Capítulo 10- Jéssica

1885 Words
Eu o beijei, aí Jéssica será que está loucura do Otavio pega? Só pode porque eu queria aquele beijo eu queria ele. Estávamos nos beijando, quando o celular dele começou a tocar, e afastei o nossos lábios sem afastar os nossos corpos. - Atenda - Falei quando vi que ele ia desligar sem nem olhar quem era. - Eu vou desligar - Ele falou, mas parou por um minuto. - Eu vou ter que atender, minha linda é o Oliver - Ele falou atendendo e me afastei para da privacidade, mas o Otávio me puxou para ficar perto dele e pode ouvir ele falar. Ligação on - Oi Oliver aconteceu alguma coisa? - Ele falou preocupado .... - Minha mãe, o que ela tem? - Ele parecia está muito nervoso. - Já estou indo - Ele falou nervoso e aquele Otávio seguro, que tem todos os passos planejados sumiu. - Minha mãe teve uma crise, ela já teve outras vezes, mas ela sempre se recupera - Ele falou quase chorando, e não sei o que deu em mim, mas queria tirar aquela dor dele então o abracei. - Fica calmo, tudo vai ficar bem - Falei o abraçando e ele começou a respirar fundo. - Eu vou está com você - Falei beijando sua mão. - Vai lá ver ela, se eu tivesse um pingo de esperança de ter a minha mãe comigo eu faria isso. - Não, eu vou te levar para casa, e depois eu vou ver a minha mãe - Ele falou. - Não precisa Otávio, eu pego um ônibus... - Não Jessica, eu te levo, vai ser mais seguro, e outra eu vou ficar preocupado com você - Ele falou pegando minha bolsa e o seu palito de cima do sofá. - Tudo bem - Responde No meio do caminho o Oliver ligou para saber onde ele estava e ele me pediu para ir com ele, e como diria a minha avó já que saiu na chuva o jeito é se molhar. O caminho foi tenso, e vi uma nova versão do Otávio, ele estava se segurando para não desabar alí mesmo, vi as paisagens se mudando e logo estava em um bairro cheio de mansões e não demorou muito chegamos na frente da maior mansão da rua, me lembrava um castelo, nós primeiros portões tinha uns 4 segurança e já dava para ver outros três rodeando a casa assim que ele para o carro, um segurança abriu a porta dele e ele o cumprimentou, e em seguida veio até a minha porta abrindo e pegando a minha mão para entrarmos. De cara me surpreendo com o Hall de entrada, era incrível, assim que entramos, o Otávio me puxa para a sala. - Você pode ficar um minuto eu só vou saber como ela está - Ele falou preocupado. - Pode ir, eu espero - Ele apertou a minha mão antes de solta-la. - Vou falar com o meu pai - Ele falou saindo. Fique alí esperado, mas pode ouvi a conversa dele com o seu pai. - Como ela está? Já está estável? - Ele perguntou nervoso - Era sobre isso que estava falando com o Oliver, que está não é a primeira nem a última vez, que isso acontece, já chegou a hora de desligar os aparelhos, e já pedi para não me ligarem por isso, a sua mãe não vai mais acordar - o homem falou e saiu, eu queria ir até ele, mas não podia me intrometer, então fiquei ali vi uma senhora abraça-lo e levá-lo para ver a sua mãe, e fiquei sozinha naquela sala enorme, não tinha porta retrato nem nada do tipo, tinha apenas dois sofás grandes, um quadro com o croqui de moda e alguns vasos de cristais na mesa de centro tinham umas tulipas, eu estava olhando para estar sala, e só conseguia pensar que a minha casa é do tamanho desta sala, estava em pé, quando a Olga pareceu completamente bêbada e cantando amor e sexo uma música da Rita Lee, ela olhou para mim e sorrir tentando ser simpática. - Sim, nós nos conhecemos hoje de tarde, fomos até almoçar, sou a Jéssica da Silva - falei estendendo a mão - Jéssica, do sapato, o que aconteceu coração, você veio aceita a minha proposta de trabalho? - Não - Falei de cara e ela quase caiu, a ajudei a sentar no sofá. - Quer que eu vá buscar um cafezinho na cozinha? - Ela fez que não e tocou um sino logo uma funcionária veio, ela pediu o café, aproveitei para pedir um remédio para dor de cabeça porque sei que ela ia precisar, fiz ela tomar o café e o remédio, e resolvi cuidar dela estava indo levar ela para seu quarto quando ouvi um grito. - Eu posso saber o que estar mulher faz aqui? - a Sabrina perguntou aos berros e o irmão o Otávio o Otto, sei que é ele por causa da foto que ele me mostrou, está do lado dela, a Olga ia cair, então ajudei ela a sentando de novo. - Garota não temos vagas para faxineira, acho melhor você ir embora - a Sabrina falou o que me fez dá uma risada. - Nossa que fofa, ela rir porque não entende os meus comentários. - Sabrina, fale baixo você está na minha casa - dona Olga falou se levantando - Antes que você se esqueça você mora aqui de favor... - Minha avó tem razão Sabrina, você está perdendo sua postura. - o Otto falou. - Eu te conheço? - Ela me perguntou. - Eu perdendo a postura, simplesmente a ladra está aqui em casa e