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Samara Hadnor coçava os olhos, tentando mantê-los abertos, se espreguiçava lentamente, sobre sua cama deliciosamente macia. Pegou o celular na pequena mesinha de cabeceira branca ao seu lado, estava começando a se irritar com o som que vinha do aparelho. Tentou ler com dificuldade o nome na tela, mas seus olhos apenas focavam-se na hora.
O relógio marcava 10h20m, agora entendera o porquê de ainda se sentir tão sonolenta, para ela isso era madrugada, atendeu o celular irritada com quem quer que a incomode esse horário.
– Alô? – sua voz era grave e irritadiça, a garganta tava seca.
– Minha menina! – reconhecia a voz de sua protetora e, digamos, chefe.
– Por que faz isso comigo, Tania? – a Hadnor reclamara com a voz manhosa. – Me ligando a essa hora, tão cedo. – Tania ria do outro lado, sabia como eram os horários da Hadnor.
– Tem um cliente!
– Agora? – ela estava espantada, nunca trabalhava pela manhã.
– Claro que não menina! – a mais velha ria do outro lado da linha, como se confirmasse sua hipótese de que sua protegida ainda dormia. – Hoje à noite no Naomi, ás 22h.
– Claro. – disse ainda manhosa, Samara. – Conhecido?
– Sim. Só trocou o horário. – ela disse. - Não se atrase, e acorde. Já está tarde para dormir. – ela desligou o telefone, deixando uma Hadnor bicuda do outro lado da linha. Odiava quando Tania Moor desligava na sua cara, ainda mais com um pedido desses. Sabia que ela tinha um horário bem diferente, mas agora já tinha perdido o sono.
Levantou, prendendo os cabelos em um coque, espreguiçando o pescoço, e foi para o banho, teria trabalho hoje, então teria que estar prontíssima para a noite.
– Olá, Kelly! – Samara disse a mulher mais velha que ela, que estava na cozinha a preparar o almoço, com um sorriso e um bom dia de resposta ela entrou no banheiro, para um longo banho.
A calcinha branca e o blusão que cobria todo seu corpo ficaram no meio do banheiro, a banheira enchia e Samara se olhava no espelho, tentando pensar em alguma roupa para usar quando a noite chegasse, e como não pensava em nada, antes de entrar na banheira soube que ligaria para as amigas para fazerem compras, mas claro não antes de passar para ver aquelas lindas crianças que deixam seu dia mais feliz.
Com os cabelos ainda no coque ela adentrara a banheira brincando desenhando pequenos corações na espuma. Samara nunca reclamaria de sua vida, apesar de não ser a profissão que escolhera lhe permitia ter uma vida boa e ajudar as pessoas mais dificultadas - apesar de isso sempre arrancar risadas de sua chefe- ela se acostumara e agora até gostava da vida que levava.
Já com o corpo todo relaxado a Hadnor se despediu da banheira, enrolada em uma enorme e branca toalha passou pela cozinha, depositando um beijo no rosto de sua amada empregada. Kelly era o mais próximo que tinha de uma família.
Ela fora para o quarto e olhou a decoração, fazia parecer tão menininha. Seu quarto tinha os moveis brancos e as paredes lilases, uma enorme TV na parede em frente sua cama, um pequeno sofá embaixo de uma prateleira com livros que a leitura a agradasse. Jogou-se na cama e pegando o telefone ligou para Salete, sua amiga. Sabia que ela e Rachel estariam disponíveis e que adoravam compras.
–Salete? - ela me respondera um alô preguiçoso. - vamos para o shopping hoje? Preciso de uma roupa nova.
–Sim, sam, só eu me arrumar. - Salete concordara de imediato. - vou chamar a Rachel, passo ai em 30 minutos.
Elas desligaram o telefone e Samara levantou rápido da cama, colocou uma calça, jeans justo que deixava seu avantajado quadril bem delineado e sua b***a ainda maior - gostava de se sentir poderosa, ela gostava de deixar os homens aos seus pés, aprendera isso com a profissão - e uma blusa azul folgada no corpo com as costas abertas. Ela penteou os cabelos, os prendendo em um r**o de cavalo e saiu do quarto, apressada.
