Capítulo 73

3379 Words
Alexander "Il Duce" Riina. Uma espécie diferente de pessoa, parece que ela foi montada de um jeito distinto pela forma insalubre que ela age. Requer muita paciência, o que eu detesto, e o que simultaneamente instiga-me. Ela devia ter medo de agir como age perante mim e por onde eu a coloquei, de onde ela está e com quem está. Mas aparentemente ela só tem medo de cobras. - Argh... - eu arfo sem paciência antes de entrar no escritório do Salvatore, com a minha paciência esgotada para lidar com qualquer um deles. Eu entro e encontro tanto o bastardo do Stefano aqui, como o Leonardo também. O seu olhar acompanha-me visivelmente irritado, porém, não é como se eu não estivesse habituado ao seu temperamento. - Como ousa fazer-me aguardar por você? - ele questiona batendo na mesa, o som do golpe ecoa pelo cômodo e eu me sento, olhando para ele mantendo a calma. - Eu devia questioná-lo como ousou falar com a minha esposa daquele jeito. - eu finalmente falo, pois por razões óbvias, eu não podia interrompê-lo no meio da mesa, e nem devia questioná-lo, porém, estamos aqui, o seu olhar cintila de raiva. - É melhor ficar quieto, Alexander. - o Leonardo avisa e eu não o concedo o mínimo de atenção. - Fim ao cabo ela precisa começar a entender em que família ela está, não importa se ela é órfã ou não, está na hora dela saber das regras e entender em que família ela está. - o Salvatore diz engolindo a merda que ele ia falar, e o olhar que a Ella o deu durante o jantar cruza a minha mente. E eu sinto a mesma irritação indecifrável que senti no momento olhando para o meu pai e a voz daquela inconsequente ecoa pela minha cabeça. "Porque tanto o meu pai e a minha mãe foram tirados de mim, senhor Salvatore..." Depois do seu olhar, como a perna dela chacoalhava debaixo da mesa incessantemente, como o seu corpo tensionou, e o tom de voz disfarçando a verdade com sarcasmo na mesa, intrigou-me, passa pela minha cabeça. Não é como se fim ao cabo eu me importasse com o pai dela ou a v***a da Zanan, e tão pouco com a moça ousada e inconsequente que ela é... Mas ela, me deixa intrigado, talvez curioso por essa história toda onde ela continua uma incógnita mesmo eu a vendo, ou a forma peculiar dela agir perante essa e cada situação. Num momento parece que ela pode arrancar o coração de alguém diretamente do peito e no outro, ela parece ser apenas uma moça... vulnerável e extremamente inocente. Eu olho nos olhos do Salvatore, sorrindo frustrado com o que disse. - Não importa? - eu questiono-o disfarçando a minha irritação com um sorriso. Você deixou-a sem pai, e para piorar, ousou trazer a Zanan para cá... No momento, com certeza não existe algo que me deixe mais irritado que isso, a presença daquela filha da p**a aqui. Esse é um dos motivos pelo qual, a filha do seu pior inimigo está aqui, e ela é a razão pela qual existe uma bala encravada no seu crânio. - Devia. - eu falo sarcasticamente, para ele que me observa atentamente. Uma pequena guerra está instalada em mim, desde o momento em que o vi colocar as mãos dele, na pessoa que menos devia, e o fez por causa da mãe de um bastardo. Eu não deixarei a Robin Hood fazer o que quer, matar o meu pai, e com certeza não foi por isso que eu a trouxe aqui. Mesmo com a raiva que eu sinto dele, ele é o meu pai. Porém, não consigo sentir pena ou medo pela situação em que ele está, simultaneamente. Essa é guerra interna que eu simplesmente não sei decifrar, desde o maldito dia que ele ousou deixar esses figli di putanna entrarem pela porta da frente dessa casa. - Quer me dizer alguma coisa, Duce? - ele questiona, me observando