Capítulo 15

1345 Words
Olivia Estava doida para saber se ele conseguiria realmente me macetar pelo anûs, tanto que babava de tanta ansiedade, no entanto uma dúvida surgiu na minha mente, enquanto sentia dentro do estômago a janta sendo revirada ao ponto de me fazer arrotar sem ter a chance de colocar a mão na frente. — Desculpe, por isso, mas… — Senti um baita enjoo por estar nessa posição. Eu realmente havia pegado pesado naquela comida. — O que houve? Olhei seu rosto invés do seu lindo pa.u brilhante, me chamando para se aventurar comigo nas nuvens de um sex.o galopante. — Não… sei… — comecei a desabar, desfazendo a minha posição fatal. — Olivia, espere eu vou lhe ajudar com isso. Deitada de bruço, me movi de lado ao vê-lo me pegando facilmente no colo. Ambos peladõe.s e super excitado.s. Segurei naquele pescoço rígido, olhando profundamente dentro daqueles olhos meigos, fofos. — Não faça isso comigo. — Pensei em voz alta ao sentir uma pontada no peito. — O que exatamente estou fazendo a você, Olivia? — Deixa pra lá soldado. Ele me levou ao banheiro, colocando-me no chão como se eu fosse uma peça rara de museu. Ainda se ajoelhou comigo de frente ao vaso sanitário, levantando a tampa sem desviar o olhar acolhedor. Estávamos um do lado do outro, prestando atenção em cada respirada. Pablo era imensamente atencioso comigo, e eu achava que não merecia tanta consideração da sua parte, mesmo tendo me prometido isso. — Pode vomitar a vontade — respirou fundo antes de passar as mãos delicadamente em meus cabelos. Descendo os dedos, ele segurou gentilmente os fios, alinhando-os para fazer um r**o de cavalo, preso por uma só mão. Me sentia cada vez mais cuidada por aquele que volta e meia de certa forma desprezava. — Não vou deixar que suje essa cabeleira linda. Sorriu de lado, deixando-me meio sem graça. — Não vai ficar aqui me vendo vomitar, vai? Ele sorriu abertamente ao abaixar suavemente a minha cabeça na direção do vaso. — Já estou aqui, e sejamos sinceros. Prometemos, na saúde e na doença. Mas no seu caso… Avancei chamando o Raul, no centro daquela água azulada, cheirosa. O recipiente era novinho. Parecia nunca ter sido usado naquela casa. — Isso, põe tudo para fora. — Alisou minhas costas enquanto vomitava até a água ácida do meu estômago. **** Mais tarde, depois de ter ficado m*l por ter vomitado até as tripas para fora, ele cedeu e dormiu pelo menos na cama. Deitada naquele peitoral, enroscada nele, ainda que meio grogue, sentindo a barriga dolorida depois de tanto provocar ânsia, desejava perscrutar os horizontes daquela cabana ali debaixo. Pablo dormia com um braço sobre seus olhos, alheio aos poucos movimentos que eu astutamente fazia. — Sossega, Olivia. Acabou de passar m*l. Não pode estar pensando em sex.o. Bufei, voltando os dedinhos no centro daquele magnífico peitoral. Olhei-o, averiguando que nem havia se dado ao trabalho de olhar diretamente para o que estava prestes a fazer no seu menbr.o. — Quem mandou ter um pa.u que faz o meu tipo? Pablo removeu o braço dos olhos, pegando rapidamente na mão que desenha círculos em sua pele ardente. — Seu tipo? — É, do tipo linguiça de churrasco, só que além de grosso e bem longo. Entendeu? Disso eu tendendo super bem. Dei uma piscadela charmosa, notando a seriedade da pessoa me encarando de volta. — Sabia que tamanho não é documento? — suspirou cansadamente. — Quem sabe sou eu, que já experimentou todo o tipo de tamanho. — Olivia… — Pablo se virou, ficando de lado, pondo seu braço gentil para ficar mais agarrada a ele, deixando nossos corpos de frente, o rosto tão próximo ao meu que me sentia sugada por aquela olhada. E a boca dele que me traga, tanto que podia sentir seu enxaguante bocal de menta refrescante em minha pele saudosa. — nem tudo se trata de sexo, trepar e f***r. Se concentre em outras coisas, além de tamanho de p***o. Sorri, achando seu ciuminho