vocês não falam nada, como se fosse a coisa mais normal do mundo. - a Sabrina falou estérica. - Jéssica você me acompanha e não ligue, a casa não é dela e quero saber se você pretende aceitar a minha proposta. - Do que vocês estão falando? - A Sabrina perguntou. - Isso não te interessa, só interessa a Jéssica e a mim - Ela falou - Me respondam - Ela falou puxando o meu braço e quase derrubando a dona Olga. - Anda coisinha acho melhor você sair daqui antes que eu mesma te coloque para fora ,ela falou e soltou o meu braço. - Por favor dona Olga peça para o Otávio me mandar notícias da mãe dele. - Falei e ela tocou o sininho. - Sim senhora - Uma funcionária falou - Peça ao motorista para levar a Jéssica em casa - Ela falou. - Não precisa dona Olga, eu pego um ônibus. - Não seja teimosa Jéssica, é melhor você ir com o motorista, e não se preocupe com o Otávio, a verdade é que ele precisa perde está fé que ele tem de que a mãe dele ainda vai acordar... - Se eu tivesse um único por cento de chance da minha mãe volta para mim eu agarraria com unhas e dentes, para vocês pode ser um peso, mas é a mãe dele, e vocês não pode tirar a esperança dele poder sentir o seu abraço, porquê eu sei o que é não ter mãe, eu sei a dor e sinceramente eu torço muito para um dia ela abrir estes olho, e dá o abraço que os filhos dela tanto esperam. - Falei e eles me olharam sem acreditar como se estivesse contando uma piada, mas a dona Olga não me olhou assim. - Você está certa, espero sua resposta Maria - ela falou - E você é bem vinda na minha casa - sorrir com aquela fala dela mesmo sabendo que ela estava bêbada e possivelmente nem lembrasse amanhã. Acompanhei a funcionária dela que nem falou comigo, fui até o carro, o caminho foi em total silêncio ele não falava comigo eu até tentei puxa conversar, porém nada. - Obrigada, por mi trazer - Falei e ele apenas acenou com a cabeça, e tirou um papel, escrito eu sou mudo. E eu o agradeci em libres o que o fez sorrir. Entrei na vila e notei um silêncio, já estava muito tarde subir as escadas e abrir a porta, encontrei a Jack sentada no sofá, e já achei estranho, pós ela ia trabalhar em uma festa hoje. - Boa noite -Falei tirando minha bolsa. - Boa noite - Ela respondeu. - Você estava a onde? - Ela perguntou. - Estava na mansão Ferrara - Quando falei o olho dela saltou. - No castelo do seu príncipe... - Cadê todo mundo? - Perguntei me sentando no sofá, ignorando o sei comentário. - As suas filhas tentaram te esperar, mas acabaram dormindo, o vovô saiu com os amigos para jogar bingo, não tem hora para voltar. - Conseguiu resolver? - Perguntei a ela. - Pagamos tudo, me desculpa eu prometo não me meter em nada assim. - Tudo bem, é o que está fazendo em casa não ia trabalhar? - Jéssica me diz como você tem tanta sorte, você vai em uma festa que eu deveria ir e conhece Otávio que é um verdadeiro príncipe de contos de fada já eu vou para uma festa onde o mais novo da tem 85 anos e o aniversariante de 99 anos morre assoprando as velinhas, e o pior que não me pagaram. - O aniversariante morreu - Falei espantada. - Sim ele morreu soprando as velinhas - Ela falou fazendo bico. - Soprando as velinhas - Falei e ela fez que sim, e estava me segurando para não rir da situação. - Isso não é justo Jéssicas, a mim só acontece o engraçado, já com você só acontece coisas boas, para você é tudo como conto de fadas - Ela falou abraçando uma almofada. - Deixa de ser dramática, para você é sorte, encontrar o amor da sua vida, e ele ser praticamente impossível? - Perguntei e ela me puxou para olhar para ela. - Você está apaixonada pelo Otávio? - Ela me perguntou e por mais que eu tente negar, a verdade que sim estou loucamente apaixonada, por um louco. - Eu acho que sim - Falei e ela me abraçou. - Você merece ser feliz, pensa nisso um pouquinho, e o Otávio parece um príncipe, e o melhor ele é rico... - Isso é o que nós separa, nós somos de universos completamente diferentes. - Jéssica eu já vou para cama, e você fique aí pensando no seu príncipe encantado, o Alemão perguntou se ele era o pai da Belinha... - Você falou o que? - Perguntei preocupada. - Você falou o que? - Perguntei preocupada. -Nada, mas ouvi as meninas falarem que o Otávio é o tal pai da sua filha, ela se parece com ele, mas eu não falei nada, só toma cuidado, você sabe que o Alemão é louco por você - Ela falou e saiu. Tomei um banho, coloquei um pijama, fui até o meu quarto enrolei as minhas filhas e depositei um beijinho em cada uma. - Vocês são a minha vida... - Falei beijando as duas novamente e sai do quarto e fui para o sofá. deitei e fiquei pensando no Otávio, mas mesmo eu sentindo algo por ele eu jamais me encaixaria na sua vida, eu tenho que pensar no melhor para as minhas filhas.
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