Angelo
Eu já estava a espreita de um p****e suspeito de ser um maníaco que andava rondando uma escola há um bom tempo.
Desde que comecei a monitorá-lo, o desgraçado vinha vivendo uma vida acima de qualquer suspeita. Mas, ele não conseguiu me enganar. Eu farejo esse tipo de escória, e sabia que uma hora ou outra eu iria pegá-lo.
Enquanto invadia o computador do maldito e o via ameaçando uma garota de quinze anos de expor ela na internet por mandar para ele fotos só de lingerie, o que ela só fez por achar que estava falando com um adolescente da sua idade, eu tive acesso por meio de outro computador a imagens de câmeras de segurança onde ele levava uma adolescente a força para um uma construção velha. Cerca de dez minutos depois ele saiu, e quase trinta minutos depois a garota também saiu, mancando, chorando e com um hematoma no rosto.
— Te peguei, d£sgraçado — falei me levantando.
"Eu vou fazer esse maIdito sofrer muito."
— Amor, eu preciso fazer uma viagem — falei me encostando no balcão da cozinha, onde a Aurora estava cozinhando.
— Não dá para jantar primeiro? — ela perguntou colocando a travessa da lasanha no forno.
— Guarde um pedaço para mim, que com certeza eu chegarei faminto. Mas não posso perdê-lo de vista, meu amor.
— É tão grave assim?
— Muito. Tem garotas na faixa etária de quinze anos correndo risco, enquanto o patif£ faz hora extra na terra.
— Tudo bem. Só se cuida.
— Amanhã pela manhã estarei de volta. Vou de helicóptero para evitar a balsa ou o barco e para voltar mais rápido para você
Me despedi da minha mulher com um beijo cheio de urgência e segui para a pista onde pegaria o helicóptero.
O trajeto de ida até Catanzaro foi tranquilo. Cheguei por volta das 21:00 horas.
Como eu sempre preferia que o Guepardo entrasse em ação de madrugada, fiquei a espreita próximo à casa do maIdito. Iria atacar às 00:00 horas, que era quando ele geralmente saia para jogar o lixo.
Tive três horas para fazer buscas de mais alguns dos crimes do desgraçado.
Ele tinha muito material de embrulhar o estômago, com meninos e meninas, todos aparentando seus treze para quatorze anos. O cretino filmava tudo.
Ele com certeza era um hacker, já que seus arquivos e id eram muito bem protegidos. Eu já estava há dias buscando provas concretas contra o maIdito.
Me arrisco a dizer que esse foi um dos ratos mais difíceis de encontrar.
Começou a chover muito forte, o que me fez ficar em dúvida se ele sairia para jogar o lixo fora, mas logo um sorriso se formou no meu rosto.
A sua captura não foi tão difícil como achar provas contra ele. O desgraçado saiu quinze minutos antes do horário que sempre sai, com um guarda-chuva e um saco preto grande na mão. E eu aproveitei as suas mãos ocupadas e o apaguei com uma coronhada na cabeça.
Vinte minutos depois, estávamos no lugar que separei para o seu fim. Um casarão antigo e abandonado fora da cidade.
Eu abri o porta-malas do carrlo, e lá estava ele, suando feito um porco, com o pavor evidente em seus olhos.
Estava amarrado e com uma fita na boca, que o deixava impossibilitado de falar.
— Vamos lá, escória — falei, sorrindo. — Estou precisando de um pouco de diversão.
Seu desespero era audível por um barulho anasalado que fazia, visto que, ele estava impossibilitado de usar a boca.
O coloquei em uma cadeira, com pés e mãos bem amarrados, mas fiz questão de arrancar a fita na boca. Queria ouvir seus gritos de dor.
— O que quer comigo? — o cretino perguntou. — Pegou a pessoa errada.
— Tem certeza? — perguntei, salivando para começar a tortura. — Não é você nesse vídeo?
Ele arregalou os olhos, e enquanto eu passava vídeo por vídeo, ele lutava desesperadamente para se soltar.
— Foi consensual com cada um deles? — ele teve a cara de p@u de me dar essa justificativa. O patif£ com certeza não sabia com quem estava lidando.
Aquilo fez o meu sangue fervilhar, e eu dei o primeiro soco que quebrou o seu nariz.
— AI... FILHO DA p**a. ESTÁ DOENDO — seu grito ecoou pela casa.
— São só crianças, d£sgraçado.
— Crianças? São bem grandinhos já, e gostam dos presentes que dou para eles — ele falou com dificuldade.
Desferi golpes de faca no cretino, mas em locais que no máximo o fazeram sangrar. Ainda queria que ele vivesse por algumas horas para escutar os seus gritos de agonia.
— E essa garota estava consentindo com as suas ameaças? — mostrei o vídeo dele ameaçando expor a garota que havia enviado um vídeo apenas de lingerie para ele.
— Eu não a obriguei a mandar o vídeo quase pelada.
— Não, só a fez achar que estava falando com um garoto da sua idade.
— A culpa é dos pais que não fiscalizam o que essas garotas fazem na internet.
Eu não aguentei escutar a frieza do maIdito, que parecia estar se divertindo, e dei uma martelada em cada um dos seus joelhos.
— AHH... D£SGRAÇADO.
— E nessa imagem, a culpa foi de quem? — mostrei para ele o vídeo onde ele levava uma garota a força para uma construção velha.
— Eu... Eu... É... — gaguejou.
Eu comecei a desamarrá-lo. Eu queria soltá-lo, queria vê-lo se rastejando pelo chão tentando fugir.
E foi o que ele fez.
Todos sabem qual será o seu fim, mas todos tentam escapar.
Foi ele começar a se rastejar, para a minha diversão começar.
O taco de beisebol já estava em uma das mãos e a faca afiada para fazer um corte perfeito em seu p@u já estava na outra.
Tudo durou menos de uma hora.
Após deixar as marcas do Guepardo nele, que ainda gemia quase que sem forças de tanta dor, eu encostei um fio de alta tensão na poça de sangue que se formava em baixo dele o fazendo se debater sendo eletrocutado até a morte.
"Esse aí é capaz até do capeta querer devolver."
Por fim, ordenei que viessem fazer a limpeza e me apressei em ir até o helicóptero. Estava com pressa de voltar para os braços da minha mulher.
Eu e o piloto decidimos aproveitar a estiagem para decolar, porém, o que a gente não contava, era que a chuva voltasse, e com ainda mais força.