Alexander "Il Duce" Riina.
Diabólica.
Psicopata...
- Cortou-se? - a Kassandra questiona enquanto eu passo a minha língua por cima do corte que ela fez no meu lábio, olhando para a Laila, morta.
Ela literalmente a eletrocutou dentro do terrário, sem receio algum.
Ela não tem a p***a da noção do que fez.
- Tire-a daqui. - eu digo para o Jake, desfazendo-me do toque da minha mãe.
O Jake com os lábios cerrados carrega a Laila.
- Como tudo isso aconteceu? - a Kassandra questiona fazendo-me baixar o meu olhar até ela, mas eu estou irritado o bastante para ter de prestar-lhe atenção agora.
- Foi um acidente. - eu afirmo, sem paciência alguma. - Eu preciso ver a Ella, saiam daqui. - eu ordeno, e ela assente.
- Tudo bem. - ela diz suspirando frustrada olhando para tudo isso indignada. - Ufff... - ela arfa caminhando até a porta exasperada com tudo. - As empregadas virão arrumar isso assim que descerem. - ela diz e eu só espero ela sair para inspirar ar, procurando-me acalmar, caso contrário eu irei estrangular a filha do Bourne.
- Desgraçada... - eu falo tocando no corte que ela fez no meu lábio, e em meio a minha fúria, o prazer de ter o gosto dela nos meus lábios, supressa a raiva, e eu quero mais do gosto dela em mim.
A ousadia dela enfurece-me na mesma intensidade que me deixa com t***o.
Uma dêmonia dentro da minha casa de banho.
Quero matá-la e colocá-la no seu lugar, machucá-la e arremessa-lá no chão estilhaçado e o pensamento de fode-la, e fazer os seus olhos ousados brilharem de t***o sobre o chão, pode ser errado, mas está me excitando.
Não é como se eu me importasse com o que é errado.
Eu tive a prova do seu sabor e agora eu quero mais.
Essa garota está me deixando louco.
Eu entro na casa de banho, e o meu olhar cruza com o seu através do espelho.
Ela estava prestes a morrer nas minhas mãos agora, e nem sequer demonstra medo.
Eu posso acabar com ela agora mesmo, e ela tem a audácia de olhar-me nos olhos.
Abbi pazienza.
- Tem noção do que fez? - eu questiono-a, vendo-a afastar a água do seu pulso, que eu observo o corte não tão profundo nela.
- Eu acho que você devia se questionar isso. - ela diz, e eu observo os seus lábios meio avermelhados, enquanto ela fala, me provocando e eu sorrio.
Ela não possui noção alguma de perigo, e isso me anima.
Colocá-la no lugar dela será algo extremamente prazeroso.
- Eu vou sair com a sua mãe hoje. - ela afirma sugestiva me encarando nos olhos. - O que acha que as pessoas acharam ao ver a marca da sua mão no meu pescoço, Riina? - ela questiona e eu sorrio, ela literalmente acha que pode me manipular.
- Provavelmente, que a sua lua de mel foi extremamente intensa. - eu respondo-a aproximando-me dela, e sinto a sua excitação daqui.
O corpo dela é tão fácil de ler, e tão meu.
O seu rosto ruboriza subtilmente, e o seu contacto visual se torna falho.
E vê-lá desse jeito, se renegando é prazer para o meu olhar.
Tão ousada e tão inocente...
- E muito provavelmente que você não sabe beijar. - eu falo olhando-me no espelho, e bem, não é nada demais, mas eu a faço pagar por isso mais tarde.
Agora não é momento.
Visivelmente estranhando a minha reação ela observa-me minuciosamente e eu sorrio, arranjando-me.
Eu fui paciente demais, colocá-la no lugar dela será fácil demais.
Ela acha que é mais esperta do que eu.
Povera cosina.
- O que vai fazer? - ela questiona olhando para mim, quando eu faço menção de sair e eu sorrio, já escutando os seus gritos de desespero em antecedência.
- Eu avisei para não me tentar, Ella. - eu digo. - Devia ter me escutado. - eu pontuo saindo daqui, antes que eu perca o controle.
A vontade de mandá-la para junto do pai agora, consegue ser mais intensa do que mandar a mãe dela primeiro para lá.
E esse não é o plano, por enquanto.
Frustrado e sem paciência eu saio do quarto.
- Ela a matou, não a matou? - o Jake que estava-me a aguardar do lado de fora, questiona e eu procuro controlar a minha fúria.
A Laila estava na merda de um terrário, por que ela tinha de ter feito aquilo?
- O que acha? - eu questiono-o sem paciência.
- Eu avisei que era uma má ideia tudo isso. - ele diz apontando para o seu próprio rosto, que com certeza fará com que ele se recorde dela dia e noite a partir de agora.
- Ela... fez o que nós sabemos e já é perigoso o suficiente tê-la aqui. - ele fala sussurrando do meu lado. - Agora ela simplesmente assassinou de forma c***l a Laila, de maneira sorrateira, sem remorso ou medo algum... - ele realmente acha que eu tenho medo da Bourne, por isso.
- Cale a boca, Jake. - não me apetece ouvir a voz dele agora, reclamando da Ella.
Ele ficou calado por trinta segundos.
- O que irá fazer? - ele questiona e eu sorrio.
- Nós a levaremos para passear, mais tarde. - eu respondo-o e isso também o anima.
