Capítulo 8

1922 Words
Olivia Então era isso?! O começo do nosso casamento seria numa casinha simples de subúrbio, bem antiquada, a cara do soldadinho, que dirigia tranquilamente sua picape. Pelo menos o seu veículo era arejado, no estilo mais aventureiro. Penso enquanto aliso a lataria. Pablo me olha de viés, ao me ver tirando os sapatos de princesa, aqueles calçados que parecem duas ferraduras de uma… — Fique à vontade, não me importo. Se quiser pode até remover esse vestido que parece estar desconfortável em seu corpo meio inchado. Espantei-me pondo as mãos teatralmente nas minhas bochechas, virando a face na sua direção. — Estou mesmo virando uma bolinha de rolar? Apertei as maçãs do rosto, imitando vesga. Pablo deu uma curta e deliciosa risada, daquelas viris de melar a calcinha. Antecipando as coisas que faria com a esposinha grávida. Melhorando meu humor para mil por cento, mesmo não me achando tão inchada assim como ele insinuou. — Não, imagina. E mesmo que vire nunca deixaria de querer você, Olivia. Piscou rapidamente, desarmando-me ali mesmo. Desfiz a careta voltando a me virar de frente ao analisar o que tinha acabado de falar. Geralmente os homens são tão chatos e superficiais em relação ao peso, beleza, estatura, cor de cabelo e olhos, o famoso “padrãozinho” da preferência masculina, que chega a dar raiva, mas isso era os carinhas que eu havia conhecido nas baladas. Pablo sem dúvida era diferente da grande manada. — Mas quando chegar no nosso lar farei uma massagem nos seus lindos pezinhos. — Deu uma curta pausa — Melhor do que o Ronan fez em você. Aquilo não deveria me incomodar, mas senti aquela voz me cutucando de uma maneira enciumada. Eu deveria mesmo me importar com essa alfinetada? Eles que são homens que se virem? — Então da próxima vez diga ao seu amigo para não tocar na mulher dos outros. — Bufei mudando as avessas. — Aquele tipo é de comer a mulher do melhor amigo igual a cebola. Pablo freia bruscamente, tanto que me segurei na beirada da porta do carro. — Tá louco?! Quer que meu filho saia diretamente pela minha boca? Olhei-o notando sua expressão fechada, apertando o volante com uma força exagerada. Além de bufar pelo nariz feito um javali enjaulado. — Ei soldadinho, não vai virar Hulk agora, né? Coloquei as mãos na frente do meu corpo ao ficar de cócoras no banco do passageiro. — Perdão em assustá-la, mas por favor não fale m*l do Ronan na minha frente, muito menos pelas minhas costas. Tudo bem? Abaixei as mãos olhando-o intensamente para saber se falava mesmo sério, e constatei rapidamente que ele estava. — Está bem, mas ele comeria chorando, pra você ficar ciente e… — Olivia! Tirou o cinto de segurança apressadamente sem ao menos me olhar nos olhos, de tão putö que se encontrava. Abriu a porta do jipe, batendo-a em seguida. E pegou a minha bagagem com ódio no olhar. Gente, o que eu fiz? Não sou eu que deu em cima dele, mas o descarado fez isso comigo e ele não consegue enxergar essa contabilidade dos fatos? Que burrö! Pensei enraivecida, saindo igualmente do veículo, sem a ajuda do cavalheiro em questão, que pelo qual empurrava a mala de rodinhas, com uma fúria expressiva até demais. Peraí, ele estava com ciúmes de mim, ou daquele filha da putä? Que bizarro. Desculpa mãe do Ronan, mas seu filho é um grande paü no cü. Andei descalço no chão de cimento, seguindo o homem todo enrijecido, pisando todo duro, marchando a infantaria do seu regime militar doméstico. Parecendo que seu corpo havia sido engomado. Então não podemos mexer com o babacãö do Ronan? O cara é um ser sagrado? Não fodë! Depois eu que serei chamada de putä?! Queria dar pra esse cretino, com gosto, cavalgar naquela pirocä rodada, só para mostrar, esfregar na