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Preciosa Atração

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Blurb

Enviada para Tóquio pelos pais, Sakura Haruno tem a missão de se tornar uma garota melhor. Ela não seria mais rebelde, não chamaria atenção e nem autodestruiria a imagem da família, seria a filha perfeita que sua mãe sempre sonhou. Mas ela já deveria saber que era um imã para encrencas e a primeira delas foi trombar com o bad boy da faculdade, um furacão tatuado que fazia questão de invadir sua vida. Sasuke Uchiha se encantou com a garota assim que colocou os olhos nela, mas a Haruno não seria uma conquista fácil e repudiava a fama de bad boy do moreno. Mas o Uchiha não desiste do que quer e ele estava disposto a entrar na vida dura e conturbada de uma certa rosada.

Desta vez não é o Bad Boy que precisa ser salvo.

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Capitulo 1
                                                                            *Sakura Haruno* — Esse é o seu quarto Senhorita Haruno. A coordenadora baixinha abriu a porta do cômodo mediano. Era dividido por duas camas, dois guarda roupas, um tapete simples e cortinas vermelhas. Esse era o lugar onde eu passaria os próximos cinco anos. — Duas camas? — Os quartos são divididos para duas pessoas, sua colega provavelmente chegará amanhã. — Tá. — respondi jogando minhas malas em qualquer uma das camas. Minha frustração era visível, pois a mulher me olhava com expectativas. — Se acomode e descanse, as aulas começam amanhã. — Tudo bem. A porta bateu e eu caminhei até a janela vendo a grande Universidade do outro lado da rua. Estou livre, mas por que não me sinto feliz? O que fazer quando seus pais te mandam para outra cidade afim de se livrar de você? Tentar ser uma filha melhor, mudar minhas atitudes e provar que eles estavam cometendo um erro, era um começo. Mas antes eu precisava ter uma despedida descente da antiga Sakura, porque amanha eu serei uma nova garota. Vesti um jeans escuro e uma camiseta de alguma banda de rock que roubei do meu irmão antes de vir, calcei botas curtas e deixei meus cabelos soltos. Observei meu rosto pálido no espelho, a única cor que havia ali eram meus olhos verdes e meus cabelos cor de rosa. — Você vai mostrar para eles que pode mudar. Andei pelas ruas desconhecidas até encontrar um bar próximo e não pensei duas vezes antes de entrar. O lugar era pequeno e moderno, alguns jovens dançavam e bebiam. — Uma cerveja. — pedi para uma garota que estava atrás do balcão. Ela tinha cabelos curtos de uma tonalidade roxa, tão exóticos quantos os meus, os olhos cor de mel e um pincer no nariz. — Você não é dessas bandas é? — perguntou curiosa me entregando um copo e a cerveja. — Konoha. — dei de ombros dando um gole na bebida e sai antes que ela puxasse mais assunto. Não estava afim de conversa, só queria dançar agora e curti meus últimos momentos como a velha Sakura. Meus olhos estavam fechados, meu corpo balançava, e eu não me importava nenhum pouco se estava seguindo o ritmo certo, ou se as pessoas estavam olhando para o louca desconhecida de cabelos rosa. Pois eu tinha quase certeza que estava dançando feito uma louca, por isso não me surpreendi quando bati em algo duro. Tropecei para trás meio zonza e um braço circulou minha cintura mantendo-me em pé. O empurrei rapidamente me livrando do aperto caloroso. — Uou cuidado gata. Abri os olhos, franzindo o cenho para o par de braços tatuados cruzados a minha frente. Analisei o cara por inteiro, desde a sua boa forma, aos olhos negros mais intensos que já conheci. Calça jeans, jaqueta de couro, cabelos rebeldes, músculos e um sorriso cafajeste. Só bastou uma analise para saber que ele era o tipo de cara que eu não precisava na minha vida, ele era problema e eu estava fugindo disso. A nova Sakura não se envolveria com encrencas. — Foi