– Não vai almoçar Samara? - perguntou Kelly, era difícil a Hadnor almoçar em casa, mas pensou que hoje não sairia como informara ontem.
– Quando voltar. - A Hadnor respondeu saindo do apartamento. Ela queria passar no orfanato antes de ir, mas quando chegou a portaria do prédio Salete e Rachel já a esperavam dentro do carro. – Olá meninas. – entrou no carro e viu sua amiga seguir o caminho do shopping.
– Olá Sam! – disse alto a escandalosa e extravagante Rachel. – Em plena segunda e já estamos indo ao Shopping.
– Sim. – Samara concordou sorrindo, vendo Salete assentir.
A Hadnor sabia que para suas amigas não tinha dia nem hora para irem ao shopping, elas simplesmente, iam. Salete não fazia nada durante o dia, com seus 20 anos fazia faculdade à noite de administração, junto com Rachel. Elas não conheciam a profissão da Hadnor, apesar de sempre pensar em contá-las, elas eram de famílias tão ricas e conhecidas como seus ‘Clientes’ e os conheciam, contando estaria expondo não só a si, como também a eles e Samara sabia que tinha que ter discrição total para com os clientes, assim como eles tinham com ela. Os clientes não sabiam seu nome, seu endereço, nada sobre a mesma. Ela os conhecia, obvio, mas se mantinha calada a respeito das confissões que ouvia e sobre sua profissão, também. Somente Tenten conhecia seu segredo, uma grande amiga para Samara.
Enquanto os pensamentos de Samara iam longe Rachel e Salete conversavam, sobre a nova coleção de sapatos que lançaram, no qual elas estavam loucas para comprarem. Quando entendeu qual era o assunto Samara sorriu, também gostaria de ver os novos sapatos, mas odiava salto.
Em menos de 20 minutos elas estavam no estacionamento do Shopping.
– Isso aqui ta tão vazio! – reclamara Salete Collins .
– Claro né, é segunda, o povo costuma trabalhar. – disse Rachel Noregan enquanto as três caminhavam para o shopping.
Samara se manteve quieta apesar das discussões das amigas, olhava os anúncios que apareciam próximo a entrada do shopping, queria e precisava de um vestido.
– Olha meninas! – Samara apontara para o telão que mostrava uma loja de vestidos finos um mais lindo do que o outro, na tela agora aparecera um vermelho, que ela julgou ser perfeito para sua noite.
– Vai a alguma festa e não nos chamou Sam?
– Não! – A Hadnor respondera de imediato. – Só gosto de ter sempre boas opções quando aparece uma festa. – As três riram juntas e concordaram e rumaram a olha que virão no telão.
...
Pouco depois das duas Salete deixara Samara na frente de seu prédio, despedindo-se com um ‘temos que marcar de sair mais vezes’. Ela sentia sua barriga roncar, e do elevador podia sentir o cheiro da comida de Kelly, deixando-a com ainda mais fome.
– Kelly, o cheiro está indo até o elevador. – ela dissera ao abrir a porta, viu a mais velha sorrir em resposta e levantar-se para servi-la. Os olhos de Samara brilharam ao ver no prato sashimi de Salmão, seu favorito. – O meu favorito! – Kelly sorriu ainda mais, conhecia os gostos da menina, para ela Samara era como uma filha sabia que a Hadnor era sozinha. – Sente-se para comer comigo Kelly, sabe que odeio almoçar sozinha. – A senhora sorriu e sentou ao lado de sua chefe e amiga para comer.
Ao provar Samara constatou que o gosto estava ainda mais perfeito que o cheiro e agradeceu o fato de Kelly sempre caprichar quando faziam a comida. Lembrara que a tempos não cozinhava e qualquer dia, ela faria o almoço para ela e Kelly, para agradecer pela deliciosa refeição.