minuciosamente e eu me encosto a poltrona. Contar que mais uma vez o seu filho mais desobediente está brincando com fogo? Ou que a mulher com a qual você não se importa e chamou de órfã, é ninguém mais, ninguém menos que a filha do seu pior inimigo? Não, não agora. - Ela é casada com você, porém, não tem posição nessa casa até me conceder um neto, eu não admito que me questione, principalmente quando a chamo atenção, ou que você me desafie. - ele diz e eu o encaro. - Ou? - eu questiono franzindo a minha testa realmente – confuso e interessado em saber qual será a sua punição se eu o fizer. - Alexander. - o Leonardo fala entre dentes prevendo o que não vai acontecer. - Você se esqueceu do que eu posso fazer com você? - ele questiona irritado levantando gradativamente a sua voz, e eu sorrio de raiva. - Do que eu posso fazer com ela, também se não me for prestável e obediente? - ele questiona com fúria no seu olhar. - Bem, papai. - eu falo sarcástico, ajustando-me na poltrona, levando as minhas mãos até ao centro, pousando os meus braços nas minhas pernas, inibindo a raiva que eu sinto olhando nos seus olhos. - Aparentemente, a sua p**a de estimação falou com você. - eu falo o que é óbvio, ele começou a atacar rapidamente a Ella depois dela ter parado a sua pequena investigação, e a sua cara fecha automaticamente. - Alexander! - ele rosna batendo na mesa, e o Stefano levanta-se. - Escuta como fala da minha mãe! - oh, o bastardo exigindo alguma coisa. O Leonardo o impede de vir até mim, como se ele tivesse a capacidade de encostar o dedo em mim. - Eu sou obrigado a digerir aquela p**a, aqui dentro por sua causa. - eu digo olhando para ele irritado. - Não faz mais que a sua obrigação suportar quem você exigiu que estivesse aqui. - eu digo-lhe mostrando a merda da aliança na p***a do meu dedo. - p**a é v***a da sua mãe. - o Stefano diz como se tivesse algum direito de fala aqui, e eu me seguro para não exprimir a cabeça dele para fora do corpo dele. - Cale a merda da sua boca, Stefano. - o Leonardo diz irritado, empurrando-o e fazendo com que ele se sentasse no seu lugar novamente. - Foi a sua mãe que abriu as pernas para um homem casado, e não a minha, bastardo. - eu falo e observo o seu rosto ficar vermelho. - Uma merda de v***a, que não merece respeito algum... - eu sou interrompido com o punho do Salvatore batendo na madeira da mesa com raiva. - BASTA! - ele rosna. - Falou da minha esposa, e não quer escutar verdades sobre a sua? - eu questiono-o me levantando e observando a sua mão tremer. - Já chega, Alexander, para com essa merda, já chega! - o Leonardo diz com receio observando o mesmo que eu. - Isso não é culpa minha, e sim do bastardo que trouxe para cá. - eu o relembro olhando nos olhos do meu pai, e instantes depois o meu rosto esquenta com a chapada dada por ele, e a minha única reação foi sorrir. Já o fez tantas vezes, que é sempre previsível. Questiono-me se ele fez o mesmo com o Stefano, afinal de contas, ele está assim pela incompetência dele, e não minha, nem sequer a assassina que era suposto ele ter pego e atirou no seu amado pai, ele conseguiu e fim ao cabo, eu sou o filho da mãe aqui. - Para quem não queria se casar, está demasiado defensivo por uma mulher qualquer, sem status e sem família. - ele fala e eu sorrio. - Eis aqui mais uma diferença entre nós, mio padre. - eu falo e os seus olhos deslizam pelos meus. - Fala como se não fodesse qualquer coisa que anda. - o Stefano diz e eu o encaro. - Inveja, Stefano? - eu questiono-o ironicamente e ele olha para o lado inspirando fundo. - Eu quero uma investigação profunda sobre aquela moça. - ele diz e eu