cara desse corno manso o desgraçado que aquele amigo da onça era. Soltei o ar preso na minha garganta, tentando esfriar a cabeça, afinal estava indo para a minha noite de núpcias e desejava trepär um pouco, não, na verdade desejava transär a noite inteira, extravasando toda a minha xotä no pënis do meu soldadinho de chumbo. Amanhã mostrarei as garrinhas nesse soldado frouxo. Andando silenciosamente averiguando de vez em quando seu grande porte, notei em volta o que cercava a curta entrada da sua moradia modéstia. Umas pedras medianas organizadas em círculos, e com a chance de haver alguma plantinha no meio delas. Estava de noite, não dava para ver muita coisa até que ele estagnou na entrada da porta, e na frente havia um degrau de madeira, parei ali. Pablo acendeu as luzes da varanda. Observei meio abobalhada, gostando bastante da iluminação da fachada. Ah, até que não ficava muito longe do quartel. E também não muito longe do bairro mais movimentado onde gostava de ir na época da minha solteirice. Saudades dessa época, e no fundo sabia que sempre iria sentir. Pablo passou a chave na fechadura, o semblante putö mais amenizado, afinal estávamos de lua de mel. Então ele deveria me tratar muito melhor. — Venha, vamos começar a nossa jornada. Me estendeu a mão, a fisionomia voltando ao normal. Sério. Subi o degrau aceitando de boa com um sorrisinho a******o nos lábios, e foi aí que ele me surpreendeu novamente, puxando-me para ele de maneira terna e ao mesmo tempo audaciosa, pondo-me como uma princesa em seu colo. — Desculpe, pelo meu comportamento. Então vamos começar com o pé direito dessa vez? — Sugeriu ele, enquanto me olhava intensamente. Me segurei naquela farda, da qual odiava mas que ficava impecável nele, e concordei com um simples aceno de cabeça. — Minha esposa… — andou levando consigo eu e a minha bagagem como se ambas não pesassem nenhuma grama. Colocou a mala dentro fechando a porta atrás de si somente usando um pé, em seguida me colocou no chão, mas aquilo foi um processo lento. Ansiosa, dei a primeira investida ficando de costas, propositalmente usando minha melhor arma contra ele, minha sexualidade nata. Removi a cabeleira para a lateral do pescoço. — Abra a carreira de botões para mim, soldado. Ele abriu três casas de botões dizendo que era o suficiente, em seguida silêncio completo. Pablo não disse absolutamente nada por alguns segundos, e aquilo me incomodou profundamente. Irritada me virei totalmente, de relance notei um objetivo maior naqueles olhos de águia. Em seguida, cruzou os braços e depositou em minha testa um beijo casto e rápido, irritando-me ainda mais ao me segurar nos ombros de maneira bastante paternal. — Quero tomar banho, e te aconselho fazer o mesmo. Pode ir primeiro. A casa esquenta muito pela madrugada, ainda não comprei um ar condicionado para nós. Saiu da minha frente, mas me levando com ele, pegando-me pela mão me mostrou o banheiro, e as minhas coisas pessoais sobre o armarinho de pia. — Fique à vontade, e bem vinda ao seu novo lar. Deixou-me ali rapidamente, como se tivesse medo de ficar muito tempo perto da minha pessoa. No início fiquei meio mäl, nem tava fedendo para insinuar que precisava me lavar. Mas ficar bem cheirosinha para ele me agradava mais do que o filme porno que se passava na minha mente devassa. Conclui e fui usar o toalete dele sem reclamar. Pablo Removi a farda e a calça, ficando apenas de camiseta branca colada ao corpo e a roupa de baixo, uma cueca samba canção. Peguei as roupas de cama no guarda roupa, junto com um travesseiro. Arrumei metodicamente ao lado da minha cama que ainda permanecia solteiro. Deveria ter comprado móveis novos, pensei ao terminar de ajeitar. Em seguida peguei um livro