Inimigos até a última bala

Capítulo 3

Gidão narrando

Minha vida sempre foi uma correria, eu sempre batalhei para conquistar tudo o que eu tenho e nem estou falando da minha favela. Sempre fiz de tudo para a minha famí­lia. É ela em primeiro lugar sempre. Desde que a minha mulher morreu, meus filhos ficaram em meu tudo na minha vida. Mato e morro, faço o possível e o impossí­vel pelo Diego e pela Vitória.

Minha mulher morreu de câncer, fiquei muito m*l, meus filhos eram pequenos e não entendiam direito, mas mesmo assim não deixaram de sentir falta, porém um dia a gente acorda e se toca que a vida não para e bola para a frente. Nunca trai minha mulher e ela é e sempre será o amor da minha vida, que depois dela me trouxe a razão do meu viver, meus filhos.

Quando senti o impacto do tiro no meu peito, minha vida passou como um filme na minha cabeça. Acho que é agora que eu vou morrer.

Meio bambo, sinto o Dinho me puxar para o carro, em um movimento rápido.

Não deixei de acertar o cuzão do Veloster não. Aqui é pai das antigas, enquanto ele está indo, eu estou voltando, sem mais.

Eu até sentiria uma pena daquele moleque se ele não fosse o d***o que é. Menino novo não passa dos 30 anos e está nesse caminho...Poderia estar estudado, trabalhando. Mas é aquela coisa, na idade dele, eu já era dono do alemão e cada um sabe o que faz. Esse Veloster não passa de um p*u no cu, que se acha o pá. É fogo nele, dessa vez passou batido, mas da proxima não passa nada e nem pode.

Dinho me trouxe para o postinho e assim que chegamos, as enfermeiras já vieram me socorrer.

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Vitória narrando

Assim que chegamos no alemão ja veio a notí­cia de que meu pai tinha ido numa missão de invadir a maré. Odeio quando ele faz isso, meu coração fica tão pequeninho, sabe? Morro de medo de perdê-lo. Não sei o que seria de mim sem meu pai ou sem o Diego.

Pelo que eu ouço falar, esse dono da maré é o demônio em pessoa. Eu o odeio tanto, só pelo fato de ele ficar nessa guerra infantil com o meu pai. Não o conheço, e nem pretendo, só sei que o nome dele é Veloster.

Pedi para a Leticia ir para a casa dela e fui direto para o postinho. Assim que cheguei lá, recebi a notícia de que ele estava numa cirurgia para retirar uma bala que passou raspando 1 milí­metro do coração.

Quando Diego me falou o que tinha acontecido e quem tinha atirado, meu ódio subiu. Eu só pensava em atirar na cara desse tal de Veloster, eu odeio esse cara. Se eu pudesse eu o mataria com as minhas própias mãos. Fiquei num ódio mortal, e eu nem me reconhecia. Pedi para ver meu pai, mas ele não tinha saído da sala de cirurgia ainda.

Sentei na área de espera, e fiquei aguardando até a hora de poder ver ele. Eu sei que para mim isso teria que ser normal, tipo uma rotina, mas não. Eu sou filha do dono do morro, mas meu pai não é de ferro, e, sem ele não sou nada.

3 horas se passaram e eu ainda estava no hospital, quando meu irmão me chamou.

Dinho: Vitória, vai para a casa, mano, quando ele acordar eu mando alguém te avisar, e ai tú vem correndo. Vai tomar um banho e descansar um pouco. - Me abraçou de lado.

Vitoria: Não Diego, pelo amor de Deus, eu não posso...- Comecei a chorar baixinho no ombro dele.

Dinho: Relaxa pô, fica suavona... Vai para a casa, não vai mudar nada tu ficar aqui.- Falou calmo e depois de um tempo eu assenti.

Fui para a casa e assim que cheguei, coloquei água no fogo para fazer um chá de camomila. Enquanto a água não fervia, eu subi para tomar um banho. Tomei um banho, coloquei uma calça e uma blusa de moletom, liguei o ar, arrumei a cama pronta para deitar e antes disso desci para ver a água.

Fiz o chá, pús numa xícara e subi para o quarto. Tomei todo meu cházinho e tentei dormir um pouco, mas quem disse que eu consegui? Ansiedade pulava alto. Peguei meu celular e tinha mensagem de um número desconhecido. Antes de eu abrir, mandei mensagem para o Dinho para ver como estava a situação lá no posto, e para a Letícia, avisando que eu já estava em casa.

Abri a mensagem do número desconhecido e a pessoa estava online.

