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Vinte e cinco ARYELA — Aryela?! – a voz do meu filho soou como um gongo, me dando um choque de realidade necessário.    Despertei num misto de emoção, vergonha. Na mesma hora descolei meus lábios dos de Marcos, recuando alguns centímetros, mas me vendo completamente incapaz de ir muito longe. Por mais que a voz de Guto tenha me abalado, de alguma forma eu me senti conectada, fiquei sem reação, sem fala enquanto o calor que exalava além do nosso olhar continuava ardendo sem cessar entre nós.   — A gente tem que se mandar daqui agora! Depois vocês se resolvem! Aryela, leva o Marcão no seu carro, eu vou me adiantar porque tenho que resolver minhas paradas! – só depois de ouvir isso que eu realmente caí em mim mesma.  — Que “paradas”? Você vai vir comigo pra minha casa, eu não vou te deix

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