Capítulo 3

1093 Words
RUBEN Assim que o chaleira ferveu pela quinta vez no fogão a lenha, corri, terminei de encher a banheira,abri a torneira de água fria misturando as temperaturas ficando morna. Sem perder tempo busque-a pondo em meus braços, notando o quanto era perfeita,se encaixando nas junções do meu antebraço, nas dobras de cada parte dele. Sentindo a maciez do seu corpo quente no meio ardente por ela. Mônica é muito gostosa. A levei até o meu banheiro, depositei o pacote feminino no espaço estreito, extremamente cuidadoso. Seu pé torcido não encostou no tapete fofo pois ela se segurou na barra na parede onde fica a minha toalha. Seus olhinhos me examinavam o tempo todo. — Quer algum... — Procurei as palavras certas. Não encontrando nenhuma numa situação dessas. Cocei a barba inquieto. — Quer algum tipo de ajuda para retirar as roupas? Ameacei ajudá-la. — Não! — Gesticulou pedindo com as mãos para sair. Me afastei. — Ok. — Coloquei as mãos para trás envergonhado de ter parecido invasivo. — Sabonete liquido, shampoo. Indiquei com os olhos. — Caso queira lavar seus cabelos ruivos e... lindos. — Disse admirando a cor dos fios. — Toalha nova e seca na prateleira a sua esquerda. Precisa de mais alguma coisa? — Sim. — Do quê? — Pergunto todo prestativo. — Que você saia. — Confessou exibindo aquele sorriso encantador. — Sim. Claro. Dou meia volta, escuto sua voz. — Pode trazer a minha bolsa, não quero ficar desfilando de toalha... — Vou buscar. Saio feito um furão. Pego a sua bolsa preta às pressas, volto entregando-a em mãos, fecho a porta devagar. Entre a brecha olhei ela toda por completo, buscando a roupa, pegando somente um vestido... caramba. Encostei a porta indo até o fogão para preparar uma sopa deliciosa, minha especialidade. Pensando na ruiva usando um vestido, sem calcinha. Apertei o meu p*u dolorido, sentindo o sangue se concentrar todo nele imaginando sua b****a coberta por aqueles pêlos ruivos ou pode estar raspadinha implorando em ser lambida. Hammm.... que t***o do c*****o. Acendo as lamparinas da saleta e cozinha, daqui a pouco escurece. Vou ao quarto deixando a daqui acessa também. Retorno a cozinha. Me concentrando exclusivamente na comida, mesmo assim meu sangue continuava quente pela Mônica, a ruiva da cidade. Na panela faço uma refogado de cebola, em seguida ponho o alho amassado, e reservo. Na mesa corto os legumes bem miúdos, já lavados, colhidos da pequena horta atrás da cabana. Ponho tudo na outra panela levo ao fogão, a brasa está fervendo, vai cozinhar rapidamente. Pego a couve corto picadinho na tábua, e outros temperos naturais, tudo da horta. Gosto de cultivar o meu próprio alimento. Refogou a couve, e guardo, os legumes estão quase cozidos, jogo a cebola e alho que deixei reservado. Deixo cozinhando um pouco mais. Não tenho energia elétrica, então pego as laranjas da laranjeira antiga que residi ao lado. Espremo tudo na mão, usando a força bruta, quase a esmaguei, até sair o último caldo delas. A sopa está pronta, ponho só um cadinho de sal. Retiro do fogo pondo o caldo grosso nas tigelas de barro, arrumo na mesa, junto com a garrafa de suco natural sem açúcar. Por último pego a couve, salpicando por cima das tigelas. — Nossa que cheirinho bom... — Indagou mancando ao meu encontro, vou prontamente até a ela apoiando, coloco Mônica sentada a mesa. — Obrigada, Ruben, és um cavalheiro. — Só contigo... — Falei comigo mesmo pegando os copos no armário. — O quê disse? Não ouvi. — Deixa pra lá. Deposito os copos, pego também as colheres de sopa na gaveta. Entrego, vendo Mônica cheirar a fumaça fechando os olhos. Me sentei do outro lado da ponta da mesa analisando cada movimento, o jeito dela assoprando a sopa antes de por na boca, a maneira como usava o utensílio, os cílios piscando saboreando a minha comida. — Cozinha muito bem Ruben, melhor que eu, confesso. — Diz tomando outra colherada. — Quando quiser fazer uma visita sempre estarei aqui a esperar o seu retorno. — Sorri amargamente imaginando sua ida. — E cozinho se assim quiser, será uma honra tê-la degustando a refeição que faço. Mônica inclinou a cabeça para baixo, afundando a colher na sopa, perdida em pensamentos. Tomo a minha notando uma certa tristeza emanando dela. — O quê houve? Disse algo errado? Ela suspirou ainda de cabeça baixa. — Eu praticamente invadi seu espaço pessoal, se não fosse a minha tentativa frustrada de fotografar aquele p**a-p*u para registrar no meu livro de fotos, eu não teria me lesionado e assim não teria atrapalhado sua rotina diária, deve ser um homem que gosta da vida solitária. Por que viveria aqui senão gostasse? — Fala revoltada. — Isolado, sem ao menos uma luz elétrica,TV, celular, água quente da torneira... Toco na sua mão fazendo ela se calar, parando de mexer a colher. Raspei os meus dedos na junção de ossos da mão. — Mônica você não invadiu. Seu rosto sereno ergueu-se lindamente. — Quer dizer. Á única coisa que invadiu, se te serve de consolo, foi o meu coração. Pude ver em seus olhos verdes; conflito insegurança e ternura. — Ruben... eu... Afastei a mão lhe dando espaço. — Não precisa falar nada. Apenas coma antes que esfrie, preparei com carinho para a minha preciosa visita surpresa. Mônica assentiu voltando a toma-la com gosto. Vestida num lindo vestido estampado. Virou colírio para os meus olhos essa mulher radiante. Retorno a sopa, vendo seu brilho charmoso, natural, atravessar toda a extensão do meu corpo. É oficial estou me apaixonando, não é só atração física. Pois a quero não só por uma noite, a quero aqui, dividindo tudo o que tenho com essa ruiva adorável. Quando acabamos toda a refeição, já havia anoitecido. — Dorme na minha cama, eu durmo aqui no sofá. — Afirmei ganhando sua afeição. — Agradecida Ruben. Tentou sair da cadeira, mas não suportou a dor voltando a sentar rapidamente. — Mocinha vamos tratar dessa luxação. Avisei saindo da cadeira, pegando meu presente no colo. Carrego até o meu quarto, a ponho no colchão, endireito o travesseiro para as suas costas ficarem retas. Vou nas gavetas procurando atadura e uma pomada de arnica. Achando, sento de frente a ela, pego seu pezinho fino e delicado entre as minhas pernas, longe do meu garoto sacudindo aqui ferozmente por ela. Torcendo que não notasse, achando que sou algum tarado. Aplico a pomada gelada em abundância no tornozelo, começo massagear... ouvindo seus gemidinhos de prazer. Porra! Acaba comigo ruiva.
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