CONTINUAÇÃO...
Chego em casa e não tem mais ninguém, vou no meu quarto e pego tudo que eu vou precisar, o sentimento em mim não sai ta ligado, tudo fala para eu ficar em casa, mas eu não tenho escolha, sei onde eu me enfiei e, não vou voltar atras por isso e, ne posso.
Saio de casa com a mochilas nas cotas e em cima da minha moto, quando eu chego na boca os caras que vão na missão estão tudo de preto, as tatuagens que todos tem estão cobertas, eu não tenho nenhuma tatuagem, nunca tive vontade de fazer e, seguindo a professe de administrador eu prefiro ficar com o corpo limpo.
Desço da moto deixando ela na garagem da boca e vou até onde me indicam para sairmos do morro. O cara que eu tinha visto mais cedo não estava mais aqui, mas tinha um segundo que não e era estranho, mas não lembro de onde ele é então só entro em uma van com tudo de eletrônica, fico com caju na parte de traz.
Enquanto fomos seguindo para o local eu fui ajeitado as minhas paradas com a da van, meus códigos de hacker não são fáceis de ser rastreados, por isso eu nunca fui pego, para conseguirem me pegar eles tem que ter acesso diretamente a fonte da qual eu faço os trabalhos e, mesmo assim meu notebook é todo criptografado.
Quando chegamos no local que eles vão fazer o assalto eu não acredito, fico imóvel sem saber o que fazer, tucano disse que era um assalto simples, sem maiores danos, mas ele veio roubar o banco central do rio, do lado do primeiro batalhão do Bope.
MIGUEL- que p***a que e trouxera para um lugar desse caju pow._ eu falo puto.
CAJU- baixo o tom c*****o, ta falando com qualquer um não porra._ ele fala como nunca e, eu já sei que me fodi.
MIGUEL- eu confiei em vocês c*****o, disse que não era essa vida que eu queria pra mim c*****o, disse que só queria terminar meus estudos e da uma vida melhor para minha coroa porra._ eu falo e ele n**a rindo.
CAJU- tu é otario demais Miguel, tu entra nessa vida e ela te cobra pow, pode ter entrado sem querer se envolver, mas quem ta acima de você que decide o teu destino e, tucano já decidiu o teu e, hoje pelo menos teu destino é abrindo tudo que é tranca da p***a do banco e tu tem trinta minutos para isso, se não a tua mãe e a tua namorada gostosa vão pagar o preço por sua negação._ quando ele fala isso, eu me sinto um otario, primeiro por acreditar neles e, depois por ter feito isso por minha mãe e, ela se quer me dá o valor.
MIGUEL- já é, vou começar._ falo e começo a fazer as paradas, sei que o que minha mãe pensa de mim, sei que minha mina ta me escondendo algo, mas não posso deixa nada acontecer com elas, mas de uma coisa sé certa, depois disse eu saio do morro, vou pro asfalto, minha mãe fica com a p***a da casa, Samila se quiser vem comigo, se não ela fica e vemos no que da. Penso nas duas sempre em primeiro lugar e, hoje em pequenas atitudes eu já vi que era só eu por elas.
CAJU- já Miguel, deu a hora porra._ ele fala e eu concordo. Mostro nas tv sem dizer nada as imagens de todo o banco, no computador, mostro as travas vermelhas ficarem verdes e caju d o sinal no rádio.- podem entrar._ ele fala e tudo começa. Não sei de onde saiu, mas dentro do banco entraram mais de cem e, não foi tudo isso que saio do morro.
A cada cena que eu via eu me sentia pior, a raiva que eu sentia, o ódio por terem m trazido para cá começou a me mudar por dentro, coisas que nunca senti veio a tona, raiva, ódio, traição, decepção, tudo foi se criando dentro de mim.
