Capítulo 5

1202 Words
JULIA: Afasto—me um pouco para me encostar na parede o observando enquanto seguro minha bolsa firmemente em minhas mãos, as mãos de Gabriel já estão em minha cintura, e meu corpo responde ao seu toque imediatamente, estremecendo, o perfume forte de sua colônia me dá uma sensação estranha. Como uma doce nostalgia. Ouço um farfalhar de tecido com um hálito quente em meu pescoço. Seus lábios sussurrando em meu ouvido: — Então, Senhorita Vasconcelos, qual será sua resposta? Minhas mãos tocam seu braço na escuridão, e me vejo impaciente com os lábios entreabertos, lentamente, a pressão de seu braço em meus quadris se torna mais forte sentindo sua mão se mover para minha bochecha. Inclino minha cabeça para o lado anestesiada por sua presença, apesar da escuridão total fecho meus olhos. — Estou nervosa por estar presa aqui...— consigo dizer mesmo que seja mentira. Sua presença me intimida mais do que estar presa num elevador, sem saber quando sairemos dessa gaiola de aço. — Será? — ele ri e meu coração pula em meu peito acelerando os batimentos. Minha voz falha quando seus lábios encontram os meus, encosto minha mão em seu torso tentando manter o equilíbrio diante dessa situação. Ainda não acreditando que estou permitindo que isso aconteça, no escuro, não consigo ver, mas sinto o sorriso dele em meus lábios. As mãos de Gabriel sobem pelo meu corpo para tocar minha blusa, ele se move para respirar contra o meu pescoço e um arrepio delicioso percorre minha coluna. Gemo baixinho quando ele encosta seu corpo contra mim com mais força e acabo sentindo sua ereção contra o meu corpo febril. — Está sentindo Senhorita Vasconcelos? — sua voz rouca me atormenta. — O delicioso sabor de algo proibido... Ai meu deus! Sinto Gabriel segurar minha camisa e a puxar pela minha cabeça, e só consigo sentir sua presença magnética e seus movimentos. — Está peça de roupa está no meu caminho e é totalmente inútil. — Gabriel...e se o elevador começar a funcionar novamente? — Sem chances! Como assim? E se o elevador começar a funcionar e sermos pegos no flagra? Uma voz começa a sussurrar em minha mente: "Se ele diz que vocês não vão ser interrompidos, confie nele" Tremo quando a sua mão grande desliza por baixo de meu sutiã segurando a curva de meu seio. Suspiro de satisfação quando ele para de me beijar e começa a mover os lábios para o meu seio, provando—o suavemente. Saboreando, lentamente com intensidade... Encosto minha cabeça na parede fria do elevador colocando minhas mãos de trás do seu pescoço encorajando—o a continuar, sinto ele mover as mãos para minha b***a e as desliza pela minha saia. Meu inconsciente pode estar fantasiando sobre o que aconteceria está noite, eu pelo menos, espero que isso aconteça com todas as minhas forças. — Estive pensando neste momento o dia todo, fiquei imaginando o que você estava vestindo, o que você gostaria que eu fizesse com o seu corpo... Habilmente suas mãos pegam minha calcinha de renda e desliza—a pelas minhas coxas me fazendo estremecer. Sua boca se move para o meu pescoço enquanto seus dedos acariciam lentamente minha i********e. Sinto minhas bochechas queimando diante das carícias dele, gemo arqueando meu corpo para mais perto dele, totalmente impaciente, seus dedos trabalham sua magia quando um orgasmo incrivelmente poderoso começa a crescer dentro de mim. Meu prazer está no seu auge, eu não aguento mais, eu o quero, todo ele, não apenas suas mãos em meu corpo. — Gabriel...— gemo seu nome não aguentando mais adiar o meu ápice. — Shhh... Quando estou no limite, pronta para abandonar o controle, ele para, movendo os dedos molhados pelo meu abdômen. A frustração toma conta de mim, gemo decepcionada querendo chegar ao limite outra vez. De repente Gabriel segura meus quadris e me vira, e me empurra contra a parede fria do elevador. Sinto o metal frio em contraste com o calor das mãos dele nos meus s***s. — Sem implorar, Senhorita Vasconcelos. — Ele sussurra soltando meu sutiã o fazendo cair no chão. Suas mãos deslizam sobre a pele nua de minhas costas, até o topo de minha b***a, ainda estou vestindo minha saia que está completamente amassada em minha cintura. Oferecida a ele, me sinto vulnerável e tão desejável diante de sua presença, sinto o tecido de suas calças em minha pele, sem dúvidas essa é uma situação extremamente poderosa, estamos presos nesta gaiola de aço no meio do edifício da Simon's. Logo a ideia me passa pela cabeça...o elevador poderia decolar novamente a qualquer segundo e abrir as portas para revelar outros funcionários que ficam até mais tarde. Ouço o ruído de um cinto e depois o tecido farfalhando fazendo meu coração acelerar mais, meu corpo fica em alerta máxima quando ouço o som de uma embalagem se abrindo. Sinto arrepios por toda parte e o formigamento combina com o calor da minha pele. Alguns segundos se passam, o Gabriel espera, como um caçador, ele quer que eu me sinta a sua presa... Uma de suas mãos pegam meus pulsos os prendendo acima de minha cabeça a outra segura minha cintura enquanto ele me penetra completamente fundindo nossos corpos em apenas um só. O ouço gemer em meu pescoço e eu estou prestes a perder o controle, sentindo que não aguento mais, ele suaviza e retarda seus movimentos aumentando meu prazer. Me movimento para trás para tocar seus quadris querendo acelerar, mas sou impedida por sua mão em minha cintura. Me sinto pulsando ao seu redor enquanto as suas investidas evocam uma tempestade dentro de mim... — Fique quieta Senhorita Vasconcelos, a sua libertação virá com a minha, mas antes, eu vou fazer você gemer! — Gabriel...por favor... Em resposta ele me penetra ainda mais forte e fundo dentro de mim, sinto ele remover a mão de minha cintura a colocando sobre o meu c******s o massageando. As sensações são tão fortes que quase perco o equilíbrio, mas ele me segura antes disso. Suspiro a cada nova investida em meu corpo. — Você me deixou louco desde o dia na faculdade... Meu coração bate mais rápido, minha respiração é superficial, minhas mãos estão tensas na parede de metal. Chego ao ápice com a sua voz rouca sendo sussurrada em meus ouvidos. Gabriel me penetra uma última vez, poderoso e profundo, e quase sinto meus pés se levantarem do chão, grito incapaz de segurar pois o prazer é extremo e não tem limites... Mas ele continua a investir, sem me soltar, Gabriel sai de dentro de mim e me virar para encará-lo. Seus lábios encontram os meus novamente, de repente sinto um estalo de pressão contra minhas coxas, ele simplesmente arrancou minha calcinha. Sorrio em seus lábios, quem se importa com um pequeno pedaço de tecido inútil, não é nada na nossa aventura louca. Envolvo minhas pernas em volta de sua cintura e a intensidade de sua penetração me arranca o fôlego. No espaço fechado, ouvimos nossos gemidos abafados, nossa respiração irregular e o som de minha b***a batendo na parede... Mas de uma coisa eu tenho certeza... Depois eu me arrependerei dessa aventura eternamente...
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