Notas do Autor
Olha só quem resolveu dar o ar da graça haha, recebi alguns pedidos privados e resolvi soltar um pouquinho pra vocês. Bom, resolvi tb colocar entre parênteses quando o capítulo for inédito ou quando for apenas modificado (e tem MUITO capítulo inédito hein)
P.O.V Henrique
Soltei os lábios dela com um sorriso que rasgava meu rosto, e suspirei, nem no meu mais lindo sonho me vi tão feliz como agora. Ouvi os aplausos de todos os convidados que ali estavam. Segurei a mão de Alice e a puxei para um abraço apertado, querendo eternizar em mim aquela felicidade que somente ela me proporcionava.
- Obrigada por tanta felicidade! – murmurei.
- Eu que agradeço. – falou no mesmo tom que o meu.
Saímos debaixo de uma chuva de pétalas de rosas, entre sorrisos apaixonados e olhares cúmplices. Nada poderia estragar aquele momento de tanta felicidade para mim.
(...)
Estávamos agora na tenda principal onde estava sendo realizada a festa do casamento. E que festa! Mamãe não economizou em nada para fazer do meu casamento com Alice a festa do ano. Havíamos cumprimentado quase todas as pessoas presentes ali, e decidimos dar uma pequena pausa, Alice já reclamava sobre estar com as maçãs do rosto doloridas de tanto sorrir.
Peguei uma pequena taça da bandeja que o garçom carregava elegantemente entre as mesas, degustando um bom gole do champanhe francês. Alice fez o mesmo e também passou a beber champanhe.
- Não exagere tanto, Srta.! – sussurrei contra sua nuca, vendo-a se contrair devagar.
Ela se virou de frente para mim com um sorriso largo no rosto, segurei em sua cintura e puxei-a para mais perto de
mim.
- Srta.? Não! - falou tomando o restante do champanhe que ainda havia na taça. - Agora sou a Sra. Ferraz Monteiro!
- disse fingindo um ar arrogante. Ela abriu um sorriso daqueles que me deixava bobo.
Que falha a minha. - beijei a pontinha de seu nariz. – Gostei de ver. Agora você é Alice Ferraz Monteiro! - grudei a boca a sua num selinho demorado.
- Gosta assim? - murmurOu contra meus lábios, circulando meu pescoço com os braços.
Eu amo assim!- suSSurrei, antes de encostar minha boca na sua e pedir passagem com a língua. - Já te disse o
quanto Você tá linda? ela fez que sim, o sorriso largo no rosto. - Então Vou dizer mais uma vez que Você está linda e
eu te amo demais!
- Lua de mel só depois do casamento, queridos!- a voz de minha mãe ecoou, fazendo Alice Se afastar constrangida.
- Mãe! - a repreendi, olhando para a morena ao meu lado que tinha as bochechas coradas.
Estou falando alguma mentira? Vocês são os anfitriões da festa, então hajam como tal. Está rolando uma mega festa e vocês parecem dois adolescentes se pegando no canto do jardim.
- Amélia deixa os dois! - meu pai apareceu, segurando a cintura de minha mãe. - Vem comigo, quero te mostrar um
docinho que comi e relembrei do nosso casamento.
- Mas.... - tentou argumentar.
- Sem mas, vem comigo. - puxou minha mãe pela mão, piscando um dos olhos para mim.
Olhei para Alice que tentava parecer natural, mas eu sabia que ela estava constrangida.
- Não ligue pra ela, amor. – abracei-a.
- Ela ainda me assusta! - disse, eu gargalhei. - Ei para de rir de mim!
- Vem, vamos dançar! - a puxei até a pista, grudando
Alice estava tão linda que eu tinha ciúme quando outras pessoas se aproximavam para nos cumprimentar.Ela sorria enquanto batia palmas e mexia os ombros.
A playlist que havíamos escolhido juntos fazia todos dançarem. A música estava alta e animada, embalando todas as pessoas que dançavam no meio do salão perfeitamente decorado por
ela e minha mãe.
Os familiares e amigos já haviam feito seus discursos de felicitações para Alice e eu. Conforme Alice bebia, ela começava a se soltar.
me provocando. Ela encostava o corpo inteiramente ao meu, mordendo meu lábio inferior e roçando nossos quadris.
