Capítulo 3

1518 Words
Fernando mau tinha acabado de se recuperar do recente orgasmo que teve a pouco minutos atrás, e já estava preparado para o quarto round com a agente Todd, ela era gostosa sabia muito bem como fazer um sexo selvagem, ela enlouquecia a qualquer homem na face da terra apenas com seu rebolado quando andava e mexia aquela b***a gostosa. Ela era morena bronzeada, cabelos um pouco abaixo do ombro e alta. Há uns quatro meses atrás eles se envolveram, Kate sempre deu sinais de que foi louca por ele. Qualquer mulher seria, ele era lindo, alto, forte, um policial bem sucedido, um ótimo cargo no departamento. Porém o relacionamentos deles não passava de "apenas sexo" deixou isso bem claro para Kate, apesar de que ela talvez não tenha entendido, pois morre de ciúmes dele e quer controla-lo, odiava essas coisas, odiava mulheres assim, mas o sexo e a i********e que compartilhavam era boa, mantinham um relacionamento totalmente profissional no trabalho, sabiam separar as coisas, eram bons amigos. ─ Mexe esse b***a gostosa... ─ Falou alto enquanto dava um tapa na b***a da mulher que estava sentada de costas em cima dele. ─ AHHHH – Gritou ela ─ Me bate... Me bate e-eu goosto. ─ Rebolou mais ainda e cravou forte fazendo ambos gemerem. O celular de Fernando tocou, ele bufou de raiva... Eis a parte r**m de ser policial, xingou palavrões feios estendendo a mão para pegar o celular na cômoda, a mulher parou de se mover em cima "dele" e passou a olha-lo de soslaio. ─ Alô ─ Respondeu ofegante. ─ Humm... atrapalhei alguma coisa? ─ Exposito insinuou m*****o, cheio de gracinha. ─ Fala logo o que quer? ─ perguntou sem um pingo de paciência. ─ Aconteceu de novo. Mataram outra mulher, Fernando. ─ De repente a expressão do rosto dele endureceu, engoliu seco ─ Ele está ficando cada vez mais violento, além de matar e abusar ele marcou seu corpo com ferro quente, arrancou todas suas unhas e dentes, o seu rosto completamente desfigurado. ─ Desgraçado. ─ Pigarreou ─ Me passa o endereço por mensagem, já estou indo. Desligou o celular e colocou onde estava. ─ O que aconteceu? Fernando enfiou as mãos nos cabelos da morena a puxando-a pra trás e falou próximo ao seu ouvido. ─ Depois terminamos o serviço ─ ela concordou assentindo e beijou ele. Kate riu e saiu de cima dele, ambos se vestiram e seguiram separadamente para a cena do crime. Fernando saiu de seu Impala vestido de um terno preto e segurava um café na mão, a noite estava fria comprou o café para se manter acordado, jornada ia ser longa, amanheceria recolhendo pista, e indo atrás de provas. ─ O homem que a encontrou e chamou a policia disse que não viu ninguém e quando a achou ela já estava morta, mas não viu nada suspeito. ─ Kate falou, ela já tinha chegado antes mesmo que ele, era competente sabia disso, desde o primeiro dia que ela passou a integrar sua equipe, após a morte do agente David. ─ Sem prova do crime, sem testemunhas, o mesmo modo operante igual aos outros, a única diferença é que agora ele parece está se divertido ainda mais com as vitimas ─ Javier falou e bufou. ─ É voltamos a estaca zero ─ Fernando disse. ─ Irei fazer uma análise quando levarmos o corpo para o laboratório, como foi achado em local publico poderemos achar centenas de digitais, o que dificulta o nosso serviço ─ Duck (Dr. Mallard) se pronunciou enquanto recolhia algumas amostras. ─ E onde esta o Dinozzo? ─ Perguntou Fernando curioso com o atraso de seu parceiro. ─ Não sei, liguei pra ele varias vezes e nada ─ Javier falou terminando de devorar um sanduíche, pensou como ele conseguia comer com tanto gosto depois do que vira ─ Atrasado! ─ ele apontou direção contraria na qual seu colega de trabalho estava vindo. Foram para o departamento e ficaram por horar elaborando teorias, procurando pistas e o pior de tudo era que teriam que esperar por um próximo crime a espreita, teria que ficar no encalço dele, começando pela testemunha, duas das três testemunhas foram assassinadas, ficaria no encalço da senhorita Campbell, a bela desastrada que conheceu dias atrás, tinha certeza que ele iria atrás dela, logo que ela tinha os mesmos traços de suas vitimas. Nesses dias sempre observou quando podia, e ficava de olho nela, tudo diria que ele iria atrás