A noite vem mais rápido do que eu esperava, e as mensagens da minha tia, cada vez mais aparecem na tela do meu celular, todas elas pedindo para que eu volte para casa. Ignoro todas, e fico deitada na cama, assistindo série pelo meu celular, junto com o meu namorado. Estou com a cabeça apoiada em sua clavícula, meu corpo encostado no dele. Uma das mãos dele segura a pequena tela que se passa a série, e a outra está na minha perna. A cena é fofa. De vez em quando, dou um beijo em seu pescoço, ele tira a mão da minha perna e coloca no meu ombro, ele beija meu ombro. São coisas que fazemos, que há três mês eu não acreditaria que faria. Quando a série acaba, olho para a janela do quarto que há pouco tempo ainda se tinha raios de sol incomodando a cortina fechada. A n