Capítulo 2

1766 Words
— Sai de perto de mim seu horroroso. — rolei pela cama puxando o lençol para me cobrir e acabei caindo de cara no chão. Ouvi um estralo provavelmente da bacia do meu quadril quebrando, ou meus dentes rachando o chão e formando uma cratera. Como amo minha vida. — Você é louca sabia? — a voz do i****a saiu entediada. Louca eu seria se abrisse as pernas pra você o****o. Ainda bem que sou uma mulher que pensa com a cabeça e não com a periquita, se fosse Karin no meu lugar já estaria de quatro gritando para esse babaca come-la. — Você ainda tá aqui estrupício? — me levantei com o restante da minha dignidade. Se bem que depois do que aconteceu hoje eu não tenho mais nada, até a moral que eu não tinha foi pro ralo. — Não quer uma demostração de um p*u de verdade? — Estou satisfeita. — Não parece. — Cuida da sua vida babaca. — Acho melhor você se arrumar, vou esperar lá na sala. — o vagabundo disse todo mandão me olhando dos pés a cabeça. — Me arrumar pra que? — Qual parte de ter que se explicar pro meu pai você ainda não entendeu? — bufou impaciente. — E o que eu ganho com isso? — Já disse que te dou a maldita cueca. — Só uma cuequinha? Esperava mais de você Uchiha. — olhei para minhas unhas acabadas fingindo desinteresse. Consegui cambada. A macumba venceu. — Se conseguir meu emprego de volta, devolvo o seu. — Estamos começando a nos entender, continue. — O que mais você quer? — Quero respeito e um copo de café na minha mesa todos os dias. — Esse é o seu trabalho. — Agora é o seu querido, ou me trata bem, ou nada feito. — sorri cínica adorando ve-lo perdendo a cabeça, sem poder fazer nada. Coitadinho, mentira quero que ele se f**a bonito, vou faze-lo meu escravo. — Certo, algo mais? — fingiu educação. — Um aumento no meu salário. — Quer meu carro e minha casa também? — Sasuke revirou os olhos. — Já que você tocou no assunto. — Vá se arrumar Sakura. — o Uchiha sumiu da minha frente batendo a porta ao sair. Sorri me sentindo uma mulher f**a do c*****o. O gosto da vingança é tão saboroso, eu poderia aprecia-lo todos os dias fodendo com a cabeça daquele Uchiha energúmeno. — Você vai comer na palma da mamãe aqui seu vagabundo horroroso. Ah como amo minha vida. Sasuke vai ser meu escravo, vou montar em cima dele e fazer-lo de pula pula todos os dias. Mas não no sentido s****l é claro, nunca que vou dar para aquele estrupício. (...) Atravessei as portas do elevador com um sorriso vitorioso, mandando piscadelas para as recalcadas que me olhavam com as bocas abertas. A garota do telemarketing até soltou o telefone começando a rezar, ela sabia que eu sabia do segredo dela. Por isso que amo as reviravoltas do mundo, estou me sentindo a Rainha da p***a toda. Esse é o dia em que os humilhados foram exaltados. Acharam que eu não voltaria né vadias? Vocês não sabem o desprazer que é estar de volta. — Você pode parar de desfilar e andar mais rápido? — Sasuke passou por mim nervosinho me dando a visão da sua b***a durinha horrorosa debaixo daquele terno caríssimo. Até parece que era gente uma miséria dessas. — Pra que a pressa, querido? Onde está o meu café? — Agora não é hora para brincadeiras Sakura. E é melhor você convencer o velho. — ele sussurrou parando em frente a porta do Chefe da p***a toda. Arrumei meu r**o de cavalo conferindo meu terninho, encorporando minha postura de mulher profissional. — O Senhor poderia abrir a porta? — pisquei meus lindos olhos verdes e Sasuke suspirou me obedecendo. Fugaku Uchiha estava sentado como um Rei em seu trono de vidro. Eu admirava aquele homem com todas as minhas forças, sua postura sempre elegante, seus olhos sempre frios, e ele nunca, nunquinha sorria e não demonstrava nenhuma expressão. Imagino esse cara na privada, ele deve fazer musculação enquanto caga. Minha meta de vida é ser como esse homem quando eu crescer. — O que está fazendo aqui Sasuke? — Trouxe Sakura Haruno para resolver aquele m*l-entendido. — Nada justifica a vergonha que você é. Essa doeu no meu fígado. Fiquei com dó do Sasuke quando ele emburrou a cara, feito um menino birrento e colocou as mãos no bolso abaixando o olhar. Mentira, o Senhor Fugaku poderia continuar esculachando que eu não me importava. — Um homem de 25 anos que age feito um adolescente não é digno da minha Empresa. Preciso de homens de verdade, por que você não é igual o seu irmão Sasuke? Ta legal, agora ele pegou pesado. Eu não gostaria nunca que alguém me comparasse ao espermatozoide estragado vulgo Karin. — Quantas vezes vou ter que dizer que não sou Itachi? — Sasuke rosnou e resolvi interferir antes que ele apanhasse na minha frente. Não que eu me importasse é claro. Se eu filmasse e colocasse no meu bolg ira bombar de seguidores. — Senhor Uchiha peço desculpas por todo esse transtorno. A culpa não foi do Sasuke, foram