COMO ME APAIXONEI POR ROBERT SMITH

CAPÍTULO18

De fato o lorde é atraente, Talinara não está errada, percebo que a maior problema são meus ideais, os princípios inseridos em mim, por mamãe e os livros.

Penso nos romances, seria maravilhoso ter a oportunidade de viver um romance espontâneo, um cortejo, algo que fizesse meu coração se iluminar, como o de Talinara quando vê Peter, não entendo como construir uma relação sólida com uma pessoa que se divide entre várias, que obriga o ato, minha razão não consegue gostar.

Penso no lorde e fico arrepiada, ele mexe comigo, tenho que ser sincera, mas iria me violar se não o parecesse, ele pensa ser meu dono, talvez até seja do corpo, mas não do meu coração, meus sentimentos.

Novamente me deparo com a ousadia, de dizer que tenho que o pedir, talvez com esse jogo de honra, eu ganhe tempo para elaborar uma fuga, caso não seja expulsa por Aline.

“O que faz com todas as letras?” Talinara me pergunta olhando a folha que escreveu, “são tantas”.

“Pode expressar seus sentimentos, desvendar mistérios, viajar em uma leitura, é maravilhoso, em breve estará sonhando com romances, a leitura abre caminhos para novas possibilidades, em nosso coração a sensibilidade cresce com isso”.

“Você falando é tão bonito, me conta algo que aprendeu em um livro”.

“Sim” respondo enquanto coloco a mão no queixo, pensando em algo “Quando estiver com Peter, coloque a mão em suas costas, sem avisar e aperte sua cintura, se aproxime dos ouvidos dele e suspire fundo, ou gema, ele gostará”.

“Já esteve com um homem?”.

“Não, li em um livro, uma personagem sedutora, quando estiver ajuntando as palavras posso te emprestar. Mas agora descansarei um pouco, esse chá me deu sono”.

“Não desvie o assunto, esteve com um homem?”.

“Nunca, o mais perto que estive foi do lorde, nunca sai daquela fazenda para nada. Minha mãe comentava que não seriamos aceitas, e depois que papai morreu ficamos sem proteção.

Ela conheceu Lucas e disse que se apaixonou, e ficamos sempre naquele lugar, ele fazia as compras, não íamos na cidade”.

“Será estarem escondidas? Que houve com seu pai? Quem te ensinou a ler, a desenhar, isso não é coisa de mulher?”

“É sim” respondo a repreendendo “mas acho que esse era o motivo de estarmos isoladas, mamãe me ensinou a alma artística, me direcionou e em memória dela, tenho aprimorado, procurando o que queria me passar, não conheço meu pai, minha mãe apenas conta que era forte e corajoso, tenho orgulho de ser diferente”.

Talinara sorriu, acho que, no fundo ela gostava desse conflito de cultura, ela me deixa sozinha para descansar um pouco, desconfio que o chá é calmante e por isso estou baqueando, mas no fim até gosto, quero me desligar da confusão que está em minha mente.

Deito na deliciosa cama, com travesseiros de pena de ganso, nunca imaginei como é prazeroso o conforto de uma boa cama, sorrio e depois sinto que estou pegando no sono.

“Que cheiro maravilhoso” sinto uma fragrância adocicada que me envolve, abro os olhos lentamente, ainda mergulhada no prazer que o odor me traz.

Sinto a temperatura gelada em meu corpo e me levanto, estou em um dos bancos do jardim, onde estive com o lorde mais cedo, na hora da discussão.

As rosas estão envolvidas com uma nuvem densa e branca, que dificulta o olhar a distância, me limitando.

Sinto frio, olho para mim e uso a camisola rosa, penso que posso estar sonhando, pois nunca andaria nua.

Sento no banco, pois estou um pouco zonza, ouço passos em minha direção, é o lorde, ele senta ao meu lado e não diz nada, está com uma camisa com botões aberto deixando exposto o peitoral másculo, usa uma calça jeans agarrada, não perece com o estilo dele, mas me atrai, vejo o volume por sua da calça, minha boca enche de água e me pergunto qual seria o sabor do nervo endurecido, sua consistência e meu corpo se arrepia na mesma velocidade que minha i********e pulsa.

Não quero me controlar, estou cansada disso, deixarei acontecer, talvez seja menos doloroso, como sugeriu Talinara.

Ele coloca mão direita em meu seio, ela é tão grande que o cobre por inteiro, a sensação é maravilhosa, ele aperta levemente e sinto meu corpo se desmanchando enquanto meus lábios se abrem e deixam escapar um gemido.

Olho seu rosto, ele tem um olhar cedido e desejoso, imagino que estou igual.

Ele se aproxima de mim, espero por meu primeiro beijo, ansiosa, imagino que como nos livros, minha perna irá levantar e meu coração corresponderá ao ato, me entregando totalmente.

Ele continua com a mão no meio seio, seu rosto se esconde em meu pescoço e sinto os lábios tocarem minha pele com delicadeza e paciência, é maravilhoso, estou envolvida em um ambiente gostoso, querendo ser desbravada, enquanto minha i********e chega a doer de prazer.

Meu corpo o quer com todas as forças, ele tira as alças da camisola e deixa meus s***s livres, primeiro os observa rapidamente e depois os segura, mudando a feição de seu rosto, me fazendo gemer novamente.

O lorde se debruça sobre mim, ficando ainda mais atraente, porque é um homem enorme, mas está rendido totalmente. Isso me excita, me deixa empolgada, me faz confessar que também o quero, que estou rendida as suas carícias, espero ansiosa por seu próximo passo.

Ele faz algo que não imaginava e vejo sua cabeça entre meus s***s, seguro em seus cabelos com a ponta dos meus dedos, os acariciando, enquanto sinto a língua quente percorrendo entre os dois, inalo o delicioso cheiro de seus cabelos, está como na manhã.

“Quero mais” penso.

Ele coloca seus lábios no bico do meu seio esquerdo, acaricia com sua língua quente, é maravilhoso, fantástico, é ótimo. Sinto ele sugar devagar mais com gosto, não sei explicar, é muito prazeroso.

Ele deixa um bico e desconfio que vai para o outro, continuo acariciando seus cabelos, esperando ansiosa que me envolva novamente na sensação maravilhosa.

Ele me olha, seu olhar n***o não me assusta, nem me intimida, na verdade, me seduz, me puxa para si, ele passa a língua em seus lábios, continua desejoso.

Sorrio, retribuindo o olhar e digo:

“Mais”. Ele sorri novamente e responde:

“Peça novamente Ava, peça por mim, por minhas mãos, por meus lábios, por meu toque, me queira Ava.