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Vinte e quatro  GUTO   Eu tinha acabado de sair do estábulo. Tremendo, suando frio, cheio de medo que Kanário acabasse com a vida do Marcão ali, praticamente do meu lado e comigo de plateia para assistir. Eu até tentei fazer alguma coisa, dar uma moral para tirar um pouco do peso da minha consciência, mas p***a, um canivete não faria diferença…   Eu podia até tentar fazer mais, mas como sou um m***a de um fraco não tive coragem de ir até o final.   Desesperado, liguei para Aryela ciente de que iria levar um esporro e que de cara iria reconhecer a decepção em seu tom, mas isso era um mero detalhe porquê de alguma forma a voz dela me trazia paz, uma calmaria e um conforto inexplicável que fazia a esperança faiscar dentro do meu peito. Como era de se esperar, ela reprovou minha atitude co

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