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893 Words
Enzo estava em casa jogando videogame com Yuri, que pausou para ver uma notificação.  — Você viu o que mandaram no grupo do time?  — Não — ele responde e pega o celular.  Tem a foto de uma loira muito familiar. Ele não demora dois segundos para reconhecer Melissa. Sempre soube que ela era bonita.  — Valeu a pena dar um gelo nela e ficar com a Raquel?  Enzo fica calado lendo as mensagens chegando uma atrás da outra. Os caras começam a brigar pra ver quem vai chegar nela primeiro.  Um print dela falando de um encontro com Lucas chega e Todd, capitão do time diz:  Todd: Pelo visto o basquete ganhou!   Depois que as meninas foram embora ela e a mãe ficaram deitadas assistindo TV.  — Por que você me abandonou? — Melissa pergunta. Para as coisas realmente ficarem bem e ela seguir em frente tinha que saber a verdade.  — Eu era muito jovem, sem responsabilidade e preocupações. Eu fui i****a. Seu pai sempre foi responsável, desde pequeno, cuidou de você muito melhor do que eu cuidaria.  — Sinto falta dele.  — Eu também, querida.  Ela fica fazendo carinho nos cabelos da filha até que ela durma, então vai para o próprio quarto com uma fagulha no peito. Elas finalmente estavam se entendendo.  No dia seguinte, pela manhã, Melissa jogou metade das roupas antigas em uma sacola e deu para a mãe doar. Apesar de serem feias, não fazia sentido jogar fora. Tomou um banho e vestiu uma camiseta branca e um short escuro. Calçou seus chinelos, colocou o óculos novo e desceu.  — Querida, eu tenho um presente pra você — Vanessa diz animada lhe entregando uma maleta.  Melissa fica surpresa e agradece enquanto abre. A maleta está lotada de maquiagem, de todos os tipos.  — Eu posso te ajudar com o básico, mas o resto é melhor pesquisar no Youtube.  As duas se abraçam e depois que Melissa toma café e escova os dentes a campainha toca.  — Seja bem vindo — ela diz abrindo a porta do quarto — é aqui que a mágica acontece.  Ele assovia.  — Eu realmente sou o Deus da sensualidade.  Ela franze o cenho.  — Vá se f***r, por favor.  Os dois se sentam no chão e ela pega o caderno, com toda paciência começa a explicar tudo pra ele. Depois fala o quê se mistura com o quê.  — Pode levar meu caderno para estudar em casa, desde que leve nos dias que eu precisar. — Melzinha cê tá tão maravilhosa — Lucas diz se jogando na cama e espreguiçando feito um gato.  — Você não deixa de ser i****a nunca? — Ela ri.  — Vem cá vem — ele puxa ela pela cintura fazendo com que a mesma caia em cima dele.  Eles trocam um olhar, ela tímida e ele sacana. Os lábios dos dois se chocam e é como se ela entrasse em combustão instantânea. O beijo dele era diferente dos poucos que já havia provado, ele puxava com força os fios de cabelo dela e mordia levemente seu lábio.  Ele rolou no chão e ficou por cima, desceu as mãos até sua cintura e apertou com força. Ela enrolou as pernas ao redor de sua cintura e Lucas deslizou uma das mãos pelas coxas expostas dela, lhe provocando uma sensação desconhecida.  Com a respiração ofegante ambos se separaram trocando um olhar extasiado. Ele selou os lábios nos dela uma última vez, antes de pegar o caderno e ir embora.  Melissa, se sentia estranha, estava com um calor inimaginável, queria fazê-lo voltar e terminar o serviço. Se jogou na cama frustrada e lá ficou pelo resto do dia.  Na manhã seguinte ela acordou um pouco mais cedo que o normal, então desceu e fez omeletes pra ela. Depois de tomar banho vestiu uma das calças que Lucas escolheu, vestiu uma blusa de frio e calçou um tênis. Olhou no Youtube como usar as maquiagens que ganhou e até fez um bom trabalho. Tirou uma foto antes de sair e postou nas redes sociais.  Quando chegou na escola, estacionou o carro certinho e saiu puxando a mochila e batendo a porta do carro. O estacionamento estava cheio, o que significava que os corredores também. Quando ela colocou os pés na entrada se sentiu a protagonista de A Mentira. As pessoas começaram a abrir espaço e a babar. Mel podia imaginar Sexy Silk tocando e ela mandando beijos provocantes para seus fãs. Entretanto, Lucas apareceu passando o braço ao redor do ombro dela e estragando seu momento estrela de cinema. — Tava bom demais pra ser verdade — ela reclama e para no meio do corredor encarando Lucas. — Ah meu bem, te ver entrando toda sedutora com a calça que eu escolhi encheu meu peito de alegria. — Acho que o efeito foi outro — disse olhando para as calças dele. — Meu Deus, ficou tarada também? Se queria olhar pro Junior podia ter pedido ontem. — Eu não estou tendo essa conversa — ela murmura para si mesma e coloca a mão no rosto — aliás, quem coloca nome no pênis? Isso é tão século passado. — Você pode chamar como quiser. — Hã... não obrigada. Ela tira o braço dele do seu ombro e anda em passos apressados até seu armário, onde dá de cara com as amigas.
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