capitulo 18

2199 Words
P r e c i o s a A t r a ç ã o Sasuke Uchiha Entrei no bar não enxergando nada a minha frente, apenas a porcaria da rejeição estampada em todos os lados, parecia que eu levava uma placa na testa com o nome de trouxa do ano. Queria voltar naquele quarto e gritar toda minha raiva na cara de Sakura, mas não valia apena porque ela negava a si mesma a felicidade. Como alguém que não amava nem a si mesma poderia amar alguém? — Me dê uma garrafa de tequila. — me sentei no balcão sentindo o olhar curioso de Konan em mim. — Que bicho te mordeu hoje Sasuke? — Não tô pra graça hoje Konan. — Levou um pé na b***a? — Não torra minha paciência. — resmunguei casando de tudo. Konan revirou os olhos e foi buscar minha bebida não ousando fazer mais nenhuma piada. Suspirei passando a mão pelo rosto, sentindo alguém tocar meu ombro. — Revoltado com alguma coisa? — Karin se sentou ao meu lado. — Não tô pra conversa hoje Karin. — Colocar pra fora ajuda querido, eu tô aqui pro que precisar você sabe né? Sempre fomos bom juntos, não sei porque você foi procurar por complicações fora. — Karin apoiou o queixo em meu ombro deslizando a mão pelo meio peito. Karin tinha razão, tudo era tão mais fácil com ela. Fodiamos sem nos preocuparmos com nada e eu não tava nem aí se ela ficaria com outro no dia seguinte, e a ruiva não atormentava minha cabeça ao ponto de me enlouquecer. Konan entregou minha bebida olhando de mim para Karin com curiosidade antes de se afastar. Enchi um copo o virando na boca em uma golada só, a ruiva continuou me acariciando enquanto eu bebia mais. — Vamos Sasuke, deixa eu tirar seu estresse. — Eu não quero mulher Karin, elas só trazem dor de cabeça. — O que quer dizer com isso? — a ruiva me olhou desconfiada. — Vou virar padre, vou ser mais feliz. — virei outro copo sentindo minha garganta queimar. Nunca mais como uma mulher na minha vida. — Você não será aceito na igreja amor. — Karin riu bagunçando meus cabelos me deixando enjoado. Será que ela não percebeu que eu queria ficar sozinho? Apenas eu e minha garrafa de tequila, seríamos felizes juntos, ela não me rejeitaria e entendia meus sentimentos. — Com certeza não. — Konan revirou os olhos ao passar por nós indo atender uns caras que haviam chegado. Larguei e copo de lado e peguei a garrafa a virando na boca, ignorando todo mundo. Quero que todos se fodam com suas vidinhas perfeitas pra longe de mim. — Você quer se embebedar? — a ruiva continuou a tagarelar. — Deu pra perceber é? — Bom já que você vai virar Padre, por que não uma despedida? Farei você ficar bem. — ouvi o sussurro de Karin em meu ouvido e quando percebi sua boca estava sobre a minha. Puxei a garota para perto tentando sentir alguma coisa e provar a mim mesmo que eu poderia superar o coração despedaçado que Sakura deixou em mim, mas não senti nada, era apenas uma boca qualquer. — Inferno. — xinguei a afastando de mim. Karin me olhou confusa e eu bufei erguendo o olhar para além dela me assustando ao encontrar Sakura parada me encarando com raiva. Pensei que fosse uma miragem por conta da bebida, mas a destruidora de corações me deu as costas saindo do bar apresada. Me levantei a seguindo meio desorientado ignorando os chamados de Karin. — Sakura. — a alcancei na porta do bar e a mulher se virou para mim furiosa. — Está apaixonado por mim Uchiha? — Pra minha infelicidade estou. — resmunguei vendo tudo a minha volta girar. — Bela forma de demonstrar enfiando a língua na boca de outra pessoa. — Sakura ironizou revirando os olhos. — Você não me quis, o que posso fazer? Quer que eu viva infeliz para sempre? — rosnei começando a me irritar. Qual a droga do problema dessa garota? Se eu for tentar entende-la irei parar no hospício. — Você nem me deu chances de responder e já foi atrás da sua amiguinha. Vá f***r com ela e sejam muito felizes seu i*****l. — ela gritou vermelha de raiva e me deu as costas voltando a caminhar apressada. — Eu