na mesinha de cabeceira, a única coisa que havia comprado ao entrar nessa aventura matrimonial com a Olivia. Sentei na cama que havia feito e comecei a ler na primeira página, minutos depois escutei o barulho da porta do banheiro sendo aberta. — Estou aqui! — Onde? Escutei ela empurrando a mala pesada. Droga! Havia me esquecido das suas coisas na sala. — Segue a minha voz! Não, deixa. Estou indo até você. Não se mova do lugar, Olivia! Levantei apressadamente, minha esposa não podia pegar peso. Grande vacilo! Mas antes de sair pela porta do quarto ela apareceu sem o seu pertence, enrolada na toalha que nem lhe cobria o corpo direito de tão pequena. Diante dessa imagem dela somada aos longos cabelos molhados, deixei cair o livro no piso, fazendo-a me olhar de uma maneira que fez o meu paü subir na hora. Instantaneamente. Perigosa mulher. — Se enrolou na toalha de rosto. — É? Nem notei. — Sorriu maliciosamente, fazendo pose, lançando seu charme, aquela sedução que precisava escapar por alguns meses. Então, deixa que eu… — Deixa pra lá. — Avançou sorrindo ao olhar descaradamente para o meio das minhas coxas. Olivia passou por mim feito um furacão quando eu me abaixei para pegar o livro. — mas… que p***a é essa? Voltei ao quarto notando o que ela reclamava. — Dormirei no chão, até você ter o nosso bebê. Olivia me lançou um olhar de indignação. — O quê? — Escuta, Olivia… — Comecei, na esperança de convencê-la. — Ficarei com a consciência melhor se não te tocar até a nossa criança nascer. Expliquei-a sentindo a sua ira bem visível na minha direção. — Pare de ser hipócrita! — Fechou as mãos em punhos. — Eu quero t*****r! Berrou feito uma criança mimada, em seguida se jogou no colchão, batendo os pezinhos, fazendo pirraça. aquela visão me fascinava de alguma maneira esquisita, não conseguia explicar esse fenômeno. Daqui via-se parte da sua intimidadë, parcialmente exposta em curtos relances. — Olivia, faremos assim. Só precisamos esperar cinco meses. O que são cinco meses sem sexö? Pra mim nada, já fiquei anos sem fazer e… Ela parou de se mexer na cama, apoiou os cotovelos, elevando a cabeça para me olhar melhor, e fita diabolicamente a minha face. — Quanto tempo, soldado, está sem ver uma bocetä? Engoli em seco, suspeitando aonde isso nos levaria. Tinha certos receios porque achava que Olivia era capaz de cometer de tudo somente para satisfazer seus caprichos. Apertei a capa do livro com as duas mãos. Puramente tenso pela olhada obscura que me lançava. — E não minta para a sua esposa ou ela vai por sal no seu café. — E por acaso sabe fazer café? — Não, mas posso pôr sal dentro da sua xícara antes de você beber para ir trabalhar. — Não ameace aquele que te quer bem, Olivia. Não seja uma covarde. Seus lábios se curvaram de lado. Ela vai aprontar alguma, e sou incapaz de impedi-la no momento — Quer me ver bancado a covarde? Dobrou os joelhos, se preparando. As mãos descem prazerosamente sobre a toalha, depois para cima e para baixo. Preguiçosamente manteve-se assim, me incentivando a prosseguir. — Foram exatos dois anos e quatros meses… Não precisei terminar de contar as horas, os minutos e muito menos os segundos. Olivia se desfez completamente daquela maldita… Pensei, trincando os dentes ao contemplar a sua vulvä depiladinhä, toda lisä e abertinhä. Ela covardemente deixou as pernas escancaradas para a minha completa admiração. A mulher definitivamente era da porrä loucä. Deixou-me triplamente mais duro, tanto que precisei usar o livro para disfarçar o tesãö crescente em só de olhar a sua nudëz. A fome de tê-la me atingiu em cheio, desequilibrando o que havia estabelecido para o começo do nosso casamento.
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