Samara sentia sua boca seca, sua pele gelada, e seu coração era como se não batesse mais. Não acreditava em quem estava à sua frente, não conseguia digerir a ideia de que aquele fosse o mesmo Dominic Nevil. Engoliu a seco as coisas que queria falar para o loiro, e forçando um sorriso, o respondeu:
– Eu sou Pérola! – ela sentia lágrimas em seus olhos e como a muito não chorava sentia dificuldade em disfarçar. – Prazer em conhecê-lo. – sorriu o mais sedutora que pode, apesar da circunstância.
– É um prazer conhecê-la. – Dominic estava encantado, não entendia como todas aquelas curvas podiam ser de uma mulher só.
Samara respirou fundo, não iria deixar com que a abalasse, certamente nem se lembrara mais dela, afinal se lembrasse já teria falado algo. Agiria como se fosse a primeira vez que estava vendo aquele homem, ele seria só mais um cliente. Era isso que a Hadnor repetia em sua mente. Pegou sobre a mesa duas taças, uma já consumida por si mesma e a outra para ele.
– Acompanha-me? – ela esticou para ele a taça que pegou imediatamente de suas mãos sem tirar seus olhos dos dela. Já ela desviava o olhar dele, não queria olhar em seus olhos, não suportaria ver aquele intenso azul já conhecido tão próximo de si, não sem se entregar às lágrimas. Em silêncio eles beberam todo conteúdo do copo, Dominic analisava Pérola em seus mínimos detalhes, olhava espantado com os contornos dos s***s de Pérola e pensava se caberia todo em suas mãos. Mas ao analisar o rosto e os olhos, sentiu algo familiar. Alguma coisa naquela linda mulher era familiar para Dominic, talvez alguém do passado, não sabia dizer, mas que a conhecia de algum lugar era óbvio para si.
Samara controlava a respiração e sabia que teria que agir como profissional, largou a taça sobre a mesa e sorrindo sedutora convidou Dominic a se aproximar dela. Ele não pensou duas vezes antes de largar a taça na mesa e circular com a mão a cintura da mulher em sua frente, a prendeu contra seu corpo, já sentiu sua excitação latente. Achava impossível uma mulher ter um corpo tão alucinante quanto o dela parecia ser.
– O que você faz? – Dominic perguntou com os lábios colados no ouvido da Hadnor.
– O que a sua imaginação desejar. – ela respondera com a voz ousada, e ele suspirou quando sentiu as unhas femininas abrindo a camisa social que usava e passando levemente sobre seu peito.
Dominic cuidadosamente afastara os longos cabelos pretos de um tom quase azulado do ombro e do pescoço da Hadnor e distribuiu beijos e mordidas pela região, ela tinha uma pele que parecia pedir para ser tocada. Seu gosto era ótimo e familiar, definitivamente conhecia aquela mulher de algum lugar, mas afastou esses pensamentos concentrando-se somente no momento. Com a língua ele percorreu do ombro até a base da nuca, sentindo o corpo da mulher estremecer e um leve gemido escapar de seus lábios.
Dominic abaixou o vestido nos dois ombros querendo vê-lo deslizar pelo corpo da mulher, olhava atentamente cada detalhe, a Hadnor o olhava sorrindo o deixando mais desejoso. Com um movimento abaixou o vestido até a cintura da mesma e gemeu ao ver os s***s perfeitos e grandes completamente expostos para seu deleite. Puxou o cabelo da nuca da morena e ela arqueou o corpo lhe oferecendo os s***s, ele não se deteve, beijou ambos os m*****s rosados e circulou o direito com a língua, ouvindo os gemidos da morena. Puxou ainda mais forte seu cabelo ouvindo agora um gemido mais alto e subiu a boca por seu corpo, passando dos s***s para o pescoço, do pescoço roçando os lábios nos dela.
A Hadnor conhecia aquelas carícias, se há anos atrás quando perdera a virgindade aquele homem totalmente inexperiente fora capaz de deixá-la sem fôlego, imaginava agora seu potencial. Não queria estar com ele, não queria ter de vê-lo nunca mais, mas já que estavam ali iria aproveitar da melhor forma. Sentiu os lábios do loiro roçar nos seus e os capturou em um beijo, sugava seus lábios mordendo-os levemente, provocando-o. Sentiu seu cabelo ser puxado com ainda mais força, não evitou gemer e então sentiu sua boca ser invadida pela língua quente daquele homem. Ele a beijava faminto, mas ela retribuía a altura.
