RUBEN
Assim que o chaleira ferveu pela quinta vez no fogão a lenha, corri, terminei de encher a banheira,abri a torneira de água fria misturando as temperaturas ficando morna.
Sem perder tempo busque-a pondo em meus braços, notando o quanto era perfeita,se encaixando nas junções do meu antebraço, nas dobras de cada parte dele. Sentindo a maciez do seu corpo quente no meio ardente por ela. Mônica é muito gostosa.
A levei até o meu banheiro, depositei o pacote feminino no espaço estreito, extremamente cuidadoso. Seu pé torcido não encostou no tapete fofo pois ela se segurou na barra na parede onde fica a minha toalha.
Seus olhinhos me examinavam o tempo todo.
— Quer algum... — Procurei as palavras certas. Não encontrando nenhuma numa situação dessas. Cocei a barba inquieto. — Quer algum tipo de ajuda para retirar as roupas?
Ameacei ajudá-la.
— Não! — Gesticulou pedindo com as mãos para sair.
Me afastei.
— Ok. — Coloquei as mãos para trás envergonhado de ter parecido invasivo. — Sabonete liquido, shampoo.
Indiquei com os olhos.
— Caso queira lavar seus cabelos ruivos e... lindos. — Disse admirando a cor dos fios. — Toalha nova e seca na prateleira a sua esquerda. Precisa de mais alguma coisa?
— Sim.
— Do quê? — Pergunto todo prestativo.
— Que você saia. — Confessou exibindo aquele sorriso encantador.
— Sim. Claro.
Dou meia volta, escuto sua voz.
— Pode trazer a minha bolsa, não quero ficar desfilando de toalha...
— Vou buscar.
Saio feito um furão.
Pego a sua bolsa preta às pressas, volto entregando-a em mãos, fecho a porta devagar.
Entre a brecha olhei ela toda por completo, buscando a roupa, pegando somente um vestido... caramba.
Encostei a porta indo até o fogão para preparar uma sopa deliciosa, minha especialidade. Pensando na ruiva usando um vestido, sem calcinha.
Apertei o meu p*u dolorido, sentindo o sangue se concentrar todo nele imaginando sua b****a coberta por aqueles pêlos ruivos ou pode estar raspadinha implorando em ser lambida.
Hammm.... que t***o do c*****o.
Acendo as lamparinas da saleta e cozinha, daqui a pouco escurece. Vou ao quarto deixando a daqui acessa também.
Retorno a cozinha. Me concentrando exclusivamente na comida, mesmo assim meu sangue continuava quente pela Mônica, a ruiva da cidade.
Na panela faço uma refogado de cebola, em seguida ponho o alho amassado, e reservo.
Na mesa corto os legumes bem miúdos, já lavados, colhidos da pequena horta atrás da cabana.
Ponho tudo na outra panela levo ao fogão, a brasa está fervendo, vai cozinhar rapidamente.
Pego a couve corto picadinho na tábua, e outros temperos naturais, tudo da horta. Gosto de cultivar o meu próprio alimento.
Refogou a couve, e guardo, os legumes estão quase cozidos, jogo a cebola e alho que deixei reservado.
Deixo cozinhando um pouco mais.
Não tenho energia elétrica, então pego as laranjas da laranjeira antiga que residi ao lado.
Espremo tudo na mão, usando a força bruta, quase a esmaguei, até sair o último caldo delas.
A sopa está pronta, ponho só um cadinho de sal. Retiro do fogo pondo o caldo grosso nas tigelas de barro, arrumo na mesa, junto com a garrafa de suco natural sem açúcar.
Por último pego a couve, salpicando por cima das tigelas.
— Nossa que cheirinho bom... — Indagou mancando ao meu encontro, vou prontamente até a ela apoiando, coloco Mônica sentada a mesa.
— Obrigada, Ruben, és um cavalheiro.
— Só contigo... — Falei comigo mesmo pegando os copos no armário.
— O quê disse? Não ouvi.
— Deixa pra lá.
Deposito os copos, pego também as colheres de sopa na gaveta. Entrego, vendo Mônica cheirar a fumaça fechando os olhos.
Me sentei do outro lado da ponta da mesa analisando cada movimento, o jeito dela assoprando a sopa antes de por na boca, a maneira como usava o utensílio, os cílios piscando saboreando a minha comida.
— Cozinha muito bem Ruben, melhor que eu, confesso. — Diz tomando outra colherada.
— Quando quiser fazer uma visita sempre estarei aqui a esperar o seu retorno. — Sorri amargamente imaginando sua ida. — E cozinho se assim quiser, será uma honra tê-la degustando a refeição que faço.
Mônica inclinou a cabeça para baixo, afundando a colher na sopa, perdida em pensamentos.
Tomo a minha notando uma certa tristeza emanando dela.
— O quê houve? Disse algo errado?
Ela suspirou ainda de cabeça baixa.
— Eu praticamente invadi seu espaço pessoal, se não fosse a minha tentativa frustrada de fotografar aquele p**a-p*u para registrar no meu livro de fotos, eu não teria me lesionado e assim não teria atrapalhado sua rotina diária, deve ser um homem que gosta da vida solitária. Por que viveria aqui senão gostasse? — Fala revoltada. — Isolado, sem ao menos uma luz elétrica,TV, celular, água quente da torneira...
Toco na sua mão fazendo ela se calar, parando de mexer a colher. Raspei os meus dedos na junção de ossos da mão.
— Mônica você não invadiu.
Seu rosto sereno ergueu-se lindamente.
— Quer dizer. Á única coisa que invadiu, se te serve de consolo, foi o meu coração.
Pude ver em seus olhos verdes; conflito insegurança e ternura.
— Ruben... eu...
Afastei a mão lhe dando espaço.
— Não precisa falar nada. Apenas coma antes que esfrie, preparei com carinho para a minha preciosa visita surpresa. Mônica assentiu voltando a toma-la com gosto.
Vestida num lindo vestido estampado.
Virou colírio para os meus olhos essa mulher radiante.
Retorno a sopa, vendo seu brilho charmoso, natural, atravessar toda a extensão do meu corpo.
É oficial estou me apaixonando, não é só atração física.
Pois a quero não só por uma noite, a quero aqui, dividindo tudo o que tenho com essa ruiva adorável.
Quando acabamos toda a refeição, já havia anoitecido.
— Dorme na minha cama, eu durmo aqui no sofá. — Afirmei ganhando sua afeição.
— Agradecida Ruben.
Tentou sair da cadeira, mas não suportou a dor voltando a sentar rapidamente.
— Mocinha vamos tratar dessa luxação.
Avisei saindo da cadeira, pegando meu presente no colo. Carrego até o meu quarto, a ponho no colchão, endireito o travesseiro para as suas costas ficarem retas.
Vou nas gavetas procurando atadura e uma pomada de arnica.
Achando, sento de frente a ela, pego seu pezinho fino e delicado entre as minhas pernas, longe do meu garoto sacudindo aqui ferozmente por ela.
Torcendo que não notasse, achando que sou algum tarado.
Aplico a pomada gelada em abundância no tornozelo, começo massagear... ouvindo seus gemidinhos de prazer.
Porra!
Acaba comigo ruiva.