Cap. 177
Lara permaneceu no quadra até Cassius aparecer e a arrastar de la até o corredor onde fica a entrada do deposito de artigos de esportes.
— Ah… estava demorando, não é? — resmunga ela aborrecida.
— Você não pode trabalhar nessa área, porque está aqui?
— meu pai permitiu.
— Mas eu não, porque não escolheu outra área?
— Eu gosto de esportes. — diz cinicamente, Cassius analisa de cima a baixo.
— você de todos os Seagreme é a mais preguiçosa, nunca gostou de nenhum dos treinos, conta outra.
— Ok, conto a verdade, eu quero trabalhar, está na hora de eu ter meu próprio dinheiro.
— Não, esse discurso é da Lilith, inventa outra. — diz Cassius imparcial enquanto a encara imovel com os braços cruzados, cético com a audácia dela.
— Eu… hmm não sei o que inventar, não sou tão boa quanto a Lilith.
— Não, a Lilith só fala a verdade.
— mas sempre parece está contando historias fantasiosas, além disso você não brigou quando ela veio trabalhar aqui! — resmunga batendo o pé.
— pelo menos ela escolheu um cargo em que ela era meu braço direito e eu poderia está sempre de olho nela, você escolheu logo um lugar… o mais isolado, graças a Kaleu que decidiu esconder o filho dele aqui.
— Enfim, só mostra que o lugar é seguro, por isso, eu não vou mudar minha decisão, além disso, meu pai deixou e você não manda em mim.
— Você é minha irmã mais nova!
— e você é um marmanjo que deveria saber que na minha vida você não mete o nariz, só meu papai, e ele deixou eu vir. — diz enquanto ajeita o cabelo para trás os tirando de cima dos ombros. — ai! Cassius! — grita enquanto ele a arrasta pelo cabelo para o elevador. — Eu vou contar a minha mãe! — rosna o empurrando.
— e eu vou contar que você quer trabalhar aqui para ir atrás de macho.
— qual é… — sorri com ironia encarando Cassius torto. — Quem vai acreditar nisso, olha minha carinha de bebe ingênua… — murmura fazendo biquinho e cara fofa até Cassius beliscar sua bochecha com força a fazendo gemer de dor.
— Se continuar… você vai entender porque não deve me desafiar! — rosna a arrastando para fora da cabine seguindo para estacionamento.
— Não me faça passar vergonha, seu ordinário, me leve para casa e eu vou contar tudo a mamãe, você está me acusando de ser uma depravada e ainda está me batendo. — começa a chorar forçadamente. — ela vai saber de tudo!
— senhorita Lara. — um dos seguranças de Vlad vem ao encontro da menina que encara Cassius com deboche.
— Onde está Francis? — pergunta Cassius.
— Ele nos deixou responsável pela segurança dela, enquanto ela estiver na academia, levamos a trazemos ela para o trabalho.
— Ok… sigam seu caminho, eu vou levar ela para casa agora.
— ok, vamos lá! — rosna ela com uma das bochechas vermelhas mostrando a língua para Cassius.
— Mais uma para reforçar minha aposentadoria. — resmunga pegando a chave do carro.
Ao chegar na mansão de Francis Lara correu na frente entrando em casa, quando Cassius entrou foi ainda mais dramático, ele sabia que Lara tinha uma mania bem irritante e que ela faria isso.
— Mãe! Ele simplesmente me comparou a uma daquelas meninas que fica correndo atrás de macho só porque eu escolhi trabalhar em um setor pouco importante… — choraminga enquanto Cassius observa cético, safira o encara repreensiva.
— Não acredito que você está fazendo essas insinuações.
— Sim… — chora Lara fingindo mágoa, ao mesmo tempo que segura o riso o encarando de forma leviana.
— Sua mensageira do d***o!
— Cassius! — safira o repreende cética.
— Olha! — rosna apontando o dedo para as duas. — Ela não pisa mais na minha academia!
— Ela não pisa mais em sua academia? Sua? — pergunta Francis tranquilo ao descer a escada.
— exatamente, velhote, você criou essa mensageira para me infernizar junto com o resto e agora ela se enfiou no departamento de esporte onde o filho de Kaleu trabalha, ela manipulou aqueles três p*u mandado para te convencer a deixar ela trabalhar na academia, mas eu não sou criança não, Lara.
— Pai… ele fica me acusando! — Lara bate o pé e corre para Francis.
— Lara… — suspira ele impaciente. — já foi o suficiente ter enchido minha paciência para trabalhar lá, não comece de novo, eu já estou com dor de cabeça. — Cassius, ela vai trabalhar lá.
— Quer se livrar dela? Manda para um internato!
— ah… — resmunga Francis subindo a escada novamente os ignorando, safira então o segue ignorando os dois.
— Viu, papai não liga, mexe comigo de novo que eu viro eles contra você em dois segundos.
— Você deveria ter ideias mais originais ao invés de ficar imitando a Lilith.
— aprendo com ela desde pequena.
— desde pequena? E quando foi que você cresceu, ronha de poço.
— ah! Eu não sou uma rolha de poço! Vou contar pro meu pai! — vocifera aborrecido subindo a escada enquanto Cassius a observa.
— Olha as perninhas do meu bebe, olha como é pequena e fofa. — brinca enquanto ela corre escada acima.
Cassius segue para sua casa, enquanto isso na academia, kaleb e seus amigos seguem para o andar de tiro ao alvo para praticar.
— soube que a Mary está interessada em você, o que acha?
— A Mary? — pergunta Kaleb juntando as sobrancelhas. — Ela não está interessada em mim, apenas… sei lá.
— ela está, você sabe, mas você não se interessa por ninguém
— Meu pai me aconselha a não gostar de nenhuma das meninas daqui, e sinceramente ele está certo, tem tantas meninas legais fora dos limites dessa academia… — Ele interrompe a fala quando encontra uma moça que já estava praticando tiro ao alvo.
— Conta outra, você parece gostar dela também.
— Na verdade eu só acho sexy uma garota que sabe atirar, mas não tenho interesse nela. — comentou indiferente indo até o armário dos equipamentos.
— Não se importa se eu tentar a chance, não é? Também acho sexy meninas que atiram. — brinca com ironia.
— Bom… além das mais novas, principalmente a novata que vai começar a trabalhar como assistente de Kaleb. — brinca o outro rapaz.
Os meninos estavam conversando enquanto se equiparam para começar o treino, até Kaleu aparecer, cada um se afasta e segue para seu treino enquanto Kaleb vai até seu pai.