Capítulo 4 - Isaac

1674 Words
Fiquei um pouco atordoado quando Liz me beijou, não estava esperando por isso, mas quando seus lábios encostaram nos meus foi a melhor coisa que já pude sentir na vida. Desde então estamos nos beijando loucamente, parando apenas para recuperar o fôlego. Nunca um beijo se encaixou tão bem, ela tem um gosto delicioso de framboesa, suave e adocicado. As coisas estão começando a esquentar, então é hora de pisar no freio, não quero estragar as coisas logo de cara. Me afasto um pouco dela e tento sair de entre as suas pernas, mas ela me segura. — O que foi? Sua respiração está ofegante, seus lábios inchados e levemente avermelhados, linda demais essa mulher! — Acho melhor a gente se acalmar. — Você não me quer? — Seu tom de voz demonstra chateação. — Não é isso Liz — Acaricio seu rosto e ela fecha os olhos — Só não quero estragar as coisas, vamos devagar, ok? — Eu quero... — Diz baixinho. — Você quer o que? — Você sabe — Suas bochechas ficam vermelhas e eu abro um sorriso. — Preciso ouvir de você. — Eu quero você! — Tem certeza? — Absoluta! Perco toda e qualquer razão que me restava. Sou louco por essa mulher e ouvi-la falando dessa forma me deixa ainda mais louco. Se ela me quer, ela não consegue imaginar o quanto eu a quero, todos esses anos eu a quero desesperadamente. Volto a beijá-la e cuidadosamente deito meu corpo sobre o seu, passo as mãos pela lateral do seu corpo e levanto minha camisa em que está vestida até conseguir retirá-la completamente. Liz fica com as bochechas coradas e sei que está com vergonha, mas não vejo um motivo sequer para isso. — Linda — Beijo suas bochechas — Linda demais! Distribuo beijos por seu corpo. Beijo suas bochechas, sua boca, seu pescoço, colo e chego aos seus s***s*, acaricio-os com o polegar e ela solta um gemido* contido, abocanho um, enquanto acaricio o outro com a mão. Desço meus dedos até sua barriga e faço carinho em volta do seu umbigo, ela arqueia o corpo, não tiro minha boca dos seus s***s*. Passo os dedos por cima da cueca que ela está vestida e a sinto molhada, isso me faz soltar um gemido* de satisfação, começo a acariciá-la lentamente e seus gemidos* começam a ficar mais altos. Beijo sua barriga, sua cintura, o meio das suas coxas e me levanto, tiro a cueca do seu corpo e volto a beijá-la, agora começo pelo pé e vou subindo, quero venerá-la, quero que ela se sinta desejada e amada. Passo a língua por toda sua extensão e ela solta um grito delicioso, o que me faz segurar firme em sua b***a para puxá-la para a beirada da cama, me ajoelho e começo a me deliciar com o seu gosto maravilhoso. Ela geme, arqueia o corpo, grita, fala palavras desconexas e isso me excita ainda mais. Não demora muito e ela goza* em minha boca, chamando meu nome. Estou duro feito uma rocha, louco para estar dentro dela. Apressadamente retiro minha roupa e quando eu a olho é o rosto mais lindo desse mundo, carinha gostosa de quem gozou*. Liz fica ainda mais linda nessa situação. Ela sobe até encostar na cabeceira, pego um preservativo* e me deito sobre ela. — Você tem certeza que quer? — Pergunto novamente. Claro que seria totalmente frustrante ela me dizer agora, nesse exato momento que não quer mais, mas eu respeitaria sua decisão sem questionar qualquer coisa e passaria a noite inteirinha batendo punheta* para tentar me acalmar. — Quero — Responde baixinho. Beijo sua testa com carinho e me encaixo entre suas pernas. Começo a empurrar bem devagar, ela é muito apertada e quente, p**a* que pariu! Não desfaço o contato visual com ela em momento nenhum e acaricio suas bochechas. Empurro mais um pouco e ela grita, meus olhos se arregalam e eu a encaro. — Liz? — a chamo desnorteado — Porque não me disse? — pergunto sem entender — Eu poderia ter sido bruto e te machucado. — Mas não machucou — abre um sorriso doce — Não muito — faz uma carinha desconfortável. — Porque não me contou? — seco uma lágrima que escorre em sua bochecha. — Fiquei com vergonha. — Ainda quer continuar? — Sim, quero! — Responde com convicção. — Posso me mexer? Se doer muito me avisa que eu paro. — Me beija — pede carinhosamente. Faço o que me pediu, beijo-a com todo carinho e amor desse mundo e me movimento bem devagar para não machucá-la. Eu não fazia ideia de que ela era virgem, nunca conversamos sobre isso, apesar da nossa ótima relação, de sermos muito amigos, esse assunto nunca foi pauta entre nós dois. Confesso que não estou me aguentando de tanta felicidade, saber que fui o primeiro homem da sua vida me deixa com