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1541 Words
-- Quero uma massagem. Apressei-me e pus-me atrás dele, fora da banheira e sentei-me no degrau a altura da borda da banheira. Molhei um pouco as mãos na água com espuma e comecei por lhe massagear os ombros, pescoço e nuca. As vezes as minhas mãos iam até o seu peito e voltavam, suavemente até o pescoço, voltando a descer e a subir, parando nos seus ombros e apertando-os firmemente. Ele bebia calmamente o champanhe e já tinha deixado de comer as frutas. Pousou a cabeça para trás, no lugar que eu estava sentada e olhou-me nos olhos mas eu não lhe retribui o olhar, fitava continuamente o percurso das minhas mãos. Então ele fechou os olhos e eu suspirei silenciosamente. -- Já começas a mostrar utilidades. -- disse com os olhos fechados. -- Entra. -- abriu os olhos, encontrando os meus confusos. Suspirei mais uma vez e levantei-me dali, colocando-me em frente a banheira. Ele me olhava com um sorriso c***l e sádico. Eu sabia que era aquele o momento que eu mais temia, mas na água, coisa que nunca me passara pela mente. Olhei-o com o rosto vermelho de vergonha e soltei a toalha que se desprendeu do meu corpo e caiu sob os meus pés. De seguida entrei para a água morna e tentei me tapar com a espuma, sem fitá-lo em nenhum momento. -- Continua a minha massagem. -- Está bem. -- murmurei. Recomecei o que estava a fazer, sentada ao seu lado. Dessa vez as minhas mãos percorriam mais áreas, imergindo mas acompanhando o seu corpo. Eu dava voltas para não tocá-lo lá, fazia de tudo para retardar esse momento mas ao perceber ele agarrou-me no cabelo junto a nuca, puxando-me violentamente para si. -- Toca-me. -- mas não lhe toquei e ele puxou mais ainda, me deixando escapar um gemido. -- Toca-me. -- continuei a teimar, ele então puxou-me o cabelo para a água, afogando-me e deixou-me uns segundos sem respirar. Quando me puxou para cima, eu inspirei tanto ar que fiz um ruído estranho enquanto sugava oxigénio. Ele tinha o rosto calmo, como se estivesse a ler um livro. Não perguntou outra vez e voltou a fazer o mesmo, mas dessa vez posicionou-me de modo a que eu o tocasse. Puxou-me para a água outra vez. -- Prova-o. -- senti algo no meu rosto mas fingi indiferença. Ele me prendia debaixo de água e eu já começava a estar aflita, então ouvi o barulho dele a sorver um golo da sua bebida. Eu já não tinha nada nos pulmões e ele não se importava, então toquei-lhe, sem provar. Pensei que me deixaria respirar mas não fora assim. -- Prova-o. -- doía-me o peito e o diafragma de segurar o ar então abri os lábios, deixando água e não só entrar dentro deles. Finalmente, Mitchell puxou-me para cima. Pude ver pelo espelho que ficara tonta e roxa. Demorei longos segundos, quase minutos para me recuperar, enquanto ele comia um morango e dava mais um golo. -- Não me desafia, Dakota. Posso jogar no lixo vinte milhões porque os recupero em dois minutos. -- fez-me um carinho no rosto. Levantou-se, ficando de pé na água e guiou a minha cabeça ao seu brinquedo de prazer, primeiro não fiz nada e então ele começou a dar estocadas violentas na minha garganta, a vontade de vomitar vinha e ia, e Mitchell continuava, comecei a ficar sem ar e afastei-me dele para respirar, levei a mão ao seu m****o e reparei o quanto suave era, quase como veludo mas estava tão duro que parecia ferro. Levantei o olhar e o vi com os olhos fechados como se estivesse a absorver prazer, eu lhe dou assim tanto prazer? Movimentei as mãos e ele apertou os olhos, toquei com a língua no seu menino e ele os abriu, me fitando com cara de quem mais, continuei com iniciativa mas logo me lembrei da situação e parei. O ricaço não disse nada, apenas me forçou novamente segurando a cabeça e tocando na minha garganta com o seu m****o ereto, segundos depois ele o tirou de lá e gozou na minha cara, me sujando com aquela p***a nojenta e asqueirosa. Automaticamente levei a mão à água para me limpar, mas ele me empurrou, segurou as minhas mãos enquanto pegava um espelho pequeno de trás da banheira e o colocava a minha frente. Eu estava nojenta. Mitchell soltou uma mão. -- Pega isso com o teu dedinho e chupa, vou segurar o espelho para você me garantir que não fica uma gotinha para trás. Ele já contava com a minha