Capítulo 19

978 Words
Acordo assustada e suada, “Suada de prazer?” me pergunto levantando as saias do meu vestido, empurrando a calçola para baixo e tocando minha i********e, ela está inchada e ensopada, “Será que tive um orgasmo?” me pergunto enquanto as informações sobre o assunto permeiam meus pensamentos e chego a conclusão de que não vivi o momento, mas que o sonho me trouxe um prazer nunca vivido. Sinto vontade de me esfregar com a palma da minha mão, estudei um pouco sobre uma parte feminina chamada c******s, uma exaltada pela ciência, mas rejeitada pelos homens, que ainda acham que o prazer feminino é magia. Quero conhecer essa parte em mim, lembro que é escondida entre os grandes lábios, como um tesouro, e tateo com a palma das mãos até encontrar a parte que me move loucamente. Eu o achei, sei que é ele, porque quando pressiono o meu dedo, sinto um forte retorno de prazer, corro para o banheiro, tem um espelho grande nele, quero me ver, descobrir como é a parte que ignorei a vida inteira, então começo a me despir, desesperada. Assim que me livro do vestido, dou de cara com meus s***s, estão lindos, pontudos e querendo ser experimentados, não me vejo como uma menina, tenho certeza da mulher que me tornei. Tenho a ousadia de tocar os dois s***s em frente ao espelho, estou muito excitada, se o lorde entrasse no banheiro nesse momento talvez não aguentasse, minha curiosidade grita insanamente em meu corpo, mas minha mente reprova o desejo que sinto. Solto meios s***s e termino de tirar a roupa, estou nua e tateando com a ponta dos dedos novamente, descendo para o ventre, encontrando o famoso c******s e esfregando com a palma de minhas mãos. Suspiro, e mais e mais, pressionando a palma de minha mão em mim, me sinto louca. Paro tentando me conter, acho que estou possuída e raciocino pouco, é como se estivesse fora de mim. Nunca tinha sentido algo tão intenso. Decido me recompor o mais rápido que posso, e preparo um banho gelado, na intenção de despertar a razão que há em mim. Encho totalmente a banheira e mergulho nela, ignorando a agua gelada que fere meu corpo, e tira o foco no prazer que me consumia. Me pergunto se todas as mulheres se sentem dessa forma, preciso encontrar informações em um livro, na biblioteca que Talinara contou que o lorde possui, talvez tenha algo. Deixo meu corpo submerso, enquanto reflito sobre as coisas que tenho vivido, estou assustada com tudo, desejo intensamente o conselho de mamãe, sei que ela falaria para seguir meu coração, mas não sei o que diria ao descobrir que meu corpo tem traído meus ideais por causa de um homem. Ele não era qualquer um era um grande, forte, musculoso e cheiroso homem, me policio quando percebo que mais uma vez estou cedendo. Fecho os olhos por um instante, na intenção de fuga da mente, mas sinto dois braços me puxarem com violência. Olho, é Talinara, não entendo o que está fazendo, ela começa a falar muito rápido, quando me dou conta, está dando tapas em minhas costas, então me dou conta que ela está me salvando da água, então começo a sorrir desesperadamente, o semblante assustado e desinformado me diverte. “Calma” peço, vendo que se molhou também “Era só um banho, nada a mais, não estou me matando”. “Não?” ela pergunta indignada. Apenas sorrio de volta e ela começa a rir também se divertindo com a situação, nós duas ficamos um tempo paradas e depois ela me dá licença, percebe que não fico a vontade nua e posso enfim largar a água gelada e me envolver em uma toalha, depois, coloco as vestes de baixo e sigo para o quarto. “Faremos um trato” Sugiro “A partir de hoje só entra no banheiro se bater antes, porque é uma pessoa muito impulsiva” eu sorrio “Estabeleceremos limites, o banho é por minha conta, os cabelos são responsabilidade sua, porque eles não me obedecem, a roupa pode ser de nós duas, vamos alinhando com o tempo, mas a porta do banheiro está proibida de ir direto”. “Tudo bem, Ava prometo que chamo antes, mas se demorar a abrir entrarei. Ela sentou-se na cama, tinha um semblante estranho, revelava que algo estava acontecendo. “Quer acrescentar algo?” pergunto tentando a fazer confessar. “Não sobre isso” ela responde e fica ao meu lado, na intenção de que ninguém ouça, mesmo que não tenha mais ninguém no quarto “Quero te pedir algo que não poderia pedir, quero me encontrar com Peter a noite, mas minha mãe não pode saber, não é por muito tempo, ele que conversar algumas coisas, queremos ter liberdade.” “Sim, o que preciso fazer para que aconteça?”. “Me pedir para o lorde a noite, posso dormir no chão, assim que voltar”. “Não posso pedir?” pergunto sem graça, pois quero evitá-lo. “Pedirá a quem?” ela pergunta me fazendo entender que ele é o responsável pela situação, ela forma um bico nos lábios me convencendo. “Pedirei na próxima refeição”. “Esse é outro assunto, Aline não te quer a mesa, no almoço, sua próxima refeição será aqui”. “Ela pode fazer isso?” pergunto aliviada por não ter que encarar a ninguém, mas temendo ficar presa até que Aline esqueça a raiva que senti e não me mande embora. “Ela pode fazer o que quiser Ava, tome cuidado, estou alertando que é perigosa”. Não respondo mas minha mente formula várias coisas, inclusive a ideia de ter sido enfeitiçada e por isso estava tão desejosa. “Só se ela fosse louca” penso e vou me vestir.
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