Eu o beijei, aí Jéssica será que está loucura do Otavio pega? Só pode porque eu queria aquele beijo eu queria ele.
Estávamos nos beijando, quando o celular dele começou a tocar, e afastei o nossos lábios sem afastar os nossos corpos.
- Atenda
- Falei quando vi que ele ia desligar sem nem olhar quem era.
- Eu vou desligar
- Ele falou, mas parou por um minuto.
- Eu vou ter que atender, minha linda é o Oliver
- Ele falou atendendo e me afastei para da privacidade, mas o Otávio me puxou para ficar perto dele e pode ouvir ele falar.
Ligação on
- Oi Oliver aconteceu alguma coisa?
- Ele falou preocupado
....
- Minha mãe, o que ela tem?
- Ele parecia está muito nervoso.
- Já estou indo
- Ele falou nervoso e aquele Otávio seguro, que tem todos os passos planejados sumiu.
- Minha mãe teve uma crise, ela já teve outras vezes, mas ela sempre se recupera
- Ele falou quase chorando, e não sei o que deu em mim, mas queria tirar aquela dor dele então o abracei.
- Fica calmo, tudo vai ficar bem
- Falei o abraçando e ele começou a respirar fundo.
- Eu vou está com você
- Falei beijando sua mão.
- Vai lá ver ela, se eu tivesse um pingo de esperança de ter a minha mãe comigo eu faria isso.
- Não, eu vou te levar para casa, e depois eu vou ver a minha mãe
- Ele falou.
- Não precisa Otávio, eu pego um ônibus...
- Não Jessica, eu te levo, vai ser mais seguro, e outra eu vou ficar preocupado com você
- Ele falou pegando minha bolsa e o seu palito de cima do sofá.
- Tudo bem
- Responde
No meio do caminho o Oliver ligou para saber onde ele estava e ele me pediu para ir com ele, e como diria a minha avó já que saiu na chuva o jeito é se molhar.
O caminho foi tenso, e vi uma nova versão do Otávio, ele estava se segurando para não desabar alí mesmo, vi as paisagens se mudando e logo estava em um bairro cheio de mansões e não demorou muito chegamos na frente da maior mansão da rua, me lembrava um castelo, nós primeiros portões tinha uns 4 segurança e já dava para ver outros três rodeando a casa assim que ele para o carro, um segurança abriu a porta dele e ele o cumprimentou, e em seguida veio até a minha porta abrindo e pegando a minha mão para entrarmos.
De cara me surpreendo com o Hall de entrada, era incrível, assim que entramos, o Otávio me puxa para a sala.
- Você pode ficar um minuto eu só vou saber como ela está
- Ele falou preocupado.
- Pode ir, eu espero
- Ele apertou a minha mão antes de solta-la.
- Vou falar com o meu pai
- Ele falou saindo.
Fique alí esperado, mas pode ouvi a conversa dele com o seu pai.
- Como ela está? Já está estável?
- Ele perguntou nervoso
- Era sobre isso que estava falando com o Oliver, que está não é a primeira nem a última vez, que isso acontece, já chegou a hora de desligar os aparelhos, e já pedi para não me ligarem por isso, a sua mãe não vai mais acordar
- o homem falou e saiu, eu queria ir até ele, mas não podia me intrometer, então fiquei ali vi uma senhora abraça-lo e levá-lo para ver a sua mãe, e fiquei sozinha naquela sala enorme, não tinha porta retrato nem nada do tipo, tinha apenas dois sofás grandes, um quadro com o croqui de moda e alguns vasos de cristais na mesa de centro tinham umas tulipas, eu estava olhando para estar sala, e só conseguia pensar que a minha casa é do tamanho desta sala, estava em pé, quando a Olga pareceu completamente bêbada e cantando amor e sexo uma música da Rita Lee, ela olhou para mim e sorrir tentando ser simpática.
- Sim, nós nos conhecemos hoje de tarde, fomos até almoçar, sou a Jéssica da Silva - falei estendendo a mão
- Jéssica, do sapato, o que aconteceu coração, você veio aceita a minha proposta de trabalho?
- Não
- Falei de cara e ela quase caiu, a ajudei a sentar no sofá.
- Quer que eu vá buscar um cafezinho na cozinha?
- Ela fez que não e tocou um sino logo uma funcionária veio, ela pediu o café, aproveitei para pedir um remédio para dor de cabeça porque sei que ela ia precisar, fiz ela tomar o café e o remédio, e resolvi cuidar dela estava indo levar ela para seu quarto quando ouvi um grito.
- Eu posso saber o que estar mulher faz aqui?
- a Sabrina perguntou aos berros e o irmão o Otávio o Otto, sei que é ele por causa da foto que ele me mostrou, está do lado dela, a Olga ia cair, então ajudei ela a sentando de novo.
- Garota não temos vagas para faxineira, acho melhor você ir embora
- a Sabrina falou o que me fez dá uma risada.
- Nossa que fofa, ela rir porque não entende os meus comentários.
- Sabrina, fale baixo você está na minha casa
- dona Olga falou se levantando
- Antes que você se esqueça você mora aqui de favor...
- Minha avó tem razão Sabrina, você está perdendo sua postura.
- o Otto falou.
- Eu te conheço?
- Ela me perguntou.
- Eu perdendo a postura, simplesmente a ladra está aqui em casa e vocês não falam nada, como se fosse a coisa mais normal do mundo.