Suspirei fundo, tentando controlar minha vontade de agarrá-la
ali mesmo.
- Alice! - a repreendi. - Tá ficando difícil..
-0 que? - passou a língua em meus lábios, a mão em nossos rostos para disfarçar. - Quero você!
- Isso é covardia comigo, Alice!
- Vamos pra nossa lua de mel agora?
Vamos? Antes que eu te arraste pro banheiro pra começar nossa festinha ali
brincou, mas seu olhar lascivo estava presente mesmo.
-E tudo o que preciso, ficar sozinho com você.
- Então vamos nos despedir de todo mundo, vem!
Alice! - minha mãe a chamou, ela mordeu o lábio e revirou os olhos frustrada. Eu suspirei aliviado.
hora de jogar o buquê!
- Já tinha me esquecido disso!
Ela caminhou com a minha mãe que anunciou que o buquê seria jogado. Várias e várias mulheres se amontoaram
em frente ao palco em que Alice subia com um buquê de orquídeas frescas em mãos. Alice já estava de costas e
as mulheres se empurravam ombro a ombro para ver quem levaria a melhor. Minha esposa contou até três, mas não
jogou o buquê. Katie que estava sentada no meu colo, em uma cadeira no palco foi quem recebeu o buquê direto das
mãos de Alice. 0s olhos da criança em meu colo brilharam, e eu me levantei com ela. As mulheres reclamaram
da atitude de Alice. Katie sorriu e agradeceu, recebendo um beijo de nós dois em cada lado da bochecha. Soltei Katie no chão e ela correu até a mãe para mostrar o buquê. Segurei a mão de Alice e puxei-a para trás do palco.
- Agora que agora é hora de partirmos! - beijei sua boca.
- Espera! - parou o beijo, os lábios um tanto vermelhos pela pressão.
Você ainda não me contou para aonde
iremos.
- Surpresa!
- Ah não, conta por favo.. suplicou, fazendo um pequeno bico com a boca. Não resisti e Ihe dei um selinho,
posicionando minha boca em seu ouvido para falar, mas sendo interrompido por Ana que chega correndo.
- lice, Lice, Lice! - puxou a mão de Alice, fazendo-a olhar para baixo.
Ei Katie, você disse que iria vigiar a entrada se eu te desse o buquê! - ela falou, Ana soltou um riso alto e logo
voltou a ficar séria.
- 0 que foi?
Eu estava vigiando a entrada, mas aí uma moça me ofereceu dez dólares pra vim aqui chamar você.
- Que moça? - franziu o cenho.
- Eu não sei quem ela é, ela só me deu o dinheiro e pediu pra chamar por você. - mostrou a nota na mão.
- Katie, você não pode pegar dinheiro de estranhos assim. a repreendi, pegando-a no colo.
- Não mesmo, lembra da última vez o que deu? Alice reforçou, e pareceu triste ao lembrar.
- Minha mãe me deixou de castigo por dias! - fez uma careta.
-E ainda não aprendeu a lição?
perguntei, ela baixou a cabeça e pediu desculpa. - Ei, onde você vai? - perguntei Alice que já ia saindo.
- Ver quem está me chamando.
- Ei, espera aí. - me aproximei dela, ainda segurando Katie em meus braços. - Não Vou te deixar ir sozinha, não
Assim que entramos no grande Jardim, Alice paralisou e começou a chorar, olhando através do grande telão que antes continha uma foto nossa, agora estava estampada uma foto de sua família. Mãe, pai, a tia e ela. Alice ainda era pequena na foto e estava abraçando a mãe que estava sentada no chão pelo pescoço, enquanto seu pai e tia sorriam da cara que a mãe dela fazia. Soltei Katie no chão, abraçando minha esposa pela cintura. Ela chorava e quando a foto sumiu dando lugar a um vídeo, eu também chorei junto com ela. No vídeo em questão a mesma bebê da foto estava tentando andar sozinha até o pai que estava chamando-a e incentivando para que ela não desistisse.
