Desconfiado do porquê da pergunta, ele bebeu, em um gole, toda a bebida do copo e tentou pegar algumas partes boas sobre o assunto que ela queria saber. Os dois eram cúmplices naquilo e Chris achava que podia confiar nela, todavia não entraria nos detalhes que desejava esquecer.
A conversa rolou. Eles contaram histórias dos dois lados e, em muitos momentos, sentiram-se confortáveis. Talvez fosse a bebida, que não parou no primeiro gole. Entre risos e olhares, eles estavam cada vez mais perto um do outro.
Sophia não sabia o que aconteceria e se Chris diria mais alguma coisa, mas ele já tinha dito o bastante, não se esquivou. Ela sempre quis saber mais sobre o seu ídolo, e descobrir como ele virou esse homem era o tópico mais importante ali. Dependendo do que ele dissesse, ela poderia, enfim, decidir se iria ou não continuar com aquele jogo no qual pensava em fazer.
— Não foi fácil começar na indústria tão jovem. — Ele bebeu mais um pouco da quarta dose. — Eles disseram que eu tinha talento. E eu tinha. Mas foi uma merda quando o talento não foi o bastante.
— É, eu sei como é. — Diferentemente dele, Sophia se limitou ao seu segundo copo, mais vazio do que cheio.
Chris era bem resistente a bebidas. Ele estava até mais consciente, só que relaxado. E ela não queria que ele perdesse o sentido da realidade; só era uma conversa a base de algumas doses, por isso parou de lhe servir.
— Eles ainda me pressionam. Querem, agora, que eu seja um santo. — Christian estava furioso com os babacas que tornaram ele a pessoa que todos odiavam. — Lá atrás estava tudo bem eu ser um i*****l mulherengo, mas agora tenho que ser o cara respeitoso que não se mete em confusão.
— Faz isso só para irritá-los? — Não seria muito inteligente.
— Faço porque não sei ser outra coisa — confessou, pensativo. — Trabalho tanto, que me esqueci de como viver fora das telas. São séries, filmes... Todo mundo mudou. Eles seguiram e arranjaram um propósito. Mas eu não, continuo parado no passado.
— Não precisa fazer mais isso. — Ela se aproximou mais dele. A conversa estava boa, e o conhecer não era tão r**m como ela tinha imaginado. — Você nunca tira férias ou faz algo além de atuar?
— Quando tiro férias, as coisas saem do controle.
— Usa a bebida como escapatória.
— Ninguém gosta realmente de mim. O que vou fazer? Ir para uma ilha no Pacífico? — Irritou-se.
— Isso não é verdade. — Ela pegou em sua mão, fazendo-o olhá-la no rosto. — Tem milhares de fãs e amigos. Uma família. E até eu gosto de você agora.
— Ninguém tem realmente um amigo nesse meio, Sophia. Achei que soubesse. — Franziu o cenho, sentindo que ela estava ficando bêbada por ter dito que gostava dele. — Não quero envolver minha família nisso, por isso os mantenho afastados. E você... até ontem me odiava.
— Você é irritante — ela disse, levando-o rir. — Adora me provocar.
— É a melhor parte do meu dia.
— Sempre me mete em confusão.
— Sou uma confusão ambulante.
— Mas até que não é de todo o m*l.
Ele se surpreendeu. Buscou no seu olhar algo que lhe dissesse que aquilo era uma piada ou provocação velada, porém viu que ela estava sendo sincera.
— Estamos juntos nessa. Você pode ser um safado, mas é bom em muitos momentos. Posso ser sua amiga, já que podemos confiar um no outro.
— Espera... Você confia em mim? — Franziu o cenho de novo, chocado.
— Temos que confiar um no outro. — Impressionante. Algo que ele tinha acabado de perceber: ela estava segurando sua mão há bastante tempo. Um sinal de que estavam ficando sérias as coisas. — Me ajudou quando nos conhecemos.
— Você estava tensa.
— Eu nunca tinha trabalhado com você.
— Parecia que nunca tinha atuado — notou.
— Eu tinha atuado com pessoas normais, com você não.
— Sou anormal? — Achou graça.
— É Christian Harrison. Quando você começou, eu ainda não era nascida.
— Isso é uma ofensa? — Ela deu uma gargalhada que entrou nos ouvidos dele e fez um eco agradável. — Está me chamando de velho? — Cerrou os olhos.
— Estou dizendo que me intimidou. — Não era mentira. Claro que estar ali, com seu crush da adolescência, também foi decisivo para a deixar nervosa.
— Não intimido mais? — As coisas estavam esquentando, como ela queria. Chris aproximou seu rosto do dela, esperando provocá-la, mas alguma coisa no seu olhar o surpreendeu. — Posso estar na casa dos 40, mas ainda sou Christian Harrison.
— É uma versão melhorada, devo admitir.
— Melhorada?
— Gosto dos mais velhos, e o tempo foi generoso com você.
Surpreso, ele ficou boquiaberto.
— Está me cantando? — Não... A bebida subiu à cabeça dela. — Acho melhor parar de beber.
— Já parei há muito tempo. — Levantou uma das sobrancelhas. — Você tem razão, somos namorados.
— Falsos — lembrou-lhe, achando estranho aquela aproximação.
O que essa garota quer dizer com tudo isso?
— Um namoro falso, devo lembrar — completou.
