Sophia não sabia o que faria, até que Christian chegou à sua casa, suado e preocupado, sendo o homem que nunca tinha sido. Sim, ela estava com más intenções ao chamá-lo para lá, mas não achou que lhe daria tão facilmente tudo que ele mais queria há tempos.
Seu corpo estava cansado. Já fazia meses que ela não transava com ninguém, e nunca havia sido daquele jeito.
Soph se atraía por Chris, nem adiantava negar. Já tinha pensado diversas vezes em como seria se, algum dia, abrisse uma exceção e enlouquecesse em seus braços, porém nada se comparava à realidade.
Parte dela odiou ser mais uma mulher com quem ele transou, mas outra jamais tinha sentido um prazer tão pleno e necessário. O desgraçado era bom de cama.
Ela estava em sua cama depois de um banho que tirou tudo que aquele sexo selvagem deixou, com ele deitado em seu peito, fazendo cócegas nela com a barba e acariciando e provocando seu corpo por baixo das cobertas.
Soph sabia que dali em diante seria rendida pelo cafajeste. Já Christian estava nas nuvens. Havia um bom número de mulheres com quem ele já havia dormido, só que nenhuma o fez sentir o mesmo que Sophia fez. Não foi só o sexo em si, mas também os sentimentos misturados em seu peito, que o colocavam em questionamento sobre muitas coisas.
O dia já estava raiando. Os dois dormiram assim, colados, esperando que seus corpos relaxassem e descansassem juntos.
Chris teve dificuldades para fechar os olhos depois. Ele quis t*****r com ela desde o primeiro dia em que a viu, entretanto tudo mudou a partir daí.
Sophia era doce, provocativa, irritante, amorosa e, aos poucos, conseguiu dominar o homem sem muito sacrifício. E prestes a tomar uma decisão considerada difícil, ele se via preso à mulher, sem saber se algum dia tudo mudaria e se encontraria alguém como ela. Chegou a pensar que realmente desejava ser só dela, sem mentiras ou trapaças. Todavia, lá no fundo, ele sabia que, apesar de tudo que eles fizeram, Soph o odiava, esnobava dele e queria distância dos sentimentos.
Ele diria que ela poderia fazer o que quisesse, que o prendesse naquela cama e tomasse poder sobre sua vida, só para poder continuar como seu namorado. Contudo, ela não aceitaria nada disso, ainda mais tendo uma mentira bem mais cabeluda circulando na internet.
Christian cavou seu próprio buraco com anos de irresponsabilidade. Ele foi vazio, imprudente e cafajeste. Sendo assim, ninguém em Hollywood acreditava que o homem poderia ser alguém decente.
— Isso complica as coisas — falou ele, achando que seus pensamentos eram tortuosos e deveriam ser ditos.
Algo que ele gostava naquela relação falsa era a sinceridade. Não importava o que fosse ou o quanto era bobo ele dizer que estava apaixonado pela sua colega de trabalho, era necessário acabar com isso da forma mais verdadeira possível.
— Torna a decisão mais difícil de se tomar — ele continuou.
— Que decisão? — Ela franziu o cenho, confusa. Tinha acabado de acordar. Sua mente viajava para outros mundos e ela nem se lembrava do que aconteceu naquele programa, pois, no momento, o que mais importava era estar com Christian naquela cama. — O que seria tão difícil?
— Não se lembra do que combinamos? — Ele se mexeu, levantando a cabeça, pensando que o sexo havia danificado o cérebro dela. — A falsa notícia do nosso casamento — lembrou-lhe.
Aos poucos Soph foi se recordando. A decepção estragou seu bom humor. Ela não sabia o que queria. Gostava dele e realmente se deixou levar pelo personagem, mas casar só para sustentar a mentira?
Mas será que é mentira mesmo?
— Concordamos em dar um fim nisso — ele disse.
— Quer terminar tudo?
Surpreso, ele se afastou dela, sentou-se na cama e a encarou com estranheza. Ela fez o mesmo. Talvez fosse o início da manhã, o coração cheio de emoção ou o sexo maravilhoso, mas ela não queria acabar com nada daquilo, mesmo sabendo o que estavam fazendo e o que fariam para que aquele circo não desabasse sobre eles.