Assim que entramos no grande Jardim, Giovanna paralisou e começou a chorar, olhando através do grande telão que antes continha uma foto nossa, agora estava estampada uma foto de sua família. Mãe, pai, a tia e ela. Giovanna ainda era pequena na foto e estava abraçando a mãe que estava sentada no chão pelo pescoço, enquanto seu pai e tia sorriam da cara que a mãe dela fazia. Soltei Katie no chão, abraçando minha esposa pela cintura. Ela chorava e quando a foto sumiu dando lugar a um vídeo, eu também chorei junto com ela. No vídeo em questão a mesma bebê da foto estava tentando andar sozinha até o pai que estava chamando-a e incentivando para que ela não desistisse.
- Lorenzo ela vai cair! – a mulher que não aparecia no vídeo falou apavorada.
- Calma amor, assim você vai assustar ela. – o pai reclamou, segurando uma pelúcia na mão. – Vem Alice, vem com o papai! – chamou, faltando pular ao olhar a menina dando um pequeno passinho.
– Helena você gravou isso? – gritou eufórico, o que acabou assustando a menininha que caiu sentada no chão e fez um pequeno bico pra chorar.
- Você assustou ela! – a mãe reclamou, posicionando a câmera antes de aparecer e pegar a bebê. – Pronto princesinha da mamãe, não chora meu amor. – acalentou a bebê que se acalmou e logo em seguida o vídeo acabou e apareceu a legenda
“em memória de Lorenzo e Helena Monteiro”
- Como... eu... – ela não conseguia falar, somente me abraçou com bastante força enquanto todos os presentes aplaudiam emocionados.
- Ana me ajudou. – murmurei pra ela. - Queria que você sentisse que eles estão aqui de certa forma, nesse dia tão especial para nós dois.
- Obrigada! – se afastou alguns centímetros, aproveitei para limpar com delicadeza as lágrimas de seu rosto. – Obrigada por tudo.
- Sou eu quem devo te agradecer por ser a minha felicidade. – depositei um beijo em seu nariz. – Olha lá! – apontei novamente para o telão, ela se virou e soltou um sorriso fraco ao ver uma foto sua e de sua tia.
- Eu amo essa foto! – comentou. – Eu tinha acabado de ser aprovada pra vim fazer intercâmbio, ela ficou tão feliz.
- Ela te amava demais, da pra ver só de olhar na foto.
- Eu também amava demais a minha mãe carla. – limpou uma lágrima e então uma outra foto tomou conta do telão, e essa eu não pude deixar de sorrir.
Alice e eu estávamos no Mcdonald e o lanche que ela tentava morder cobria metade de seu rosto. – Henrique! – ela bateu no meu ombro. – Quem mandou colocar essa foto?
- Todos deveriam te ver comendo mc pelo menos uma vez na vida! – ela revirou os olhos.
- Como você conseguiu o vídeo? – questionou. – Em todos esses anos, essa é a segunda vez que vejo esse vídeo.
- Ver o vídeo te fez m*l? – perguntei preocupado.
- Não... – negou. – Me faz pensar em como eles me fazem falta. – mais uma lágrima escorreu.
- Amor! – passei a ponta dos dedos em seu rosto. – Me desculpa, eu só queria que você sentisse eles aqui.
- Não se desculpe! – murmurou. – Eu amei a surpresa, nunca imaginei que teria essas fotos e o vídeo aqui, me fez sentir que de certa forma eles estão vivos.
- Estão, claro que estão. – lhe dei um selinho. – Estão vivos na sua memória, no seu coração. Eles teriam orgulho da mulher que você se tornou. E eu estou encantado com a beleza da minha sogra, ela é a mesma coisa de ver você. A diferença é que ela parecia ser uma pessoa doce.
- O que? Mau casamos e já está me chamando de grossa? Olha que vou ali no juiz de paz e dou entrada no divórcio.
– sorriu descontraída, fingindo que sairia de perto de mim.
- Nãããão vem cá... – puxei de encontro ao meu corpo. – Vamos sair daqui antes que alguém se aproxime de você novamente.
- Não pode chegar perto? – levantou uma sobrancelha.
- Não, você tá tão linda que tenho ciúme.
- Bobo, eu só preciso falar com Ana, agradecer e depois sou toda sua. Ah, e dar mais um beijo em Katie, aquela malandrinha. – olhou ao redor, e avistou Katie já sentada com a mãe.
- Ela atuou certinho. – gargalhei.
- Ela ganhou os 10 dólares e ainda ficou com o buquê! – acompanhou o riso. – Vamos lá, marido?
- Claro esposa, vamos lá!