Todo o contingente estava em formação no campo próximo ao acampamento deles, com exceção de Louis, todos os dias durante a manhã ele saia retornando apenas um pouco antes do almoço.
Hipólita já havia feito seu desjejum matinal e agora estava no campo em frente aos soldados, ela primeiro assistiria o treino deles e suas técnicas, para só então começar seu treinamento. Conan, Jamie e Uriah receberam a missão -dada por ela mesma- para lhe ensinarem a lutar. Teria pedido a Louis, pois acreditara que ele deveria ser um ótimo instrutor, ele quem havia treinado todos aqueles homens, mais havia dias que não se falaram, ele a ignorava completamente, até que Hipólita deixou de insistir, não iria se humilhar para ele pois não tinha motivos para Louis agir assim. Mesmo que no fundo, bem lá no fundo, sabia bem o porquê de sua recusa.
— Começaremos em breve Hipólita, preste bastante atenção e tome cuidado para não se machucar. — Jamie avisou-lhe, ele como Lorde comandante estava responsável pelos homens na ausência de Louis.
Mais uma pauta da qual Hipolita não entendia. Se Jamie era o Lord comandante, porque inferno todos homens, incluindo Jamie, deviam fidelidade à Louis? Afinal, quem ele era?
Uriah lhe explicara sobre algumas das táticas de guerra usadas por seus guerreiros enquanto todos os homens se posicionaram para dar início ao treinamento, e fora algo que Hipólita achara surpreendente. Todos eles eram hábeis e lutavam surpreendentemente, o som das espadas chocando-se umas nas outras era espantoso e ao mesmo tempo extraordinário, eles eram mesmo muito disciplinados e atenciosos, pois em nenhum momento nem um dos soldados fora atingido, nem tivera sua espada derrubada, mesmo sendo um treinamento percebera uma certeza excitação, eles lutavam com garra.
— A luta com espadas é como uma dança, a dança da morte. — Uriah comunicou enquanto lhe estendeu uma espada de madeira — Tu precisas saber como dança-la para só então matar.
Hipólita empunhou a espada fazendo acrobacias com ela no ar, tentando imitar os guerreiros à sua frente.
Uriah sorriu e ela percebeu ele estava zombando dela.
— O que aconteceu? Estou fazendo algo errado?
— O modo como segura a espada, a mão dominante fica próximo da guarda em cruz, como estás iniciando segure com a outra mão no combo. — Aconselhou ele ajudando — O pé dominante sempre deve está apontando para seu adversário, a perna da frente deve está um pouco mais dobrada do que a outra.
O treinamento fora um pouco tranquilo, principalmente por ter sido seu primeiro, Uriah e Conan lhe ensinarem mais sobre a parte teórica, lhe deram conselhos e aprendera também algumas técnicas. Sempre fora persistente e aprendia rápido tudo o que se colocava para aprender, mas sabia que iria encontrar dificuldade, principalmente por nunca fazer algo parecido antes.
— Tu não vais treinar com meus homens. — A voz prepotente de Louis ecoou por detrás de Hipólita, quase pulou com o susto, ele parecia mesmo enraivecido.
Virou-se para ele pronta para rebatar sua ordem, nunca se acovardaria diante de homem algum.
— Claro que irei! — Replicou arqueou as sobrancelhas e erguei o queixo em uma expressão desafiadora — Tu não mandas em meu querer. — grunhiu furiosa, chamando a atenção de todos os homens para eles dois.
— E acredita que manda nos meus homens? — Louis instigou fitando-a secamente.
Então de repente Hipólita sentiu vontade de rir, e riu, todos à olhavam como se ela estivesse louca. Louis estava deturpando o que ela falara, isso era irritante, não tanto quanto ele, as vezes sentia vontade de esgana-lo.
— Eles realmente aparentam que estão sendo forçados a ensinar-me? — Esperou por uma resposta concludente, mas a única coisa que teve fora um olhar fuzilante dele. — É, talvez eu deva tê-los ameaçado. — Ironizou.
Foi pega de surpresa quando Louis a pegou pelo pulso e saiu arrastando-a colina abaixo, andaram por um longo percurso, longe o suficiente para que ninguém os olhasse ou ouvisse, ele a soltou, então encostou-se na árvore tirando sua luva, esfregou as mãos uma na hora tentando afastar aquele frio.
— Tu não vais treinar, é perigoso. — Preveniu Louis dando-lhe um argumento que para ele era válido.
— Perigoso para todos? Ou somente para mim? — Rebateu, se aproximou dele e olhou para cima, fitando-o.
— É perigoso, Hipólita.
— Tu pensas dessa forma apenas porque sou mulher, me achas fraca, isso é injusto!
