Capítulo 63

1978 Words
ELLA. Horas e horas se passaram e nada, absolutamente nada do i*****l do Alexander retornar. Eu não consegui me mover e tão pouco pregar o olho, por um segundo. Eu estou sem sono algum, eu estou mais é, extremamente preocupada com o James. A madrugada tornou-se mais gelada, e os meus olhos deixaram de ver o escuro ser iluminado pelas estrelas, para ver o sol acordar preguiçosamente, espantando o escuro. Eu já não estava sentada, pois a minha b***a começou a doer de tanto que sentei, eu estou em pé faz um bom tempo, impaciente, até os meus olhos verem o carro desportivo entrar seguido pelos carros dos seus homens. - Filho da p**a. - eu falo comigo mesma, nervosa olhando o carro entrar. Os meus olhos o observam furiosa parar o carro dele na entrada e sair do carro casualmente, como se não tivesse feito p***a nenhuma. As minhas veias estão queimando a minha pele. O seu olhar sobe até cá, e se cruza com o meu. Indiferente, é o que o seu olhar mostra e como ele se comporta, enquanto eu estou a explodir de fúria. Eu vejo ele entrar na casa e eu volto a adentrar o quarto. Depois de alguns minutos a porta abre e ele entra tranquilamente, fechando a porta com o seu olhar azul no meu. - Devia ter dormido. - ele diz, casualmente descendo o seu olhar para a mão que machuquei no espelho da casa de banho. - Ainda está em recuperação, não está? - ele ousa questionar voltando a olhar para mim, e eu procuro não me irritar, já se passaram horas suficientes para eu não o dar mais do que ele quer. Mas tudo nele me irrita, e a forma como o meu corpo simplesmente reage a ele, também. - Onde está o James? - eu questiono-o, e eu vejo ele cerrar o seu maxilar, com os seus olhos ainda em mim. Eu passo os meus olhos por ele, tentando achar alguma marca, algum sinal de que o James tentou se defender, porém, não acho absolutamente nada. Nada. Eu entendo que o James tenha levado uma maldita surra lá em baixo, mas ele foi pego de surpresa tal como eu, mas ele… ele consegue se defender. Talvez não a ponto de fazer algo contra o Riina, mas ele conseguiria, não conseguiria? O meu coração falha, enquanto eu levanto os meus olhos novamente para os dele. - O que você fez com ele? - eu questiono-lhe apreensiva e ele me olha com o olhar que escureceu, porém, manteve-se gélido, penetra-me brutalmente. - Não o que ele merecia. - ele responde, e o meu coração falha. - Se não quiser me deixar mais irritado, irá parar de me questionar sobre ele. - ele fala, passando por mim, e deixando o rastro do seu cheiro viciante. Eu reviro os olhos indo atrás dele. - Você acha que você ficar irritado, é algum tipo de ameaça para mim? - eu o questiono indignada, entrando no banheiro como ele, tentando ignorar ao máximo o que se passou aqui, e o que a minha cabeça e corpo tanto insistem em se recordar. Ele simplesmente encara-me como se nada fosse após ver o enorme espelho partido, e ignora, completamente o contrário do que ele estava ontem, retirando o Rolex do pulso dele e pousando no mármore. - Deveria. - ele responde e eu o encaro, extremamente furiosa. - O que você fez com o meu amigo? - eu falo entredentes e ele leva o seu olhar até mim, e vem parar na minha frente, e os seus olhos, coloridos azuis escuros agora contendo raiva, cativam os meus, enquanto eu sinto a minha respiração se tornar pesada. - Quer saber o que eu fiz, Ella? - a sua voz soa reduzida, mais persuasiva e provocativa que me fez sentir o rosto a queimar. - Eu expliquei calmamente para o seu amigo quem eu sou. - ele fala e o meu coração falha, enquanto eu o encaro. - Por muito tempo. - ele diz e a minha pele arrepia e ele nota isso. - Espero que tinha sido tempo o suficiente para que ele tenha entendido e não me faça ficar arrependido por não ter atirado na sua cabeça no mesmo instante que ele entrou, e por tê-lo deixado apenas com as mãos quebradas. - ele diz e inevitavelmente os meus olhos arregalam. - Você quebrou as mãos do James? - eu questiono sentindo os meus olhos queimarem de raiva, e ele ousa dar um mínimo sorriso de lado, provocativo, colocando a sua mão no meu pescoço. - Io giuro, Ella, se eu descobrir que deixou qualquer homem tocar em você, eu irei entregar a você a cabeça e as suas mãos, para você. - ele diz olhando nos meus olhos, e a minha barriga esfria, quando o meu coração dispara. - E eu não volto atrás da minha palavra. - ele pronuncia cada palavra com prazer, de forma ameaçadora, porém, simultaneamente casual. - Devia me agradecer, por tê-lo poupado. - ele diz e eu instantaneamente faço uma careta de nojo, farta. - Poupado? - eu o questiono fula, e ele parece estar nem aí. - Você não é nada meu… - eu deixo claro. - Jamais será. - eu pontuo e vejo o seu maxilar cerrar de raiva. Por que razão? Porque ele não aceita ser rejeitado por ninguém, não é? Idiota. - Você não irá se meter comigo, ou com os meus, se ainda quiser ter esse controle, Riina. - eu lhe digo nervosa e ele sorri me pressionando contra ele, e com os seus dedos, da sua mão antes no meu pescoço pega no meu queixo, e eu sinto a p***a das minhas pernas enfraquecerem. - Eu vou deixar isso claro, e espero que não me faça repetir, Ella… - ele fala meio agressivo pegando no meu queixo, mas falando normalmente. - A partir desse ponto para frente, você me pertence. - p***a. Eu sinto o meu corpo ter a