Saímos do restaurante, diminuído a tensão do momento, ela apresentava sintomas de gravidez, mas disse esta tomando pílulas, converso com ela sobre a clínica e como irei colocar em praticar algumas ideias que discutimos, ela expõe seus pontos de vista como uma paciente, isso me ajuda bastante porque eu quero que todos sintam-se bem na minha clínica.
Subimos pra o prédio, ela anda sob os cômodos que estão sendo arrumados, sorri com tudo que ver. — Se algum dia minha carreira de motorista dê errado, já sei o que vou fazer. — Olho pra ela arqueando uma das sobrancelhas. — o que? Pelo amor de Deus nem pense em ser mulher de programa. — Ela ri gargalhando, balança a cabeça, coloco a mão no peito aliviado, suspiro. — Que bom! Porque com certeza ficaria milionária rápido. — Me olha atravessando olhos, vou até ela que olha em volta, ´há funcionários no andar.
Ainda assim me aproximo dou um selinho em sua boca, ela me olha com seu olhar misterioso. — Tenho que ir, não esquece de ver os Sprint ao invés de ar-condicionado, meu cliente trocou todos em sua casa. — Afirmo dando risada para ela que assume sua postura de moleque macho enquanto caminha, aproximo da janela de vidro com as mãos no bolso. Algum tempo depois a vejo ao celular, entrando no carro. Sem querer sinto um leve ergue de lábios na minha boca.
Toco com os meus dedos, os meus próprios lábios. Isabela parece está mexendo comigo, acabo rindo do que sinto, ela é uma maluquinha mesmo, e gostosa pra c*****o. Sinto meu celular vibrar no bolso, pego vendo o nome de Felipe, o advogado de meu pai. — Felipe? — Digo ao atender ele diz meu nome ao mesmo tempo que eu disse o dele. — Rafa seu pai avisou que acabou de viajar, já esta tudo organizado? — Pergunta sobre o orçamento que eu deveria ter terminado pela manhã, mas estive muito ocupado alimentando a minha alma. — A noite envio pra seu e-mail. — Ouço sua risada afirmando ao que digo, desligamos.
Passo a tarde inteira terminado os ajustes finais que somente eu posso fazer, mas a cada minuto olho pra o celular a espera de uma mensagem dela, não há nenhum sinal de vida, é a primeira vez que eu desejo que uma mulher me ligue depois de uma transa, que ela mude de ideia aceitando morar em outro bairro, em outra casa mais limpa, mais organizada seu meu brinquedo s****l diário. Mas chega a noite e ainda assim Isabela não me diz nada, depois do seu não.
A noite chega, os rapazes ainda trabalham, de fato olho em volta de todo o espaço, está lindo, com um ar de clínica bem arrumada, olho mais uma vez as notificações do w******p, nenhuma noticia dela. Vou a sua casa, a porta não está fechada, semiaberta, como sempre esquecida. Entrei na ponta dos pés procurando em todos os cômodos da casa, a encontrei no quarto deitada na cama com a cabeça pra baixo usando o celular. — Nada menina, uma águia ficaria melhor, sabe acho que tem tudo haver com você. — Ouço risadas, ela esta conversando com alguém, uma mulher, entro no quarto sento na cama, ela me olha esbanja um sorriso. — Louise eu tenho que ir agora, pensa no que eu te disse, ah e antes de qualquer loucura fale com os seus pais.
— Você sabe que meu pai não vai deixar, e minha mãe... essa eu não sei onde esta agora. — As duas riem, depois Isabela solta beijos pra ela, desliga a chamada. — o que você veio fazer aqui? — Me pergunta virando-se na cama, coloca a cabeça em meu colo, olho o seu rosto, seus olhos, ela umedece os lábios. — Vou começar a achar que você esta apaixonado por mim. — Balanço a cabeça negando. — Por você Isabela Sanches? — Assente arqueando uma sobrancelha me olhando com uma risinho solto na boca. — Você sabe que eu não me apaixono nunca. — Ela gargalha, vira de costa levantando as pernas pra tocar em sua b***a, usando um macacão curto branco.
— Vim pra a gente terminar meu orçamento, e além disso me uma vontade de te derrotar no jogo. — Me olha de lado, duvidando, eu afirmo ao que digo, ela ri. — Você me derrotar? — Afirmo novamente, ela me estende sua mão eu a puxo pra mim, fazendo ela levantar em minha direção. — Aproveita pra fazer um sanduíche daquele pra mim, tô morrendo de fome. — Me olha sem reclamar vai pra a cozinha, lhe sigo, a vejo de pé na pia de costas pra mim.
