Capítulo 04

1964 Words
Terror narrando Eu tô irritado pra c*****o, chegou um papo pra mim que o cabuloso tá pulando de faccao mesmo, que ele foi visto lá na maré nos alemão, por mim ele pode ir pra China, que se eu tiver que catar ele, eu vou catar e to pouco me fudendo, qu entrar na frente vai tomar rajada junto e eu não tô nem aí, eu já avisei aos de cima, que quando eu pegar ele vai ser sem leme e sem pena, eu não vou ficar muito tempo aqui, eu já falei com o bigode, nós vamos acertar tudo, e eu vou fazer a minha fuga, e não vai demorar, eu vou meter o pé dessa p***a, duvido muito que eu vou ficar aqui preso mais de vinte anos, não tô maluco ainda não, não nasci pra ser preso a nada e nem a ninguém, prezo muito pela minha liberdade e ninguém vai me privar disso Quando eu sair daqui eu acho bom ele se esconder muito bem, porque eu tô seco no pescoço dele, eu vou arrancar o couro dele com tanto ódio que eu não consigo nem descrever o ódio que eu sinto dele, papo reto mesmo, só de pensar minhas veias pulsam Estava treinando ainda era madrugada praticamente, essa noite nao consegui desligar a mente um minuto que fosse, falei cedo com o bigode, ainda falei com a mina lá, agora to casado né, mina maior seca no telefone, toda grossa, eu espero que ela traga a p***a das comidas direito que eu mandei, se não ela vai ver, eu mato a filha da p**a, e que ela saiba fuder bolado, se não eu nem vou entender legal o bigode não, ela pode ser grossa no telefone o quanto ela quiser desde que ela faça os bagulho direito aqui dentro comigo Eu fiquei muito curioso em saber quem é essa mina, sua voz doce, mas ao mesmo tempo sem ousadia, tô muito curioso mesmo pra saber quem ela é, ainda mais depois do que o bigode falou que me deixou ainda mais em alerta Eu pedi os bagulho tudo que eu gosto, eu sempre gostei de comer bem, e essa comida daqui não dá, namoral, r**m pra c*****o parece até lavagem de porco - bora vagabundo, bora - chega uns carcereiros que eu nunca vi já abrindo a cela e eu me coloco de pé - que p***a e essa ?- eu pergunto sem entender e eles me jogam na parede e eu resisto fazendo eles usarem a força - tá resistindo vagabundo ?- ele me acertam o cacetete nas costas com muita força e começa a me revistar - tira a roupa bora p***a - eles ordenam me batendo e apontam a arma na minha cara e vão me puxando pelado pra fora da cela Todos os presos olhavam, e eu não tinha nem como me cobrir, já que eles me algemaram com os braços pra trás, todos curiosos pra saber o que estava acontecendo, e eu estava muito puto, pronto pra matar um nesse c*****o, um frio da p***a, não era nem 6h da manhã, ainda estava amanhecendo, eles me jogaram no chão do pátio feito um merda, o sereno batia no meu corpo quente, eu nunca me senti tão humilhado como hoje - vagabundo tá achando que tá de férias né desgracado ?- os agentes começam a jogar água gelada em mim com uma mangueira e eu me contorcia de frio mas não demonstrava nada Eu não entendia o porque daquilo estar acontecendo, eu estava sendo humilhado pra c*****o, muito frio, e eu estava sozinho ali com aqueles vermes nojentos, meu corpo todo doía, eu estava congelando ali naquele pátio Eu fechei os olhos e tentava não escutar o que eles falavam porque estavam alimentando o meu ódio e eu sabia que eu não ia me controlar, ia fazer merda e ia acabar na solitária perdendo direito da minha visita de amanhã, que era o que eles estavam tentando fazer Eles me deixaram horas naquele sereno e logo em seguida no sol quente, eu pelado, me tremia de frio mesmo no sol de 36 graus que batia no meu corpo, o choque que eu estava levando era horrível, além de toda hora eles vindo bater em mim, me chutar e ficarem me provocando testando a minha paciência - bora voltar pra sua cela - eles falam me puxando do chão e eu me debatia todo de frio como se meu corpo estivesse em choque Eu voltei pra cela e estava tudo revirado, minhas poucas roupas estavam dentro do buraco que uso de vaso sanitário, eles me jogaram lá dentro rindo debochando da minha cara, e tiraram a algema de mim - se acha muito esperto né vagabundo, vai precisar de um carregador novo - eles me dão um tapão na cara e saem rápido dali enquanto eu mantenho o meu corpo firme diante deles Eu vesti uma única bermuda que sobrou e eu estava muito puto, comecei a socar a parede de tanto ódio, arrumei tudo de novo com as minhas mãos sangrando de tanto que eu tinha socado aquela parede Chamei o menor que lava as roupas de geral aqui, e mandei ele lavar as minhas poucas roupas e o frio não passava de jeito nenhum, eu me enrolei na coberta batendo os dentes de tanto frio, certeza que vou ficar doente - ai patrão - um menor joga o meu celular de volta - nós tava com o cu na mao deles olhar aqui também, isso ai ta a cara de x9 nessa p***a - ele fala do celular e eu concordo bolado sem render assunto - vou mandar o dinheiro pra vocês - eu falo e batia os dentes de tanto frio Eu não queria ligar pra ninguém, eu só queria ficar quieto ali, meu corpo estava todo arrepiado, um frio fora do