meus hormônios sabe? — pisquei os olhos até molharem de lágrimas começando a me abanar com as mãos. — Hormônios? — eu tinha todo seu olhar em mim agora. Olhei para Sasuke lhe dando uma piscadela e ele se mexeu nervoso, o ouvir resmungar algo sobre ter sido uma má ideia e ignorei. — Da gravidez. — soltei a bomba. — Você está grávida? — Fugaku piscou os olhos não muito interessado. — Seu filho não contou? Ele me engravidou. — Como é que é? Agora ele me pareceu bem interessado. — Você ficou louca? — Sasuke engasgou. — Como grávida garota? — Fugaku alterou a voz me fazendo festejar. — Sabe como é né? — Não, definitivamente não sei. — Aconteceu o seguinte. — coloquei a mão no queixo começando a caminhar pela sala. — Seu filho me pegou assim de jeito e me jogou de quatro sobre a mesa. — subi em cima da mesa imitando a posição vendo os olhos negros a minha frente arregalados. — Se está pensando ser a mesa do escritório acertou em cheio foi uma bagunça total. Você pode imaginar o que aconteceu depois né? — O que aconteceu depois? — Fugaku começou a suar me olhando com os olhos arregalados e Sasuke havia virado uma estátua. — Ele encheu minha b***a de tapas e amarrou as minhas mãos. — dei um tapa na minha b***a e o homem pulou da cadeira. — Amarrou suas mãos? — Eu não conseguia me mexer, então ele segurou firme nos meus cabelos e meteu bem fundo tantas vezes que eu achei que fosse desmaiar. — comecei a me abanar começando a sentir calor também. O Senhor Uchiha diminui os números do ar-condicionado, e se encontrava mais vermelho que pimenta-malagueta. — Depois que ele acabou comigo naquela posição, montei em cima dele e o fiz de meu cavalo, e foi tapas para todos os lados, até a cadeira quebrou. — pulei para fora da mesa abrindo um sorriso cínico. — Cavalo? — Adoro cavalgar, acabei com seu filho naquele dia Senhor Uchiha, não me admira se estiver esperando gêmeos. — Gêmeos? — ele gritou suando frio. — Sim, por isso eu estava atrás dele no dia do elevador, eu precisava de dinheiro para sustentar minhas crianças. E agora com o pai desempregado como ele irá pagar pensão? A solução seria dar os bebês para os avós podres de ricos. — comecei a chorar assistindo meu chefe afrouxar a gravata. — Não se preocupe Sasuke terá o emprego de volta e sustentará os filhos. — Não sei como agradecer. — Podem sair agora e pedir para minha secretária trazer um copo de água. — Claro Senhor Uchiha. — me virei sorridente para um Sasuke paralisado e o puxei para fora da sala. E quando digo que as novelas mexicanas estão perdendo uma grande atriz ninguém acredita. — Reagi meu filho. — dei um soco no braço do Uchiha. Ele me encarou esbabacado e esperei um agradecimento ou até mesmo um xingamento, mas o babaca apenas soltou um: — Você é masoquista? Eu até gostava de uns tapas mas não era muito chegada em 50 tons de cinza. — Se eu fosse você calava a boca e ia trabalhar tem dois filhos pra sustentar agora. — revirei os olhos vendo um sorriso cretino na cara daquele horroroso. — Podemos fazer um de verdade. — Tá louco coisa feia? Não quero um filho com cara do Chucky. — Eu realmente quero fazer um filho em você Sakura. Coitado meu filho não ia me perdoar nunca por sofrer bullying na escola. — Nem morta, voce é feio demais. — retruquei vendo seu sorriso cretino aumentar. — Eu sabia que você me amava, mas não que tinha idealizado todo um filme pornográfico na cabeça. Que safada você é em rosinha? — o vagabundo teve a ousadia de segurar minha cintura e me puxar de um jeito nada descente e quente. Que merda é essa? — Foi tudo mentira seu i****a. — Por que não me ensina a cavalgar? Você gosta de apanhar? — sussurrou no meu ouvido me fazendo tremer toda. — Me larga satanás tá todo mundo olhando. — Tem razão, acho melhor eu ir trabalhar para sustentar os meus filhos. — teve a ousadia de apertar meu queixo e olhar pra minha boca. Vira a cara pra lá vagabundo indecente. — Isso dá o fora daqui. — murmurei já quase sem ar. Esse cara era tão feio que me deixava tonta. O cretino sorriu e deu uma palmada forte na minha b***a antes de ir embora se achando o rei do mundo. O olhei chocada com a b***a dolorida vendo os curiosos nos olharem da mesma forma. A velhinha do café até murmurou algo sobre estarmos fazendo safadeza em público. — Tá podendo em Haruno? — o garoto da limpeza passou sorrindo. — Ele só tava matando um mosquito. — Pela força da palmada ele deve ter morrido. — Morreu sim, obrigada pela preocupação. Ótimo virei a chacota da Empresa. Eu e minha boca grande, se tivesse falado para Fugaku que na verdade eu estava assaltando a cueca do filho dele pra fazer macumba eu teria mais créditos. Nunca inventem histórias, contem sempre a verdade e a verdade vos libertará. Verdade hoje, amanhã e sempre.
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