Capítulo 12

1238 Words
Alexander "Il Duce" Riina. A melhor opção teria sido matar logo aquela assassina. Mas ela sabe demais, consequentemente, tem pessoas que sabem demais ao seu redor e eu tenho noção que não são apenas os amiguinhos dela. Sem contar que essa foi uma coincidência apelativa. A filha da Clarisse está viva, e melhor opção que a primeira, é sempre usar a sua impulsividade e raiva ao meu favor e depois disso, eu livro-me dela. - Tem certeza do que está a fazer, Alexander? - o Jake questiona, assim que entramos no escritório da minha empresa. - Aquela moça atirou no Don, sozinha, e não parece ter medo ou estar arrependida pelo que fez. - ele diz e eu o observo a sua face preocupada, sorrindo enquanto me sento. - Aparentemente você é quem está com medo, Jake. - eu respondo-o e ele revira os olhos. - Se ela entra na família, você estará a arriscar não só a vida do seu pai, mas a sua também. - ele diz e eu suspiro, observando o resto da minha agenda. - Ela não fará nada. - eu o respondo. - E eu preciso trabalhar, e você também. - eu digo e ele se senta visivelmente apreensivo. - Ela parece uma psicopata. - ele fala e eu sorrio, me encostando a poltrona só para o escutar. - Eu fui deixar as coisas lá, e segundo as informações dadas, ela estava na posição em que a encontrei, encolhida no sofá, olhando para o céu, desde a madrugada, já são dezasseis horas. - ele comenta aterrorizado. Não é como se ela fosse uma serial killer, para ele estar desse jeito. - Ela acabou de descobrir que a mãezinha não passa de uma p**a que traiu o pai e ainda se casou com o assassino dele. - eu respondo-lhe e ele abana a cabeça negativamente. - Ela vai arranjar problemas. - ele comenta e o seu celular toca no mesmo instante. - Aparentemente já começou. - ele fala atendendo e eu o observo atento, procurando decifrar o que houve, quando ele suspira deixando o celular na mesa. - O que houve? - eu questiono-o. - Ela não matou ninguém, mas levou o celular de um dos homens. - humn. - Eu ordenei que eles mantivessem distância dela. - eu falo. - Aparentemente ela está com o celular desde que chegou. - não me surpreende. - E não o encontraram. - ele acrescenta e isso, sim, me surpreende. - Onde mais ela o esconderia? - eu o questiono e ele não pisca e suspira fundo. É, ninguém sabe de nada por aqui esses dias. - Parece que a Robin Hood precisa de uma visita. - eu falo comigo mesmo observando o meu relógio. - Robin Hood me parece o nome perfeito para ela. - ele afirma se levantando. - Mas, tem a conferência, e terá de retornar a mansão. - ele diz e eu o encaro. - Quer ser meu assistente pessoal, Jake? - eu o questiono ironicamente e ele revira os olhos. - Eu prefiro continuar sendo seu babá. - ele diz sarcástico e eu sorrio, quando dessa vez o meu celular toca, e é o Leonardo, meu irmão e eu o atendo saindo do meu escritório. - Olha quem resolveu me atender! - ele diz enquanto o Jake e eu entramos no elevador. - Achei que tinha morrido e me deixado o próximo herdeiro do trono do senhor Salvatore. - ele diz sarcasticamente. - Infelizmente para o Stefano não, ele facilmente mataria você para ocupar o lugar que tanto quer. - eu o respondo. - Eu aprecio imenso a sua fé em mim, mio fratello. - ele diz. - Encontrou o assassino? - ele questiona e eu sorrio. - Encontrei. - obviamente, dessa vez eu terei de esconder a verdade dele, por enquanto. - Ótimo, porque o papai quer você aqui, a nonna acabou de chegar para o seu suposto casamento. - ele diz e eu suspiro fundo. - Eu acho que você tem menos de uma semana. - bom saber. - Onde você está? - ele questiona. - Fazendo o que adultos fazem. - eu respondo-o saindo do elevador no estacionamento. - A trabalhar, Leo. - eu falo, e consigo capturar ele revirar os olhos. - Você tem um império construído por anos, do qual você é herdeiro e está completamente a sua disposição, não sei por que se dá tanto trabalho. - ele comenta e eu ignoro. - Eu tenho coisas por resolver, mas depois passo por aí. - eu lhe digo entrando no meu carro. - Você não passará, você ficará, todos de volta para a mansão, como era antigamente, mio fratello. - ele diz e eu suspiro fundo. É incrível como eles conseguem e gostam de morar todos juntos numa só mansão. - Falamos depois, Leonardo. - eu digo. - Tudo bem. - ele diz. - E eu estou feliz que não estejas morto, irmãozinho. - ele diz e eu sorrio, desligando o celular em seguida e acelero rumo ao cativeiro da Robin Hood. Vamos ver se ela será útil e compactuará com esse casamento por tempo suficiente até tirar a Clarisse e o seu bastardo com ela, ou se eu terei de fazer isso sozinho. Não demorei até chegar ao prédio que comprei recentemente, perfeito para a manter aqui, as outras infraestruturas ao redor estão razoavelmente distantes, e para ela não aprontar nada, deixei-a estar no último andar. Saltar pela janela eu sei que ela não fará, se ela não me pediu para que eu a matasse, é porque ela não pretende morrer tão já. - Oh, o meu pai devia ter deixado você responsável pela segurança. - eu falo para o Jake, observando a quantidade de homens que ele colocou aqui. - Proteção nunca é demais. - ele fala e eu consigo cheirar o seu medo por ela daqui. O que é engraçado. - De quem era o celular? - eu questiono para os homens que tinham se curvado a mim e eu observo-os atentamente não querendo repetir a minha questão novamente. - Meu, senhor. - um deles diz, e eu preciso estalar subtilmente o meu pescoço para atenuar o meu nervosismo. Não ajudou muito, eu tive de enfiar uma bala no meio da sua cabeça, para o fazer, e ninguém se moveu. - Se não são capazes de manter os vossos celulares fora do radar de uma menina, não armada e com todos vocês presentes, do que realmente são? - eu os questiono e os mesmos permanecem com as cabeças baixas, como devem. - Tirem-no daqui. - o Jake fala permanecendo no corredor, enquanto os homens na minha frente abrem a porta, e eu entro, para encontrar mais homens por aqui, e ela. Ela está sentada na cadeira da bancada de maneira nada convencional, um pé em cima do banco e o outro cruzado no pé dela, com os seus cabelos molhados, com uma mão descansando na bancada e com a outra ela mete a batata frita no molho de ketchup, comendo de forma descontraída. Pela forma que o Jake falou, eu esperava ver ela de todas as maneiras menos essa. - Não veio com o seu cãozinho de guarda, Riina? - ela questiona irônica levantando o seu olhar colorido e de formato amendoado e eu sorrio. Definitivamente a casualidade e ironia dela, são cativantes demais para uma pequena e inconveniente assassina. Isso vai ser divertido.
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