— Tolice, não é por conta disso. Tu não estás habituada. — Rosnou feito uma fera, mas ela não se amedrontava, ele era o demônio, uma animal, e******o, mas ela não o temia.
— Nunca ouvir tanta estupidez em toda minha vida! — Replicou Hipólita apontando o dedo no rosto dele — É por isso que eu quero treinar! — Gritou ela cinco tons mais alto que ele.
Louis fechou os olhos e grunhiu com raiva, quando os abriu ela percebeu que ele estava tentando se controlar.
— Amanhã irei ao vilarejo e comprarei materiais para que tu possas bordar e fazer uma tapeçaria.
— Se trouxe alguma coisa eu irei enfia-los em sua caixinha mágica. — Bronqueou ultrajada. Sabia que ele a estava a importunando de propósito, Deus estava de testemunha, se ele aparecesse com algum daqueles objetos iria cumprir sua ameaça.
Os olhos de Hipólita faltavam sair faísca ao fita-lo, Louis sustentou o olhar por um bom tempo antes de sair. Ela tinha uma certeza, iria treinar, não se importaria com as recusas de Louis, amanhã, no outro dia, e no outro... Até quando estivesse boa o bastante para se defender sozinha.
Observou o teto sombrio da caverna abraçando-se por dentro das cobertas. Fugir fora algo que além de ter dado-lhe liberdade, havia também ampliado sua visão sobre muitas coisas, percebeu o quanto havia crescido mentalmente, estava orgulhosa de si mesma, não era mais uma jovenzinha ingênua. Todavia, as vezes, só as vezes se permitia sentir falta de alguns privilégios que tivera enquanto morava em sua casa, há tanto tempo não sabia o que era um banho quente ou dormir em uma cama fofinha com uma lareira ao lado. Até para se aliviar, Louis ou algum de seus homens tinham que acompanha-la enquanto se escondia atrás de uma árvore.
Seus dedos dos pés estavam enrugados e doloridos, a noite estava bem mais gélida do que o de costume, observou Louis dormindo alguns centímetros dela. Ele era caloroso e convidativo, ainda lembrava a última vez em que ele a tocou, queria se aquecer um pouco, não havia m*l algum chegar um pouquinho mais perto.
Engatinhou com cuidado puxando os cobertores de pele de carneiro, se aninhou a Louis com cautela por medo de acorda-lo, passou uma perna por sua cintura, e descansou a cabeça próximo ao pescoço dele, a barba de Louis roçou sua testa e Hipolita suspirou de contentamento. Jogou as cobertas por cima deles e acomodou sua mão em cima do peitoral dele.
Assim estava bem mais fácil dormir, estava aquecida, amanhã quando acordasse culparia o frio por seu comportamento tão negligente e indisciplinado, quando acordasse teria outro motivo para está irritada com ele.
— Pensei que eu fosse um quadrúpede, e******o e renegado pela minha mãe. — Hipolita pegou um susto ao ouvir a voz dele, imaginava que ele já estava dormindo a esta altura do campeonato. Ele repetiu suas palavras, as mesmas das quais ela o ofendera pela manhã.
— Não pedirei desculpas, se é o que desejas ouvir. — Ergueu o olhar encontrando volúpia em seus olhos.
Cada centímetro de seu corpo arrepiou-se por completo, da cabeça aos pés, ele estava fitando-a com gana, não negava o quanto aquilo era excitante e perigoso. Sabia que era um caminho sem volta apartir do momento em que deslizou os dedos por dentro do traje fino que ele usara para dormir, longe das armaduras que escupia seu corpo durante o dia a dia, a sensação fora como se estivesse tocado em brasa quente, a pele dele queimava, essa sensação também levara Hipolita a um nível febril.
— Esta tentando se aproveitar de mim? — A voz de Louis estava controla, quase um sussurro que a fez estremecer ao escuta-la.
Ele não se dera por satisfeito, queria mais, então levou suas mãos pelas pernas de Hipólita, trilhando um pequeno caminho, passeou por suas pernas, até encontrar as nádegas, sentindo a consistência da carne quando ousou aperta-la. Nenhum deles disse nada por um longo minutos, apenas olhares falam por si só.
— Eu? Uma moiçola indefesa, se aproveitando de um guerreiro c***l e implacável? — Inquiriu Hipólita de forma cínica — Totalmente infundada sua acusação, milordy.
— Sua diabinha ardilosa!
