Capítulo 2 - A primeira impressão é a que fica.

1244 Words
Saí de perto daquele cara que chegou, só pelo fato de eu ter visto ele palmeando a Leticia desde que ele chegou na praia, junto com um outro cara. Ele é um gato, e a Leticia merece ser feliz, só Deus sabe o quanto ela sofre na mão do meu irmão. Fui até a barraca comprar uma caipirinha de maracujá, e de longe avistei aquele homem que veio com o Arthur, sentado, de bermuda tactel, sem camisa e fumando algo, que pela minha visão era maconha. Como eu não sou boba, nem nada, já reparei que ele era gato, mas tinha uma cara de m*l. Nem gosto risos, porém estou fora. Estava esperando minha bebida, e quando chegou, paguei e me virei com tudo. Problemão! Bati com tudo no peitoral duro de um desconhecido e acabei derrubando o copo nele. ******: Qual foi, p***a? Presta atenção mina! - Falou grosso. Vitória: Desculpa moço, foi sem querer. - Disse sem graça ao identificar que era o mesmo homem que eu avistei antes. ******: Tá suave, fica mec aí! E presta atenção da proxima vez. - Me olhou e saiu. Eu estava saindo da barraquinha, quando ouço me gritarem. ******: Ô mina, calmô aí carai! - gritou. Me viro e vejo que é o mesmo de antes, p**a que pariu, ficou obcecado é? Vitória: Oi?- Perguntei, ao ver que ele já estava perto. *****: Meu parceiro está com a sua amiga lá, jogando futebol carai, sem pressa, tô indo para o mesmo lugar que tu, pô. Vitória: Claro, seu amigo deve ser o Arthur, né? *******: O própio, pô. Vitória: Legal, prazer, Vitória, e você? ********: Satisfação, Lucas. Vitória: É isso, Lucas, e me desculpa mesmo por eu ter derrubado a bebida em você. - Ele negou com a cabeça, dizendo que não tinha problemas, e continuamos a andar Já estávamos perto dos dois, quando eu fui para o lado da Letícia e ela já começou com as graças. Letícia: p*****a do céu, esse macho é um gostoso, demais. - Falou baixo e eu ri. Vitória: Sossega o **, vagabunda. - Falei disfarçadamente. Letícia: Alá, olha quem fala...Veio logo com esse homão, duvido que não tenha rolado nem uma rapidinha. - Revirei os olhos. Vitória: Se manca, filha! Ele só me acompanhou porque ele é amigo desse seu bofe novo. Letícia: Sei, sei...- Me olhou estranho. - Bora jogar mais uma peladinha, anda. Vitória: Bora né. - Disse revirando os olhos. Chamamos os meninos e jogamos futebol na areia. E vou te falar viu, não é que esses bofes sabem jogar bem? Quem é Messi perto de nós, risos.Ganhamos de 3x0 dos meninos, somos cria de quebrada né bebê? Marta da segunda geração.Tinhamos apostado em quem ganhar pagaria duas águas de côco, eles pagaram, e assim fomos passear na praia conversando. Lucas: Mas eai, cês reside por onde? Vitória: Complexo do Alemão, e vocês? Arthur: Vixi, logo de lá...- Falou receoso. Lucas: Dá em nada. - Olhou repreendendo o amigo dele, aparentemente. - Nós moramos no Leblon, pô. Letícia: Vocês bem que podiam ir qualquer dia lá no morro né? Em um baile ou uma social na casa da Vih, tanto faz... O pai dela é f**a demais. - Falou animada. Lucas: Claro, aham... Ja estamos lá. - Falou, mas eu senti um tom de deboche. Ignorei isso e mudei de assunto. Vitória: Quantos anos vocês tem? Arthur: Tenho vinte e seis, e meu parceiro deve ter uns quarenta, pô. E vocês? - O Lucas só deu uma olhada para ele e ele riu. - Zoeira, ele tem 25. Letícia: Eu tenho vinte, e a Vitória tem dezoito. Ficamos conversando, até o celular do Lucas tocar, e ele sair de