Quando o alarme do banco soa caju me olha no ódio, falo para ele que o alarme não está no sistema, é alarme manual. Monstro tudo para ele que vê que eu to no certo. Escuto dez tiros e pela câmera da rua do banco eu vejo um policial do Bope caindo morto no chão e os crias do morro e seja lá de onde eram saem em debandada do banco. mas o que me impressionou é que a polícia que estava vindo não era a do Bope e sim a militar, do Bope vi uns cinco somente se aproximar, acho que eles foram mas ver o porquê das sirenes, do que ver o assalto, não tinha como eles saberem do assalto, os alarmes sonoros eu tinha desligado, os crias entram por onde o dinheiro entra e, ai não tinha como serem vistos, ou pegos já que os seguranças foram os primeiros a serem rendidos.
Quando todos estavam foram do bando eu ativei os alarmes de novo, acionei as câmeras em tempo real e caju da sinal para tiramos nós de lá. Até chegar no morro para mim foi uma eternidade, mas chagamos e eu não parei na boca nem para pegar a minha moto, só fui para a casa.
Cheguei em casa, tomei um banho fui à cozinha peguei uma garrafa de água e fui dormir na intensão de esquecer o tudo que aconteceu hoje, nem se quer pensei na Samila e na minha mãe, eu só fui deitar e apaguei.
...
Cheguei na faculdade e falei com o pessoal que eu conheço, pow, tenho dezenove anos e devia estar pensando em curtir só, meu pai foi um merda, mas ele me deu uma ao pensão, tenho dinheiro para a faculdade inteira e um trampo de um salário-mínimo mantinha meus luxos, as não. Fui querer tomar as dores da mãe abandonada que entrou em depressão e os c*****o, saio do trampo e para ajudar ela fui me envolver com as pessoas erradas, pessoas que eu achei que podia confiar pelo menos.
Dentro da sala de aula o professor anuncia uma prova relâmpago a minha mente estava a milhão, mas eu sempre fui bem nos estudos, então não e preocupei. Quando terminei a prova fui liberado, mas antes mesmo de sair da sala vários policiais entraram na sala e viera até mim.
POLICIAL- Miguel soares?_ ele pergunta e eu concordo.
MIGUEL- sim, sou eu mesmo._ falo simples.
POLICIAL- está preso por ser mandante do assalto ao banco centro do rio e pela morte do coronel Carlos Brandão._ quando ele fala isso eu sinto tudo que é de r**m crescer em mim.
MIGUEL- eu não fiz isso._ eu falo mesmo sabendo que eu caí foi na p***a de uma armadilha, o que me deixa fudido é saber que esses merdas têm tudo para saber que eu não fiz essa p***a, mas não vão fazer porque eles não querem o verdadeiro culpa, agora eu só me pergunto como? Em que momento eu deixei brechas para me fazerem culpado de algo que não fiz.
...
Na delegacia eu presto depoimento, mas eles tinha tudo contra mim, meus dados da hacker, a chave da minha moro, a foto da minha moto perto do banco, um vídeo alterado, comigo atirando no policial e, como sei que foi alterado? Esse vídeo é um vídeo de um dia que eu subi no galpão para dá uns tiros, treinar, estava de cabeça quente, lembro dele perfeitamente, foi o primeiro dia que a minha mãe me humilhou e, eu saí de casa para não faltar com respeito a ela.
Sem ter como provar a minha inocência, eu não tive o que fazer, os dados de hacker não são meus, sei que não são, sei que eu não atirei naquele policial, mas tucano me queria fora do caminho, ou ele queria livrar o caminho dele, não sei. Mas seja como for, ele conseguiu me tirar da vida que eu planejei para mim, sei que daqui para a frente vou viver um inferno e se vou ter como provar a minha inocência? Não. Agora é aceita o que o que traçaram para mim, mas sabendo que um dia eu vou sair e quando eu saí, eu não vou ser mais o Miguel que queria uma vida pacata, com mulher, filhos e um trabalho digno. Vou sai do inferno um homem frio, com sede de vingança, que vai usar de toda a inteligência que possui para ser sagaz e impiedoso, vou sair do inferno um dia e vou sair como o d***o atras das almas que fuderam com a minha vida.
Bom dia, AMORES, AQUI INIAMOS MAIS UMA HISTÓRIA QUE NOS PROMETE MUTOS SURTOS E TEORIAS LOUCAS. ESPERO QUE ESTEJAM GOSTANDO, COMENTEM E VOTEM MUTIO QUE EM BREVE VOLTO COM MAIS.