temperatura subindo de forma hedionda, e me molhar, contra a minha vontade, sentindo os meus s***s eriçarem. Que merda… - Você é minha até eu decidir que não será. - ele diz, me olhando nos olhos, e as minhas veias latejam de raiva, porém a minha língua não obedece aos meus comandos, tal como o meu corpo. - E eu não sou paciente e tão pouco misericordioso o tempo todo, principessa. - ele diz e finalmente, eu faço o que devia ter feito há muito tempo, eu empurro-o, o que não foi uma distância significativa, mas ele ao menos distanciou-se e eu afastei-me dele. E ele sorri minimamente começando a desabotoar a camisa dele, olhando para o espelho. - Quer me fazer companhia? - ele questiona sugestivo, definitivamente querendo me irritar mais e eu mando o dedo do meio para ele antes de sair da casa de banho. Fula. Eu saio imediatamente para a sacada, passando as minhas mãos pelo meu rosto, pelo meu pescoço e peito, sentindo a temperatura do meu corpo extremamente alta, e simultaneamente sentindo que estou começando a ter um ataque de pânico. O ar gelado bate o meu corpo, e eu inspiro fundo, aflita, de raiva, sem saber como realmente o James está. Ele o deixou vivo. Mas como, exatamente? Em que estado? Ele disse que ele quebrou as mãos do James, ele quebrou. QUEBROU! Eu sinto os meus ouvidos zumbirem de irritação, e subsequentemente a minha cabeça dói tão forte que instantaneamente fui ao chão, cobrindo os meus ouvidos com a mão, apertando os olhos. Tudo ao alcance da minha visão se torna triplicado e pouco nítido, ar me falta, literalmente… Com a mesma força que eu aperto os meus ouvidos, eu aperto os meus olhos, fodida. Eu estou literalmente me deixando levar pelo ataque de pânico. Eu estou ferrada, e sem as minhas coisas, nem os meus comprimidos. Você precisa se acalmar, Ella. - Por favor… - eu me suplico, sentindo lágrimas no meu olhar de tanto que dói. Dói imenso. O meu peito aperta, e eu sinto o meu controle sumir contra a minha vontade. Uma luta contra mim mesma, que eu luto desde… sempre e jamais consegui ganhar uma batalha, apenas com a p***a de um comprimido. - Shhh… - eu falo comigo mesma, sentindo uma dor absurda na minha cabeça, minhas mãos estão trêmulas. Se acalme, Ella… - … - eu gemo baixinho extremamente dolorida, é impressionante como uma coisa dessas que é suposto ser apenas mental, pode se tornar numa dor física extremamente intensa e insuportável. Eu sinto lágrimas escorrerem pelo meu rosto, enquanto eu me forço a inspirar e expirar ar, procurando buscar controle outra vez. Calma, Ella… Calma… Depois de poucos minutos, eu consegui me acalmar o suficiente, para me recompor em pé. A minha cabeça dói, as minhas mãos ainda estão trêmulas, mas não é a primeira vez que isso acontece, e eu sei me virar com isso. Eu não pretendo o deixar me ver assim por um segundo que seja. - Ah… - eu suspiro pousando os meus cotovelos no parapeito, e limpo o meu rosto. - Está tudo bem. - eu falo comigo mesma abrindo um sorriso, e sentindo o meu coração disparado começar a acalmar. - Tudo ótimo. - eu falo sorrindo, sentindo a minha pessoa retornar a mim mesma, enquanto inspiro o ar gelado fundo. Vamos fazer isso outra vez e da minha maneira agora. - Argh! - eu grito de raiva, após pegar a mesa pesada que eu me sentei aqui a noite inteira e simplesmente atirei-a lá para baixo, ferindo imediatamente os guardas que se afastaram e levantaram os seus olhares assustados e eu sorrio um pouco aliviada. Não resisto e mando os meus dedos do meio para eles, pelo simples facto do que fizeram ontem. Eu juro, juro, que eu vou acabar com cada um deles, um por um. As minhas veias estão a pegar fogo, tal como o meu coração. Ele quebrou os ossos do James… Eu escuto a porta ser aberta atrás de mim, e sinto o cheiro dele instantaneamente. - Você é doida? - ele questiona indignado, me puxando para trás e olhando para o monte de vidro lá embaixo antes de voltar o seu olhar para mim incrédulo e eu sorrio enquanto ele me encara como se eu fosse uma psicopata e eu sorrio, com a incredulidade dele. Frustrado ele alcança o meu braço me puxando com ele para dentro do quarto e eu me desenvencilho do seu aperto imediatamente. - Eu não quero que toque em mim! - eu deixo claro nervosa, e ele me encara visivelmente confuso, pelo que acabou de ver. - Não ouse. - eu deixo isso claro, com uma raiva que com certeza conseguiu surpreendentemente superar a do Salvatore. Eu estou furiosa. E essa história acabou de não ser apenas sobre mim, o meu pai, e a traidora da Clarisse e o assassino do meu pai. Ele está mexendo com muito mais que isso, e bem… Tal como ele, eu não sou paciente e nem misericordiosa. Ele me observa com a testa franzida e irritação misturada com confusão no seu olhar me encarando, e eu não faço a mínima questão de descer o meu olhar do seu rosto, já que ele está somente de toalha. Eu vou fazer você se arrepender. Eu só precisava de alguma coisa que fosse me forçar a digerir tudo isso de uma vez, e você me deu. E oh… - Não devia querer tanto ser meu inimigo, Riina. - eu falo e ele fica ainda mais confuso enquanto eu simplesmente vou até ao banheiro. - Você precisa de um exorcismo. - ele diz e sem fazer questão de olhar para ele eu mando o dedo do meio entrando no banheiro e fechando a porta logo em seguida.
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