- a Sabrina falou estérica.
- Jéssica você me acompanha e não ligue, a casa não é dela e quero saber se você pretende aceitar a minha proposta.
- Do que vocês estão falando?
- A Sabrina perguntou.
- Isso não te interessa, só interessa a Jéssica e a mim
- Ela falou
- Me respondam
- Ela falou puxando o meu braço e quase derrubando a dona Olga.
- Anda coisinha acho melhor você sair daqui antes que eu mesma te coloque para fora ,ela falou e soltou o meu braço.
- Por favor dona Olga peça para o Otávio me mandar notícias da mãe dele.
- Falei e ela tocou o sininho.
- Sim senhora
- Uma funcionária falou
- Peça ao motorista para levar a Jéssica em casa
- Ela falou.
- Não precisa dona Olga, eu pego um ônibus.
- Não seja teimosa Jéssica, é melhor você ir com o motorista, e não se preocupe com o Otávio, a verdade é que ele precisa perde está fé que ele tem de que a mãe dele ainda vai acordar...
- Se eu tivesse um único por cento de chance da minha mãe volta para mim eu agarraria com unhas e dentes, para vocês pode ser um peso, mas é a mãe dele, e vocês não pode tirar a esperança dele poder sentir o seu abraço, porquê eu sei o que é não ter mãe, eu sei a dor e sinceramente eu torço muito para um dia ela abrir estes olho, e dá o abraço que os filhos dela tanto esperam.
- Falei e eles me olharam sem acreditar como se estivesse contando uma piada, mas a dona Olga não me olhou assim.
- Você está certa, espero sua resposta Maria
- ela falou
- E você é bem vinda na minha casa
- sorrir com aquela fala dela mesmo sabendo que ela estava bêbada e possivelmente nem lembrasse amanhã.
Acompanhei a funcionária dela que nem falou comigo, fui até o carro, o caminho foi em total silêncio ele não falava comigo eu até tentei puxa conversar, porém nada.
- Obrigada, por mi trazer
- Falei e ele apenas acenou com a cabeça, e tirou um papel, escrito eu sou mudo.
E eu o agradeci em libres o que o fez sorrir.
Entrei na vila e notei um silêncio, já estava muito tarde subir as escadas e abrir a porta, encontrei a Jack sentada no sofá, e já achei estranho, pós ela ia trabalhar em uma festa hoje.
- Boa noite
-Falei tirando minha bolsa.
- Boa noite
- Ela respondeu.
- Você estava a onde?
- Ela perguntou.
- Estava na mansão Ferrara
- Quando falei o olho dela saltou.
- No castelo do seu príncipe...
- Cadê todo mundo?
- Perguntei me sentando no sofá, ignorando o sei comentário.
- As suas filhas tentaram te esperar, mas acabaram dormindo, o vovô saiu com os amigos para jogar bingo, não tem hora para voltar.
- Conseguiu resolver?
- Perguntei a ela.
- Pagamos tudo, me desculpa eu prometo não me meter em nada assim.
- Tudo bem, é o que está fazendo em casa não ia trabalhar?
- Jéssica me diz como você tem tanta sorte, você vai em uma festa que eu deveria ir e conhece Otávio que é um verdadeiro príncipe de contos de fada já eu vou para uma festa onde o mais novo da tem 85 anos e o aniversariante de 99 anos morre assoprando as velinhas, e o pior que não me pagaram.
- O aniversariante morreu
- Falei espantada.
- Sim ele morreu soprando as velinhas
- Ela falou fazendo bico.
- Soprando as velinhas
- Falei e ela fez que sim, e estava me segurando para não rir da situação.
- Isso não é justo Jéssicas, a mim só acontece o engraçado, já com você só acontece coisas boas, para você é tudo como conto de fadas
- Ela falou abraçando uma almofada.
- Deixa de ser dramática, para você é sorte, encontrar o amor da sua vida, e ele ser praticamente impossível?
- Perguntei e ela me puxou para olhar para ela.
- Você está apaixonada pelo Otávio?
- Ela me perguntou e por mais que eu tente negar, a verdade que sim estou loucamente apaixonada, por um louco.
- Eu acho que sim
- Falei e ela me abraçou.
- Você merece ser feliz, pensa nisso um pouquinho, e o Otávio parece um príncipe, e o melhor ele é rico...
- Isso é o que nós separa, nós somos de universos completamente diferentes.
- Jéssica eu já vou para cama, e você fique aí pensando no seu príncipe encantado, o Alemão perguntou se ele era o pai da Belinha...
- Você falou o que?
- Perguntei preocupada.
- Você falou o que?
- Perguntei preocupada.
-Nada, mas ouvi as meninas falarem que o Otávio é o tal pai da sua filha, ela se parece com ele, mas eu não falei nada, só toma cuidado, você sabe que o Alemão é louco por você
- Ela falou e saiu.
Tomei um banho, coloquei um pijama, fui até o meu quarto enrolei as minhas filhas e depositei um beijinho em cada uma.
- Vocês são a minha vida...
- Falei beijando as duas novamente e sai do quarto e fui para o sofá.
deitei e fiquei pensando no Otávio, mas mesmo eu sentindo algo por ele eu jamais me encaixaria na sua vida, eu tenho que pensar no melhor para as minhas filhas.