cap.178

1744 Words
Cap.178 Kaleu segue com ele até uma área reservada da sala para conversar com ele. — Como você está? — pergunta Kaleu. — estou bem, parece que não adiantou muito você me enfiar lá embaixo — Parece, mas Cassius já está avisado, além disso eu vou te tirar daquele andar se ele não tirar aquela menina de lá. — Ela é tão r**m assim? — é uma Seagreme, filha de um dos homens do conselho e irmã do Don, se sua mãe souber… sabe que ela vai ficar bem preocupada com você, não sabe? — Não quero deixar a mãe preocupada, mas não fiz nada, ainda não conheço essa tal Lara. — Bom… amanhã você já vai começar a conhecer, se ela for problemática basta me avisar e você sobe para a sala de administração, pelo menos seus anos estudando administração serão mais úteis. — Bom… ela vai ficar uma semana em treinamento, se ela não for boa, posso simplesmente jogá-la para outro setor, Cassius não vai se opor desde que ele não queira ela naquele departamento. — Tudo bem, mas não se envolva demais. — Ela só tem quinze anos, além disso ela não deveria ficar lá, digamos que alguns meninos já estão de olho nela — Bom… você sabe o que fazer, apesar de não mexer com ela a mantenha segura. — Tudo bem… bom… agora eu vou treinar. Kaleu após terminar seu trabalho sempre ia até os andares onde aconteciam os treinos e ajudava Kaleb com seu treinamento, desde a aulas de tiro a luta livre e defesa pessoal entre outros treinamento. Cassius por sua vez seguiu para sua casa, estava ansioso para ver Lilith enquanto Kity não acordava, não sabia como ela poderia estar hoje após todos os acontecimentos. Logo que entrou em casa, Laysa lhe atendeu ansiosa. — aconteceu algo? — pergunta preocupado ao ver a sua expressão de preocupação, — A Lilith se isolou novamente, não quer comer nem sair do quarto. — conta com aflição. Cassius então sobe a escada ansioso, além de exausto, em frente a porta de Lilith está Calisto e Anabel sentados em frente a porta enquanto tentam falar com Lilith, abraçam seu pai aliviados, logo após Cassius tira uma chave extra de seu bolso e abre a porta de lilith. Ele sabia que ela tinha o costume de procurar pela casa todas as cópias da chave de seu quarto, e ele sempre mantinha uma cópia com ela, por esse motivo. — Peça a sua mãe para preparar uma sopa para ela. — pede para seus gêmeos que seguem escada abaixo atrás de sua mãe. — Lilith… — suspirou se sentando na ponta de sua cama, enquanto ela estava com o rosto escondido debaixo do travesseiro. — Não quero falar com ninguém, ver ninguém! — Você já recebeu a notícia? A Kity está fora de perigo. — mentira! Ela ainda não acordou e você não me deixa eu ir vê-la! — Ainda não, ainda mais sabendo que isso pode te afetar. — Mas eu quero ir vê-la. — Agora não é o momento, vamos esperar ela acordar e você vai vê-la. — Mas eu preciso ir. — Lilith, mas o que você vai fazer quando ver que ela não está acordando ainda? — Vou saber que ela está mesmo morrendo… — murmura deprimida. Cassius suspira pesadamente e mantém a paciência, ele sabia que não poderia levar Lilith, ela não estava bem para ver Kity, ainda, conseguiu que ela se alimentasse, mesmo que muito pouco e ficou ao seu lado por alguns minutos mesmo se sentindo um pouco exausto. No dia seguinte Lara seguiu ansiosa para a academia, calça jeans e camisa de botão ela estava pronta para um dia ao lado do garoto que ela estava interessada, mas queria parecer o mais profissional possível. Mais uma vez em frente a entrada respirou profundamente e criou coragem para entrar. — Uma pergunta, porque exatamente você faz isso? — pergunta Kaleb a suas costas a fazendo pular de susto. — Eu? Nada! — balbucia descontável enquanto alguns fios de seu cabelo caem sobre sua testa. — Amarre o cabelo, vou até apresentar alguns setores aqui. — avisa segurando uma prancheta. Ele não usa nenhum tipo de fardamento específico, está vestido como se tivesse vindo treinar, regata e calça moletom. — O que você faz aqui? — nada de mais, cuida da parte da logística, porém eu gosto de uma área em específico que não é muito deste setor. — Você não cuida só da área de esportes? — Não, ajudo meu pai na área de material bélico, armamentos e bombas. — comentou indiferente. — ah… mas por que fica aqui então? — Porque eu gosto, porque meninas como você não me incomodam aqui. — Kaleb! — ele ouve uma menina o chamar em seguida indo até ele ao entrar de forma deliberada. — O que? — murmura cético ao encarar Mary que de repente o abraça. — Você sabe que não pode entrar aqui. — a repreende. — Desculpa… mas eu preciso de alguns materiais, é para mim e para um grupo de meninas. — Você deve fazer uma solicitação assinada, entregar na recepção e depois ir pegar lá, aqui é somente para