Whatsapp on

+55*****: Eae princesa (19:12)

Vitória : Quem é? (21:47)

+55*****: Oloko, que mancada pô. Já esqueceu? (21:50)

+55*****: Lucas, da praia, pô. (21:50)

Vitória: Aaaaaaa, desculpa cara, acabei de passar por umas coisas, que eu tinha até esquecido. Mas vou salvar aqui. (21:51)

Lucas: Pdp gata, mas tá suave? Quer trocar um papo referente á isso aí? (21:52)

Vitória: Não, obrigada, é coisa minha. Mas eai, chegou bem? (21:52)

Lucas: Uhnn, nois vai se ver dnv qnd? (21:53)

Vitória: Tem que ver, rs. Quando dá p vce? (21:53)

Lucas: Vixi, vai demorar uma cotinha, mas eu quero te ver dnv. (21:54)

Vitória: Hummmmmm (21:54)

Lucas: Q p***a de "humm" ta emocionada? Kkkkkk doidona, mané. (21:55)

Vitórinha: Vc é todo malandrão nem parece que é do Leblon. (21:55)

Lucas: Vivência com uns parceiro da faculdade pô. (21:55)

Vitória: Tu fez falculdade? (21:56)

Lucas: Fiz carai, faculdade na escola da vida. (21:56)

Vitória: Kkkkkk engraçadinho, mas cê trabalha dq? (21:56)

Lucas: Ah, é um bglh sigiloso, mais pra frente se pá tu vai saber, mas é relacionado com vendas. (21:57)

Vitórinha: Hummmm, cheio dos cifrão ele, rs. (21:57)

Lucas: Brinca mto, mané. (21:57)

Vitória: Mas e você, tá bem? (21:58)

Lucas: Cai de moto aqui, mó b.ó, mas já tô suave, já. (21:58)

Vitória: Tendi, se cuida aí hein. (21:58)

Lucas: Vaso r**m não quebra fácil, fica suavona. (21:59)

Vitória: Kkkkkk meu pai fala igual você, cara. (22:00)

Whatsapp off

Nessa exato momento, meu irmão mandou uma mensagem falando que tinha ocorrido tudo bem na cirurgia, e, que, se eu quisesse ir ver meu pai, eu poderia, pois ele já estava acordado. Não pensei duas vezes, antes de ir e me levantei na hora.

Me despedi do Marcos no w******p e fui de encontro ao postinho.

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Dinho narrando

Meu pai e minha irmã são tudo na minha vida. Depois que a minha mãe morreu, meu pai significou mais ainda. Sem neurose, quando eu vi ele caído no chão daquele jeito, não pensei em mais nada, á unica coisa que importava era a vida dele. Já peguei ele no colo, botei no carro e corri para o hospital. Fiquei com o ** na mão, papo reto, mó medo de perder meu coroa.

Vitória ficou mó paia, mas eu conheço ela e sei que é o susto que ela levou, fora que é f**a, nosso pai é unico. Meu pai já tinha acordado, e estava tudo bem, quando o horário de visita parou e eu tive que ir para a casa.

Antes de chegar em casa, passei na boca principal para ver como estavam as coisas e me deparei com a Ferdinanda, uma p**a do morro.

Ferdinanda: Oi amor. - Se aproximou toda se querendo.

Dinho: Fala aí, pô.

Ferdinanda: Tô num t***o, que só você sabe fazer sossegar, tô molhadinha para você já. - Pegou minha mão e colocou na b****a lisinha dela.

Porra, senti meu amigo já dando sinal de vida, sou homem né c*****o, e ela é mó gostosa, dá um show sentando, o f**a é que não era ela que eu tava querendo, tá ligado? Tirei minha mão da b****a dela e falei grosso.

Dinho: Rala daqui, Ferdinanda.

Ferdinanda: Como assim, Dinho? - Perguntou sem entender.

Dinho: Não quero te comer agora, p***a. Marmita eu como quando eu tenho fome, e agora não é o caso. - Falei seco.

Ela saiu sem falar nada, e é melhor assim, tô afim de discutir hoje não, muita pressão na mente, tô neurótico já. Cheguei em casa, tomei um banho, deitei na cama, e a primeira coisa que eu fiz foi mandar mensagem para mina que tava na minha mente.

Whatsapp on

Dinho: Eae amor, cola aqui rapidão. (00:54)

Letícia: Me erra Dinho. (00:59)

Dinho: Qlf? Tánaquela neura ainda Lê? (01:00)

Letícia: neura uma ova! Me esquece, agora é só amizade. (01:00)

Dinho: Pô Letícia, fiquei mó bolado hoje cara, preciso de você. (01:01)

Dinho: Por favor Lê. (01:01)

Dinho: Só hoje, pelo menos. (01:01)

Letícia: hm. (01:03)

Letícia: Meus pais saíram e só voltam amanhã. Não vem. (01:03)

Whatsapp off

Eu queria mesmo é que ela viesse aqui, mas como ela tá meio bolada com umas ideia errada na mente, vou colar lá pra dar um agradinho. Levantei, troquei de roupa, coloquei a arma e o radinho na cintura, um tênis no pé e um boné na cabeça.

Fui de moto e cheguei na casa dela em menos de 2 minutos. Toquei a campainha e ela não atendeu, depois de uns minutos senti meu celular vibrando.