você quem esbarrou em mim. — retruquei com descaso. O cara molhou os lábios chegando mais perto. Dei dois passos para trás lhe mostrando que queria espaço. — Assumo minha culpa, mas sorte a minha me esbarrar com uma preciosidade dessas. — Essa foi a pior cantada que eu já ouvi na minha vida. — revirei os olhos dando mais um gole em minha cerveja. O cara arqueou uma sobrancelha, abrindo um sorriso divertido. — Quem disse que eu estou te cantando? É nova na cidade? Nunca te vi por aqui. — puxou assunto e eu olhei em volta vendo as poucas pessoas que tinham ali nos observando. Será que ele não percebeu que eu não estou afim de papo? A velha Sakura teria agarrado esse homem no momento em que o viu, mas a nova não faria isso de forma alguma. — Sou. — Você é maior de idade? — continuou a encher o saco. A forma que ele me analisava parecia não está acreditando que eu tinha mais de 18 anos. Isso era culpa dos meus 1,65 e meu rosto infantilmente não desenvolvido, meu cabelo cor de rosa também não ajudava e nem vou falar dos morangos que eram meus p****s. — É eu ainda não aprendi a fazer identidade falsa. — dei de ombros voltando a dançar. Se o ignorasse ele iria embora. Grande erro meu. — Então eu posso pagar uma bebida pra você. — abriu outro sorriso me deixando “quase” impressionada com suas covinhas. O cara era realmente lindo, um pedaço de mau caminho, abençoado o útero da mãe dessa criatura. Mas eu não precisava me meter nessa encrenca. — Não tô afim. — ergui minha bebida mostrando que eu estava bem. — É só uma bebida, eu não vou te sequestrar ou algo assim. — voltou a insistir. — Eu sou lésbica. — respondi vendo seu sorriso se alargar. — Não, você não é. — retrucou com um olhar divertido. Seus olhos eram tão escuros e bonitos, pareciam ter um brilho especial, o que me lembrava uma pedra ônix. Eu me fascinava por essa escuridão toda e odiava isso. — Eu não vou dar pra você. — acabei logo com aquele joguinho vendo seus lábios sem entreabrirem. — Nossa, eu sou tão transparente assim? — Como água. — Estamos empatados então, porque eu sei muito bem o que tem por trás dessa pose de durona. — afirmou me olhando com desafio. Cruzei os braços erguendo o queixo para encara-lo nos olhos, sem me deixar ser intimidada. Ele estava brincando com a pessoa errada, e iria se ferrar por causa disso. — E o que tem? — Uma covarde medrosa. — sussurrou como se estivesse me contando um segredo. Sorri irônica balançando a cabeça para esse o****o abusado. — Você é um péssimo leitor. — E você uma péssima mentirosa. Ele não se intimidava com minha ignorância e sempre iria bater de frente comigo, porque ele era como eu e isso me instigou de alguma forma. — Não vai desistir não é? — bufei percebendo que ele só estava se divertindo as minhas custas. — Com certeza não. Sou Sasuke Uchiha, e você é? — ele estendeu a mão me olhando com expectativas e um sorriso caloroso. — Alguém que você não vai conhecer. Eu odeio pagar língua. — Ei cunhadinha manda uma bebida pra minha amiga aqui. — Sasuke pediu para a garota de cabelo roxo depois de me arrastar com ele até o balcão. Era só uma bebida grátis, depois que eu saísse desse bar nunca mais veria esse cara na minha vida. — Eu não sou amiga dele. — deixei claro para a garota que olhava de mim para o Uchiha com as sobrancelhas arqueadas e um sorrisinho irônico. — Claro que não, vocês nunca são. Mas você parece ser diferente. — ela colocou duas cervejas na nossa frente, me analisando a todo processo. Acho que entendi o recado. Mas f**a-se, eu não iria dormir com ele mesmo. — Parece que eu não sou a única para quem você paga uma bebida. — comentei me sentando ao lado do Uchiha pegando minha cerveja grátis. — Sinta-se honrada eu não costumo fazer isso. — ele deu de ombros me olhando com expectativas escondidas. Eu conhecia muito bem esse tipo de cara, diversão de uma noite só, eu conseguia