sorrio. Como eu esperava. - Foi por isso que me chamou para cá? - eu o questiono sabendo que tudo isso é resultado da conspiração da Zanan. - Eu dei a você o poder de escolha de se casar com quem quisesse, já que não fazia questão, e eu preciso saber quem será a mãe do meu neto. - ele diz e eu levanto as minhas sobrancelhas irritado. - A sua escolha vai causar a pior guerra que podia existir nesse momento e tudo pelos seus caprichos e mimos. - ele acrescenta como se não tivesse sido ele quem exigiu a merda de um casamento agora e eu questiono-me de que mimos ele fala. - Se era apenas isso, o Jake entregará a você todas as informações sobre a Ella para você, isso se quiser mesmo saber, visto que a Zanan já fez o relatório onde ela destila o veneno dela para você. - eu falo, me levantando. - O único que brinca com cobras aqui é você, Alexander. - o Stefano fala e eu franzo o cenho. Esse i****a me cansa tanto. - Não. - eu pontuo irônico. - O meu pai também, e ela pariu você. - eu respondo-o fazendo o Salvatore suspirar frustrado olhando para o seu filhote de cobra desistindo de falar e o Leonardo ri. - Com licença. - eu falo para o Salvatore que me observa irritado, mas sem muita escolha do que fazer comigo. - Tome cuidado. - ele diz para mim antes que eu saísse e tem vezes que eu me questiono se ele sabe o significado dessa palavra. Se ele prezasse pelo cuidado de algum dos seus filhos, ele não teria deixado essa mulher ter entrado nas nossas vidas. Eu limito-me em assentir e sair, sem mais paciência nenhuma para ficar aqui. Eu vejo o Jake subir às escadas. - Algum problema, por quê essa cara? - ele questiona-me e eu suspiro fundo. - Dê as informações da Ella para o Salvatore. - eu falo, obviamente me referindo as únicas informações que ela deixou públicas, não existe mais nada, é como se eu estivesse lidando com algum fantasma. Eu questiono-me como ela conseguiu manejar tudo isso sozinha? - Você está vendo em que merda de problema você se meteu, Alexander? - ele questiona num fio de voz, e o medo nele é gritante. Fim ao cabo, as consequências disso, obviamente não serão boas. Ele tem razão, talvez eu devesse estar com medo e aterrorizado. Porém, eu não conheço nenhum desses sentimentos e não é como se eu me importasse. - Você pode morrer. - ele diz aterrorizado e eu sorrio. - Não exagere. - eu digo-lhe, não será tão fácil assim matar o Alexander Riina. - Entregue a merda a ele, e eu quero que hackeiem novamente o celular da Zanan. - eu falo e ele assente. - Alguma desconfiança? - ele questiona curioso. - Todas. - eu afirmo para ele subindo e escuto o suspiro dele. Eu preciso fazer com que a Robin Hood volte aos seus sensos. Eu estou a ser até bonzinho com as merdas que ela faz e mesmo assim, ela está supostamente chateada comigo, como se tivesse essa opção. Abbi pazienza. Ela acha que eu gostaria que ela ainda estivesse viva. Ela é insuportável demais. Porém, uma insuportável que me intriga. Um pouco demais para o meu gosto. O seu senso de humor, me diverte e deixá-la irritada faz-me esquecer o quão eu a quero debaixo da terra por alguns instantes. O caminho até a balada, eu ocupei-me em observá-la quieta, tentando decifrar o que se passa na mente assassina dela. O mistério na sua face e no seu olhar me intriga de forma insalubre. Como pode uma coisa desse tamanho, ter tanta ousadia contida nela? Como pode ela, ter conseguido sozinha ter invadido várias casas, e ter morto homens com o dobro do seu tamanho, sem deixar rastro algum, e sem ajuda nenhuma? Como pode uma moça com o rosto que parece pertencer a uma deusa, há que se admitir, de tão delicado, traços extremamente