Liane e tentaria algo. Agora Fernando estava sentado em uma cadeira no balcão de um bar de strippers recebendo uma cantada da garçonete gostosa... Concentre-se! Olhou quando Liane entrou em uma fundação para crianças carentes pela manhã e só saiu no fim da tarde... Olhou o anuncio na placa, aulas de canto coral, danças, teatro, bla bla bla ... O que ela fazia ali ? Não sabia o que ela faria ali nem era de sua conta, mas fixou curioso. Esperou por muito tempo a noite quando ela entrou na faculdade, até cansar e ir para um bar bem próximo dali. Eram 22:21h quando lembrou saiu do bar se repreendendo por ter esquecido o motivo de esta ali, passou pelo prédio onde ela tinha entrado no campos da faculdade e nada, estava fechado, bufou e perguntou ao vigia se havia muito tempo que tinha encerrado as aulas, ele disse que não e que muitos alunos que estavam na biblioteca saíram a pouco tempo antes do prédio ser fechado, seguiu para seu carro que tinha deixado a dois quarteirões dali, mas antes observou o local na esperança de ainda encontra-la e nada. Saiu da universidade e andou por ruas totalmente deserta, parece que as pessoas sumiram num piscar de olhos, a maioria dos jovens que estudam naquela faculdade são ricos e com certeza tem carro, a outra minoria eram bolsistas e com certeza Liane se encaixa nessa minoria, ela era órfão e não era rica, disso ele sabia, pelo jeito desastrado também não tinha carro, qual louco daria um carro para ela dirigir? Riu com o pensamento, durante o tempo que à observou indo para a faculdade viu que ela andava distraída e acabou dando de cara em um porte que tinha certeza que ficaria com um g**o enorme, ela quase caiu pois não tinha prestado atenção a sua frente e levou uma topada na calçada, pisou na lama e limpou seu tênis e lavou os pés dentro da na Washington Square Park uma fonte no centro de Nova York que jorrava água e era um atrativo turístico, recebeu olhares de reprovação e pareceu não se importar...Doidinha ela! O vento batia forte fazendo o frio que sentia se intensificar, a noite estava bastante fria, escutou vozes e viu um movimento estranho em um beco escuro próximo dali, se aproximou minuciosamente até ver um homem alto e forte com uma faca na mão, tinha acabado de chutar o estômago da mulher que caiu no chão agonizando. Puxou sua arma, engatilhou e antes que chegasse próximo para mirar nele o homem correu entrando em outro beco. Resolveu ir atrás, mas quando viu de quem se tratava a vítima seu coração bateu forte, não soube o porque. Ela chorava muito e estava deitada no chão com parte de seu vestido rasgado mostrando um pouco de sua roupa íntima. Se aproximou tirando o sobretudo e deu à ela. ─ Liane? ─ Ela não respondeu. Agachou e lhe abraçou, agora ela chorava com a cabeça encostada em seu peito ─ Vem acho melhor sairmos daqui. Ajudou Liane à levantar e ela o abraçou, chorando ainda, ela não parava de soluçar e isso era angustiante, pensou nas dezenas de mulheres que passou por isso, tudo por causa daquele desgraçado. ─ Calma ─ Intensificou o abraço ─ Vou te lavar para casa. ─ Nã...ãoo ─ seu tom era de suplica, tentou afasta-la um pouco para olha-la mas a mulher não permitiu ─ Por... Faa..voor. ─ Não quer ir pra casa? ─ Perguntou ele intrigado e ela negou balançando a cabeça pros lados confirmando que não. Eles foram para o carro e só se ouvia o som de seu choro baixo e doloroso, dirigiu por alguns minutos em pleno silêncio até ela se pronunciar. ─ Eu não quero que o Padre Gordan me veja assim... ─ Falou e limpou as lágrimas que ainda caiam em sua face, ele lhe estendeu um lenço ─ Obrigada. Ele se culparia se soubesse disso, e ficaria preocupado. ─ Porque ele se culparia? ─ Por que ele foi quem propôs para que eu desse aula durante o dia para as crianças do orfanato e a noite eu faria a faculdade, sempre vim tarde mas nunca tinha acontecido algo. Fiquei com tanto medo. A olhou e não soube o que dizer no momento para reconforta-la, então segurou sua mão e apertou, ela sorriu. ─ Para onde estamos indo? Fernando olhou para a estrada e olhou para ela, não devia mas estava levando-a para sua casa. O que eu tenho na cabeça? Deveria leva-la para delegacia. ─ Para minha casa...
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