engraçado. — Esse te incomoda, não é? — Não… eu… — Ele se remexeu, ficando sentado. Encostando a coluna no travesseiro. Pablo me manteve junto dele, mas afastou aquele rosto, olhos e boca. Deixando-me com saudades dessa aproximação dengosa dele. — Pode falar, a maioria dos homens se incomodam com a máxima experiência s****l das mulheres. — Já lhe disse que não sou como os caras que passaram na sua vida. — Ah, sei… — sorri descendo os dedos. — Você podia ter traçado meio mundo, o mundo inteiro se quisesse, que não mudaria, muito menos interferia o que sinto por ti, Oli. Confessou enquanto esticava preguiçosamente a mão para acariciar os meus cabelos, fazendo-me parar o movimento em sua sofrida bermuda-barraca. — Então realmente não… — Não mesmo. Agora vamos dormir? E quando falo dormir mocinha, e dormir mesmo. Fiquei olhando-o por muito tempo sem piscar e dizer uma palavra sequer. — Olivia, você se encontra bem? — Sim… mas… — Posso fechar os olhos sem ser bolinado pelas suas mãos safadas? Se me garantir isso, posso dormir na cama todos os dias. — Terá que comprar uma cama maior, sou bem espaçosa. Repousei a cabeça no peito dele enquanto ele se ajeitava na cama, não permitindo nem por um segundo que eu me afastasse do seu corpo forte. Pablo era especial, um presente de natal antecipado, papai noel? Pablo No dia seguinte a moça de longos cabelos escuros se encontrava muito pensativa enquanto tomávamos um café da manhã mais leve. Sentada compenetrada no farelo do bolo de milho que havia assado hoje. — Podemos ir a uma loja de móveis, mas isso só se você quiser. Vamos aproveitar antes que seja a semana do natal. Sabe como é a correria nesse final de ano. As pessoas deixam para comprar os presentes na última hora. — O que vamos fazer por lá? Não gosto de natal, sabia? Acho muito painha. Degustou do seu nescafé descafeinado fazendo careta sem olhar na minha cara. — Ora, comprar uma cama maior, uma queen size, que tal? — falei sorrindo um pouco, porque me agradava a ideia de dormirmos juntos. A noite passada foi agradável e relaxante. Me surpreendi com a minha deusa devassa, que de santinha e obediente não tinha nada. Mas como ela parecia não se importar com a conversa, quis incrementar para saber a sua reação. — Assim podemos rolar no imenso colchão macio e trepar a noite toda, o que me diz disso? Olhei-a fixamente, chegando a apertar as têmporas, ansiando uma animação contundente a sua personalidade extremamente forte. — Entendeu que odeio o natal, né? Saiu da mesa num rompante, sem ao menos olhar na minha direção e proferir algumas entonações de punhos sexualizada.s. — Será que a minha esposa está… triste? Levantei e fui atrás dela, não podia suportar ser o causador de sua tristeza. Será que fiz algo de madrugada que a deixou dessa maneira? Ao chegar no quarto, antes de me aproximar da porta, escutei seu choro baixinho, e sua voz murmurou algo; — Mãe, desprezo essa festividade natalina. Lembro-me perfeitamente do dia exato do seu diagnóstico. O natal foi o dia da sua sentença de morte. Snif… Acho que era a primeira vez que escutava seu choro, e isso dilacera fortemente a minha alma, porque não poderia ajudá-la. Ninguém nesse mundo poderia. Mas lá no fundo desejava que ela virasse essa chave, e visse o natal de outra forma. Porém não podia forçá-la a nada, mas poderia mostrá-la outro caminho para não pensar desse jeito sobre o dia do nascimento de Jesus. Saí dali e fui direto para o banheiro, coloquei uma roupa que deixava pendurada ali caso tivesse alguma eventualidade forçada. Me arrumei rapidamente pondo o boné. Ao passar novamente pelo corredor, a vi deitada na cama, com um porta retrato em seu peito enquanto ouvia música no seu fone de ouvido e chorava baixinho. Deixei a casa sem falar nada, pois na minha mente já havia imaginado uma grande surpresa a fim de animá-la.
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