Então ele pressionou os quadris de Hipólita contra seu m****o ereto, isso ela pôde sentir com destreza enquanto apertava os olhos tentando se controlar, podia sentir perfeitamente a rigidez dele, mesmo que ainda coberta, isso a fazia queimar ao mesmo tempo que a deixava vulnerável. Havia um pouco mais de uma centena de homens espalhados pela caverna e outros que dormiam fora dela, não seria nada apropriado se algum deles percebessem o que estava acontecendo ali. Mesmo que fosse perigoso, que seu lado racional a pedisse para parar, seu outro eu, de uma mulher indisciplinada, travessa e maliciosa, queria provar mais daquela chama. Procurou a boca de Louis para tentar abrandar parte daquela ardência que sentia.
Percebeu uma pulsação dolorosa no meio de suas pernas que a fazia querer se contorcer, não sabia bem como lidar com aquilo pois ainda era novo para ela, queria poder gritar mas não podia, então a única coisa sensata que passou em sua mente foi beija-lo, e ele a encontrou no meio do caminho. Então a boca firme e quente de Louis a beijava com dedicação, ao mesmo tempo em que seus dedos acariciava o abdômen com destreza, era prazeroso sentir o quanto ele também a desejava, sim, isso excitava uma mulher.
Agora entendia o motivo de muitas mulheres se entregarem antes do casamento. Um ato s****l entre um homem e uma mulher era uma das sensações mais incríveis, a tensão, a volúpia, o desejo carnal...
Mordiscou os lábios do homem abaixo dela, provocando-o, ambos sorriram. Timidamente usou sua língua para afagar a dele sendo correspondida de igual forma, esfregou-se nele descaradamente buscando mais contato.
Louis forçou-se sobre ela abruptamente e de repente já era ele quem estava por cima, agora no controle, a língua vasculhando cada cantinho de sua boca, enquanto se acomodou entre suas pernas, ele a provocou, excitou como pode, Hipolita sentia que latejava a cada fricção que seu m****o dava sob sua i********e.
Teve que sessar o beijo quando o ar se fez necessário, Hipolita ainda respirava com certa dificuldade quando ele não parou por nem um momento, até desfazer o nó lateral de sua túnica.
Ela estava completamente nua por debaixo daquela peça.
Hipólita fez sua maior cara de inocente enquanto recebeu um olhar analítico dele. Na verdade não fora sua intenção abdicar de suas partes de baixo para dormir, mas tinha muito trabalho para vestir todo aquele excesso de roupas e tirar era uma mais complicada ainda, principalmente por não ter quem a ajudasse.
— Dá muito trabalho ter que tirar um espartilho, milord. — Respondeu ela em um tom dócil.
Ele não tirou os olhos de seu seio, e por sua mente passou milhares de palavrões, pois tinha certeza de que ela fizera de caso pensado, para o enlouquecer. Ela conseguiu!
— O d***o sempre vem em forma de anjo para ludibriar nós homens. — Ele ressaltou antes de aproximar o rosto de seu mamilo e passar sua barba por ali, o ato a fez arquejar — Eu criei um monstro.
Ela riu pelas lamentações do homem, ele realmente parecia arrependido -por poucos segundos- por ter caído em tentação, logo quando o arrependimento deu vazão a atração, a boca dele estava molhando seu seio direito, sugando-o de forma tão gostosa que gritar seria um desafio muito grande para Hipólita.
Apertou os olhos com força e soltou a respiração lentamente. As auréolas de seus s***s doiam de puro êxtase, a língua ávida e umida dele circundava o biquinho causando-lhe calafrio, até no momento em que ele parou.
Blasfemou um palavrão qualquer de proteste e voltou a abrir os olhos, ele agora a encarava com aquelas íris castanhas brilhantes.
— Venha? — Ele a convidou oferecendo-lhe a mão.
Ficou um pouco contrariada antes de segura-la e receber sua ajuda para levantar.
Hipólita fechou novamente sua túnica com a ajuda de Louis.
— Onde irá levar-me? — Indagou curiosa, a pergunta saiu um pouco mais alto do que ela queria.
— É uma surpresa.
Louis vasculhou o local com os olhos só para ter confirmar de que realmente todos estavam dormindo, então ele segurou em sua mão novamente e a guiou por dentro da caverna, a parte em que percorriam as paredes eram mais planas, pareciam terem sido esculpidas.
Louis carregava tocha de madeira que iluminava o caminho, alguns morcegos se dispersavam com a iluminação do local. Chegaram a uma parte onde Hipolita nunca havia se deslocado. Naquele trecho possuía duas trilhas, e uma terceira entrada que para conseguir adentrar teve a ajuda de Louis para conseguir escalar.
Precisou de cuidado para passar pelo caminho estreito até chegar ao outro lado da caverna.
Fora a paisagem mais esplendorosa que os olhos de Hipólita já vira, gruta de águas cristalinas, o local era inabitável, talvez Louis fosse o primeiro a descobrir aquela maravilha.
