Jessica da Silva
Eu não fazia ideia que seria tão simples, em menos de uma hora já estávamos com a nova certidão de nascimento da Isabela, agora não posso volta a atrás, mas estou feliz porque minha filha tem um pai.
O único lado r**m é que a Belinha era oficialmente uma Bittencourt O Otavio está tão feliz, assim que saímos do cartório ele me levou até o apartamento dele, fomos para a varanda enquanto ele foi pegar alguma coisa, mas não demorou.
- Otávio o que viemos fazer aqui?
- Perguntei olhando para ele.
- Jéssica, eu sei que falo muito isso, mas eu te amo Jéssica, eu sei disso desde o dia que te vi, Jéssica
- Ele se ajoelhou e eu só conseguia fazer não com a cabeça, ele só pode está louco.
- Você aceitar namorar comigo?
- Ele perguntou e sorrir ele abriu um caixinha com duas alianças de prata.
- Você tem que responder, sim ou
- Ele falou sem completar
- Sim, Otávio eu aceito ser a sua namorada agora levanta para mim te beijar
- Falei e ele me agarrou colocando o anel no meu dedo, e me tirando do chão.
- ELA ACEITOU
- Ele gritou na varanda e uma senhorinha que estava na varanda do lado sorriu.
- Para de gritar, seu maluco
- Falei e ele puxou para um beijo.
- Eu sou maluco por você
- Ele falou me beijando.
- E MELHOR VOCÊS ENTRAREM
- A senhorinha gritou e já estava vermelha de vergonha, e o puxei para dentro.
- Simpática sua vizinha
- Falei e ele me encostou na parede me beijando.
- Otávio é melhor pararmos
- Falei e ele se afastou.
- Você não quer, já entendi, ele falou indo até a cozinha e fui atrás dele.
- Não me entenda mal...
- Tudo bem Jéssica, eu disse que ia esperar o seu tempo e vou esperar.
- Ele falou, e fui até ele passando a mão no seu rosto.
-Sério, porque você tem que ser tão bonito
- Falei depositando um selinho.
- Então você me acha bonito?
- Ela me perguntou.
- Sim, principalmente aqui
-coloquei a mão no seu coração.
- Não, faz isso Jessica
- Ele falou e me afastei pegando minha bolsa.
- Eu tenho que ir tenho umas coisas para resolver
- Falei e ele fez biquinho.
- Não, por favor fica só mais um pouco
- Ele pediu me puxando.
- Não dá, tenho que procurar outro escola para a Beck, bem no meio do ano, e ainda tenho que resolver umas coisinhas para o bolinho da Belinha, não é todo dia que tenho uma manhã de folga tenho que aproveitar....
- Seu conceito de aproveitar é bem diferente do resto do mundo, mas o que teve com a escola da Beck?
- Ele perguntou e me puxou para sentar no sofá e expliquei para ele a situação
- Se você quiser posso ver se na escola que estudei...
- Ele começou a falar e o interrompe.
- Eu não tenho condições nenhuma de pagar está escola, uma mensalidade equivale ao que ganho por ano, e nem pense em pagar para mim, a Beck é minha responsabilidade, uma coisa séria se fosse a nossa filha, mas é sobre a minha filha e eu...
- Eu sei que você sempre da um jeito, mas deixa eu terminar, minha família é bem feitora da escola a décadas eu posso conversar com o diretor para pedir uma bolsa de estudos, não posso te garantir, mas a escola é ótima e você disse que ela joga futebol, mas como estão as medidas dela?
- Ele perguntou.
- Ela é uma ótima aluna, a média dela é 9,7, sério se você poder fazer isso eu agradeceria muito, mas nada de pagar para ela estuda sério, eu vou ficar muito m*l, em saber que você está pagando
- Falei e ele segurou minha mão.
- Não se preocupe, vou marcar um horário com ele hoje mesmo, e você até agora não me disse o que era para mim fazer no aniversário da nossa filha?
- Ele perguntou era bom ouvir isso nossa
- Já entendi que não posso fazer nada pela minha enteada/cunhada mesmo podendo e querendo.
- Quem escuta isso vai achar outra coisa.
- Falei rindo e ele me beijou.
- Posso fazer o que?
- Quer vim comigo, vou comprar umas coisinhas?
- Perguntei e ele sorriu
- Claro que quero, vamos para onde?
- Na 25 de março
- Falei e ele me olhou surpreso.
- Você nunca foi lá?
- Perguntei e ele fez que não com a cabeça.
- Mas vamos, tem sempre uma primeira vez para tudo
- Ele falou se levantando.
- Vamos
- Falei e saímos do prédio assim que passamos na portaria o porteiro sorriu.
- Felicidades
- Ele falou e fiquei vermelha.
- Obrigada
-agrade e e fomos até ao nosso destino
- Você tem uma listinha, para facilitar?
- ele me perguntou
- Otávio, a sua namorada e uma pessoa super organizada, está no meu caderno.
- Falei pegando ele na minha bolsa, e entreguei para ele da uma olhada.
- Então você quer ir onde primeiro, isso é uma loucura
- Ele falou e peguei na mão dele.