Eu sei que a sua vontade era de ter atirado na sua cabeça ontem, e está se contorcendo para o fazer.
Aquela i****a ousou colocar uma faca no meu pescoço durante a madrugada.
- Vigie-a atentamente, e não a deixe chegar perto de nenhum computador. - eu falo já sabendo exatamente que o primeiro passo dela, será tentar contactar os filhos da mãe, inconvenientes dos amigos dela.
- Eu nunca vi uma moça tão ousada e ãrtílhosa como essa, antes. - ele diz frustrado. - Eu ordenei que levassem a Laila ao veterinário, eles mesmos efetuaram o enterro, ou quer que nós façamos? - ele questiona e eu estou inconformado com o que ela fez.
- Deixe-a com o veterinário. - essa é a minha última palavra quanto a isso.
- Eu diria "bom dia", mas pelo que ouvi parece que não começou bom para você, meu irmão. - o Leonardo fala aparecendo e eu sorrio com a feição dele.
Ele está radiante, isso é bom.
- Você parece-me animado, isso é bom. - eu comento e ele sorri.
- A Natalie saíra hoje com a Ella e a mamãe. - ele diz e humn. - Onde está a minha cunhada? - ele questiona e eu retiro o meu olhar do dele para o meu relógio.
- No quarto, ela já desce. - eu respondo-o.
- Que merda aconteceu com o seu rosto, outra vez? - o Leonardo o questiona olhando para o rosto do Jake um passo atrás de mim.
- Foi um acidente. - ele responde com a voz reclusa abafada e eu não resisto em sorrir.
- Ela deve odiar mesmo você, porque meu amigo… - o Leonardo comenta, e o Jake respira fundo.
- Ela odeia tudo e todos. - ele comenta. - É uma selvagem. - ele pontua frustrado e eu sorrio.
Ela age exatamente como uma, age pior que a natureza da Laila, surpreende-me que não tenha gostado dela.
Ela é filha da Kassandra, não?
Obviamente, a Leila não deve ser comparada àquilo que o meu pai trouxe para cá, não possuem nada em comum.
- Onde está o seu pai? - eu questiono-o.
- Brigaram novamente? - ele questiona retoricamente, e eu suspiro fundo, vendo que ela parou de mexer no celular.
Como se alguma coisa que ela tentasse fazer não fosse ser descoberta por mim.
- Ele está no escritório com o Stefano. - ele diz e eu inspiro fundo.
Claro.
- Bom dia! - as mulheres já aqui sentadas saúdam e eu sorrio para a nonna que como sempre está elegante.
Devia regressar, já que o filho está melhor.
E eu com certeza sairei daqui no mesmo instante.
- Va bene, nonna? - eu a questiono saudando-a e ela sorri.
- Onde está a Ella? - ela questiona curiosa.
- No segundo dia já, ela deve se habituar aos horários dessa mansão. - a Chiben que estava excepcionalmente linda calada, fala.
- A Ella feriu-se num acidente mais cedo lá no quarto. - eu falo para a Ginevra, que assente.
- Eu escutei. - ela afirma.
- Ela já está a descer. - eu afirmo.
- E você fique quieta. - eu ouço o Leonardo falar para a Chiben indo se sentar, e simultaneamente a Robin Hood aparece com um vestido, preto, completamente diferente do que usava antes de eu sair do quarto.
Provavelmente, por conta dos estilhaços de vidro, ela trocou-se, mas está igualmente, atraente.
Ela sabe vestir-se para a minha surpresa.
Ela não fez questão de cobrir com maquilhagem o seu pescocinho, e eu não me importo.
- Bom dia! - ela saúda, sorrindo e sendo a moça mais enigmática e intrigante que eu já vi.
Ela é doida.
- Bom dia! - os restantes a saúdam, e eu observo os seus músculos tencionarem enquanto ela observa cada um deles, mesmo a distância.
- Está tudo bem? Machucou-se, muito? - a minha avó a questiono.
- Foi apenas um corte no pulso com um dos cacos de vidro. - ela justifica casualmente, como se não tivesse perdido o ar na minha mão. - Mas eu estou bem, não foi nada profundo. - ela justifica.
- Menos m*l. - a Kassandra diz.
- E o seu pescoço? - a Chiben a questiona, sugestiva. - O vidro estilhaçou porque estavam a brigar, a Laila apertou o seu pescoço? Ela costumava ter muitos ciúmes do dono? - ela questiona intriguista.
- Não, o Alexander fez isso. - a Ella responde-a sarcástica, e eu vejo o rosto tanto da Chiben como o resto das senhoras ruborizar.
- Não acha isso algo privado de compartilhar, Ella? - a Zanan a questiona, desde então, ela observava-a minuciosamente.
- Eu falei algo demais? - o jeito como ela se faz de inocente é irritante e hilária simultaneamente.
- Em defesa da minha cunhada, a sua nora foi quem começou a interrogá-la. - o Leonardo diz.
- Bom dia, senhores! - o Gerardo diz entrando na sala, e eu suspiro fundo.
Pensando em apenas duas coisas, sair daqui e a forma que encontrei a Laila naquele terrário.
- O pequeno-almoço já foi posto. - ele avisa e nós vamos até a sala de jantar, com toda a certeza, as minhas manhãs estavam completamente diferentes disso, antes dessa intrometida se meter no que não devia.
Mal sabe o que a aguarda…