Já com o prato vazio e com o estômago cheio, Kelly se despediu da mais nova com um beijo na testa e Samara sentou-se para assistir um filme pela TV, agora ou esperaria chegar a noite para se arrumar, ou para receber uma ligação de Tania falando de outros clientes.
...
Já passavam das duas e Dominic ainda não conseguira sair para almoçar, sabia que teria uma reunião em uma hora, sentia o estômago roncar e não achava que teria como sair sem antes olhar todos os relatórios em sua mesa e ter que atender uns 15 telefonemas do seu partido.
Jhonatan abrira a porta do escritório de Dominic e o vira surtar achou graça. O afilhado estava trabalhando demais.
– Oh, Dominic! – chamou e viu o Nevil o olhar com raiva.
– Não está vendo que eu estou ocupado! – ele voltara novamente a se enterrar debaixo de pilhas de papéis.
– Estou vendo que você parece cheio de trabalho sim! – Jhonatan sentou-se. – E parece precisar de uma distração, tem trabalhado demais.
– Não tive tempo nem para almoçar ainda, quanto mais para distrações! – ele dizia sempre com o ar hostil.
– Então deixe de parecer um cão raivoso e venha almoçar. – Dominic o olhou pensativo e assentiu, levantou junto com o padrinho saindo da sala. – E eu aproveito e te conto do meu jeito favorito de distração.
– Eu não vou ler um dos seus livros, Jhonatan. – Dominic respondeu seco.
Jhonatan riu. Dominic de longe não era a pessoa mais amável e divertida do mundo, o garoto era focado e, às vezes, grosso. Mas Jhonatan conhecia uma ótima formar para deixá-lo mais calmo.
– Nem meus livros podem com seu estresse, Dominic! – ele disse ainda rindo, vendo a expressão do loiro ficar ainda mais estressado. – Vamos, sabe que não estou mentindo. Eu não posso com seu estresse, mas sei quem resolve.
Dominic não queria deixar transparecer, mas estava curioso com o que aquele velho caduco falava. Precisava mesmo de um bom descanso.
Eles caminharam até o restaurante próximo e sentaram-se numa área reservada, ser importante concedia a Dominic muitos privilégios. Com o pedido anotado o garçom saiu deixando os dois a sós. Jhonatan não falara nada, sabia que Dominic queria saber de qual distração falara, então esperou até a curiosidade que sabia que o loiro tinha, falar mais alto.
O Nevil esperava saber qual a distração que lhe seria útil, mas de uma hora para outra Jhonatan calou-se, e o encavara com um sorriso debochado nos lábios.
– Fale logo velho! – Dominic disse raivoso dando-se por vencido. – Que raio de distração é esse? – Rosnou os dentes e pensou até em voltar para o escritório sem almoçar, ao ver Jhonatan gargalhar em sua frente, mas não o fez ao ver o velho estender-lhe a mão com um pequeno papel com um número anotado. – O que espera que eu faça com isso?
– É um número, não é? Então ligue! – Jhonatan parara de rir e sentara-se corretamente na cadeira olhando para o seu pedido que chegara.
– E por que ligaria? – Dominic estava indignado, aquilo mais parecia uma brincadeira de mau gosto de seu padrinho. Ele ajeitou o guardanapo no colo e com um gole esvaziou o copo de Whisky na sua frente esperando sua resposta.
– É um serviço de acompanhante, as melhores e mais discretas. – Jhonatan explicou. – Uso a muito tempo e sempre me relaxa e inspira para os livros.
– Mulher é dor de cabeça, não solução! – o Nevil bufou, devia mesmo esperar algo assim de seu padrinho, e deu uma garfada no conteúdo do prato, não lembrara o que havia pedido.
– Essas não! – riu Jhonatan. – Elas são a solução para qualquer problema!