ver claramente a antiga Sakura refletindo nele. O clássico Bad boy que todas querem salvar, típico clichês de livros românticos que minha irmã mais nova leria. Mas a questão aqui é diferente, esse cara a minha frente não aparenta precisar ser salvo. Por que independente do que aconteça ele nunca iria mudar seu jeito de ser, ele parecia bem feliz assim. — Se está esperando que eu me jogue em seus braços e implore por algo a mais, é melhor desistir. — avisei o vendo balançar a cabeça e me olhar com indignação. — Estou tentando ser um cara legal, porque pensa tão mau de mim sem me conhecer? — Você não é um cara legal. — retruquei o vendo ficar sem fala por um momento e passar uma mão na nuca dando de ombros. — Tem razão você me pegou, mas você também não é essa megera que aparenta ser. — Tenho meus momentos. — Gostei de você, a gente bem que podia ser amigos. — o Uchiha ergueu sua cerveja propondo um brinde. — E quem disse que vamos nos encontrar depois de hoje? — retruquei cruzando os braços vendo um sorrisinho nascer em seu rosto. — Eu digo. — deu de ombros com uma olhar convencido. Sorri com a sua convicção e me levantei depois de beber minha cerveja, a última gota de álcool que beberia. Porque a nova Sakura não é alcoólatra, e eu preciso procurar outro vício para suprir meu desejo de álcool. — Pois eu digo, até nunca mais baby. — lhe dei as costas o deixando sozinho. O estacionamento do bar estava vazio e frio, eu estava tonta e com as pernas bambas, com sorte conseguiria chegar em casa. — Preciosa, onde você vai? — o Uchiha correu para me alcançar. Qual o problema desse cara? Não consegue aceitar um fora? — Preciosa? — franzi o cenho. — Você não me disse seu nome. — Estou indo embora. — resmunguei não dando moral. — Espera eu vou te levar pra casa. — Não vai não. — retruquei tropeçando em uma pedra, e ele me pegou antes que eu caísse de cara no chão. — Eu acho que eu vou sim. (...) Acordei com o som de gavetas se fechando, e murmúrios pelo quarto. Tirei minha máscara de dormir, esfregando os olhos que ardiam pelo clarão da janela. Puta merda, minha cabeça vai explodir. — Ei para de fazer barulho. — resmunguei para a garota que cantarolava uma música espanhola enquanto pulava em frente ao espelho. — Foi m*l eu estou empolgada, bom dia dorminhoca, você deve ser Sakura Haruno, meu nome é Rin Nohara seremos colegas de quarto e espero que tenhamos uma boa convivência. — ela veio até mim com um grande sorriso. — minha última colega de quarto não gostava muito de mim. Rin? Que diabos de nome é esse? — Você sempre fala demais assim? — suspirei olhando para o teto branco. Por que eu fui dormir tão tarde? Só lembro de ter batido a porta na cara do Uchiha quando cheguei em casa, e ter me jogado na cama logo em seguida. — Acho que sim. — Rin mordiscou os lábios enrolando os cabelos castanhos com os dedos. — Eu não tenho muito com quem conversar. — Quanto tempo falta para as aulas começarem? — me sentei soltando um bocejo. — 10 minutos. — Droga. — pulei da cama correndo para o banheiro. Nunca tomei um banho tão rápido na minha vida. Um jeans novo, blusa colorida e um tênis eram o suficiente para o primeiro dia de aula. Eu não queria impressionar ninguém, na verdade eu só queria passar despercebida e gerar menos dores de cabeça. Nunca gostei de roupas frufrus, vestidinhos ou lacinhos, e você só me verá com uma saia quando estiver procurando uma f**a fácil em uma balada. Minha mãe sempre me encheu de luxo e roupas caras, mas com um tempo ela acabou percebendo que eu me contentava apenas com um jeans e uma camiseta. Acho que essa é uma das partes que ela mais odeia em mim, eu nunca seria sua princesinha perfeita, e é ai que entra Ino, a filha preferida que faz todos os seus caprichos. Minha mãe sempre resolvia meus problemas e fazia de tudo para que eu não manchasse o nome da família, e me mandar para Tóquio