o ego nas alturas. Entre os beijos ela solta gemidos ainda contidos. Eu estou me segurando ao máximo para não machucá-la. Começo a acelerar os meus movimentos de vai e vem, estou louco para fazer um amor gostoso com ela, do jeito que eu gosto, intenso, mas sei que ainda não é o momento, essa é a primeira vez dela e quero que seja especial. Saio de dentro dela bem lentamente e entro de uma vez só, ela grita, um grito de puro desejo e satisfação e isso me agrada, sinto que ela já está mais relaxada e que a dor já foi se dissipando, suas pernas rodeiam o meu quadril e isso me impulsiona a acelerar os movimentos. — Isaac, eu vou, eu vou — solta um grito e goza*, apertando-me, não consigo segurar e chego ao ápice junto com ela. Nossas respirações estão ofegantes, estamos extremamente suados e com o coração batendo a mil por hora. Saio de dentro dela, que solta um gemido de dor. — Está tudo bem? — Mais ou menos — sorri sem graça. — Já volto — dou um selinho e me levanto. Vou ao banheiro, tiro o preservativo* e caramba... Acho que nunca gozei tanto na vida. Encho a banheira com água morna e volto para buscá-la, está quase dormindo, mas não vou deixar que durma suja de sangue. Pego-a no colo. — Isaac, eu vou cair — Resmunga. — Jamais te deixaria cair. Levo-a até o banheiro e cuidadosamente a coloco dentro da banheira. Volto até o quarto e tronco o lençol sujo por um limpo, depois vou até o banheiro e a lavo, ela está tão cansada que m*l abre os olhos, me lavo rapidamente também. Pego-a no colo novamente, a enrolo em uma toalha e coloco-a deitada em minha cama, ela solta uma respiração funda e me abraça. — Obrigada por hoje, eu te amo muito, foi maravilhoso. — Também te amo. Eu a abraço forte e logo sua respiração vai se acalmando, ela pega no sono. Me levanto e a olho dormindo em minha cama, nua e com os cabelos espalhados em meu travesseiro, nem em meus melhores sonhos eu poderia imaginar uma cena tão linda dessa. Ah se ela soubesse o quanto eu a amo, a amo de verdade, não como amigos, muito longe disso. Amanhã irei conversar com ela sobre hoje, tudo foi tão intenso, não tivemos tempo e nem vontade de pensar direito, mas amanhã vamos resolver as coisas sobre nós dois. Desço as escadas, me sirvo uma bebida e sento na varanda, fico contemplando o mar, ainda é cedo e não tenho sono. Meu celular começa a tocar, é meu pai e tem umas outras dez ligações perdidas dele. — Oi pai — Atendo. "Onde você está Isaac? Não atende esse telefone porque?" — Estava ocupado pai. "Mulher?" — Pergunta rindo. — Aconteceu alguma coisa? — Desconverso. "Se mudou de assunto então estou certo, é mulher, esse é meu garoto — Diz cheio de orgulho — Não esquece de usar preservativo em" — Ah pai, para com isso, não tenho quinze anos mais. "E daí? É sempre bom lembrar" — Você não me ligou para isso, não foi? "Não, não liguei. Ficamos de conversar hoje sobre aquele assunto da Alemanha, esqueceu?" — Podemos conversar sobre isso amanhã? "Cedo Isaac, amanhã cedo" — Tá bom pai, boa noite! "Boa noite meu filho, te amo" — Também te amo pai, manda um beijo para mamãe — Desligo a ligação. Essa noite ao lado da Liz foi tão incrível que eu já havia me esquecido desse negócio, mas amanhã vou falar com meu pai que não tem a mínima chance de que eu vá para Alemanha, não agora que finalmente consegui ficar com a mulher da minha vida, tenho certeza que ele vai entender, meu pai é um cara f**a demais, sou fã. — Isaac? — Olho para trás e Liz está parada na porta da varanda, vestida com minha camisa. Já falei como ela é linda? Se sim, me desculpem por ficar repetindo, mas não consigo não enaltecer a beleza dessa mulher. — Porque não está na cama? Aconteceu alguma coisa? — Vem cá — A chamo e ela vem até mim, coloco o copo no canto e ela se senta no meu colo — Estava sem sono. — Eu apaguei, me desculpe por isso. — Não tem problema, sei que estava cansada. Seguro seu rosto e beijo sua boca, quando passo as mãos por baixo da camisa, solto um gemido alto. — Você não pode ficar andando assim perto de mim — A repreendo. — Porque não? — Me deixa louco e com t***o — Suas bochechas coram e eu começo a rir. — Então porque você não mata sua vontade e a minha também? Olho desacreditado. — Tem certeza? — Sim, está doendo só um pouquinho, mas tenho certeza que você pode dar um jeito nisso — Beija meu pescoço e morde o lóbulo da minha orelha. Seguro firme em sua perna e me levanto com ela no meu colo, coloco-a deitada na espreguiçadeira e a amo novamente.
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