- Vem comigo, vamos primeiro compra os tecidos porque vai ser mais leve
- Ele me seguiu e ali notei o quanto ele entendia de preço de tecido do caimento dos tecidos, até me ajudou muito a escolher, e pagou a conta e eu não gostei nenhum pouco disso.
- Coração, não fica assim, eu só estou dando a minha parte, é para a nossa filha e eu estou a cinco anos atrasado, então não fica com raiva.
- Mas estes tecidos, não são só para a nossa filha, e já disse que não quero que você gaste dinheiro comigo
- Falei e ele respirou fundo.
- Está bem, mas eu quero ajudar nas coisas para Belinha em tudo sério, temos até que acerta a pensão, e os retroativos que eu tenho que pagar
- Parei ele na mesma hora.
- Está bem, mas eu quero ajudar nas coisas para Belinha em tudo sério, temos até que acerta a pensão, e os retroativos que eu tenho que pagar
- Otávio, você não precisa pagar pensão nenhuma
- Falei e ele olhou para mim.
- Eu tenho que pagar sim, eu sou pai dela e nos não moramos na mesma casa, eu sei que você não quer o meu dinheiro, mas aí você pode fazer uma poupança para a Belinha e depositar o valor lá, o que você acha?
- Ele perguntou e ainda estava caindo a ficha
- Aqui não é lugar nem hora para falarmos disso, vamos comprar as outras coisas porque temos que buscar ela na escola
- Falei e ele me seguiu peguei na mão dele com medo dele se perder estava muito cheio e ele parecia uma criança nos fez parar em uns ambulantes, porque achava as coisas interessantes, comprou até um burrinho vestido com a camisa do Palmeiras, para dá para o filho, e outras coisinhas, eu ria com a cara que ele fazia toda vez que ouvia o preço das coisas, mas depois de um sufoco chegamos até a loja, e ele ficava olhando para todos os lados, sem entender por onde ia, era engraçado.
- Coração, os balões são de que cor?
- Ele perguntou e uma vendedora se aproximou toda sorridente.
- Posso te ajudar com o que o senhor procura?
- Ela falou sorrindo e me aproximei
- Sim eu estou meio perdido
- o Otávio falou e entregou o caderno para a moça.
- Qual é o tema, assim posso ajudar na cor dos balões
- Ela falou sorridente eu sei que ela está trabalhando e só está sendo simpática, mas eu não gostei.
- Eu sei que você quer me ajudar, mas conheço a minha mulher ela esqueceu de colocar a cor mas já tem tudo na cabeça
- Ele falou e fiquei no campo de visão dele.
- Coração você não colocou as cores dos balão, só os números
- Ele falou olhando para mim.
- Está aí falei
- Ele me entregou o caderno.
- Você só não entendeu mas está aqui
- Agora fala minha língua?
- Tudo bem, é 1 pacote de rosa pink, número nove 2 lilás número 7 , 2 roxo número 7 e 1 roxo número 9, 3 verde água número 7, e 1 número 6,5 e 1 número nove, nesta cor, 1 rosa bebê número 6,5 e 2 dourado número 7 e um número 9
- Falei pegando.
- Sério Otávio fica perto de mim, e para quer isso tudo?
- Perguntei olhando para a cesta dele que estava cheia de brinquedos daqueles que colocamos nos saquinhos, e muito mais muitos doces mesmo
- Não sei, eu não sei o que estou fazendo, eu não vou a uma festa infantil a mais de 10 anos então por favor não me julgue
- Ele falou e só conseguia rir.
- Não estou julgando Otávio, só que você é muito exagerado, na festinha da escola só são 15 crianças e a de casa são umas 15 ou 20 no máximo
- Falei e ele olhou para a cesta.
- Acho que isso dá - Ele falou e eu rir.
- Sério eu nunca mais te trago, compra com a nossa filha é mais fácil
- Falei e ele revirou os olhos.
- Quando eu contar a minha mãe que estive aqui ela não vai acreditar, estou com saudades de falar com ela tenho tantas coisas para conta, mas vamos porque está ficando tarde
- Ele falou e fui ver as coisas que faltavam.
Saímos da loja com mais sacolas que eu espera está carregando, quando saímos fui pedir uma declaração e fiz o pedido da transferência, depois de resolver um assunto, fomos para a escola da Belinha, assim que estacionamos o Otávio desceu do carro está muito ansioso, o porteiro me viu e chamou ela que correu para o Otávio sem nem pensar duas vezes.
- A mamãe ninguém liga
- Falei e ela desceu para me abraça.
- Eu não tinha visto, desculpa
- Ela falou tão fofinha e depositei muito beijinhos nela, assim que coloco ela no chão vejo o Otávio no telefone.
- Vamos minhas princesas
- Ele falou sorrindo.
- Tenho que ir trabalhar, vou deixar vocês em casa
- a Belinha fez um biquinho
- Não faz está carinha, filha, o papai precisa ir trabalhar, mas eu juro que volto para te contar uma história a noite.
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Continua...
O que vocês estão achando da maratona?
Gente como hoje vai ser corrido vou tentar posta mas tarde bjs