A contra gosto Dominic guardara o papel no bolso de seu blazer, não ligaria. Ele não precisava pagar por mulheres, mas estava cheio delas. Tinha que se lembrar de ligar, de bajular, elogiar e reparar até nas menores mudanças, é, pensando bem, até que uma profissional lhe cairia bem.
Comeram em silêncio e após mais três doses de seu whisky favorito, Dominic e Jhonatan deixaram o restaurante.
– Vou voltar ao trabalho. – Dominic disse antes de começar a caminhar, sabia que Jhonatan iria para o caminho oposto.
–Sim! Vou me divertir! – e assim os dois se despediram, Dominic andava com passos firmes. – Dominic! – fez o Nevil parar olhando para trás, impaciente. – Peça pela Pérola quando ligar, sei que vai ligar. – o grisalho voltou a seguir seu caminho, deixando um Dominic bufante que voltou a seguir seu caminho para o trabalho, sem dúvidas não ligaria, era o que pensava Dominic.
Chegou em seu escritório e fora abordado pela linda secretaria Annie, ela o procurava, pois o aguardavam para começar a reunião.
– Estou aqui Annie. – ele sorria de lado com a voz sedutora. Annie o olhava com as bochechas rosadas e um sorriso tão sedutor quanto o dele, esquecendo-se por um momento da razão a qual o procurava. Eles tiveram boas e quentes noites trabalhadas no escritório. – O que queria?
– Sullivan, Mayara, Omar e Billie aguardando na sala de reuniões! – ela sorriu e voltou a sua mesa, vendo Dominic respirar fundo e se dirigir a sala de reuniões.
O loiro sabia que aqueles velhotes só encheriam seu saco e o deixariam ainda mais estressado do que já estava. Entrou na sala de reunião ouvindo reclamações pela sua demora e sentou-se em seu lugar, para ouvir o que eles tinham a falar.
...
Samara acordara no sofá de sua sala, sentia o corpo doer por dormir de mau jeito. Olhou a TV e o filme que assistira a muito já acabara, olhou para janela e viu o céu escuro lá fora, era noite. Levantara correndo e olhou para o relógio que se encontrava pendurado na parede perto da cozinha, faltavam 15 minutos para as 21h, estava sem duvidas atrasada. Sua sorte era que não tinha cliente mais cedo naquele dia.
Correu para o banheiro tomando uma ducha rápida e já no quarto vestira seu mais novo vestido vermelho, ele era fechado até o pescoço, mas com uma transparência no meio na parte do b***o, deixando o decote sensual, mas não vulgar, do mesmo pano era feita a parte de cima das costas do vestido que ia reto até os joelhos justo ao corpo, com um sapato preto e os cabelos soltos e bem penteado completou o visual, um batom cor da pele para dar brilho aos lábios e um pouco de lápis preto nos olhos, para acentuar os diferentes olhos de Pérola.
Ás 21h25m, Samara saíra de seu apartamento, pegou o carro e rumou o Hotel Noami, no centro da cidade, um dos hotéis mais belos que freqüentava, numa velocidade agradável logo ela avistara o lugar. Desceu do carro,delicadamente,recebendo olhares interessados vindo de dentro do hotel, entregou a chave ao guardador e seguiu seu caminho para o quarto de número 319, pegara a chave extra que já me aguardava na recepção e já estava de frente para a porta, não sabia quem encontraria. Ela tinha certeza que já era seu cliente, agora qual deles, não tinha idéia. Destravou a porta como cartão e entrou, deparando-se com um lindo homem de cabelo comprido e olhar n***o como ônix.
– Olá, Aro. – disse a Hadnor ao fechar a porta atrás de si.
– Oi, Pérola! – ele dissera com um sorriso malicioso nos lábios andando até ela. Pérola, esse era seu codinome – Estava com saudades?
– Pensei que tivesse me trocado. – disse ela entrando na brincadeira de seu companheiro. Aro Black era um dos seus clientes mais antigos, e estava com ele pelo menos uma vez na semana, mas fazia um mês que não se encontravam. – li em algum lugar que estava viajando.