não vou f***r com ninguém sua megera destruidora de corações. Vou virar padre agora, b****a só me trás problemas. — gritei de volta puto da vida vendo algumas pessoas que passavam na rua rindo da merda da minha vida. — Boa sorte e cuidado para não comer as freiras. — ela gritou erguendo o dedo do meio para mim. Eu queria joga-la em uma cama e encher sua b***a de tapas até aquela megera virar gente. — Eu odeio você garota pirada. — chutei o ar tropeçando nos meus próprios pés caindo sentado no chão. Talvez eu tenha bebido um pouco além da conta. Sakura me olhou incrédula e veio correndo me ajudar. — O quanto você está bêbado? — deu tapinhas no meu rosto. — Estou vendo duas de você. — Qual o seu problema? — Quer mesmo que eu responda? — Vem vou leva-lo para casa. — Sakura tentou me levantar e eu a ajudei apoiando o braço em seus ombros magros. — Não vou comer você nunca mais, mesmo sua b****a sendo viciosa. — Cala a boca seu i****a. — Sakura bufou me colocando de pé. Ela tropeçou para trás tentando me equilibrar. — Você partiu meu coração em um milhão de pedaços, não venha me mandar calar a boca. — dei um peteleco em sua testa. — Você também partiu o meu e acabei de descobrir que não gosto de você bêbado. — Você não tem coração sua megera do m*l. — ri daquele absurdo. Sakura não ama nem a si mesmo. — Vou pedir para Konan guardar sua moto e vamos de uber para sua casa. — ela suspirou me largando e indo em direção ao bar. — Não vou deixar minha moto, ela me ama, diferente de você. — bufei revoltado. — Amanhã você pega. — Sakura revirou os olhos. — Espere ai que eu já volto. Ela ficava linda até vesga. Esfreguei as mãos no rosto implorando ao meu cérebro masoquista para parar de pensar nessa mulher mau. Seu fodido de merda. (...) — O que aconteceu? — ouvi a voz do meu irmão quando Sakura tropeçou comigo para dentro do apartamento. — Ele bebeu demais. — ela resmungou abraçada a minha cintura. Sakura era uma coisinha pequena que cheirava a morangos, eu não gostava de doces mas gostava da nanica aqui. — A culpa foi toda dela. — me defendi ouvindo a garota ao meu lado me mandar calar a boca. — Licença Itachi vou leva-lo para cama. — Obrigado, eu o jogaria pela janela, estou sem paciência hoje. — meu doce irmão bufou saindo do apartamento me deixando a sós com a megera. — Você viu? Nem meu irmão gosta de mim, ninguém me ama nessa vida. — apontei para o caminho em que Itachi havia seguido. — Calado, você está muito carente hoje. — Eu queria você, pensei que iria me desculpar por ser um i****a e iria ficar comigo, mas você prefere caras ruivos, talvez eu pinte meu cabelo. — puxei um fio do meu cabelo preto sem graça, apesar deu achar que não ficaria bem de ruivo, viraria uma galinha esquisita igual o babaca do Sasori. — Não tenho nada com Sasori, e não ouse pintar seu cabelo. — a garota brigou. Sakura me guiou até meu quarto e me soltou na cama. Olhei para o teto girando sentindo a garota puxar meus sapatos. — Eu não vou t*****r com você, nem adianta tirar minha roupa, vou respeitar a castidade agora.— resmunguei cobrindo os olhos com o braço. — Só por causa desse comentário i****a vou deixar você dormir sujo babaca. Sakura bufou se sentando ao meu lado e começou a acariciar meus cabelos. Seu toque me relaxou e eu queria senti-lo para sempre, ficamos em um silêncio agradável e parecia que estava tudo bem de novo. — Eu amo você bobão. — ouvi seu sussurro ao longe antes de tudo escurecer. Tudo pareceu um sonho bom. (...) Sakura não estava no apartamento quando acordei na manhã seguinte. Apenas Itachi com um olho roxo e uma cara de sono. — Que merda foi essa? — parei na porta da cozinha cruzando os braços. — Me entendi com Shisui ontem a noite. — ele bocejou colocando café em uma xícara calmamente. — Se entendeu? — Colocamos pra fora toda mágoa. — Com socos? — perguntei surpreso porque Itachi não era de sair na porrada com ninguém. — O que importa é que agora nosso