Capitulo III- Visitas

3664 Words
 Não demorou muito para que passasse quatro meses após a chegada de Juliana a casa dos Samartinis, como a nova empregada, com apenas 12 anos de idade, ela era totalmente responsável destacando-se aos olhos de Margarida pela atenção e carinho, não respondia m*l a patroa e dificilmente acordava m*l humorada.  Logo todos notara que fizeram m*l olhos a Juliana por ser nova demais. Somente 12 anos, fazia mais coisas que outras empregadas fizeram enquanto moravam ali. Até mesmo Tereza, mãe de Diego, havia aprendido a gostar da garota, por hora pode se dizer que aquela era a empregada que a mãe menos havia reclamado, pois sua única distração era Diego. Com isso, todos aprenderam a gostar dela, mas ainda faltava a aprovação de Paula, de todos os filhos de Margarida, 9 no total entre homens e mulheres, Paula era a caçula. portanto a mais exigente, como estava em processo de separação, após inúmeras provas de infidelidades do seu marido Antônio Carlos, Paula foi passar uma temporada com sua mãe no interior, levando consigo seus dois filhos Ricardo e Leonardo, para que pudesse se restabelecer pós separação, planejou passar com sua mãe dois meses. Todos estavam ansiosos para a chegada de Paula, muito comum essa ansiedade, pois quando as pessoas moram no interior,  quem tem a oportunidade de ir mora em Salvador na capital, torna-se atenção para eles, e Paula principalmente, pois todos sabiam o motivo de seu retorno, havia casado com um empresário produtor de leite, criador de gados, um homem rico de posses, não que os Samartinis não tivesse dinheiro, era uma  das família mais popular da pequena cidade, tendo até mesmo vereadores, ex-vereadores e cantores e artistas na família, normalmente as formações das netas eram planejadas para a áreas administrativa ou  saúde. Professores como Diego era apenas quebra de hábito. Enquanto todos ansiavam para a chegada de Paula, Juliana estava um pouco nervosa, neste período não iria tirar folgas, mas estava ansiosa para conhecer Paula e seus filhos, todos os filhos de Margarida eram bonitos e Paula sempre foi a mais destacada entre eles, todos falavam que Paula era amais bela entre todos. Após um dia inteiro atendendo portão, arrumando casa, cama e etc. As 15:35 a campainha tocou, Juliana correu para atender, logo notou uma mulher requintada no portão, e um  motorista deixando as sacolas ao seu lado, ela veio de taxi, uma mulher alta, cabelos negros lisos, pele clara, olhos escuros, nariz afilado, a olhou firmemente enquanto Juliana abriu o portão, passando por ela, sem nem mesmo a cumprimentá-la entrou em direção casa, deixando as sacolas do lado de fora. Juliana sentiu uma enorme vontade de fechar o portão deixando as malas deixando as malas ali, após tanto trabalho e espera para ser ignorada? Mas para ela estava tudo bem, realmente a mulher era bonita como disseram, mas Juliana apostava que Tereza era muito mais, enquanto Paula sentou-se no sofá,  para conversar com mãe, Juliana conseguiu arrastar uma das sacolas para o quarto, imaginado por que razão, o motorista não colocou as sacolas na varanda e saindo em seguida. Enquanto passava com uma das três sacolas, Juliana notou o olhar  frio de Paula sobre suas costas, mas continuou a andar. -Então essa é a menina que a senhora arrumou mamãe?- Questionou a mulher mexendo nas bolinhas da pulseira no pulso. - Sim, é ela a n**a é  boazinha, tranquila, não reclamar e faz tudo para mim- Respondeu Margarida sorridente para Paula notando que a sua filha estava mais magra. - E Maria foi embora mesmo, não é? Quem diria?-    Continuou a mulher insistindo no assunto, deixando Margarida impaciente, porque não gostava de falar sobre seus ex empregados. - E os meninos quando chegam?- Questionou Margarida mudando de assunto enquanto Juliana retornava  para pegar mais uma das malas. Enquanto Juliana passou perto de Paula, sentiu o leve aroma do perfume da filha patroa não sabia do que era, mas seu cheiro era muito bom, era uma mulher fina, elegante, ate o jeito de sentar era diferente. - Eles vão chegar com o pai, a noite- Respondeu a Paula recostando-se no sofá, exibindo uma áurea fria, não gostava de estar de voltar ao interior, tampouco a casa da mãe, mas era sua única opção, após vários flagrantes de traições e perdões, a única saída foi a separação, pois assim poderia recomeçar.  