No beijo Samara tirara a camisa do Nevil e agora tocava o corpo perfeitamente definido dele, as línguas se entrelaçaram e exploravam os cantos mais profundos da boca do outro. Dominic ergueu a Hadnor pela b***a e ela circulou com as pernas na cintura dele que a prensou contra a parede mais próxima, apertando no corpo dela sua ereção, que instintivamente rebolou para que pudesse sentir ainda mais. Ele separou sua boca da morena e gemeu, quando a sentiu rebolar, esfregando-se ousadamente em sua ereção, e afundar as unhas nos músculos de suas costas, urrou de prazer e apertou mais seu corpo ao dela.
Sentia suas costas doerem de tão fundo que as unhas dela entravam em sua pele, queria a possuir nesse momento. Apesar de está adorando essas carícias faziam a mente dela vagar por lembranças de um passado que preferia não lembrar, respirou fundo e resolveu se entregar às carícias dele de uma vez. Afundava as unhas em suas costas enquanto rebolava, lentamente em sua excitação e sua boca devorava seu pescoço, com certeza, aquilo deixaria marcas.
O empurrou com um dedo e desceu as pernas estabilizando-as no chão. Continuou o empurrando enquanto a olhava desafiando a fazer o que quer que ela pense, o jogou na cama e enquanto ele a observava tirou o resto do vestido ficando apenas com uma calcinha minúscula. Dominic a olhava mordendo os lábios, seu corpo era ainda mais perfeito nu. Samara se jogou sobre si na cama e o abriu a calça puxando pelo seu corpo atirando sem falar nada.
– O que pretende? – a voz do Nevil saíra falhada e excitada, seu m****o estava tão duro que parecia a ponto de explodir. Ela lambera o volume na boxer e arranhava as coxas com toda força.
Sorriu safada ao ouvir o gemido rouco descontrolado e alto de Dominic quando lambeu sua glande deixando-a melada para depois descer passando a língua por toda a base de seu m****o e voltar lambendo de volta para a glande. Dominic estava enlouquecendo, queria sentir seu m****o envolto daquela boca úmida e gostosa, a segurou pelos cabelos enquanto sua língua brincava em sua glande provocando espasmos por todo seu corpo que pedira por um ápice. Comandando-a pelos cabelos, forçou seu m****o em sua boca, e gemeu ao sentir todo seu m****o na boca perfeita da morena. Ele controlava o ritmo, era forte, intenso e sentia o rosto dela bater na pele de sua barriga.
Samara sentiu seus cabelos serem soltos e sabia que agora ela controlava o ritmo, mas ao invés de diminuir aumentou ainda mais, lambia todo seu pênis e chupava forte engolindo tudo que conseguia. Ouviu o urro alto, o corpo do loiro abaixo de si tremeu e sua boca fora preenchida pela goza quente dele. Dominic tentava normalizar a respiração, e a olhou sorrindo.
– Você é muito boa com a boca! – Dominic disse. – Vamos ver se é boa também com outras coisas. – Ele a levantara pelos ombros e com um beijo a jogou na cama. Beijou cada seio e abriu as pernas. Retirou sem demoras a calcinha que ainda estava em seu corpo e tocou a i********e com os dedos, sorriu ao ver que ela gostava do que ele fazia, estava molhada.
A Hadnor estava adorando as sensações, ele penetrou dois dedos em sua i********e molhada, e agora hora a lambia o c******s hora a tentava penetrar com a língua sugando sua cavidade. Sentia seu corpo arqueando-se na cama, puxava os cabelos loiros de encontro ao seu corpo, sentia sua i********e contrair-se e seu corpo tremer, não agüentou quando sentiu a língua do loiro movendo-se dentro de si. Teve o corpo tomado por espasmos e gemeu alto, sentindo os olhos virarem. Sem dúvidas, o melhor oral que recebera em sua vida.
Dominic sentia seu m****o alerta de novo, o gemido, o corpo, a aparência, o gosto daquela mulher eram incríveis. E agora a tomaria para si, deitou-se sobre seu corpo e esfregou o m****o pela i********e, olhando para seu rosto, os olhos estavam fechados suas bochechas coradas pelo orgasmo recém atingido. Dominic forçou o m****o na entrada da Hadnor.
– Dominic... – gemeu abrindo os olhos, completamente dominada pelo prazer que ele lhe proporcionava. Dominic afundou seu m****o na i********e úmida pronta para recebê-lo, mas ao ouvir ela lhe chamar daquele jeito lembrou-se da única pessoa que o chamara assim em toda sua vida.
– Samara... – ele sussurrou gemendo.