primo tomou juízo. — deu de ombros. — Onde vocês brigaram? — Ele estava no bar ontem enchendo o saco da Konan, quebramos algumas mesas e agora ela está com raiva de mim. — Logo vocês se entendem. — suspirei indo me sentar na mesa. Itachi me serviu café e me encarou em silêncio por um tempo. — O que aconteceu com você e a Sakura? Konan disse que você beijou a Karin e ela viu tudo. — perguntou curioso. — Não tem mais Sakura e eu. — respondi calmamente dizendo a mim mesmo que sou adulto e posso supera-la. — Você vai desistir? — Itachi me olhou desconfiado. Eu não costumava desistir dos meus objetivos, mas Sakura tinha me esgotado. — Não sei mais o que fazer, Sakura tem problemas e nunca vai estar pronta para mim antes de resolve-los. — Sinto muito irmão. Eu trouxe sua moto. — Valeu. — Boa sorte com a megera, como diz Obito. — Sakura realmente é uma megera indomável. — mordi um pedaço de pão me lembrando de seus susurros carinhosos ontem a noite. — E confusa pra c*****o. (...) Para minha total surpresa Sakura me encontrou no estacionamento da faculdade algumas horas mais tarde. Ficamos nos encarando em silêncio e eu me lembrava de tudo que aconteceu ontem, até mesmo quando ela disse que me amava. — Como você está? — ela foi a primeira a quebrar o silêncio me olhando curiosa. Fodido, quebrado, irritado, esculachado e com coração partido. — Bem. — respondi sem emoção. — Vê se aprende a não beber tanto, você paga muito vexame bêbado. — zombou me dando uma risada fraca. Eu pago vexame né? — Por que disse que me ama? — perguntei sem enrolações vendo seus olhos verdes se arregalarem levemente. — Você ouviu é? — mordeu os lábios nervosa. — Não era pra ouvir? — arquei uma sobrancelha a vendo ficar mais envergonhada ainda. — Pensei que estivesse dormindo. — Então é assim que se declara para as pessoas? Espera elas dormirem? Qual o sentindo dessa merda? — balancei a cabeça revirando os olhos. — Eu não faço sentindo nenhum Sasuke. — Eu realmente sei disso pode acreditar. Sakura cruzou os braços olhando para os próprios pés balançando o corpo. — Ino apareceu no meu dormitório ontem. — disse tranquila. O que aquela garota louca queria com Sakura? — O que ela queria? — Ela está grávida e precisa de ajuda. Não me surprendi nenhum pouco, aquela garota tem um fogo entre as pernas que só apagaria quando chegasse esse momento. Não me admira ela vir pedir ajuda a Sakura e muito menos Sakura ajuda-la. — E você vai tirar o filho da barriga dela e colocar na sua? Ou melhor vai criar o bebê quando nascer, estou certo? — não me importei em ser debochado vendo Sakura sorrir pra mim. — Não. — ela deu de ombros. — Não? — Eu mandei minha irmã ir embora no meio da noite porque eu não tinha nada haver com os problemas dela, e fui atrás de você com objetivo de dizer o que sentia, mas você estava com Karin. — p***a por essa nem o futuro esperava. — suspirei realmente surpreso. Então ela havia ido no bar falar de seus sentimentos e eu tinha estragado tudo? O quão babaca eu sou? — Depois de tudo que aconteceu eu resolvi que vou fazer terapia Sasuke. — Sakura disse com certeza na voz. — Terapia? — a olhei curioso. — Vou tratar da minha mente ferrada e quando eu estiver boa se ainda me quiser eu estarei inteira pra você, mas não vou pedir para esperar por mim, faça o que você quiser. — respondeu me dando um pequeno sorriso tranquilo. — Então assumi que sente algo por mim e quer melhorar pra ficar comigo? — sorri a vendo ficar adoravelmente constrangida. Sakura era uma pessoa incrível, só precisava se libertar e perder seus medos. — Quero melhorar por mim, e sim eu sinto algo por você Sasuke Uchiha. — me olhou seriamente com um pequeno sorriso estampado nos lábios rosados. Essa era a única garota que conseguia incrivelmente f***r minha mente de um jeito tão adorável, eu não conseguia odia-la de forma alguma. — Eu irei esperar por você Preciosa.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD