ANGELO
Apesar de não lembrar das outras vezes em que eu e a Aurora nos beijamos, o beijo dela pareceu tão familiar, tão meu.
Cheguei a grunhir em sua boca, meu corpo parecia estar em combustão.
"Ah, como desejei esses lábios."
Falar que amo a Aurora em voz alta, só fez eu ter ainda mais certeza do que sinto.
A impressão que eu tenho, é que se eu perdesse a memória mais cem vezes, em todas elas eu iria me apaixonar novamente por ela.
A Aurora é a luz da minha vida, me tirou da minha escuridão, do meu luto... Pela segunda vez.
Cheguei a me culpar algumas vezes por estar me sentindo tão feliz, mesmo tendo perdido a minha irmã, mas tratei de afastar esses pensamentos. A Alice iria querer me ver assim, com alguém como a Aurora, com essa sensação boa de paz que sinto quando estou com ela.
— Preciso de você, Aurora, preciso me enfiar em você e te sentir minha — falei, com o meu corpo reagindo, só pela expectativa.
— E o que nós ainda estamos fazendo aqui? — ela perguntou, tão sedenta quanto eu.
Eu coloquei a camisa de botão que ela estava usando em seu corpo, nem fid£ndo que eu iria deixar os soldados verem o corpo da minha mulher semi-nu, exposto.
— Assim é mais seguro — falei, após vesti-la, em seguida a peguei em meus braços.
Nós fomos até o interior da casa e subimos as escadas, sem desgrudar as nossas.
— Eu te quero mais que tudo — falei, a deitando na cama, espalhando os meus beijos pelo seu corpo.
Tirei cada peça de roupa da minha mulher, e caraIho, aquela era a visão mais linda que eu já vi.
— Eu também — ela sorriu, mordendo o canto do seu lábio inferior.
— Porr@, não faz isso — ela sabia o motivo do meu protesto.
A forma que ela mordia o lábio inferior, me deixava ensandecido.
— Eu preciso sentir o seu sabor — falei, colocando a minha cabeça no meio das suas pernas.
Ela sorriu, seus olhos estavam escurecidos de luxúria.
— Como eu imaginei — rosnei. — Seu sabor é delicioso e viciante.
Eu não conseguia tirar os meus olhos dela, enquanto expressões de prazer se misturavam em seu rosto.
A Aurora chegou a tentar fechar as pernas algumas vezes, mas eu estava sedento e empenhado para fazê-la se derramar em minha boca.
— Angelo... Ah... Eu... — ela sussurrava, enquanto suas pernas tremiam.
"Isso, Aurora, geme o meu nome."
Lambi cada gota do prazer que lhe proporcionei.
Fui mapeando o seu corpo com os meus beijos, até que a minha boca encontrou os seus lábios macios e convidativos.
Nosso beijo foi se tornando mais urgente.
A Aurora deslizou a sua mão pelo meu braço, abdômen, até chegar no meu p@u.
Com um olhar me fitando cheia de malícia, ela o abocanhou.
— CaraIho — dei um rosnado, arqueando a minha cabeça.
Quando já estava à beira de um colapso de tanto t***o, a puxei para cima.
— Preciso me enterrar em você — falei, abocanhando um dos s£ios, enquanto a minha mão deslizava pela buc£ta dela. — Porr@, está tão encharcada — lambi os meus dedos, voltando a movimentá-los, a fazendo gemer.
Entrei lentamente, após esfregar o meu p@u na entrada dela.
A Aurora movimentou seus quadris, deixando explícita a sua urgência.
— Safad@ — eu sorri, e ela se moveu ainda mais.
— Mais rápido — ela pediu, suas bochechas estavam rosadas.
Eu comecei a fod£r ela mais rápido e mais fundo, do jeito que ela queria.
Ela tem uma forma linda de reagir a cada uma das minhas estocada.
Os nossos corpos já estavam brilhando de suor. Nós estávamos sentados, um de frente para outro, com nossas pernas entrelaçadas e a Aurora cavalgando tão perfeita em cima de mim, estávamos sentindo o queimar das nossas respirações quando as pernas delas tremeram.
Logo em seguida, senti aquela buc£ta, que já é tão apertada, me comprimindo ainda mais, enquanto ela atingia o ápice mais uma vez.
Eu a virei de quatro, a visão da sua bund@ naquela posição era perfeita demais,.
Voltei a me afundar nela, enquanto depositando beijos, lambidas e mordidas nas suas costas. Em seguida, trouxe o seu corpo para próximo do meu, sem diminuir a intensidade dos movimentos.
A Aurora encostou sua cabeça no meu ombro, enquanto fui massageando a parte mais sensível da sua buc£ta.
Ela rebolava tão sexy no meu p@u.
Naquele momento, um flash de memória veio em minha mente. Um flash de um momento exatamente igual aquele. Cheguei a sentir uma pontada na cabeça, mas logo passou.
Eu voltei a me concentrar naquele momento que, diga-se de passagem, estava sendo sublime.
— Deixa eu ficar por cima de você — ela pediu, e claro, eu não neguei, mas estava ciente de que estava me jogando no precipício. Não aguentaria aquilo por muito tempo.
Ela ficou por cima e se posicionou, fazendo com que o meu p@u encaixasse todo dentro da sua bucet@.
Seus movimentos eram lentos no início, até que aos poucos foram ganhando intensidade.
— CaraIho, Aurora — xinguei, ensandecido de desejo.
Meu corpo estava em combustão, parecia um vulcão, não me lembro de ter sentido nada parecido, mas espero que isso tenha sido constante com a Aurora.
Vê-la cavalgando em cima de mim, tão linda, com os seus cabelos caindo pelo rosto, tão louca de t***o quanto eu, fez com que eu não conseguisse aguentar.
O clímax veio ao mesmo tempo, para nós dois, foi perfeito e de pura conexão, eu eternizaria aquele momento.
Nossos gemidos ensandecidos se misturavam, nossos corpos reagiam sem que tivéssemos controle.
A Aurora se deitou ao meu lado, ainda ofegante, eu a puxei para colocar a sua cabeça no meu peito.
Pelo que lembro, me deitar ao lado de uma mulher depois de fod£r ela, era algo inédito na minha vida, isso, com certeza, antes da Aurora porque quanto mais perto dela estou, mais perto quero estar. Sinto vontade de fundir os nossos corpos.
COMO VOCÊS SÃO AS MELHORES LEITORAS DO MUNDO, MERECEM UMA MARATONA PELA AUSÊNCIA DA AUTORA NO FINAL DE SEMANA.
CAPÍTULO 1/5
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