— Então, é assim que funciona? — ela questionou.
— Sophia... — Chris pensou que sua companheira estava em um outro estado mental. — Falei que não queria mais prejudicar você, que essa mentira foi inventada por Eduard e que eu resolveria tudo.
— Eu me lembro dessa parte, mas não é hora de fazermos tudo às pressas, como se isso fosse o fim do mundo.
— O que está acontecendo com você? Bateu a cabeça em algum lugar ontem? — Cerrou os olhos, avaliando-a. — Se estivesse bem da cabeça, seria a primeira a me expulsar da sua cama e nunca mais olhar na minha cara.
— Não quero que saia da minha cama, nem quero deixar de olhar na sua cara. — Revelar isso nem foi tão difícil, e ela não se surpreendeu. Quanto mais tempo passasse ao seu lado, melhor ficaria.
Sophia se questionava se, no final disso, iria se arrepender de estar entrando de cabeça nessa mentira que, a cada dia mais, tornava-se verdade.
Christian não esperava ouvir isso, e sua felicidade foi genuína. Ele avançou sobre ela e a beijou, fazendo com que ela se deitasse, novamente, na cama macia. Tirou o lençol que cobria o seu corpo nu e ficou sobre ela outra vez, assim como fez na noite passada.
— Sabe que quanto mais ficarmos nessa, mais nos enfiaremos nessa mentira? — ele falou ao pé do seu ouvido, sussurrando, e beijou o seu pescoço.
— Sei. — Suspirou.
— E que, provavelmente, vai ser mais difícil sairmos desse buraco?
— Já não é?
Chris não pensou nem um segundo antes de provocar seu corpo com beijos e de colocar suas mãos pervertidas nos s***s dela já sensíveis. Não demorou muito para que estivesse no meio das suas pernas. Ele gostava desse lugar quente que o chamava sempre que escorria.
Chris foi direto ao ponto, fazendo com que Sophia, ainda sensível, surpreendesse-se e gemesse baixinho. Ele era bom nisso. Devagar e certeiro.
Soph estava quase sem ar, com a boca entreaberta, olhos fechados e suspirando de desejo. Aos poucos seu corpo ficou febril e seu ventre sensível, com uma sensação gostosa se formando nele. Christian a apertou com os dedos e sentiu seu sabor. Sabia que ela estava perto do seu ápice. Mais um pouco e ele a fez gozar, lambendo o seu doce mel. Divertiu-se por saber que era a sua vez.
Ele estava tão e******o, que seu p*u doía. Pegou-o na mão e o passou na b****a encharcada dela, deleitando-se antes de enfiar tudo de uma vez, causando-lhe arrepios. Chris a beijou, mexendo-se lentamente dentro do seu corpo, sentindo o lugar confortável e quentinho. Ele, então, apoiou-se no colchão e a olhou nos olhos.
— Saiba que depois disso tudo, vai ser difícil se livrar de mim — ele disse, fazendo seus movimentos leves e lentos que deixavam Sophia mole e maluca com tanto desejo. — Você é só minha, e de mais ninguém, agora e sempre. — Voltou a atacar a sua boca com t***o e urgência. Suas estocadas eram firmes e duras, indo ao seu limite e provocando nela arrepios de prazer.
Sophia apertou as cobertas e jogou a cabeça para trás, gemendo baixinho, praticamente se contorcendo. O p*u dele a preenchia, ia até o fundo, e Chris apertava o seu seio, chocando os quadris contra os dela.
Ele pôs as pernas dela sobre os seus ombros e se inclinou um pouco mais, invadindo-a como um animal selvagem e a fazendo pular e se descontrolar de tanto prazer. Ela sussurrava seu nome baixinho, deixando-o mais motivado para a preencher por dentro.
Chris pensou que nunca tinha se sentido tão completo e motivado. Apertou os quadris dela, sentindo-a se contrair e o seu p*u pulsar dentro daquela b****a molhada. Despejou tudo de si dentro dela, com um g**o extraordinário, e a ouviu gemer ao chegar ao ápice ao mesmo tempo que ele.