Juliana retorna com a segunda mala, com alguns brinquedos de Leonardo pendurado dos lados, indo em direção ao quarto, Paula a observa novamente, ela m*l conseguiu pegar a sacola e aquela garota estava carregando facilmente pensou que talvez sua mãe tivesse razão. Após carregar as sacolas, arrumar o quarto, Juliana voltou a seus afazeres, enquanto as patroas conversavam, naquela tarde Juliana soube tudo sobre a vida de Paula, ouvindo a conversa enquanto limpava a louça, soube que era uma mulher divorciada,  estava conhecendo um farmacêutico, a tarde passou depressa logo já era noite. As 18:30 as duas mulheres sentaram-se a mesa para tomar café, Paula uma vez ou outra forçara um sorriso para Juliana, mostrando que era menos ríspida do que imaginava-se, as 19:45 a Campainha tocou, um carro buzinou no portão. Juliana de imediato logo foi abrir, havia um carro branco, um menino branco de olhos verdes redondo estava saltitante no portão, usando uma bermuda branca e uma camisa polo azul escuro,  em seguida um rapaz desceu do carro, usando um boné azul escuro, bermuda jeans escura e uma blusa verde, Juliana não conseguiu ver o rosto, pois o boné o cobria.  O carro partiu em seguida, deixando alguma malas na calçada, quem havia colocado, Juliana não percebeu. Enquanto abriu o portão Juliana logo foi interrogada por Leonardo 7 anos de idade, sobre nome, idade, e o que estava fazendo ali. O que a fez sorrir de imediato, imaginava que seria ignorada pelos garotos como foi a tarde inteira pela mãe, mas foi totalmente diferente.  Ricardo ficou olhando em direção ao carro, vendo seu pai partir, não era comum ficarem em lugares separados, ele era mais apegado ao pai que a mãe por isso quis ir para a fazenda, mas seu pai recusou. Após perceber que olhava para o nada, notou uma figura média no portão uma garota n***a, os cabelos presos num coque com uns fios meio soltos, o vestido cinza comprido, os olhos negros como um lago parado que ele sentiu vontade de nadar imediatamente neles, mas estava com raiva para qualquer coisa, a boca carnuda que sorria para Leonardo que questionava sobre tudo a ela, se tivesse prestado atenção antes, saberia seu nome, mas não chegou a tempo de saber, mas acreditou que o período que passasse ali, saberia facilmente, era apenas sorrir, garotas eram fáceis demais de se apaixonar por dois olhos verdes como os dele. Olhando para Juliana, a cumprimentou com um sorriso. - Boa noite - boa noite- Ela sorriu para ele enquanto respondia, o que o deixou mais curioso em saber quem era aquela garota, uma espécie de mágica estava acontecendo com ele, aquele sorriso era lindo,  quando ele achou que estava tudo perfeito, ela voltou atenção para Leonardo, seu irmão mais novo, esquecendo dele ali parado no portão, cativado naquele sorriso. Os três pegaram as malas, deixando Ricardo ainda mais intrigado, uma garota que faz as coisas não era normal. Chegando a sala, depararam-se com Paula olhando para os dois filhos, Leonardo logo correu em direção a avó, enquanto Ricardo era interrogado pela mãe, sobre como tinha sido durante a viagem, o que havia comido, se o pai havia falado algo para eles durante a viagem. - Benção minha avo- Falou Leonardo agarrado ao tórax da avo que estava sentada na cadeira. - Deus te abençoe meu neto, como você esta?- Respondeu Margarida reagindo ao abraço de Leonardo numa expectativa de separa-lo, pois era muito grudento e haveria muito tempo para ficar agarrado. Da porta Ricardo a saudou a distancia - Benção vovó e ai como esta? Margarida ainda agarrada a Leonardo respondeu a Ricardo sorrindo, orgulhosa em ver como seu estava cada vez mais bonito, crescendo tornando-se um homem. Mas Paula ainda estava insatisfeita continuando assim com as perguntas.  Logo após o interrogatório, alguns primos e tios chegara a casa da avó, mas ainda assim Ricardo não notou nenhuma outra pessoa a não ser Juliana na casa, supostamente a garota era a mais nova empregada, não demorou muito para que todos os familiares estivessem presentes na casa, era festa, talvez, sendo sexta-feira a noite, alguns estavam para matar a saudade, enquanto outros apenas para saber o motivo da volta repentina,  mas na presença das crianças não era permitido falar sobre a separação, eles ainda não sabiam, no entanto Ricardo já desconfiara. Os dias passaram rápido, apesar de haver aumento nos afazeres domésticos, Juliana não se importou muito, mesmo