foi mais uma forma de se livrar de sua filha “rebelde m*l desenvolvida.” Mas eu iria mostrar a todos que poderia sim ser a garota que eles juraram que eu não poderia ser. Vão engolir todas as p************s desferidas a mim, e se arrependerão por todos esses anos de julgamento. Diferente de Konoha, Tóquio era uma cidade bem quente. As pessoas daqui tinham cor e eram bronzeadas, ao contrário de mim que era pálida igual papel. — Você vai adorar a faculdade, não é atoa que é a melhor da capital. — minha companheira de quarto vinha atrás de mim tagarelando. Descobri que a maior característica de Rin é falar até a saliva secar, e já percebi também que ela não irá largar do meu pé tão cedo. — Aqui perto tem alguma praia? — Ah tem sim, é maravilhosa. — Ótimo eu preciso pegar um bronze. — A gente pode ir no final de semana, vai ser tão divertido. — Rin se empolgou e começou a fazer planos. Ignorei sua alegria, observando a grande Universidade a minha frente. Por entrar no segundo semestre da faculdade e ser nova na cidade, claramente as pessoas iriam me comer com os olhos. Mas assim que coloquei meus pés naquele local, não imaginava que eles seriam tão indiscretos. Eles nem tentavam disfarçar as fofocas sobre mim, e eu geralmente não me importaria, mas acabei me esforçando para ouvir a conversa de algumas garotas quando tocaram no nome de um certo cara tatuado, que eu jurei não encontrar outra vez. Grande tola eu era. — Ela m*l chegou e já deu pro Uchiha. — Essa foi rápida. — Viram eles saindo do bar juntos. — Vocês queriam o quê? Ele é Sasuke Uchiha, qualquer uma daria tudo por aquele homem. — Sasuke não deixa passar nenhuma em? — m*l posso esperar para chegar minha vez. — um cara comentou me fazendo encara-lo torto. Ótimo, m*l cheguei e já estou com fama de catraca de ônibus. — A caloura bem que é gostosinha. — O cabelo dela é esquisito. — Bem infantil essa cor. — Ela não é lá essas coisas. Revirei os olhos odiando aquelas pessoas e as fofocas absurdas. Que ótima forma de tentar passar despercebida. — Você ficou com um Uchiha? — Rin cochichou com uma cara de desagrado. — O cara só me pagou uma cerveja, pra que tanto caso por causa disso? — cerrei os dentes tentando conter minha irritação. — Fique longe daquela raça, são todos uns babacas que adoram ferrar a vida das garotas. — ela rosnou e saiu pisando duro em direção a uma sala. Raça? Têm mais? É melhor eu nem querer saber. Tinha certeza que aquele cara era problema. Só espero não ter o desprazer de me encontrar com ele outra vez. (...) Me sentei em uma das primeiras carteiras, porque é isso que as garotas certinhas e estudiosas fazem. Ignorei os cochichos das pessoas e tirei meu óculos de leitura da mochila junto com o caderno de anotações. — Parece que temos uma aluna nova, a Senhorita gostaria de se apresentar? — o professor perguntou ao entrar. Dei de ombros me levantando ouvindo os cochichos sessarem. Eu poderia subir na mesa e mandar todos se foderem mas a nova Sakura não faria isso, a nova Sakura é uma boa garota. — Sou Sakura Haruno, venho de Konoha e espero que... — mordi os lábios reprimindo um palavrão e respirei fundo fitando os olhares curiosos. — tenhamos uma ótima convivência. Eu deveria está fazendo teatro e não medicina. — Com certeza teremos. — um i****a comentou rindo com os amigos. — Ei gatinha eu posso mostrar a Universidade pra você. — Você só pega os restos do Uchiha, Kiba. — Cala a sua boca babaca. Revirei os olhos voltando a me sentar e as pessoas voltaram a falar de mim. — Não quero mais conversa. Seja bem vinda Senhorita Haruno. — o professor disse começando sua aula. — Hum. Vou precisar de muito chá de camomila para não matar alguém. — Oi, você é a Sakura não é? — uma garota parou em frente a minha carteira quando as primeiras aulas acabaram. Ela tinha longos cabelos negros e olhos cinzas. Um sorriso tímido, olhar inseguro e