— O que falta no orçamento Rafael?— Fico a seu lado, lhe olhando de fato mais nada, tudo foi um pretexto pra ver ela. — Você falou do sistema de refrigeração que é menor o custo e além disso economiza... — Ela assente me olhando enquanto desfia o frango com as mãos. — E pra instalar não precisar fazer aquela quebradeira toda. É pratico e acessível, mas te aconselho apenas pra a recepção e alas que não seja exigido o ar mais frio. — Lhe observo, ela tem vários talentos, e não aproveita nenhum, eu me formei em medicina pra dar orgulho a meu pai, que sempre diz que eu sou um vagabundo baderneiro e apesar de ser formado, eu não amo a minha profissão, Isabela parece viver em várias profissões ao mesmo tempo.
Motorista, cozinheira, entende de decoração, conversa em outros idiomas, eu no máximo sei o inglês, ela me olha percebendo que eu estou lhe olhando. Ergue a cabeça. — O que foi? — Balaço negando pra ela. — Nada, você já escolheu o que vai fazer na faculdade? — Suspira me olhando, vai até a geladeira. — Não, não faço ideia Rafael, tem alguma ideia pra mim?— Que digo que não, ela balança a cabeça de um lado pra o outro. — No momento poderia se ocupar em ser exclusiva pra mim. — Ela ri, colocando a maionese na sua mistura. — Prostituta? — Balanço a cabeça negando pra ela, lhe seguro pela cintura, ela me olha atrás dela, beijo a sua boca, ela deixa a minha língua domar a sua, é uma sensação deliciosa ficar assim.
— Apenas minha sem denominação.— Ela me olha com seus olhos perspicazes, me beija novamente nos lábios, morde o meu lábio inferior devagar sinto a sua boca macia na minha, devorando, suspiro quando ela para esse beijo nada terno, nada suave. — Você vai enlouquecer. — Ela gargalha, fica na ponta dos pés pra pegar o pão no armário, pega abre o pacote, cheiro seu cabelo na minha frente. — Acho que já sou exclusividade sua, até agora nunca fui de outro. — Gosto disso. Me entrega dois sanduiches no prato, pega a mistura vai até a geladeira, vou até ela pego a tigela de volta, ela me olha sem entender. — Faz mais dois desse pra mim. — Me olha surpresa, mas ainda assim faz mais dois, quando termina lambe o dedo lava a tigela na pia.
— Vai abrindo o orçamento pra a gente dá uma olhada. — Diz secando a tigela de vidro, chego a sala pego meu computador abro sobre a mesinha da sala pequena com um sofá de três lugares, outro de dois lugares no canto, o rack a frente e uma mesinha simples sobre um tapete peludo preto. — Eu devia ter ido ver minha mãe hoje a noite! — Afirmo, seria bom fazer isso se eu não estivesse aqui. — Seria justo fazer isso todos os dias, eu iria amar de dá uns pegas no meu quarto. — Me olha apertando os olhinhos pra mim, senta a frente do computador, deixando o pano de prato de lado, ela fica séria olhando pra tela analisa tudo com cautela. — Acha que apenas dois respiradores é suficiente pra uma clínica? — Afirmo pra ela que sim, ela me olha não diz nada.
— Já enviou isso pra seu amigo? — Afirmo pra ela enquanto mastigo o sanduíche que ela acabou de fazer pra mim. — Agora é com ele e seu pai, veremos o que ele irá dizer. — Diz me fazendo lembrar de mais cedo. — Isa porque meu pai mandou te chamar e você não foi? — Ela me olha surpresa volta a acessar o notebook. — Já consultou os seus futuros sócios? — Afirmo sem resposta, desde a morte do seu pai, ela ignora de certa forma a nossa família. — Isa te fiz uma pergunta. — Ela me olha dá de ombros digitando algo no computador. — Ele queria me ver pra quê?— Faz uma pergunta pra responder a minha. — Não sei, saber como você esta? — Ela dá de ombros. — Não acredito que isso seja da importância dele, não há nada em minha vida que o interesse. —Suspiro, me aproximando dela, vendo que esta editando no computador, esta calculando os valores colocando ao lado multiplicando.
Apenas quem entende Excel pode fazer tal feito. — Há coisas que eu ainda não entendo sabia? Você se afastou mais da nossa casa, antes você andava dentro de casa, hoje entra pelos fundos, não entra pra cumprimentar a gente, tampouco vai a piscina como fazia na infância. — Ela não me olha. — Rafael não vejo porque os empregados mistura-se com os patrões... — Toco em seu ombro, coloco o prato sobre a mesa novamente, ela me olha séria. — Mas de certa forma você é filha da empregada e eu sou filho do patrão e nem mesmo por isso agimos diferente.