perto. ..................................................................................................... Veloster narrando Se é louco, na hora que as minas falaram que eram do Alemão, ja fiquei até meio pá, por um momento. Mas tá suave, se fosse parente ou alguma coisa do p*u no cu do Gidão, elas saberiam quem nois é. Aquela tal de Vitória é gatona e mó gostosona. Só de trocar os papo com ela, só vinha em mente ela sentando gostoso na minha p**a, tá ligado, uma mina mente aberta para c*****o. Nós estávamos trocando umas idéias gostosinha, quando meu celular começou a tocar. Hoje eu tava suave, então deixei o radinho no carro e só trouxe o celular mermo. *Início de ligação* Baleado: Qual foi patrão? Esses alemão arrombado tão invadindo. Veloster: Tá me tirando né, c*****o? Baleado: Sem neurose patrão, a trocação aqui tá f**a. A tropa dele tá até os dente e o filho da p**a do Gidão deixou bem claro que só sai daqui com você morto. Veloster: Se f***r, não tenho paz nessa p***a mermo! Marca 10 que eu tô chegando, vamo vê quem é que vai sair morto desse k.o. *Fim de ligação* Tomar no ** mermo, até fiquei pensando se não era armado essas mina estar com nós bem na hora. Mas veio na mente que quem foi atrás foi nós, então tá de boa, por enquanto. Mas confiar, eu não confio não. Nessa vida que eu levo, se deixar até sua própia sombra te trai da pior forma, tá ligado? Bagulho é cabuloso, parceiro. E, esse Gidão do caralho... Se eu pegar é um tiro na cara desse velho, sem leme, papo reto. Dei um sinal que o Turco já entendeu tudo, nós tinha que meter o pé no rápido. Turco: Então gatinhas, nós vamos ter que meter o pé, mas passa o whats, para trocar um papo maneiro. A tal da Letícia passou o número dela para ele, e eu peguei o da Vitória. Turco tava se despedindo e eu vim na frente quando ouço passos afobados atrás de mim, me virei e era a tal da Vitória. Vitória: Poxa cara, me chama agora, vai que esquece. - Falou dando um sorrisinho. Veloster: Nem se eu tivesse amnésia, princesa.- Me aproximei segurando a cintura dela. Dei um cheiro no pescoço dela e o cheiro daquele perfume doce, tava dando um t***o da p***a. Percebi ela ficando molinha já, e falei baixinho no ouvido dela. Veloster: Nós se tromba. Sai de lá, mas percebi que ela ficou com vergonha. Ri de lado sozinho lembrando da cena. Entramos no carro e o Turco foi dirigindo. Peguei o radinho no porta-luva e já comecei a ouvir o barulho de tiro. Chegamos no morro, peguei um fuzil e duas pistolas no porta-mala do carro. Sai atirando em qualquer um que não fosse soldado meu. Derrubei uns 8 só de início. Tava entrando numa viela que eu tava ouvindo barulho de tiro, quando sinto uma ardência na perna, ignorei a dor e sai andando. Que se f**a, vaso r**m não quebra fácil, e é meu morro nessa p***a. Passei correndo numa viela e trombei com quem eu queria. Gidão: Vemos quem eu esperava...Quer apressar a morte agora ou depois, filho da p**a? - Disse sarcástico e eu ri de lado. Veloster: Como que aguenta ficar em pé ainda? Velho desse jeito e ainda aguenta discutir com quem tem mais poder que tu? Vai pra casa dormir, antes que a dentadura caia! - Debochei Gidão - Fala mais pô, mas grita, porque de lá do inferno é r**m de ouvir! - Nem deixei ele terminar de falar e já atirei com a pistola mermo, no peito dele. O cuzão não deixou de atirar em mim, mas te garanto que pior que ele, eu não tô.
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