— Não podemos deixar que isso nos ponha medo. — Ele segurou em sua mão ao se levantar da cadeira. Ela fez o mesmo. — Somos bons nisso. Bons até demais.
— Não é hora de brincar.
— Quem disse que estou brincando? — O sorriso convencido apareceu no seu rosto. Ela não conseguia ficar séria quando ele fazia isso. — Mentirmos para as nossas famílias não me agrada — sussurrou para que ninguém além dela ouvisse. — Porém, é por um bom motivo.
— Bom? — Levantou uma das sobrancelhas. — Acho que um motivo de desespero.
— Estamos indo bem juntos.
— Está confortável no seu lugar. Já eu, sou a descobridora do mundo, segundo algumas bocas.
— É a mulher que conseguiu meu coração. Deve ficar orgulhosa — brincou. — Sou eu quem devo ter cuidado.
— Ah, é? — Semicerrou os olhos. — Por quê?
— Posso me apaixonar de verdade por você se não tomar cuidado. — Ele nem estava brincando. Sentia que se não se protegesse, realmente cairia de amores pela pimentinha que o dominou por completo com aquela boca. Bendita boca que o chupava como ninguém jamais tinha chupado. Ele acreditava que o seu p*u já estava de quatro por ela e que quando ele provasse, finalmente, o prato principal, estaria perdido. — Quando me olha desse jeito, as coisas ficam ainda piores.
— Estamos prestes a entrar ao vivo. — Ela sabia que aquela cara de safado a levaria à loucura.
— Estou sentindo você muito tensa.
— Meus pais vão nos assistir mentindo para todo o país — chegou perto dele e sussurrou. — Como não ficar tensa?
— Tenho uma ideia — ele também sussurrou e a puxou para um corredor próximo à sala onde eles estavam.
— Chris, o que você está fazendo?
Os dois estavam sozinhos. Dali a alguns minutos seriam levados ao palco daquele programa, onde ficariam cara a cara com uma das apresentadoras mais curiosas e invasivas que existiam naquela emissora. Embora fossem bons em ler o script, isso seria diferente; não era uma atuação para um filme, era a vida real. E apesar do clima que os dois tinham, Sophia tinha medo de ser descoberta ao vivo para todo o país.
— Relaxa, é só mais um programa entre os vários que já fomos — ele tentou convencê-la. — É só falar o que combinamos. É uma atriz excelente, mas se quiser tornar isso real, já que acha difícil fingir, posso dar um jeito.
— Você sempre dá um jeito em tudo, não é? — cerrou os olhos, sussurrando. Estava nervosa, era evidente. — Como vai dar...
Chris usou da comodidade da porta aberta atrás dela. Não tinha ninguém no cômodo, e o corredor era quase morto, pois não havia ninguém nas salas adjacentes. Sophia se assustou com a atitude dele. Ele fechou a porta e ela arregalou os olhos. Quando iria se pronunciar, foi calada por sua boca, que arrancou o ar que ela respirava. Eles já faziam isso com frequência, mesmo sem alguém olhando. Era bom. Suas bocas namoravam de verdade. Elas também faziam outras coisas que os dois estavam gostando mais do que queriam.
Assim que o corpo dela sentiu a parede atrás das costas, ela retribuiu aquele beijo ardente e desesperado que a fez se esquecer de tudo: de onde estava, de quem era e muito mais. Seus braços o agarraram e ele a levantou. Ele não parou um segundo, necessitando daquele ato de desejo.
Sophia não admitiria tão fácil, mas já tinha tirado uma casquinha dele desde a primeira vez que o beijou nas gravações. Era impossível resistir. Christian Harrison tinha uma pegada que nenhum outro já teve.
A mão dele adentrou o seu vestido, ainda com ela suspensa, encostada na parede, e quase a fez enlouquecer. Pior foi ela ter permitido. E não só isso, estava excitada e queria que ele continuasse.
A hora em que Chris a deixou respirar foi para beijar seu pescoço, seduzindo-a e a provocando. Até que ele pegou em seu ponto fraco, fazendo-a dar um gemido silencioso de surpresa, com um abrir de boca tímido.
— O que está fazendo? — conseguiu pronunciar.
— Tornando as coisas mais reais para você — sussurrou ao seu ouvido.
Sophia poderia se lembrar do quanto o odiava e o que deveria fazer: afastar-se desse pecado capital. Só que não rolou, ela deixou que ele prosseguisse.
Chris viu a mesa e pensou na oportunidade. Sentiu o quanto ela estava excitada e se recordou de todas as vezes em que a ouviu dizer que não era afetada por ele e que nunca se entregaria a ele.
Mentirosa! Você está molhada só de me beijar.
Christian a pôs sobre a mesa, e ela deixou que ele fizesse isso. Sophia estava anestesiada. Já sabia quão bom era os lábios dele na sua b****a, que estava clamando por ele. Encheu a boca de água. Eles eram como ímãs.
— Faz um favor. — Ele a encarou. Ela estava com o rosto vermelho de vergonha, e Chris adorou assistir a isso. — Não geme muito alto.
— O que...
Christian arrancou a calcinha preta de renda que ela usava, deixando-a boquiaberta, sem saber o que dizer. Ele olhou para dentro da saia, a qual afastou um pouco, e sorriu. Era tudo o que ele mais queria, só que não a foderia realmente. Não havia tempo para isso, e ele queria que fosse lento e que durasse muito. Além do mais, sabia que iria gemer sem pudor.
Um momento de reflexão. Ela estava voltando à realidade. Mas perdeu de vez a noção quando ele foi direto ao ponto, botando sua boca obscena na b****a dela, levando-a a parar e a perder o ar. Só isso a fez estremecer.
Chris gostou de tudo: do corpo quente, do seu perfume, do gosto...
Mordendo os lábios, Soph prendia só para si aquela sensação gostosa de ser chupada por ele. Tinha que admitir que o desgraçado era bom. Ela se segurou na mesa, apoiando-se nos cotovelos, e se esqueceu de quem era aquela boca quente e molhada que a deixou calada.
Quanto mais ele ia a fundo, mais calor trazia ao corpo dela. Segurando as suas coxas macias, também aproveitou o momento. Não se lembrava de quando tinha provado algo tão gostoso como ela.
Do outro lado da porta, vozes se aproximavam. Foi aí que Sophia se deu conta de onde eles estavam e de que estavam sendo chamados. Entretanto, ele não parou por nem um segundo sequer, mesmo ouvindo chamarem seu nome.
— Chris! — a palavra saiu de Soph como um gemido sussurrado. Foi a primeira vez que fez isso com tanto desejo. — Chris, temos que ir. — O aviso não o tirou do objetivo, e ela, outra vez, apertou os lábios, pois sentia que se desmancharia a qualquer instante. — Merda! — Contorcia-se de prazer em uma sala escura, em cima de uma mesa, tendo o homem mais ordinário no meio das suas pernas. Ela o mataria depois. — Eu te odeio por ser bom nisso.
Aquele era o gosto da vitória que Chris tanto queria. Ela era doce, uma refeição completa. Ele sorriu assim que terminou o trabalho. Claro, suas bolas estavam roxas, pois ele não poderia fodê-la ali. Era provável que se odiaria por ter provocado a garota e ficado de p*u duro, sem poder ter o alívio necessário, mas, naquele momento, viu ela toda desarmada, com o rosto avermelhado, suada e suspirando. Valeu a pena.