temeroso. — Sim. — murmurei esperando que ela falasse o que queria. — Eu só queria dizer que nem todos aqui são idiotas, e não leve o que essas pessoas falam para o lado pessoal. — Não me importo. — Certo, meu nome é Hinata, qualquer coisa pode contar comigo. Assenti vendo a mesma fazer um cumprimento com a cabeça e sair da sala sendo abraçada por um cara loiro sorridente. Será que eu tô com cara de quem precisa de auto ajuda? Geralmente minha expressão é puro f**a-se. (...) Eu quis dar meia volta assim que pisei na entrada do refeitório. Tinha certeza de que não aguentaria ouvir mais uma palavra sobre mim e acabaria sendo expulsa por quebrar o dente de alguém, e eu não queria repetir o episódio da quinta série. — Estou morta de fome, como foi sua aula? — Rin apareceu do nada me empurrando em direção as comidas, onde os alunos se serviam em uma fila. Eu quero matar essa garota, mas eu devo seguir seus passos, porque ela é o tipo de menina certinha que devo me inspirar. — Legal, o assunto da aula foi minha “f**a” com o gostosão da faculdade. — respondi irônica vendo seu sorriso murchar. — Essas pessoas são todas imbecis. — ela bateu o pé, pegando uma bandeja e começou a se servir. A acompanhei pegando algumas frutas e um suco. — Ora se não é minha preciosa. O motivo da minha fama apareceu ao meu lado com toda sua pose de bad boy e um falso sorriso inocente. Ouvi umas garotas atrás de mim suspirarem e revirei os olhos com isso. — Não sou nada sua. — o ignorei continuando a colocar minha comida. E é claro que a praga me seguiu. — Eu disse que nos veríamos outra vez. E ai Rin? — ele sorriu e acenou para a garota a minha frente que revirou os olhos erguendo o dedo do meio para ele. — Vai se fuder. Segurei o riso surpresa e confusa ao mesmo tempo, adorando a cara de indignação da “encrenca” a minha frente. Sim, Sasuke se chamará encrenca a partir de agora. — Ei não desconte a raiva que sente do meu primo em mim. — Vocês são tudo da mesma laia, um pior que o outro. E é melhor deixar minha amiga em paz. — ela puxou meu braço para longe da encrenca e ele nos seguiu. — Vá se entender com o Obito e depois venha me xingar. Agora você preciosa, quando vamos sair de novo? — Sasuke nos acompanhou abrindo uma garrafinha de suco que roubou de Rin. — Eu não vou sair com você e é melhor nunca mais aparecer na minha frente. — retruquei friamente vendo seus olhos bonitos se estreitarem. — Achei que tínhamos firmados um acordo de amizade. — respondeu meio desanimado. — E eu achei que teria um dia normal na faculdade, mas olha só, m*l cheguei e já sou conhecida pela nova f**a do Uchiha. Estou muito furiosa e é melhor sair da minha frente. — rosnei sentindo meu olho tremer e Sasuke finalmente entendeu que eu estava falando sério. Ele parou de sorrir e olhou em volta com um olhar nada agradável. Era a primeira vez que eu o via irritado, e ele conseguia ser mais sexy ainda. Em que diachos eu estou pensando? Uma boa garota não imagina essas coisas. — Atenção todo mundo. — gritou fazendo o refeitório inteiro ficar em silêncio, e todos olhavam para nós agora. Apertei a bandeja em minhas mãos olhando enraivecida para o Uchiha que agora me puxava pelos cotovelos, e me colocava em cima da mesa ao lado em um movimento rápido demais para eu acompanha-lo. Qual a p***a do problema desse cara? — A vida dessa garota não é da conta de ninguém aqui, é melhor calarem a merda da boca e ir cuidarem do r**o medíocre e insignificante de vocês. — rosnou cada palavra apontando para mim o tempo todo e eu conseguia ver o medo e vergonha na face da maioria dos alunos. — É melhor eu não ouvi mais ninguém falando dela. Puta merda, esse cara é uma versão melhorada da antiga Sakura. E pela primeira vez nessa merda de dia eu me sentia satisfeita por alguém ter feito o que eu queria fazer desde o início. Eu queria beijar Sasuke Uchiha por esse feito, mas