— Aproveitei o tempo livre para desvendar a caverna, até descobrir esse lugar. — Louis esclareceu retirando sua camisa, depois a calça. Hipólita não desviou o olhar por mais que soubesse que estava corando — Não irá tirar as suas? Ou quer que eu tire?
Quase deu um pulo com o susto pois percebera que ele estava observando-a enquanto ela admirava sua nudez. Não demorou muito para ficar completamente despida e ser capturada por Louis que tomou novamente seus lábios para ele. As mãos se perderam, assim como as línguas em um embate onde não havia perdedores.
Pouco tempo depois eles estavam no chão, rolando pelo local, afoitos, o desejo estava forte o bastante para que o frio fosse ignorado.
Hipólita mordeu o queixo de Louis se deliciando com seus gemidos, aos poucos ela estava o desvendando, descobrindo seus segredos, aquela camada de brutalidade que ele tinha o fazia mais sexy e atraente entre quatro paredes, como agora quando ele puxara de leve seu cabelo e resvalando a língua em seu pescoço.
Ele puxou suas pernas deixando-a mais aberta e vulnerável para ele, acomodando entre elas. Foi divino olhar Hipólita arquear os quadris quando ele passeou a pontinha de seu m****o em sua i********e, levou as mãos até o local separando suas carnes e lentamente a penetrou.
Hipólita sentiu que as batidas de seu coração ficaram descompassadas quando por fim sentiu o m****o rijo e quente dentro de si. Recebeu dele um beijinho na ponta do nariz e toda ela entrou em combustão quando Louis começou a se mover.
Não parou quando ela começou a tremer e soltar gemidos suaves do fundo da garganta, aquele som sensual o fizera perder o juízo e acelerar os movimentos.
— Diabos! — Praguejou ela o abraçando com as pernas em busca de mais contato.
A força dos corpos chocando-se um no outro fazia com que Hipolita recebesse todo o impacto. O corpo dele era pesado, mas na medida certa para que não a machucasse.
Ele gostava como ela se movia agora, libertina e vil, a amaldiçoou pela milésima vez por fazê-lo perder seu auto controle. Segurou firmemente a cintura dela e afundando-se mais uma vez dentro de Hipolita, estar intimamente nela era algo único e não podia negar, nenhuma outra mulher o proporcionava essa mágica, ela estava sempre molhada e quante quando ele estocava, e ela o apertava.
Hipólita também era agressiva ao retribuir as carícias do guerreiro, ela o mordia, arranhava-o, na verdade este fora o resultado por ele ter lhe subjugado. Quando seus corpos entraram em sintonia, Louis voltou a explora-la com lentidão, sentia que estava quase em seu limite, e seu limite fora ultrapassado quando ele curvou-se com cuidado e chupou o biquinho do seu seio, ela o apertou ainda mais, aquilo fora a gota d'água.
Liberou seu mel, forte, quente e denso completamente dentro dela enquanto estocou mais duas vezes antes de deixar seu corpo cair sob ela.
Hipólita ainda respirava com certa dificuldade quando pediu para Louis a deixasse ficar por cima, apoiou as mãos no peitoral dele buscando impulso para mover-se sob ele, gostou dessa posição porquê lhe dava mais autonomia para fazer o que quisesse, rebolou em cima "dele", seu corpo estava suado, tinja certeza que seus cabelos estavam nas alturas, mas não se importou pois agora buscava seu próprio prazer, prendeu o lábios inferior com os dentes cavalgando em Louis com maestria.
Sentiu seu útero se contrair enquanto uma queimação que ia do seu pescoço e acaba nos quadris a deixa mais sensível, parecia que tudo dentro de seu corpo estava a mil, todo os pelinhos ficaram eriçados, seus músculos tensionaram, queria expulsar aquela angústia de dentro de si, então apressou os movimentos.
Deixou que um gemido alto escapasse por seus lábios enquanto chegou ao ápice do prazer, liberando-se nele, como Louis havia feito a alguns minutos. E fora fascinante, ainda se sentia nostálgica quando a exaustão chegou e debruçou-se em cima de Louis que a abraçou de imediato.
Se sentia incrívelmente feliz, não sabia o porque mas não conseguia fechar a boca ou deixar de sorrir.
— Acho que também irei exigir todos os dias esse treinamento! — Hipólita sussurrou maliciosa.
— Tu és uma mulher muito exigente, Lady Hallwick. — Ele respondeu sorrindo e apertando-a em seus braços.
— Terá de conviver com isso! — Replicou se acomodando em seu peito e fechando os olhos.
Fez uma nota mental calculando quantos minutos levava para se recuperar do recente orgasmo, não o deixaria dormir aquela noite.