tendo que cuidar de Leonardo, haver mais roupas, louças e o banheiro para lavar todos os dias, ela ainda estava feliz, pois poderia assistir a novela das 21:00, pois Paula gostava, entre comentários entre novelas, as duas acabaram aproximando-se, as vezes Juliana fazia massagem nos pés de Paula ou até mesmo coçava seus cabelos negros lisos. Não demorou muito para Paula conseguisse um emprego em Salvador na farmácia em que tinha seus contatos, necessitando assim chamar Ricardo para conversar sobre a realidade que estava em torno da situação deles. Aproveitando que era sábado, Margarida estava na feira com Juliana e Leonardo, chamou Ricardo para conversar no quarto. Sentada na cama e Ricardo de pé iniciou a falar sobre a separação, como se deu e por que havia separado do seu pai, Ricardo bem sabia e conhecia a amante de seu pai, saíram algumas vezes juntos, mas com a condição financeira que seu pai lhes ofereciam Ricardo achava comum, ele sair e até mesmo ter outras mulheres.  Para Paula não era fácil, sendo uma mulher bonita viver sob constantes exposições de vergonha e traições, mas Ricardo ainda não entendia sobre a dignidade de uma mulher. Porém os problemas não param por aí, com saída de Antônio Carlos de casa, ele era responsável apenas pela pensão dos filhos, o que não daria para pagar as despesas escolares dos filhos, da casa,  de Paula principalmente seus gastos e luxos.  Considerando que ela começaria a trabalhar na farmácia, certamente receberia apena sum salario mínimo, o que não daria para tudo. Necessitando assim deixa os filhos no interior com sua mãe, mas como Leonardo ainda era muito pequeno e dependente dela, Paula optou por deixar Ricardo no interior pois este filho era maior, menos apegado a ela, e sofreria mais retornando para casa, estando longe de seu pai. Tudo que Paula lhe disse naquela tarde foi muito dolorosa, Ricardo sentiu a vista ficar turva, uma dor profunda no coração, não que ele não gostasse da avó, mas morar ali naquele fim de mundo era o fim, sentiu vontade de gritar com a mãe que tudo era culpa dela, o que custava aceitar seu pai deste jeito que ele era, mas como sempre foi um filho obediente simplesmente abaixou a cabeça, sem dizer uma palavra, pois tinha certeza que na primeira unha quebrada sua mãe ligaria para seu pai, pedindo para voltar. No domingo a tarde, Ricardo levou a mãe e o irmão para a rodoviária municipal, assistiu os dois partirem, sentiu vontade de sair correndo atrás do ônibus, mas ainda assim tinha que mostrar que era forte, a criança era Leonardo, ele era o mais velho portanto era mais forte. Passou alguns dias chorando as escondidas, sentiu-se abandonado pela mãe, principalmente porque ela não ligava todos os dias, e seu pai nem mesmo uma carta enviou. A casa dos Samartinis era enorme, Ricardo quando estava em casa, era apenas no quarto, se não estivesse no quarto, era hora do café, almoço ou jantar, caso contrário não estaria em casa.  Logo começou a estudar na escola particular da cidade, alguns dias depois seu tio propôs abrir uma Lan house, para ele trabalhar a tarde e noite, e assim ficou Ricardo estudava pela tarde, trabalhava pela manhã e a noite, seu contato com Juliana não existia, ela apenas perguntava se havia alguém no quarto, se as roupas estavam sujas, se ia tomar café, nunca uma frase ou pergunta de interesse pessoal. Não demorou muito para que Diego convencesse sua avó e a mãe de Juliana para permitir que ela estudasse a noite,  assim Juliana voltou a estudar sua idade não era permitida mas com alguns conhecidos dos Samartinis e assinatura do termo de responsabilidade da mãe de Juliana permitiram que a garota acessassem os estudos a noite. A amizade de Juliana com Diego logo tomou a atenção de Ricardo, pois nunca vira seu primo trata uma garota como Diego tratava Juliana, muitas vezes, Ricardo apanhou Diego saindo do quarto de Juliana, isso o deixava intrigado, o que havia entre os dois? Logo que Diego estava noivo de Ângela. No inicio Diego chegou a alertar Juliana sobre envolvimento de empregadas com filhos e/ou netos patrões considerando que ele era um dos m*l exemplos destes relacionamentos, mas seu intuito era proteger Juliana de envolver-se com seu primo Ricardo, logo que o mesmo agora morava na mesma casa. Porém vendo a frieza e distancia entre os dois passou a acreditar que este suposto envolvimento nunca aconteceria, talvez