teimosia porque pegou na faca da noite passada que estava ali perto também e me apontou no pescoço. Obedeci-o ameaçada e quando acabei ele sorriu, deixando os objetos caírem fora banheira, me deu autorização e eu limpei o rosto, que já estava limpo dele, com a água. Levantei-me. Fui para o quarto e deitei-me cama de toalha a espera que ele me desse uma roupa. Eu sentia nojo dele, apesar de ser uma gato sexy, ele me obrigava e me machucava, pouco mas machucava, as ameaças eram constantes e eu já tinha percebido qu ele nao estava ali para brincadeira. Não tardou muito e ele veio, sentando-se ao meu lado e puxando-me a toalha, deixando a minha anatomia superior de mulher a mostra. Eu levantei o braço para a puxar de volta para cima mas ele segurou os dois fortemente na cama e subiu para cima de mim. -- Eu comprei-te e posso fazer tudo o que quiser contigo. -- sussurrou ao meu ouvido. Fechei os olhos e me senti submissa. Começou por beijar onde tinha falado e seguia rumo em volta do meu rosto todo. Eu bem podia pensar que era um sonho o que estava acontecendo, eu com o cara que foi o multimilionário mais novo do mundo, a coisa mais sexy de todos os tempos, o homem de sonhos para muitas mulheres mas eu não tinha nenhum desses desejos por ser ele, eu pouco o conhecia de revistas e da TV, eu não era nada sua fã e sabia da sua história por causa da Luchia. Era estranho tudo o que passava. Será que já deram pela minha falta? Já colocaram policias a minha procura? Nesse momento ele encontrou os meus lábios mas sem êxito porque eu não lhe correspondi. Mitchell, então, desceu para o meu pescoço porém voltou para a minha boca, sem êxito outra vez. Cansado de ser desafiado, ele prendeu os meus braços com uma só mão e bateu-me no rosto. Uma, duas, três vezes. O estalo foi tão grande que eu pensei que tinha sangrado e me sentia quente. Olhei-o de modo que ele podesse perceber que o odiava e tentei me libertar. Até que consegui soltar um braço e dar-lhe um soco no ventre, devia ter doído porque ele me largou o braço e eu consegui levartar da cama. -- Achas que és quem para me bater desse jeito? -- perguntei a gritar. -- Eu não sou um objeto e não tenho medo de ti. Vai me matar? Força! Prefiro morrer do que ser tratada como um animal por ti! Todos te devem respeito mas não sabem a farsa que você é! Ele se aproximou lentamente e passou por mim. Pensei que ele ia me bater ainda mas quando me passou, fiquei aliviada. Então procurei uma roupa naqueles armários, já não tinha medo dele. No entanto, estava errada porque ao abrir a segunda porta do armário, alguém me agarrou pelas costas tapando a minha boca. Era Mitchell. Senti algo desconfortável a arranhar-me nas costas nua. Mexi-me para me desviar mas aquilo continuava e doía. Ele estava a utilizar um objeto de metal porque estava frio e percebi que me cortava lentamente, fazendo com que aquilo me desse agonia. Eu gritava mas o grito era abafado, eu sentia as minhas costas húmidas e sentia esse húmido me escorrer pela cintura abaixo, a minha respiração alterada e a minha tontura me fez cambalear e aquele objeto foi mais fundo. Enquanto me debatia e gritava ele continuava e eu já não tinha forças porque estava sendo rasgadas em carne viva, até que parou. Aquela coisa repugnante me soltou e me virou no espelho de modo a que visse. Já estava a anoitecer e por isso acendeu as luzes. As minhas costas corriam algum sangue, e estava escrito um pequeno "20", marcado na minha pele. -- Vou te fazer perceber que me pertences. -- ele voltou a segurar-me e pôs-me entre si e a parede. -- É a última vez que me desafias. Eu não tenho paciência para torturar uma mulher. Se você tentar mais uma próxima gracinha, eu te entrego num sítio qualquer como prostituta, prefere que isso aconteça? -- Fechei os olhos e não respondi. -- Responde! -- Não. Eu faço o que quiser. -- disse com os olhos ainda fechados. -- Não me machuca. Ele não vai me machucar, o meu consciente mais sábio me fazia acreditar nisso, se eu tentar fazer tudo o que ele manda e fugir quando ele passasse a confiar em mim... Plano perfeito. Fiquei contente por conseguir bolar um plano doido perante essa situação. Ele não me abusou, ainda, afinal há esperança.
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