Balança a cabeça negando. — Estamos apenas tendo um caso, e normalmente sempre há um caso de empregados com os patrões, é apenas um deslize que estamos gostando de cometer. — Dou risada como ela se esquiva, ela vem ate mim, olhando nos olhos me empurrando pra trás no sofá, beija a minha boca com intensidade estala a sua língua na minha. — Não acha isso um deslize gostosinho? — Afirmo, mas sei que eu quero mais. — Isa eu quero que você seja apenas minha. — Ela joga o cabelo de lado acaricia sua nuca. — Não precisamos falar sobre isso agora, precisamos?
Balanço a cabeça notando que criei um monstro na sedução, ela sorri quando ouve a minha resposta, passa um dedo em meu rosto, lambendo os lábios me olhando, sorri torto revelando parte dos dentes. — Podemos começar essa conversa aqui e terminar lá no quarto, ou simplesmente começar e terminar lá o que me diz? — Lhe pego no colo, é melhor no quarto já que aqui alguém pode passar e ver, ela sorri pra mim quando chegamos a seu quarto,, lhe coloco na cama, mas meu celular toca sem parar, eu quero continuar com ela, mas insiste, ela para de me beijar por todo o corpo, meu pênis já esta duro sentindo ela mamar em meu mamilo. Morder, chupar. Ela me olha frustrada.
Pega o celular me entrega com o nome Anelise, suspiro sem querer atender, mas ela me olha, sai do quarto em seguida. — Isa? — Lhe chamo, sei que ela esta chateada na verdade Anelise não é mais nada pra mim, mas ainda assim tenho medo que ela tente uma loucura novamente, na última vez ela tentou se matar tomando comprimidos.
— Anelise? — Digo com a voz ainda rouca. — Rafa preciso falar com você é urgente. — Me diz do outro lado da ligação. — O que foi Anelise não pode deixar pra depois? Pra amanhã? — Ouço sua respiração pesada do outro lado. — Não Rafael não posso. — Isso me preocupa. — Esta bem, estou indo pra ir agora mesmo, esta em casa?— pergunto pra ela que demora um pouco a responder, sinto sua respiração pesada como se chorasse. — Não no hospital perto da sua casa. — Me preocupa ainda mais, desligo a chamada, procuro a minha blusa, saio do quarto vejo Isabela sentada no sofá na sala em frente ao computador.
Vou até ela que me olha gata pra c*****o, mesmo com a cara chateada. — Consertei o... — Beijo a sua boca sem deixar ela falar nada pra mim, nós beijamos até que eu já estivesse sobre ela no sofá, ela me olha com desaprovação. — A sua noiva ligando e você aqui me beijando, vá logo Rafael. — Afirmo rindo, pra ela que fecha o notebook coloca na pasta me entrega. — Acho que aqui agora você não vai conseguir um carro. — Diz preocupada, indo até o quarto pegar apenas seus chinelos, olho pra ela de top.
— Você não vai assim vai? — Ela sorri assentindo. — Vou no carro, além disso a não ser você que já viu tudo em mim, mas ninguém viu. — Suspiro. — Quando eu consertar o status desta relação, vou apresentar minhas mãos a seu guarda-roupa, ela ri, dá de ombros. — Status esse que nunca sairá de amante. — Sorrio querendo lhe beijar, mas ela me empurra porta a fora, fecha saindo em seguida.
— Mas mesmo sendo uma amante essas roupas todas serão extintas do seu guarda-roupas. — A vejo sentar no banco do motorista, sem dizer nada pra mim. — Estou apenas me divertindo com você, mas eu nunca serei sua amante. — Arqueio uma sobrancelha pra ela, sem me importar em passar por cima de qualquer coisa pra que meu desejo realize em breve. Ela dá partida no carro quando chego ao hospital, desço dando apenas tchau pra ela que sai em seguida, ligando os faróis, buzina sem dizer nada.
Entro no hospital, a procura de Anelise, a encontro na sala de observação com soro na veia os olhos inchados. — Lize o que houve? — Ela me olha deitada na maca, com o braço estendido sobre o corpo, lhe toco, acaricio, ela me olha séria. — Discutir de novo com a sua mãe Rafa, ela me odeia.... — O choro atrapalha a voz, o que não dou muita importância, são as mesmas reclamações de sempre. —... Eu desmaiei acredita, eles me trouxeram pra cá e no exame que fizeram descobri que estou grávida. — Olho pra ela engolindo em seco, a minha carreira, a minha vida tudo esta em perigo agora, como ela diz que esta grávida assim? — Anelise mas você não estava se precavendo, a gente sempre transou de camisinha lembra se houve um deslize foi uma ou duas vezes. — Ela assente me olhando chorando.