Ricardo enxergasse Juliana apenas como uma menina como ele. Mas isto não  acontecia, após Juliana passar a estudar a noite, a garota ganhou mais brilho, cantava enquanto fazia seus afazeres domésticos, Margarida até ligava um rádio na cozinha, brincava com os cachorros, cheirava as flores enquanto as molhava, algumas vezes Ricardo fica a espreita observando como uma garota tão pobre e simples consegui ser feliz, algumas vezes notara que sua avó lhe dava aipim todos os dias para comer, em alguns meses morando com sua avó, percebeu que Juliana tinha folga apenas duas vezes no mês, chegou até pensar que ela não tinha família, porque ninguém ia lhe visitar, saber dela. Mas ainda assim ela estava feliz, principalmente quando Diego chegava, era um dos seus melhores sorrisos, era notável que havia muita coisa entre os dois, pois Ricardo imaginava um daqueles sorrisos para ele, mas nunca tinha assunto ou motivo para aproximar-se notou que nunca soube seu nome, a chamava de n**a assim como sua avó. Talvez isto não importa-se, era uma simples empregada, quem se importaria, Ricardo tinha várias garotas aos seus pés, em Salvador ele era muito popular nas duas escolas perto de sua casa, no interior não foi diferente, era como se fosse uma celebridade, era um dos mais belos dos Samartinis.  Não era difícil ficar com as garotas, ás vezes ficara agarrando-se no portão, tocava a campainha enquanto estava aos beijos com Carlinha, Raiane, Daiana ou qualquer outra garota que fosse bastante bonita e rica. Para Juliana no inicio foi incomum, incomodava, mas sabendo que era o que os garotos gostavam, aos pouco esse incomodo passou, seu corpo foi desenvolvendo, seus s***s aumentaram, já tinha pelos até mesmo em lugares que não imaginou que algum dia teria, estando na 6 serie ouvia algumas de suas colegas comentarem sobre sexo, a noite estudavam mulheres ao invés de garotas, a noite nos corredores da escola era fácil de ver alguns casais se agarrando aos beijos, os homens apertando o bumbum da mulheres, os s***s do mesmo jeito que Ricardo apertava e acariciava os das garotas no portão de casa. Não demorou muito, logo chegou o segundo domingo de agosto, era o dia de folga de Juliana, após lavar as louças, arrumar a cozinha, foi para o banheiro dos fundos onde era designado para os empregados, tomou um belo banho frio lavando os cabelos, arrumou-se como uma mocinha que já, e as 14:30 saiu do emprego indo em direção á casa. Foi visitas seus familiares, chegando em casa não havia nada diferente, ouviu alguns conselhos de sua avó, que agora morava com seus pais, por que estava doente, sofria de m*l de azai-me, se estivesse bem de saúde nem mesmo chegaria perto dela, ou moraria ali naquela casa, sua avó não gostava de negros, e Juliana era a mais n***a de suas netas, toda vez que ia para casa seus pais sempre lhe perguntavam as mesma coisas sobre a vida dos patrões.  Nunca lhe perguntaram sobre ela, ou se precisava de algo, como eles lhe trataram, sempre a olhava e afirmava que ela estava bem, após uma tarde inteira conversando e ajudando seus pais na faxina de casa, porque a casa sempre estava uma bagunça, as horas passou depressa. Era para ter chegado ao trabalho as 17:00 no máximo ás 17:30. Como Juliana não havia chegado até as 18:40, Margarida ligou desesperada para Tereza para informar que estava sozinha, mas Tereza estava em outra cidadezinha iria demorar para chegar, assim ligou para seu sobrinho Tiago, para saber se Ricardo estava com ele. Quando conseguiu falar com Ricardo, pediu para que o sobrinho fosse para casa, talvez a empregada não voltasse e sua avo não estava bem. Conhecendo a convivência ente Juliana e sua avo, Ricardo logo assustou, deixando Carlinha na casa de Tiago afirmando que depois volataria. Quando chegou em casa, a empregada ainda não havia chegado, Margarida estava com medo da garota ter fugido pois boa como ela estava difícil em conseguir na região, conversando com a avó por um meio período, logo Juliana chegou tocando a campainha correndo.  Quando a garota deu-se conta da hora já era 18:30, teve que tomar banho, pois estava suja da faxina, trocar de roupa, andar pelas ruas até chegar ao sobrados dos Samartinis era duradouro, porque ficava longe., era no centro da cidade. Quando percebeu Ricardo veio abrir o portão, Juliana esticou o braço para que ele atirasse a chave, mas o mesmo a ignorou.  