funcionários. — Então por que você tem uma menina aqui? Ela é sua namorada? — Não, está em treinamento. — Não sabia que estava contratando, eu já tinha perguntado isso antes. — resmunga enquanto Lara a observa por trás de Kaleb lhe mostrando a língua e disfarçando. — Não estamos, mas como sabe os Seagreme são donos desse prédio, então não tenho escolha. — Essa pirralha? — contorce a cara. — vá fazer a solicitação do material na recepção, por favor. — pede Kaleb enquanto Lara continua a mostra a língua e zoar da menina sem que ele perceba, assim ela pensou. — Se você não sabe, a porta é refletida e eu consigo ver você mostrando a língua pra ela. — a repreendeu fazendo a menina corar de vergonha. — Desculpa… — siga! — rosnou aborrecido, ela então se vira e segue a sua frente, enquanto ele segura o riso. Ele a ensina algumas coisas, além de fazer lista de materiais e registrar a saída e entrada deles, Lara passar o primeiro dia mais tedioso da sua vida, mas estava feliz por estar perto dele, na hora do almoço Kaleb ia para a quadra com seus amigos, além de outros rapazes que frequentavam ali com bastante frequência. Ele percebeu que Lara não era tão problemática e que também focava em seu trabalho, aprendendo as coisas bem rápido, mas tudo que ela queria era impressioná-lo. Mais um dia que Lilith não quer sair do quarto, Laysa não conseguia fazer ela comer, tanto ela quanto Cassius só desejava que Kity acordasse de uma vez, não tendo mais nenhuma sugestão ou ideia do que fazer. Já era final do terceiro dia que Kity ainda não tinha acordado, Brendo também não aparecia, e Ramis estava ansioso quando chegou à academia para falar com Cassius. Ele estava de saída quando Ramis saiu da cabine do elevador o encarando irritado. — Nem começa, eu já estou irritado demais. — resmunga Cassius. — f**a-se sua TPM, eu quero saber como ela está, e hoje mesmo eu vou na sua casa ver ela. — eu ainda não permiti. — diz Cassius. — Ela não está bem, vai mesmo me proibir de ir vê-la? — pergunta Ramis cético. — Olha… ela nem mesmo pergunta por você. — Isso porque ela está afogada em tristeza, sabe que a morte para ela é complicada, e eu sei que ela só vai acreditar quando ver que Kity acordou, então me deixe ir vê-la. — Não acho que você vá ajudá-la. — Do que está com medo? O posto de pai é só seu, eu sou o futuro marido… — Ramis até tentou brincar, até Cassius prender o pescoço dele debaixo do braço quase o estrangulando enquanto arrasta para a cabine. — Olha aqui, eu não gosto de vadios em minha casa, quando você entrar lá, limpe os pés e trate minha filha com respeito. — rosna com a voz apertando enquanto Ramis luta que nem um menino com o ataque inesperado de Cassius. — Você não muda nada! — rosna quando Cassius o solta. — Continua a gritar que nem uma v***a que minha paciência já acabou faz tempo. — Comentou imparcial sem encarar Ramis. — Não sei que fixação e implicância é essa, eu e Lilith já fizemos… bom… somos um casal comportado. Cassius abre um sorriso de ódio e encara Ramis. — Não me lembre do fato de você ter profanado minha filha, eu vou arrancar suas bolas dentro desse elevador. Ramis colocou as mãos entre as pernas e o ignorou. — Bom… eu só quero ir lá e colocá-la no eixo, às vezes Lilith precisa ser puxada para a realidade, e… onde está o menino que você resgatou? — Ah…. Nate está ajudando ele na terapia e analisando seu caso, se é possível que ele volte a andar ou se vai amputar as duas pernas. — Que futuro… — Sinceramente… quero aquele menino bem, descobrir que ele tem habilidades com computação muito boas, pode ser útil, vou dá-lo a akin e akan. — Ah… vai complementar a equipe? — Que equipe? — eles estão ensinando os filhos deles computação e tudo, mas não vão fazer parte da máfia, e se não sabe, akan está com a décima onze potência da cidade a graça é que nem é da máfia. — ele só faz serviços extras para a máfia, era de se esperar que eles quisessem seguir um caminho sem responsabilidade mafiosa. — o problema disso é que você sabe que Orfeu quer derrubar as potências mafiosas que ocupam todo o top 10. — Você acha que é usando as potências que estão no sub vinte? — Sim… soube que Orfeu está investindo em uma das empresas que logo vai se tornar uma das potências. — continue investigando, onde está a filha deles? — pergunta o encarando desconfiado. — Acha que estou entrando em contato com ela? — espero que não, além disso temos uma viagem marcada para o Canadá, não esqueça disso, tem coisa demais para resolver e não para de surgir problemas. — Bom, vamos focar no que importa agora, Lilith! Assim que saem da cabine segue cada um para seu carro e seguem viagem para a casa de Cassius.
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