Capítulo 6

904 Words
JULIA Essa garota mexeu comigo desde o dia que aquela boquinha atrevida insistiu em me insultar na Universidade, quando a vi cheia dos argumentos o que eu mais desejava era tê-la sobre o meu colo levando umas boas palmadas por ter falado daquele jeito comigo. Parece que o destino colaborou, Julia ganhou o estágio em minha empresa, mas o que ela não sabe é que vou deixá-la louca em todos os sentidos possíveis. Sempre gostei de lidar com mulheres submissas que se rendiam as minhas ordens, mas a ousadia de Julia tem um efeito que não consigo explicar. Mas uma coisa eu sei, Julia não suporta receber ordens, mas estou disposto a mudar isso, vai ser divertido vencer esse desafio. Mas o que mais me deixou insano foi vê-la o dia todo, desejando arrastá-la para minha sala e a curvar sob a mesa onde ela gritaria meu nome. Acabei não resistindo a p***a da tentação quando entrei no elevador junto a ela, mesma não percebeu, mas desliguei o elevador de propósito com a chave que tenho. E saiu como planejado, ela caiu na armadilha e não resistiu a mim, quando ataquei a sua boca carnuda queria que ela estivesse amarrada em meu quarto enquanto eu a provaria de todas as posições possíveis. Foi a loucura mais deliciosa que fiz em minha empresa até aqui. Continuo investindo dentro dela segurando seus pulsos acima de sua cabeça, Julia tenta abafar os gemidos, mas essa tentativa é falha. A faço gozar mais uma vez em torno de mim antes de alcançar o meu próprio ápice. Desço as suas pernas de minha cintura beijando seus lábios pela última vez essa noite. Ainda a beijando aproximo minha mão do painel e insiro a chave de controle, a colocando no bolso de meu terno, logo o som do elevador é ouvido e as luzes ligam iluminando todo o espaço. Julia se assusta tentando se acostumar com a claridade enquanto a observo, sua blusa está jogada no chão junto aos tecidos rasgados de sua calcinha e sutiã. Seu rosto está corado, os cabelos presos estão bagunçados pela face avermelhada, retiro o preservativo fechando minha calça enquanto ela continua tentando recuperar o fôlego. Percebendo que meu olhar queima sobre seu corpo nu ela começa a juntar as roupas e as vestir rapidamente, vejo a se apavorar quando nos aproximamos do térreo. A vejo pegar a bolsa e passar as mãos pelos fios escuros desgrenhados, o som do elevador anuncia nossa descida. — Isso. Isso foi um erro! — sua voz vacila enquanto diz e a olho sorrindo antes de lhe responder: — Um erro muito excitante Senhorita Vasconcelos! — ela cora novamente e antes que possa dizer mais alguma coisa saio do elevador a deixando sozinha. No hall da entrada meu motorista já me espera com a porta do carro aberta. Entro no veículo vendo pela janela Julia seguindo rumo a garagem do prédio. JULIA O que eu tenho na cabeça? Droga, Julia! Transar no elevador com o chefe no primeiro dia de trabalho não é nada promissor, ainda mais um chefe babaca que ele é. Ainda não estou acreditando na merda que eu fiz, como fui capaz de me entregar a ele facilmente? Bastou apenas uns sussurros com sua voz rouca que ele já me tem nas suas habilidosas mãos, isso precisa mudar, isso tem que mudar. Se ele acha que pode me seduzir e depois me enxotar está muito enganado, não vou cair nos seus encantos novamente. Burra! Com certeza amanhã vou que assinar uma carta de demissão, tudo porque não resisti aos toques de meu chefe babaca e gostoso. Você mexeu com a garota errada Senhor maníaco por controle! Parte de mim está arrependida por termos feito aquilo, mas uma pequena parte está satisfeita pelo sexo enlouquecedor que esse homem me proporcionou nesta noite Tudo nele exala intensidade, seus toques possessivos, seus comandos e ordens, o seu olhar superior e autoritário faz dele um homem diferente de todos que já conheci. Saio da empresa seguindo para a garagem e pelo canto do olho vejo o Senhor possessivo entrando em um carro de luxo, com um suspiro vejo o carro sumir pelas ruas da cidade. Olho para a empresa mais uma vez lembrando da nossa loucura, mas um questionamento me vem à cabeça, isso não pode ter acontecido, solto um grunhido alto lembrando que dentro do prédio e elevador existem câmeras de vigilância. Droga, Julia! Mesmo que no elevador tenha parado de funcionar tenho quase certeza que as câmeras também não desligaram. Eu não acredito nisso! Fecho meus olhos pensando no pior, é capaz que alguém tenha visto ou verá as gravações de nosso “momento íntimo” Tenho medo de perder o emprego que consegui com muito esforço, tudo por causa de um deslize carnal. Lágrimas ameaçam cair de meus olhos quando penso na humilhação que sofrerei no dia seguinte. Mas ele é o dono dessa droga! Ele sabia que tinha câmeras ali dentro, e mesmo assim me fez pagar essa humilhação. Agora, talvez todos podem pensar coisas horríveis de mim, a garota que deu para o chefe no primeiro dia de trabalho. Abro meus olhos sentindo a raiva crescendo dentro de mim, amanhã ele me ouvirá, mesmo que perca meu emprego por gritar com meu chefe não vou me permitir ser humilhada a ponto de perder minha dignidade. Me aguarde Gabriel Simon, você mexeu com a garota errada!
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