comum, mesmo estando um calor do c*****o na cela O dia passou e eu não consegui sair daquela posição, nem pro banho de sol me levaram, eu fiquei o dia todo preso na cela, fizeram isso na maldade, pra tentar achar o meu celular, ou eu me descontrolar e perder minha visita amanhã, mas não conseguiram, eu fui mais firme e resisti as provocações deles o dia todo, porque até as minhas refeições vieram azedas, eles fizeram de tudo para eu perder a cabeça de qualquer jeito Isso aqui o cara entra fudido e sai igual o capeta, não tem p***a de resocializacao nenhuma, eu quero é matar todo mundo aqui dentro, eu to furioso Quando anoiteceu o meu corpo não parava de suar frio, e eu vi que estava com febre, eu me levantei e comecei a me exercitar na esperança de tirar aquela friagem de mim, foi a pior madrugada da minha vida Quando eu vi já eram 3h da manhã, eu não liguei pra ninguém, não atendi o bigode, eu só pensava nas formas mais perversas de explodir esse presídio com todos os carcereiros dentro Amanheceu eu tomei um banho, cortei meu cabelo do jeito que dava e fiz a barba pra receber a minha visita, eu só quero comer uma comida decente hoje, e uma b****a, só preciso disso pra ficar suave e aguentar mais um dia aqui dentro, porque não vejo a hora de meter o pé dessa p***a logo Minhas roupas já estavam secas, e o menor veio me entregar, eu vesti uma limpa e fui me preparar pra buscar a mina lá, eu comprei uma cela pra passar o dia com ela porque duvido que eu vou ficar no pátio junto com geral, eu preciso esvaziar o saco e comer em paz, ontem já foi um dia de merda, já tô casado no papel, tudo saindo contrário do que eu gosto, eu tô com o pior pensamento do mundo, tô muito puto, não consigo nem pensar muito, é pra melhorar tô mais doente do que nunca, nunca fiquei desse jeito, tô sentindo que tô queimando em febre, essa p***a não pode me atrapalhar a fuder a p**a que vem me visitar de jeito nenhum, porque aí vão conhecer o capeta de verdade, eu tô virado no c*****o hoje - bora vagabundo, tem visita e a tua foi a primeira a entrar, deu sorte - o carcereiro fala com deboche - gostosinha a p*****a em, se sair daqui insatisfeita pode deixar que nós consola ela lá fora - eu encaro ele e não me aguento prendo ele na parede enforcando ele - tá olhando pra mulher de vagabundo agora ? - eu falo puto - se liga na tua conduta que tu não tá falando com qualquer um não - eu falo e ele sai me puxando com raiva pra fora da cela junto com mais quatro presos e eu vou procurando quem é a minha visita pelo pátio Independente dela estar comigo por dinheiro, eles tem que ter respeito, e se eu não me impor aqui eles nunca vão me respeitar, e eu posso estar todo fudido, m*l me aguento em pé, todo machucado, mas eu não vou me calar pra um carcereiro folgado vir tirar onda da minha cara, mas não vou mesmo - não é possível, eu já vi essa mina no morro, ela aqui ?- eu me questiono baixinho - impossível, tem parada errada nessa p***a - eu falo e vou até ela que estava com olhar perdido e cara de choro, que chegava estar vermelha, e quando os seus olhos se encontraram no meu ela travou arregalando os mesmo me olhando assustada Ela estava com uma bolsa só, e eu já não gostei do que vi ali, tava faltando bagulho, e eu já vi que vou me estressar - cadê as p***a dos bagulho que eu mandei trazer ?- eu falo parando na frente dela e vejo o seu corpo todo estremecer com a minha voz, deixando ela toda arrepiada - eles jogaram tudo fora, eu trouxe tudo o que você mandou, eu juro, pode perguntar a qualquer guarda aí, mas da mistura eles só deixaram entrar o camarão e as carnes da feijoada que eu trouxe separada, mas a dobradinha é o Carre eles jogaram fora, me desculpa, mas a minha parte eu fiz - ela fala e eu n**o muito puto, esses p***a tão tirando com a cara de vagabundo, não é possível - anda logo me segue e de cabeça baixa, se tu olhar pro lado tu volta no mesmo pé que tu veio e sem um real no bolso - eu falo e ela vem me seguindo e eu nem ajudo com as bolsas To bolado dessa mina estar aqui, ela é toda santinha, vivia trabalhando, eu sempre observava ela subindo o morro tarde da noite, ela nunca deu confiança pra ninguém lá no morro, confesso que essa chegada dela me deixou confuso, mas eu também não quero muito papo não, quero fuder e comer o que sobrou da comida e botar essa daí pra vazar rápido Ela entra na cela e eu reparo bem o corpo dela, ainda mais quando ela joga o cabelo pro lado e marca o bico do seu peito na blusa que ela estava vestindo, gostosa ela é e isso não tem quem negue Ela me olha com aqueles cabelos lhos verdes tomados por medo e eu fico encarando ela bem sério, analisando cada movimento seu até que ela fica sem graça e começa a colocar as coisas na mesa de cimento que tinha ali na cela pra eu poder comer, mas eu reparei o quanto ela atrapalhava e aquilo já me gerou outros questionamentos, ela é novinha, nunca vi ela com ninguém, será que essa p***a sabe fuder ? Se ela não souber o bigode está morto, ele sabe disso
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