– Sim, eu estava. – ele a agarrou pela cintura e seus lábios tocavam a pele de sua nuca enquanto falava, ela suspirava. – Injusto saber sobre mim e eu não poder saber nada de você.
– É mesmo necessário saber algo sobre mim? – ela perguntou sorrindo irônica, puxando a gravata do homem em sua frente e abrindo os botões de sua camisa, empurrando-o na cama.
Aro fechara os olhos sentindo seu corpo bater na cama macia e o peso do corpo delicado e feminino que conhecera muito bem sobre o seu.
– Não é necessário! – ele lhe puxou os cabelos, olhando nos seus olhos perolados. – Contanto que continue sendo a melhor. – Samara ou Pérola, como preferir pensar nela nesse momento, arranhou o peito do homem em sua frente tirando as peças de roupas no caminho beijando-lhe o peito e ouvindo gemer e puxar seus cabelos enquanto acertava tapas em sua b***a. Sabia do que ele gostava, sabia como agradá-lo, e o faria muito bem.
...
Dominic finalmente conseguiu sair da sala de reuniões, ficara o tempo todo escutando ao fundo e vendo o dia lá fora passar, saíra e o céu já estava totalmente escuro, perdera um dia de trabalho ouvindo velhos rabugentos reclamando sobre tudo. Estava pronto a explodir, precisava relaxar, se distrair, precisava de uma mulher, sabia que essa era a única coisa que o divertia, fora criado por Jhonatan, afinal.
Sentou-se em sua mesa, olhando Annie arrumar suas coisas do lado de fora, para ir embora. Podia chamá-la, e aproveitar para relembrar os velhos tempos, mas nos velhos tempos não dera certo e Annie quase perdeu seu emprego. Respirou fundo, Dominic olhou para a rua e decidiu que pela primeira vez o velho tinha razão, pois a mão no bolso do blazer retirando o pequeno papel com um número de telefone e discou pelo celular.
– Alô? – atendera uma voz formal de mulher.
– Alô, eu gostaria de um serviço? – disse como uma pergunta, se sentia comprando pizza pelo telefone como fazia quando era pequeno.
A mulher do outro lado da linha riu, pareceu notar sua inexperiência.
– Primeira vez que está ligando?
– Sim. – ele respondera de imediato. E ouviu mais uma vez o som de sua risada, começara a se irritar, odiava que rissem de si. – vai me atender ou ficar rindo? – Ela riu mais uma vez não se deixando intimidar pela voz irritadiça do homem ao telefone.
– Sou Tania, e é comigo que vai tratar sempre que quiser os serviços de uma das minhas meninas! – ela avisara.
– Ok, Tania! – ele respondera sério. – Quero uma de suas meninas, pela noite inteira. Onde as encontro?
– Tem preferência? – ela perguntou agora seria já que tratavam de negócios.
– Quero a Pérola. – ele disse firme, lembrando-se da recomendação de Jhonatan.
– Pérola está ocupada essa noite. – ela avisou e ele pensou em dizer que mandasse qualquer menina, precisava esfriar a mente, mas não conhecia desse tipo de coisa e seguiria as recomendações de Jhonatan. Após um tempo de silencio, o Nevil não sabia o que falar, Tania se manifestou. – Segunda que vem?
– Sim, ás 21h. – ele disse, enquanto pensava em um bom hotel. – No ‘The Presidential’.
– Sim, e quem deseja os serviços? – ele hesitou em responder, não sabia se era seguro se expor dessa maneira. – Não se preocupe, nós garantimos discrição para nossos clientes.
– Dominic Nevil!
– Envie o dinheiro para a nossa conta bancária e negócio fechado, Sr. Nevil! – Tania sorria, Jhonatan havia lhe avisado que mandaria o afilhado para o serviço de suas meninas, algo sobre ele andar estressado demais.
Dominic anotou o número da conta bancária e desligou o telefone. Em uma semana saberia se Jhonatan tinha razão e essa tal de Pérola era tão boa assim.