femininos, angelical e inofensiva, ser filha de alguém como a Clarisse Zanan e possuir um sangue tão frio? Se bem que nenhum desses adjetivos a descrevem. De angelical e delicado, ela só tem mesmo o físico. Tudo nela é complexo, e desperta a minha curiosidade, mais do que eu gostaria. - Me diga... - o Romeo diz do meu lado com o som bombeando os meus tímpanos, enquanto eu observo a Bourne no meio da pista, atraindo e prendendo não só o meu olhar, mas de quem não devia. O meu olhar acompanha minuciosamente cada movimento hipnotizante do seu belo corpo esbelto dançando a música, despreocupada. Ela é estupidamente bonita, isso tem que ser admitido. - Ela tem alguma irmã? - ele questiona, enquanto eu degusto do whiskey no meu copo, sentindo o corpo dela clamar pelo meu a distância. Ela me pertence e se recusa a aceitar, como se eu não conseguisse e como se fosse um problema eu decifrar que mesmo que ela não queira admitir, eu faço-a desejar o que não devia. Acontece com todas. - Não. - eu lhe respondo, observando ela abrir os seus olhos e os mesmos colidirem no mesmo instante com os meus. Eu estava na sua cabeça, não, Robin Hood? Luxúria no seu olhar, eu não pretendo e nem desvio o meu olhar do dela, o quanto os seus olhos brilham de t***o, e o quanto ela se repreende por isso, me diverte. - Ela é extraordinariamente linda. - a Nora comenta, com a bebida já fazendo efeito nela. - Me admira... que ela não tenha nenhuma rede social. - ela fala terminando o conteúdo da sua taça, enquanto eu a observo desconcertada no meio da pista. - Vocês combinam demais. - ela fala. - Eu não acho, eu acho-os completamente opostos. - a Chiben fala, e o seu ciúme gritante anima-me, vendo o rosto do Stefano do seu lado. - Eles têm o mesmo senso de humor. - humn, não que exista uma comparação entre nós dois, mas eu sou bem mais divertido. - A quanto tempo a conhece para falar do senso de humor dela? - a Katrisha questiona irritada, e eu sorrio com o seu belo rosto que não disfarça ciúmes. - Ela soa tão sarcástica que nem o Alexander… - ela diz e eu franzo os meus olhos sorrindo, me divertindo com a sua língua pesada pelo álcool. - E fisicamente... quando eu vi as fotos do casamento na mídia, eu achei que fosse de um editorial... - ela soluça bêbada e eu sorrio vendo a diaba vir até mim. Para uma pessoa que morava naquele bairro no final do mundo, ela consegue ser bem mais sociável do que havia previsto. Eu observo ela sofrer em silêncio, achando que álcool acabará com o calor que possui o seu corpo. Ella, Ella, Ella... Eu devia deixá-la assim, e continuar com a minha conversa, afinal, ela não merece mais piedade da minha parte, porém, tudo nela me desconcentra. A sua pele, o quão a sua temperatura está alta, a forma como ela cruzou as pernas me diverte, vê-la tentar esconder o quão excitada ela está, como uma pequena, inocente e inexperiente moça. Domar a sua boquinha, concedendo-a prazer com os meus dedos nela, sentindo o quão molhada para mim, deixa-me insano. O seu corpo grita em todas as línguas pelo meu, e a forma como tenta permanecer quieta, diverte-me. O quão ela é apertada, lambuzada e pulsa no dedo, nunca me fez querer estar tão dentro de uma mulher antes. Tentando manter a conversa na mesa, para que ninguém mais tenha o prazer de escutar os seus baixos gemidos, que ela tenta conter com a vida, eu nunca me vi tão distraído e e******o a observar de soslaio a sua bela face, sentindo o seu corpo se sucumbir a mim. Porra... O meu olhar sedento desliza pela sua pele exposta nessa roupa, enquanto a faço atingir o seu limite, as suas unhas deslizam pela pele do meu braço, e eu não