Era manhã, Lili acordou e notou que ainda estava sob o peito dele, apesar do momento r**m que havia passado se sentia bem ali nos braços dele e bastou uns segundos só para começar a sentir seu interior fervilhar de desejo por ele, iria aproveitar pelo menos um pouco a proximidade, ela deslizou a mão delicadamente pela barriga dele e a deixou bem próxima de seu m****o a vontade de tocá-lo ali a consumia, mas não podia, o que diria se acordasse? E foi o que aconteceu, ele acordou, um suspiro forte chamou a atenção dela, então ficou estática com os olhos fechados, ele segurou a mão dela e levou de volta a seu peito, já estava esperando ele a repreender quando teve uma ideia, ela se encolheu em seguida se esticou, balbuciou algo intraduzível e gemeu, logo ele se manifestou.
— Lili, Lili, está tudo bem?
— an? — ela questionou sentando rapidamente.
— está bem? Estava se mexendo demais e gemendo, achei melhor lhe acordar.
— foi um pesadelo. — mentiu ela.
— já passou princesa, venha, me dê um abraço.— ela ficou entre as pernas dele e o deu um forte abraço, ele então a parabenizou.— parabéns Lili, espero que o que aconteceu ontem não estrague essa viagem tão especial. — ela assentiu com a cabeça e o apertou contra seu corpo.
— vamos dormir um pouquinho mais.
— não quer sair, se divertir, conhecer mais do lugar, hoje é seu aniversário — ela apenas balançou a cabeça em negação, ele respirou fundo e fechou os olhos, estava se sentindo culpado, então apenas acatou o pedido dela, deitou mais uma vez a aconchegante em seu peito, sentindo-se confortável, cuidada, protegida e relaxada, não demorou muito para adormecer novamente.
Quando acordaram novamente já era hora almoço, optaram por pedir a comida ali mesmo e enquanto a comida não chegava ele deu uma saída rápida, quando voltou bateu na porta e ela foi para abrir pensando ser um dos funcionários do hotel, mas se surpreendeu ao vê-lo segurando um buquê de rosas.
— são pra mim?
— pra quem mais seriam? — ela a pegou em suas mãos aspirou o cheiro que exalavam em seguida o deu um abraço.
— obrigada Diogo, são lindas.
— a recepcionista me indicou um restaurante ótimo e consegui reservas para hoje a noite, então...aceita sair para jantar comigo?
— claro que aceito. — respondeu animada.
— vem, vamos comer, acabou de chegar a comida, está quentinha e com um cheiro maravilhoso. — Lili segurou a mão dele e o levou até o carrinho onde estavam as comidas, ela guardou as rosas sob a pequena mesa que havia ali, então montaram os pratos e sentaram na cama.
Depois do almoço ela deitou na cama dele e agarrou o travesseiro, ele a vendo ali tomando todo espaço que era seu se pronunciou.
— por que não vai pra sua cama mocinha?
— por que a sua parece bem mais confortável.
— as duas são exatamente iguais.
— escuta, como você e a mamãe se conheceram? Ela nunca me contou — ele sentou na beirada da cama e tirou o cabelo que estava no rosto dela, respirou fundo então começou a contar.
— sua mãe trabalhava na empresa, na época ainda era de meu pai, era faxineira, quando botei os olhos nela algo me disse que eu tinha que ficar com ela.
— amor a primeira vista.
— destino talvez, foi tão difícil conquistar a confiança dela, sempre estava triste, era arredia, mas quando consegui ganhar sua confiança entendi o motivo de tal comportamento, mas a partir disso tudo foi tão natural e rápido um instante estávamos conversando enquanto ela limpava minha sala e depois...bom, não precisa saber disso — ele disse a fazendo rir.
— isso, não precisa me traumatizar, mas me diz, quando fomos morar na sua casa?
— fazia uns meses que estávamos ficando, eu tinha certeza de que a queria pra mim e ela tinha certeza de que era a mim que amava, tanto que já havia declarado isso, eu não queria mais ser apenas o amante dela, mas ela não parecia segura com a ideia de sair de casa, ela tinha medo de que seu...aquele homem as fizesse algo, em um dia ela chegou a empresa e a todo custo tentou fugir de mim, eu sabia que tinha algo de errado, e realmente tinha, quando consegui a ver entendi o que havia acontecido, ela estava machucada, tinha marcas pelo corpo, então no mesmo instante eu disse, para aquela casa você não volta mais, ela estava muito preocupada com você, então na mesma hora fomos te buscar na escola, e assim que te vi algo me disse que eu tinha que te cuidar, era uma criança tão linda, tão inteligente, mas assim como sua mãe, precisava ter sua confiança conquistada.
— e você conseguiu.
— e valeu muito apena minha pequena preciosa — Lili retribuiu as palavras com um sorriso e com todo aquele relato começou a cogitar a ideia de desistir de seu plano.
Ele segurava a mão dela e a guiava por um lindo jardim iluminado por várias luzes e enfeitado pelas estrelas, lhe parecia familiar e logo se deu conta de que conhecia aquele lugar, era o jardim de sua casa, ao entrarem ele a prendeu contra a parede e a beijou, era intenso, forte, sentia seu corpo inteiro derreter nos braços dele os beijos se espalharam e desceram até o pescoço a fazendo gemer seu nome.
— Diogo.
— Lili, acorda — aos poucos aquela imagem sumiu e ela despertou, ele estava ao lado da cama a analisando, então questionou.
— com o que estava sonhando? — ela ficou em silêncio lembrando do sonho, suas bochechas ficaram coradas, então mentiu para fugir do constrangimento.
— é...eu sonhei que você estava me fazendo cócegas, que bom que me acordou, estava quase fazendo xixi, ela levantou e correu para o banheiro, ao entrar se olhou no espelhou e respirou fundo “ oh Deus, eu necessito desse homem” pensou ela tocando levemente seus lábios lembrando daquele beijo quente.
Passado uns minutos Lili voltou ao quarto, Diogo estava deitado em sua cama mexendo no celular, ele a olhou e riu.
— do que está rindo?
— imagina só os funcionários trocando os lençóis cheios de xixi. — ele disse rindo e ela pensou “se você soubesse”
— seu b***a, isso pode acontecer com qualquer um, inclusive com você, juro que quando você estiver velho e gaga vou rir todas as muitas vezes que isso te acontecer. — disse ela se aproximando da cama dele.
— você também vai ficar velha.
— mais vai demorar muito, muito, muito, mas já você, bom, já está quase gaga.
— não estou e lembro bem que ontem mesmo disse que eu parecia bem jovem. — disse ele sentando rapidamente.
— pode ser que eu tenha mentido. — ela respondeu com um sorriso divertido.
— acho que você não estava sonhando, estava tendo uma previsão — Diogo agarrou o braço dela e começou a lhe fazer cócegas, ela ria descontroladamente e tentava esquivar, mas ele era bem mais forte e ágil.
— para, Diogo — ele a segurou em seu colo e continuou a tortura-la, já escorria até lágrimas no canto dos olhos de tanto que havia rido.— Diogo, eu vou fazer xixi no colo assim — ele de imediato parou e questionou.
— é sério isso?
— não, mas minha barriga tá doendo de tanto que rir.— eles riram juntos e se deram um abraço, ela colocou o rosto na curva do pescoço dele e respirou fundo apreciando o cheiro que ele exalava.
— já está escurecendo e não sei se lembra, mas ficamos de sair pra jantar.
— eu tinha esquecido, vou me arrumar tá.
— eu vou tomar banho primeiro, por que você depois que entra no banheiro demora horas pra sair. — ela riu e concordou com ele.