— É. Um dia vai acabar. — Ela odiou o que disse, mas era verdade. Sendo assim, era melhor aproveitar enquanto eles ainda estavam juntos. Chris também refletiu e se recordou de que tudo isso tinha prazo de validade. — Mas agora somos namorados.
Ele lhe questionaria sobre essa conversa, porém foi atacado por ela, que praticamente subiu em cima dele, beijando-o sem avisar e abraçando o seu corpo. Chris retribuiu, mesmo surpreso, e gostou do atrevimento. Puxou-a para mais perto de si, fazendo-a ficar em cima dele, botando uma perna em cada lado do seu belo corpo. Sua boca buscava a dele sem cansar. Era algo apaixonante e ardente.
— Acho que bebeu demais — ele lhe lembrou da lucidez dos fatos.
— Só para constar... — Olhou nos seus olhos azuis surpresos. — Eu estava pensando nisso antes mesmo do álcool.
Sem lhe dar chance para questionamentos, Soph afundou os dedos nos seus cabelos loiros, roubando-lhe o ar novamente, e o inclinou para que se deitasse no carpete, ainda por cima dele. Chris gostou do atrevimento. Passou a se aproveitar da oportunidade, tocando em seu belo corpo sensual. A temperatura aumentava e sua mão adentrava aquele suéter, pegando nas partes certas para causar um incêndio nos corpos de ambos.
Entretanto, não era um jogo corpo a corpo que ela queria. Assim como ele a fez gozar sem seu p*u estar dentro dela, ela o faria enlouquecer sem ele ter que encostar na sua b****a.
Sua boca largou a dele e passou a provocar seu pescoço. Ele estava ofegante, como se estivesse em uma maratona. As mãos pervertidas dela passearam sobre o peito dele e desceram cada vez mais. Ela sentiu, por cima da calça, seu p*u ganhar vida. Começou a se esfregar nele, provocando-o ainda mais.
— Espero que saiba o que está fazendo.
— Espero que esteja preparado.
Sophia desceu pelo seu corpo, distribuindo beijos quentes e derrubando todas as barreiras que existiam nele. Era verdade que seu coração estava na boca. Ela já tinha feito isso antes, só que não no homem por quem estava descobrindo ter sentimentos reais.
Christian decidiu deixar que ela tomasse conta do seu corpo. Gostava do que sentia. Seu p*u estava praticamente implorando por aquilo. Fazia meses que ele não via uma mulher na sua frente, e isso estava bom demais para ser real. E se não fosse, ele gostaria de aproveitar o sonho mais um pouco.
Sophia não era expert nisso, mas sabia de algumas coisas, não seria a primeira vez. Contudo, nem o álcool tirou seu nervosismo.
Enquanto beijava o abdômen dele, sua mão o provocava, ainda por cima da roupa, fazendo-o estremecer. Chris notou que nunca havia se sentido assim antes com um boquete. Ele tinha recebido vários, só que jamais tinha estado tão ansioso e rendido por uma mulher dessa forma. Talvez fosse a falta de sexo.
É, ele diria isso até se convencer, porque estaria perdido se descobrisse que estava começando a gostar realmente de sua namorada falsa.
Quando ela começou a abaixar sua calça e pegou seu m****o na mão, os dois sofreram o impacto disso. Soph se sentiu poderosa, e Chris totalmente preso naquele instante. Ela o pegou firme e fez pequenos movimentos, tentando ver como ele reagiria ao seu toque. Ficou feliz ao ver que ele estava gostando mais do que ela havia imaginado.
Quando Sophia deu a primeira lambida, sentiu Christian desarmado. Ela poderia fazer qualquer coisa, que ele diria “sim”. Então, enfiou-o na boca com cuidado, sentindo seu gosto, sabendo que dali para a frente nem lhe adiantaria tentar dizer “não” a ele, pois diria sempre “sim”. “Sim” para beijos, toques e para o seu belo p*u na sua b****a, que, no momento, escorria como uma cachoeira.
Ela teria que se conformar com alguns toques depois, pois nessa noite só seus lábios encostariam naquele pênis lindo e saboroso, que, com movimentos lentos, saía e entrava por eles.
Sophia usou as mãos para lhe ajudar, assim como a língua. Ela o chupava com gosto, e os pequenos gemidos dele eram como músicas aos seus ouvidos. Encarando o seu rosto enquanto fazia isso, viu que ele estava de olhos fechados e com a boca entreaberta, com a melhor expressão que ela já o tinha visto fazer.
— Se sua boca é tão boa assim, imagino como deve ser maravilhoso f***r a sua b****a. — Ele conseguiu formar as palavras e as dizer.
— Por enquanto vai ficar com a boca. — Riu.
Soph não descansou até sentir que ele estava prestes a gozar na sua boca. Ela não perderia isso por nada. Sugou-o com mais desejo, enlouquecendo-o. Ele jorrou dentro dela depois de dar um gemido alto que ecoou pelo ambiente.
Ofegante, Sophia o deixou deitado e se deitou ao seu lado, limpando os lábios, ainda sentindo o seu gosto. Ela sorria. Estava orgulhosa do que fez.
— Agora estamos quites.
— Então, só basta eu te fazer gozar, que você me retribui?
— Pode ser. Mas se quiser algo além disso, vai ter que se comportar.
— Esse é o seu plano? — Virou o rosto para olhar para o seu. — Quer me pôr na coleira.
— Quer sexo?
— Com certeza.
— Então se comporta.