Alice era atenciosa, tocava a pele de Elise com tanto cuidado que ela não sentia nenhuma dor. Nem parecia que Alice fechava seu ferimento enrolando uma fina bandage em seu pescoço.
— Pronto ! Não está muito apresentável. Mas não irá sangrar mais. — a morena deu um sorriso simpático e Alice por um momento quase esqueceu que estava aprisionada.
— Não é isso que ele quer. Que não sangre mais. — e quando ela se lembrou, sua face recaiu.
— Eu sei que não posso defender meu primo ainda mais nessas circunstâncias. — Alice olhou com pena para o ferimento no pescoço de Elise. — Mas Dimitri nem sempre foi esse assassino sanguinário que você conhece. — justificou Alice e Elise notou certo pesar nas palavras da mesma. Mas não acreditou em nada. Alguém como aquele c***l homem, não podia ter bondade em nenhum canto de sua alma. Não havia misericórdia em seus olhos.
— Eu sei que ele acredita que meu pai fez algo com ele. Mas meu pai não fez nada. Meu pai pode fazer alguns negócios sujos, mas ele não é um homem m*l. — justifica Elise tendo a primeira oportunidade para se defender, pois antes perante Dimitri, ela sequer tinha voz.
— Elise, você é muito nova ainda para compreender. — Alice dar um sorriso compassivo fazendo uma carícia no cabelo de Elise que não entendeu porque havia tanta dor no olhar de garota a sua frente.
— Acabou com ela ? — E Elise estava prestes a fazer algumas perguntas quando a voz grave ressonante de seu predador invade a sala, trazendo sua triste sentença. Pois sabia que teria que retornar ao quarto do mesmo, onde a única escolha que tinha era apenas esperar seu fim.
— Dimitri ! Porfavor ela já teve muito por hoje. Dê a ela um descanso. — apela Alice antes de sair da sala e deixar Elise sozinha sobre o olhar duro de Dimitri, que ficou um bom tempo a observando, onde Elise não se atreveu encara-lo, cruzou os braços e fechou a expressão, querendo mostrar o quanto realmente estava brava. Não que o homem de estonteante apatia fosse sentir algo.
— Levante-se — Ordena Dimitri em um só comando que Elise teve que lutar para não obedecer. Dimitri tinha voz de homens poderosos, e voz de homens poderosos soava de quem comandava é costumava ser obedecido. Mas ela estava disposta, e por isso virou seu corpo um pouco mais para o lado e se negou olha-lo. — Levante-se. — cruzando os braços em uma atitude que Dimitri considerou de uma menina mimada. E perdendo completamente a paciência quando Elise fechou seus lábios rosados em um biquinho, ele avançou para cima dela e capturou o braço de Elise a levantando em um só movimento.
Era fácil ter a menina em seus braços e ao mesmo tempo tão difícil. O corpo pequeno de Elise uma contrariade extremamente excitante do seu. A altura da menina era suficiente para ele carrega-la no colo como uma criança, a sua cintura era pequena suficiente para ele fechar sua mão ao redor dela, os s***s da garota era perfeitos para ele apertar apenas com a palma de uma de suas mãos, e seus olhos. Ah seus olhos eram a única coisa que era significativamente grande no corpo da menina. Desproporcionais ao seu pequeno rosto a deixava com um expressão de boneca toda vez que ela piscava. Era maravilhoso ver ela olhar para cima para encara-lo. O fazia pensar da forma que ela olharia se estivesse de joelhos na sua frente.
— Me solta ! — Mas oque tornava a garota difícil, era seu temperamento. Não que ele esperasse que ela fosse totalmente submissa a ele depois de ele tê-la sequestrado, mas ela literalmente passou um caco de vidro o seu pescoço somente porque ele tentou toca-la. Elise era educada, boa garota e seria excelente esposa se ele não tivesse matado o pretendente da mesma, mas sem dúvida Elise não era nenhum um pouco sã. Apesar de haver medo em seu olhar, o desafiava. Apesar do medo ela lutava.
— Eu não sou seu pai ! — E isso o deixava insano. — Seus jogos de garotinha mimada não irão funciona comigo. Então não tente ! Pois verá que tenho jogos muito mais divertidos. — ameaçou Dimitri e antes que ela pudesse dizer algo, seu corpo foi jogando por cima do ombro de seu predador como um saco de batatas. Ela batia nas costas do mesmo, mas além de estonteante apatia o homem também era extremamente indolente. A única que sentiu dor foi ela, quando foi jogada com força em cima da cama. — Já que não pode ser conter nos domínios desse quarto, eu vou diminui-lo. — Dimitri tirou uma corrente grossa debaixo da cama que Elise ao ver tentou correr, mas foi capturada pela cintura apenas por um dos braços de Dimitri e pressionada em cima da cama.
— ME SOLTA ! — Gritava Elise tentando escapar de Dimitri que com sua mão esquerda juntava os braços de Elise com uma agilidade que deixava claro que ele já tinha feito aquilo antes. E quando Elise percebeu suas duas mãos estavam presas pela corrente que sequer a permitiam chegar no fim da cama.
— Como vou no banheiro ? — indaga Elise olhando para o lado e vendo que não iria conseguir chegar ao banheiro.
— Es menina educada, se pedires com educação — Dimitri enfatizar educação com certa malícia. — Eu mesmo a conduzirei até o banheiro.
— Que ? Nunca irei deixar você me levar no banheiro. Eu sou uma menina e você... você.... — Elise balançava a corrente irritada buscando palavras. — e um CRÁPULA ! — Que ela encontrou e gritou e bom tom. Com as bochechas vermelha de raiva, divertindo Dimitri que achava a raiva da garota no mínimo adorável.
— Pois então faça na cama. — Ele diz com um sorriso provocativo de canto e garota avançou para cima dele, mas puxada de novo para o canto da cama por uma corrente. Pareceu um pequeno animalzinho. Seu pequeno animalzinho selvagem.
E com isso Dimitri satisfeito por causar tal fúria na garota, sai do quarto...
— EU TE ODEIO ! EU TE ODEIO ! — bem a tempo de ouvir os gritos da garota que fez ele gargalhar até o final do corredor.