Nunca tinha visto ela daquele jeito, usando uma sandália de couro, uma saia jeans branca, uma blusa amarela de renda que realçava seus s***s, os lábios brilhantes, os cabelos soltos na altura do quadril, esvoaçados ao vento, seus s***s subiam e desciam pelo folego perdido durante a pressa. Ricardo sentiu-se encantado, absolutamente envolvido naquela garota, suas as pernas grossas que aderiam a saia, na noite seus lábios brilhavam, enquanto ele imaginava beijara aqueles lábios carnudos, Juliana queria apenas entrar na casa afim de explicar o ocorrido. Quando Ricardo abriu o portão, abriu um sorriso para ela, o que ele diria encantador, mas para Juliana não foi, passou diretamente por ele, indo em direção avó, chegou a sala ajoelhou-se diante dela, pedindo desculpas, contou-lhe tudo que aconteceu, esperou apanhar, certo que a patroa nunca havia lhe batido, talvez de certo porque nunca havia errado, mas Margarida não ergueu a mão para bate-la, apenas mandou-lhe trocar de roupa. Enquanto Juliana caminhava pelo corredor Ricardo ficou paralisando com tamanha beleza, os cachos de cabelo até o quadril, o bumbum dela subindo descendo naquela saia, de fato imaginou a garota nua em sua cama. Tirando de seu devaneio, a mesma garota retornou, desta  vez usando o surrado vestido cinza, o cabelo preso num coque no topo da cabeça, sentou-se no sofá, percebendo que ainda estava de pé, ele se sentou no outro. Juliana estava desconfiada de tamanha bondade de sua patroa, normalmente sua mãe lhe bati por coisas menores, porque ela não lhe bateu? Começou assistir as vídeos cassetadas, não estava engraçado mas começou a rir, apenas para tranquilizar-se.  quando menos esperou, ouviu Ricardo falar - Você esta 120 minutos atrasada, estava com um namoradinho?- Ricardo falou olhando para ela, a espera da sua reação, na verdade ele estava  com ciúmes, possivelmente ele sendo este namoradinho faria muitas coisas. Num ímpeto de raiva e curiosidade Juliana olhou para ele, com  um brilho nos olhos - O que?- questionou a garota achando aquilo um absurdo. - Estava com um namoradinho?- Questionou Ricardo novamente olhando para ela insatisfeito. Juliana sorriu para ele ironicamente mostrando um pouco de ironia. - Eu namorado?- Ela já estava tranquila, porque Margarida lhe poupou de um castigo ou agressão, agora este mauricinho estava querendo saber o que? Alias, o que ele estava fazendo em casa, ela se perguntou, que ironia aos domingo ela que abria o portão, desta vez foi ele para ela. - Porque? você não tem namorado?- Perguntou novamente Ricardo, deixando Juliana envergonhada, ela não havia pensando em namorado, talvez ninguém a quisesse, sempre acreditou que era feia, todos os meninos da escola a perturbava quando era menor. - Não, não tenho, eu tenho doze anos - Respondeu Juliana franzindo as sobrancelhas para aquele i****a, como poderia uma garota como ela esta namorando com doze anos? - O que ? você não tem doze anos, é verdade isso vovó?- Insatisfeito Ricardo perguntou chateado, não era possível era apenas uma criança, como ele poderia estar desejando, talvez fosse mentira, as mulheres gostava de esconder a idade, sua mãe fazia isso. Vendo que a garota estava segura, sentiu-se enojado, como um pedófilo, vendo sua avó balança a cabeça em confirmação e responder, foi como um balde de agua fria. - se ela diz que tem é porque tem.- Margarida respondeu olhando para Juliana notando como a empregada estava mais cheia, havia ganhado s***s, quadril, o vestido estava um pouco mais apertado, necessitando de outro. Juliana sentindo a vitória para aquele menino mimado, sorriu para ele, com seu melhor sorriso, Ricardo continuou intrigado. Enquanto ele ainda se perguntava sobre a idade de Juliana, lembrou que Carlinha estava lhe esperando em casa, mas já eram 20:40 não iria mais buscar Carlinha, nem estava mais com vontade. De repente ouve Margarida pedi a Juliana para fazer um café, logo a mesma dirige-se a cozinha. Colocando a água no fogo, alguns minutos depois retorna a sala, informando que o café estava pronto e a mesa posta, Ricardo não bebia café, mas neste dia ele bebeu apenas para saber se aquela guria sabia fazer café, era gostoso, talvez as uns dois ou três anos ele poderia provar da garota também. Após o café todos foram dormir. Juliana agradeceu a Deus por não ter apanhado naquele dia.
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