Minha cabeça entra em colapso, não somente por mim mas por ela que precisa do seu corpo pra trabalhar, sendo modelo fotográfica. — Rafa lembra do dia antes da viagem? Eu não tomei a pílula acabou e você me dando pressa eu não tomei. — Assenti, já estava feito o estrago agora não adiantava reclamar. — Lise se importa de abortar este bebê? — Me olha julgando, não é comum ser essa a reação de um homem que vai ser pai, não é o que uma mulher espera.
— Rafa como pode? É nosso filho. — Balanço a cabeça afirmando pra ela. — Mas você tem seu emprego, esqueceu, eu estou tentando convencer ao meu pai com a clínica. — Me deixe sozinha! — Vira pra o lado oposto ao que eu estou, me fazendo o coração cortar, Anelise é jovem, loira, alta, magra, em torno de 178 de altura, modelo, olhos azuis que conheci durante a faculdade em uma noitada de muito sexo, bebidas e drogas. e depois disso ficamos e fomos ficando até namorar, noivar e apenas ao chegar ao meado do curso, descobrir seus problemas, ela sobre de depressão, tentou suicídio em todos os nossos términos, eu sempre voltava a cada tentativa, e agora estamos aqui, eu sabendo que serei pai.
Pego em seu corpo magro, lhe faço virar pra mim, ela me olha com lágrimas nos olhos. — Você sabe que meu pai vai me matar não sabe? Minha mãe não te suporta?— Ela assente pra mim. — Vou fazer o possível e o impossível pra ela gostar de mim Rafa, mas não me obriga a matar meu filho por favor. — Olho em volta, isso pode me render um processo se alguém sonhar que estou coagindo ela a abortar.
— Lize fala baixo, quer que eu vá preso. — Ela me olha por fim em volta, voltando a chorar, seu rosto já esta inchando, lhe seguro no meus braços quando ela senta, abraço firme. — Pelo menos podemos manter segredo pra os demais? — Ela assente chorando em meu peito. — Você me odeia tanto assim? — Balanço a cabeça negando, não que eu lhe odeie apenas não sinto amor por ela, atração s****l as vezes, mas não é nada ao que sinto por Isabela, ela ergue a cabeça me pedindo um beijo, não recuso a isso, beijo a sua boca sentindo seu rosto inchado frio. Ela sorri levemente quando terminamos o beijo, e tudo que eu queria saber é o que Isabela estaria fazendo agora.
Olho o notebook que coloquei sobre a mesa do quarto, nem isso ficou pra ter uma desculpa desta vez, o que eu faço pra ir novamente a ela? Me pergunto, olho para Lise que me olha curiosa. — Estava trabalhando até agora? — Afirmo a sua pergunta, ela não tem ideia do trabalho gostoso que eu estaria tendo agora se não fosse sua ligação pra acabar com a minha paz. — Sim, os últimos ajustes da clínica pra resolver. — Ela sorri pra mim sem dizer nada.
Olho a poltrona pra me sentar, ela deita na cama tomando o soro na veia, sento na poltrona pego o computador pra ver os ajustes que Isabela fez, apesar de ser graduado em medicina tenho que admitir uma simples motorista tem mais conhecimento e utilidade que eu em vários aspectos. Analiso, todas as mudanças até que a enfermeira entra chamando Anelise para o médico avaliar. E de fato somos parabenizados pelo bebê em seu ventre, que recomenda cuidados e orientações.
Chegamos em casa, todos já estão dormindo, preciso falar com a minha mãe pra que ela pare de perturbar Anelise, ambas tem o gênio forte, ambas são impossíveis e se odeiam, mas agora eu não posso ficar neutro, Anelise tem distúrbios que devem ser tratados, além de um bebê que eu não desejo na sua barriga, lhe coloco em meu quarto pra não acordar Suzana, ela sorri quando ver a minha escolha, desço preparo uma bandeja com frutas, pães e suco pra jantar, antes de subir pego meu celular. — Espero que já esteja dormindo, boa noite, sonhe comigo.
Não foi entregue, nem visualizado isso tem a dizer que ela não esta em casa, odeio essa sensação de não saber onde Isabela esta, subo pra o meu quarto Anelise esta sentada na cama olhando pra o teto. — Rafa acha mesmo que eu vou acabar com a sua vida? — Não respondo pra ela rapidamente, suspiro. — Isso agora não é importante.