apenas desci da mesa calmamente dispensando sua ajuda e sai dali sendo acompanhada por Rin. A encrenca foi inteligente o bastante para não me seguir. — Não fala nada. — avisei para Rin antes que ela abrisse a boca e ela ergueu as mãos em rendição. Eu não conseguia esconder o sorriso de satisfação no meu rosto ao ver as pessoas desviarem o olhar por onde nós passávamos. — Merda, você vai cair na dele né? — Rin resmungou. — Não vou não. — Vai sim, eu conheço esse sorrisinho, todas caem na laia dos Uchihas. — Só porque você caiu não significa que eu o faça também. — retruquei odiando aquela conversinha fiada. Rin calou a boca e eu a observei pelo canto do olho. Agora ela parecia chateada e eu me senti um pouquinho má por ter sido grossa. — A gente namorou por um ano. — ela sussurrou brincando com a alça da mochila rosa. E eu entendi que ela estava falando do tal primo do Sasuke. — E acabou por que? — perguntei mas já imaginava o motivo. Ela sorriu forçado, dando de ombros em seguida. — Porque eu não fui inteligente o bastante para saber que caras como eles não são para namorar. Qual é? Todo mundo sabe que bad boys não namoram, eles partem corações de garotas inocentes. — Deixa eu adivinhar, você pegou ele no sofá com sua melhor amiga. — deduzi quando chegamos a uma mesa vazia. Rin se sentou a minha frente fazendo uma careta desagradável. — Não, foi na cama mesmo e com a vizinha. — Ah. — foi a única coisa que consegui expressar pois não sei consolar gente traída. Eu nunca fui traída porque nunca entrei em um relacionamento sério, paixão ou amor não combinava comigo e nunca iria combinar. Eu sou livre demais para ficar presa a um romance falso que as pessoas inventam. Olhei a minha volta vendo a “encrenca” sentado junto com alguns garotos e logo mais dois se aproximaram e eram intrigantemente parecidos com Sasuke, até mesmo no jeito arrogante de andar e o sorrisinho de conquistador barato. Por onde eles passavam caíam babas das garotas e elas estavam quase arrancando as calcinhas e abrindo as pernas ali mesmo. — Quem são aqueles lá? — Shisui e Obito Uchiha. — Rin disse o último nome com nojo enquanto mordia uma maçã. Agora eu estou começando a entender o que está acontecendo aqui. — Obito é o seu ex? — É. — respondeu de m*l humor. — Uau que genética. — assoviei. Essa família está de parabéns, as mães desses garotos devem estar “satisfeitas” com a liga de canalhas que colocaram no mundo. — Isso porque você ainda não viu o Itachi, ele é o único que ainda presta. — Têm mais? — Sasuke e Itachi são irmãos, eles cresceram com os primos Shisui e Obito que também são irmãos. Já deu pra perceber que eles mandam nesse lugar né? As garotas fazem tudo por eles e os garotos os seguem feito idiotas. — Eles são os Reis do pedaço é isso? — Isso ai, e coitada daquela que estiver na mira de um deles. E pelo visto você tá nessa encrenca chamada Uchiha. — Não se preocupe, eu sou vacinada contra caras desse tipo. — dei de ombros dando um gole no meu suco de limão. — Você é diferente das garotas daqui, Sasuke deve está te vendo como um desafio ou sei lá o que se passa na cabeça dele, ele não costuma dar esse tipo de show por causa de uma garota. — ela comentou me olhando preocupada, desviando o olhar para o outro lado do refeitório. — ele tá encarando você. — Azar o dele, se quer f***r alguém que vá em um cabaré. — Uau, você é tão má quanto ele. — ela comentou impressionada. Rin finalmente percebeu que eu nunca cairia no charme do Uchiha, porque eu era exatamente igual a ele. — Eu sou uma boa garota. — retruquei ofendida. — Claro que é. — sorriu balançando a cabeça. Lhe joguei uma uva a fazendo soltar um gritinho e me acertar uma batata-frita, começando a falar sobre seu curso de psicologia. Parece que minha vida aqui em Tóquio não será tão tranquila como imaginei.

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