pretendia parar de deixá-la me conceder a melhor visão, e mostrar-lhe o quanto ela me pertence, e o quão era impossível ela simplesmente, dizer que eu não sou o seu tipo. Isso não existe e jamais existiu. Não paro, mesmo vendo ela perder o controle, mesmo sabendo que ela está prestes a fazer um escândalo, eu não quero tirar os meus olhos dela. Eu levo o licor nos seus sumptuosos lábios para os meus, vendo ela perder o controle, impedindo que mais alguém visse o estado que eu quero que apenas os meus olhos tenham o prazer de ver. Porra... Eu preciso tirá-la daqui. Ver o seu olhar cintilar de prazer, e o seu rosto corado, envergonhado, e a sua respiração ofegante, diverte-me tanto quanto vê-la correr até ao banheiro. Eu adoraria escutá-la mentir mais uma vez depois disso. - Veneno? - o Romeo questiona sobre alguma coisa que a Ella justificou para a Natalie, tirando a minha atenção dela, que sumiu no meio das pessoas seguida por alguns dos meus homens, e eu o encaro, terminando o conteúdo do meu copo e sentindo o quão doce a serial killer é. Ela retornou, e eu simplesmente decidi lidar com ela depois e divertir-me com os meus amigos porque foi para isso que vim para cá. E foi o que fiz, até eu notar o Stefano demasiado próximo da Ella para o meu gosto, e quando eu cheguei até eles, além de nervosa ela mandou ele perguntar alguma coisa para a mãe e eu me questiono, de que merda estavam falando. Espero que ela não seja estúpida o bastante de estragar tudo. Eu não pude a questionar porque a mesma saiu apressada e eu tive de me certificar que ela não ia fazer nenhuma merda e deixei estar o filho da p**a do Stefano lá. Acabam com a minha paciência. Eu voltei ao que estava a fazer, até o Jake chegar. - Precisamos sair… - ele falou ao meu ouvido, porém no mesmo instante três tiros soaram, agitando todo o local e fazendo-me olhar para ele. - Zanan. - ele responde, como se ele não devesse ter previsto isso. - Vamos! - ele grita, enquanto os outros homens fazem uma barreira protetiva para que o Stefano, o Salvatore, a Natalie e a Chiben saíssem. - Onde está a Ella? - eu questiono tentando encontrá-la com o meu olhar no meio da agitação. - São os Marconi, p***a, saia daqui Alexander! - o Jake diz atirando num dos homens, assustado demais para o meu gosto. - Argh! - ouço ele rosnar de desaprovação, enquanto eu vou pegar a Bourne antes que ela resolva armar-se em esperta. Dois tiros seguidos, chamam a minha atenção, e encontrá-la foi fácil. De quem ela levou essa arma, e por que razão, ela está em pé no meio de um tirotei, interrogando e apontando uma arma num dos homens dos Marconi. Antes que eu fosse até ela, o Jake fez o que eu ia fazer, silenciar o maldito, porém, a distrai o suficiente, para ela não ver que estava prestes a levar um tiro. Que garota, inconsequente! Eu tiro a minha arma, levando-a para o chão, porque morrer antes dela me conceder o que eu quero e sem que essa situação seja resolvida não é propriamente uma opção. Era suposto ela estar assustada, ou ao menos desconcertada depois do Jake ter explodido uma cabeça na sua frente, porém, a frieza no seu olhar é inconfundível. O quão reativa ela foi, em atirar simultaneamente comigo, certeiramente, sem tremer, para o filho da p**a que por alguma razão a queria matar, deixou-me… Fascinado. A bala que ela enfiou no meio da testa do Salvatore, foi tão certeiro que quando a vi, achei que tivesse sido sorte. Ela provou que não foi. Saímos de lá e eu não podia estar mais puto! Eles cuidarão das imagens das câmeras, porém, isso está me deixando demasiado irritado. CAZZO.
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