Whatsapp on

Letícia: O que você ta fazendo aqui Dinho??? (01:23)

Dinho: kkkkk 20comer (01:23)

Letícia: Vai p/ p***a, atrás das suas putas, fdp!!! (01:23)

Dinho: Pô bb, só hj, vai. (01:24)

Letícia: fdp!!

Whatsapp off

Ela logo abriu a porta e eu entrei. Fui direto para o quarto dela e deitei na cama, ela veio depois e deitou em cima de mim me abraçando e me cobrindo, dei um beijo na cabeça dela e abracei de volta.

Não demorou muito para eu puxar ela pra cima e lascar um beijão nela. Ela ficou na defensiva.

Leticia: Sai Dinho. - Falou seca

Dinho: Qual foi bebê, você é minha princesa pô. Eu e você sempre, lembra?

Leticia: Me erra cara.

Dinho: Preciso de tú, mano. - Fiz carinho na bochecha dela. - Além do mais, tú ta toda gostosona com essa marquinha, vontade de chupar a parte de cima todinha.

Ela deu um sorrinho safado e veio pra cima de mim sentando no meu colo. Eu tava sentado com as costas na cabeceira da cama.

Leticia: Promete que dessa vez vai ser diferente?

Dinho: Relaxa e goza, bebê. - Falei e em seguida lasquei um beijo naquela boca gostosa dela.

O beijo era violento e rápido, mas ao mesmo tempo calmo e envolvente, a morena deu uma mordidinha de leve no meu lábio inferior que me deixou doidão. Troquei de posição, ficando por cima fazendo ela deitar na cama, ao mesmo tempo que eu ia beijando a boquinha dela, já desci minha mão para a barra do short molinho dela. Fiz um carinho na bucetinha dela por cima da calcinha, e percebi que já estava úmida. Coloquei minha mão dentro da calcinha e alisei aquela bucetinha carnuda dela, que por sinal já estava enxarcada. Comecei a fazer movimentos circulares com a mão na bucetinha dela e ao mesmo tempo beijando a boca dela.

Ela gemia no meio do beijo e eu já estava daquele jeito, enfiei um dedo na b****a e ela gemeu alto cessando o beijo, deitando a cabeça e fechando os olhos.

Tirei o dedo, abaixei e tirei o short e a calcinha dela. Dobrei as pernas dela e deixei bem arreganhada, do jeito que eu gosto. Me aproximei beijando a coxa dela e beijando a bucetinha dela, depois comecei a dar linguadas e chupar com vontade.

Quando ela estava prestes à gozar, eu sentei na cama novamente e ela entendeu o recado. Ela veio por cima sentando devagarinho, e depois disso foi só botadão.

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Letícia narrando.

Acordei de manhã,toda feliz pela noite maravilhosa que o meu amor me proporcionou, ele ainda estava dormindo, então aproveitei para ir tomar um banho.

Terminei meu banho e fui preparar um café da manhã. Quando estava quase tudo pronto, fui para o quarto novamente e o Dinho já estava em pé.

Leticia: Oi meu amor. - Falei abraçando o mesmo.

Dinho: Eai, Letícia - Falou sem me olhar.

Letícia: Vai tomar café? Fiz do jeitinho que você gosta. - Dei um sorrisinho.

Dinho: Dá não. - Falou seco.

Letícia: Tá tudo bem Dinho? - Falei sem entender.

Dinho: Suave Letícia, tô indo. - Falou sem me olhar ainda.

Letícia: Eu fiz alguma coisa?

Dinho: Não, pô, tú sabe que não.

Letícia: Cara, e aquele papo de que dessa vez iria ser diferente? - Falei o que estava entalado.

Dinho: Ih Letícia, sem discussão agora, namoralzinha, tá cedo demais pra isso. - Colocou tênis e na hora o arrependimento veio, ao mesmo tempo que meus okhos encheram de água.

Letícia: Eu te amo, cara, fala comigo. - Falei segurando o choro e ele me olhou por uns segundos.

Dinho: Te curto pra c*****o também, tú ta ligada.

Letícia: Mas esse é o problema mano, EU TE AMO E VOCÊ ME CURTE? VAI SE f***r! - Gritei já chorando.

Dinho: Acordou de m*l-humor em filha, vou até meter o pé, depois nós conversa. - Falou e saiu do quarto, tempo depois escutei o barulho da moto.

Não me aguentei e desabei no choro, me sentindo usada, novamente. O que eu fiz para merecer isso? Liguei para a Vitória explicando o que aconteceu e a mesma me consolou, o que me fez levantar e olhar para a frente.

Dessa vez acabou, não vou ser mais otária dele, já deu! Sou linda, nova e tenho tudo para conquistar pela frente...Dessa vez acabou, foi a gota d'água, tudo o que eu escutei hoje.

Peguei meu celular e aproveitei para responder a mensagem do Arthur, o moço da praia que tinha me mandado mensagem e eu tinha feito o favor de deixar no vácuo, ele me chamou para uma resenha semana que vem e eu não neguei, aliás, falei que a Vitória também iria, até porque, o amigo gato dele também vai.