Beep, beep, beep, beep. O ruído me fazia lembrar máquinas. Oh, não, maquinas. Eu estava viva! O meu sofrimento não cessaria e agora de certeza que eu estaria em apuros. Abri os meus olhos e notei a diferença daquele lugar: as paredes claras, a montanha de máquinas a minha volta, a cama totalmente diferente da que me lembrava ter adormecido, o meu braço esticado onde havia uma agulha presa fazendo a ligação através de um fio à uma bolsa de soro, um sofá no outro canto e alguns aparelhos de médicos. Era isso mesmo, eu estava no hospital. Não tinha ninguém na sala, aproveitei e tentei me levantar mas a dor no meu peito apertou e senti muita tontura, o que me fez tombar na cama. Olhei à volta procurando alguma coisa que podesse servir de aviso aos enfermeiros que eu acordara. A meio