NIKOLAI ARMATAS NARRANDO.
VERONA, ITÁLIA.
Acordei assustado na cama, com o coração disparado como se tivesse corrido uma maratona. O celular vibrava incessantemente na mesa de cabeceira, a luz da tela iluminando o quarto escuro. Pisquei os olhos, tentando afastar a onda de sono enquanto pegava o telefone.
~ início de ligação. ~
— Alô? — Minha voz saiu rouca e grogue.
— Nikolai, precisamos de você aqui agora. — Disse a voz do outro lado, carregada de urgência. Era Giusepp.
— A carga... a carga foi roubada.
De repente, o sono desapareceu por completo, substituído por uma corrente de adrenalina e pânico. Pulei da cama, sentindo o meu corpo responder automaticamente enquanto o meu cérebro ainda processava a notícia.
— O quê? Como isso aconteceu? — Perguntei, já vestindo uma camisa e