– Quem? – ela perguntou fingindo não saber de quem ele falava, rebolou o quadril de encontro a ele, sugou-lhe o pescoço arranhando-lhe a b***a masculina. Ele nem sequer respondeu a pergunta, apenas concentrou-se em estocar cada vez mais rápido, mais forte e mais intenso.
...
Samara despertava na cama, sentindo um braço pesado sobre si, sabia quem era e ainda não acreditava que ele era seu novo cliente, e que ele ontem quase se lembrou dela. Levantou da cama com dificuldade, o Nevil tinha um fogo incrível e não a deixara descansar a noite inteira, confessava, que apesar das lembranças que aquilo lhe trazia ele era um ótimo sexo. Recolheu sua roupa do chão do quarto e foi pro banheiro, tomaria um banho e iria para casa, torcia para que o Nevil não procurasse mais seus serviços, sentia seu coração batendo ainda descompassado por estar tão perto daquele homem que a fizera sofrer tanto.
Tomou um banho relaxante e vestiu a roupa pronta para ir embora, enquanto arrumava-se não ouviu nenhum barulho no quarto, esperava mesmo que ele ainda estivesse dormindo.
– Já vai? – Dominic acordara e Pérola não estava mais ao seu lado, ou Samara. Ela só podia ser a Samara, os olhos, o cabelo, o jeito tão familiar. Não acreditava, será que podia mesmo ser a mesma pessoa? Ele pensou encostado na cama coberto da cintura pra baixo pelo lençol, quando viu Samara sair do banheiro, pronta para ir embora.
– Já passou da minha hora. – ela responderá.
– Seu nome? – ela o olhou e sussurrou um ‘han?’ – Qual seu nome? – Dominic insistiu na pergunta.
– Pra você, Pérola. – Samara tremia, suas mãos estavam geladas, ele não podia lembrar-se dela, não agora.
– Seu nome real, por acaso, é Samara? – ele perguntou olhando no fundo dos olhos da morena que parecia nervosa a sua frente.
– Nunca ouvi esse nome! – ela respondeu firme, controlava-se o máximo que conseguia, já sentia as lágrimas forçando seus olhos. – Por acaso alguém importante pra você?
– Alguém que foi muito importante no passado. – ela engoliu a seco, sua mente lhe traíra e o único pensamento que rodava sua mente era que se fora tão importante por que ele a largou daquela forma? – Tem certeza que nunca ouviu esse nome?
– Absoluta! – Dominic não achava que ela parecia tão confiante como dizia suas palavras. – Mas de qualquer modo, fico feliz de lembrar-lhe alguém que foi importante, está na minha hora! Ligue de novo, caso queira meus serviços.
Sem mais nenhuma fala, Samara batera a porta do quarto andando firme para fora dali, pediria para Tânia não marcar mais encontros com ele, não queria ter que vê-lo de novo. Nunca.
Dominic pegara o telefone celular que havia deixado sobre a mesa de cabeceira e ligara para a recepção do hotel.
– Alô Sr. Nevil?
– Anote o número da placa do carro da senhorita que saiu do quarto 319 e mande para o número que vou lhe passar! – ouvira um sim senhor em resposta e desligou o telefone, já discando outro número. – Vão lhe enviar uma placa de carro, quero que ache a dona e descubra tudo o que puder para mim.
– Por que isso Dominic? – dissera o homem do outro lado da linha.
– Sem perguntas Norman, só me dê às informações que pedi. – Dominic desligara o telefone, sabia que Norman faria o serviço, ele sempre fazia. Foi para o banheiro, tomou um banho e agora iria para o serviço e esperaria informações sobre Pérola. As semelhanças eram muitas para que ela não fosse Samara, mas o que levaria a doce e linda Samara a essa vida?
Samara entrou em casa e Kelly ainda não havia chego, jogou-se na cama e deixou algumas lágrimas escaparem, nunca imaginou que teria que ver aquele homem de novo. Ele a magoou tanto com promessas de um falso amor, mas era mais forte que isso secou os olhos e sentiu a cama macia sobre si entregando-se aos sonhos, que foram invadidos por lembranças de um passado distante.
Dominic chegara ao trabalho com as energias renovadas, Jhonatan acertara em cheio era uma excelente distração. Apesar da dúvida que agora tomava conta de sua mente, sentia-se leve e,completamente, livre de estresse. Com certeza, pediria os serviços de ‘Pérola’, novamente. E se suas dúvidas fossem confirmadas, bem, nesse caso ainda não sabia o que faria.