Prometida ao Traficante 3

Capitulo 4

Antonieta narrando

Eu avisei as meninas que iria ao baile hoje, não importa o que os meus irmãos querem ou pensam, eu vou e ponto final.

Me tranquei no quarto e me joguei na cama tentando não pensar em tudo isso, o jeito como os meus irmãos me tratam é horrível, eu me sinto uma criança dentro dessa casa.

Estava perdida nos meus pensamentos quando escuto batidas na porta, respiro fundo e respondo.

Antonieta - não quero falar com ninguem

Lavinia - para com isso Antonieta, abre a porta - me levanto e vou abrir, se fosse o meu irmão iria ficar ali plantado

Antonieta - foi m*l, achei que era o metre Castiel - ela ri e entra fechando a porta

Lavinia - vocês dois não param de brigar nunca né - confirmei com a cabeça me sentando na cama

Antonieta - nem sempre foi assim, eu lembro que quando eramos mais novos eramos inseparaveis, ele nunca saia do meu lado e as brigas eram por motivos bestas

Lavinia - agora vocês só faltam se matar se ninguem entrar no meio

Antonieta - ele é muito ciumento, me trata como se eu fosse uma boneque antiga que precisa ser colocada em uma caixa e adorada - ela ri

Lavinia - se ele não fosse seu irmão pode ter certeza que você iria amar esse tratamento - faço careta

Antonieta - claro que não, eu nunca aceitaria viver dessa forma, com alguem me controlando, grudado em mim, eu gosto da minha liberdade, das minhas amizades, gosto de ter a minha propria vida e não viver a vida dos outros - ela me olha sorridente

Lavinia - você fala como eu e o Cas é igualzinho ao Caleb, eu também odiava tudo isso, mas o Caleb veio para que eu pagasse a minha lingua

Antonieta - desculpa cunhadinha, mas eu não aceitaria um homem assim na minha vida, são meus irmões, mas eu não concordo com a atitude deles - ela segura na minha mão

Lavinia - eu te entendo e não estou aqui para te julgar, só quero que saiba que eu sou sua amiga Toni, sempre fui, estou aqui quando precisar conversar e quando precisar de ajuda também, sabe que tenho o mesmo amor por vocês que tenho pelos meus filhos - ela sorri

Antonieta - obrigada, de verdade, agora com a minha mãe longepor tempo indeterminado fico feliz de saber que posso contar com você - sorri e ela me abraça

Lavinia - vamos tentar manter a boa convivencia aqui dentro de casa, não de atenção ao Cas nem ao Caleb, quando precisar de algo fale comigo, eu conversarei com os dois - concordei com a cabeça

Antonieta - obrigada - conversamos mais um pouco e ela sai

Volto a mexer no celular e conversar com as minhas amigas, as meninas estão bem animadas para o baile e eu também, depois dos bailes que rolam aqui no morro, os de lá são os melhores e eu estou louca para conhecer.

A noite chega e eu vou me arrumar, não sai do quarto o resto do dia, não queria trombar com o meu irmão.

Tomei um banho e me arrumei, coloquei um vestido confortavel mas que me deixa uma tremenda gostosa é claro, não quero fazer feio por ai, coloquei un tenis e alguns acessorios, fiz uma make leve para não me deixar com cara de palhaço e deixei o meu cabelo solto.

Sai do quarto e bati no quarto do meu irmão, avisei a ele e Lavinia que estava saindo e desci para a sala dando de cara com Castiel e Nathan sentados no sofá, os dois bem arrumados e eu só não queria acreditar naquilo.

Antonieta - ta de brincadeira - ele se vira me encarando e sorri

Castiel - o que foi Toni ? - ele vem na minha direção - está tão linda, que sorte a minha te acompanhar hoje - ele fala me olhando e eu respiro fundo para não surtar com ele

Antonieta - você não vai acabar com a minha noite

Nathan - mas pelo visto vai sim Toni

Castiel - não tem liberdade para chamar ela assim, só eu posso - reviro os olhos

Antonieta - deixa de ser escroto garoto, larga do meu pé, vai viver a bosta da sua vida - ele me olha bravo, segura no meu braço e fala perto do meu ouvido

Castiel - cuidado com o que você fala Antonieta, você sabe muito bem que eu não gosto dessa sua boca suja, você vai comigo e não tem conversa, acho melhor botar um sorriso e se contentar que a sua noite vai ser ao meu lado - ele se afasta e solta o meu braço

Eu estava consumida pelo odio, eu queria tanto acabar com aquela carinha linda dele, que odio do meu irmão, queria ter nascido sozinha.

Respirei fundo fechando os olhos para tentar recuperar a minha calma, contei varias e varias até o dez repetitivamente para me acalmar.

Nathan - acho que podemos ir né - olhei para ele que tinha um olhar de pena, é horrivel o que o Castiel faz comigo e eu odeio tanto isso.

Antonieta - vamos - sorri e Castiel ainda me encarava serio

Como sempre faziamos ele se aproximou e segurou na minha mão, um costume ridiculo de quando eramos crianças, pelo menos o costume de dormir juntos eu consegui me livrar.

Saimos de casa e entramos no carro, falei que precisava pegar a Fernanda e a Clara que estavam me esperando na entrada do morro, descemos e pegamos ela e seguimos para o baile.

Castiel me olhava como se quisesse me matar e era reciproco, eu desejava o mesmo, no carro as meninas foram animadas e Nathan foi dando em cima delas até lá, claro.

Chegamos e descemos do carro, o lugar já estava lotado e eu bem animada, agarrei no braço das meninas e fomos andando na frente e os meninos atras, entramos e fomos direto para o bar.

Para a minha infelicidade Castiel não saia da minha cola, por mais que eu tentasse despistar ele quando me virava ele estava lá me observando, essa noite vai ser um saco.

Fernanda - o seu irmão me da medo - ela fala no meu ouvido

Antonieta - ele é um maluco - ela ri