Capítulo 9

1589 Words
Ser mãe é uma dádiva, um presente de Deus meninas, não pensem duas vezes antes de ter filhos pois eles transformam seus dias cinzas em cores de macinha espalhadas por toda casa, não há nada melhor do que você ir no banheiro e sair da privada com a b***a cheia de cola ou procurar o papel higiênico e encontrar seu filho vestido de mumia, não há nada melhor do que acordar com a cama mijada porque o seu bebê tirou a frauda no meio da noite e jogou na sua cara enquanto você dormia. Não há nada melhor que calçar um sapato cheio de bosta ou perder o bebê no supermercado, passar noites sem dormir é ótimo e descobri que ser zumbi também. Então digo e repito, tenham filhos porque são bênçãos de Deus e são só paz e alegria. — Sakura a Satãrada fez xixi nos meus relatórios e está rasgando meu dinheiro. — Sasuke apareceu na sala segurando uma bebê sorridente de cabeça pra baixo com as mãozinhas gordas cheias de dinheiro. — E o Goku ta comendo os peixes do aquário. Ele correu pra salvar o pivete que tava pendurado no aquário mordendo os peixes. Não sabia que bebês de oito meses eram tão encapetados assim, com certeza essas praguinhas não nasceram com minha genética porque sou uma santa, mas Sasuke eu tenho minhas dúvidas. Puxaram a família do pai com certeza, só tem Uchiha doido nesse mundo, ainda bem que minha família é normal e meus bebês não nasceram com um parafuso a menos, só um pouco encapetados mas são normais. — Coloca moral então. Sasuke era o pai mais frouxo que eu já vi na minha vida. O bebês cagam e abusam na boca dele e o lazarento tem dó de dar umas palmadas naquelas bundinhas gordas. E quem eu queria enganar? Eu também não dava conta, era como matar uma barata, ela te olha, você olha pra ela e no fim a assanhada vai embora rebolando e zoando da sua cara porque você não teve coragem de mata-la. — Eles são bebês como vão me ouvir? — Sasuke bufou balançando os dois de cabeça para baixo. Goku puxou os cabelos de Sarada e logo os dois estavam atracados se matando. Eles se amavam tanto que brigavam desde a barriga, era cada soco que Sarada dava nesse menino que eu não conseguia dormir a noite, em consequência disso o coitado até nasceu um pouco vesgo. Na minha última noite antes de parir tive que dormir dentro da piscina em cima de uma bóia, porque tava rolando luta livre dentro da minha barriga. Vida de grávida não é fácil, depois disso nunca mais sentei em um p***o desencapado na minha vida, o trauma foi grande, mas o Sasuke junior vive me provocando querendo enfiar mais crias em mim. — Se vira, não te mandei fazer filho. — Sakura. — Sasuke me olhou puto da vida. — Eu estou trabalhando infeliz. — apontei para o meu notebook aberto mostrado meus dois milhões de seguidores em meu blog de sucesso. — Alguém tem que sustentar essa casa. As pessoas me adoravam, principalmente quando eu postava fotos com meus bebês encapetados, combinando roupinhas e fantasias de halloween, a foto de Sarada vestida de abóbora maligna rendeu milhões de curtidas. Goku ganhou o prêmio de bebê mais lindo do mundo ano passado, e eu fico como? Me perguntando como consegui fazer filhos tão bonitos. Karin morre de inveja dos meus bebês e eu jogava na cara mesmo que os meus eram bonitos e o dela ía nascer feio. — Sasuke, onde está o vegeta? — olhei em volta só agora notando que faltava um bebê. Eu precisava colococar rastreadores nessas pestes ou eles iriam me enlouquecer um dia. Sasuke arregalou os olhos e ouvimos a descarga do banheiro. Corremos atrás do nosso terceiro capetinha o encontrando entalado dentro da privada, o menino que era a cara cuspida do Sasuke sorria banguela com apenas dois dentinhos iguais os da mônica enquanto bebia água do vaso sanitário. Esse puxou o lado da família do pai, não batia muito bem da cabeça o coitado. Segurei o vômito vendo Sasuke ir salvar nossa terceira cria. Se eu soubesse que uma sentada na praia me renderia três pestes teria sentado menos. Quando descobri que estava grávida de trigêmeos quase tive um ataque cardíaco, mas depois comecei a rir porque não era nenhuma novidade eu me f***r nessa vida, então era natural, só mais um dia normal em que eu caia de boca em um pênis e engravidava sem querer querendo. Falei brincando que iriam ser trigêmeos e a merda da vida me ouviu, mas quando falo que quero ganhar na loteria ninguém me escuta nessa merda. Apesar de que agora eu tenho um marido rico para me sustentar e um blog de sucesso então minha vida está ótima. Sasuke escolheu o nome da Sarada e eu escolhi Goku e Vegeta, apesar deu querer colocar mini Sasuke 1, 2 e 3 pra ficar mais fácil, mas a moça do cartório não deixou. Meu Goku era o único que tinha cabelos rosados e olhos verdes, era incrivelmente fofo. Eu era cadelinha dos meus bebês porque graças a Deus puxaram bonitos igual a mãe pois o pai era só decepção. — Eles estão entediados Sasuke. — peguei meus filhos em uma braçada só sentinho os pestinhas me abraçarem. Apesar de serem encapetados eu amo meus bebês mais que fini, e olha que eu sou viciada em uma dentadura. — Minha mãe está vindo dar um jeito neles, preciso voltar para empresa daqui a pouco. — Como assim você chamou sua mãe? Eu chamei a minha. — o olhei surpresa vendo Sasuke dar de ombros. — Quanto mais melhor. — o canalha deu de ombros passando por mim. Só porque era todo sarado o gostosão se achava a última coca-cola do deserto. E eu amava matar minha cede com essa coca ainda mais nos dias de calor, apesar de que depois que os bebês nasceram não dava pra matar nada, nem mosquito. — Sasuke aquelas duas vão se matar. — Elas se amam. — respondeu todo sonso e a campainha tocou. Elas se amam? As mulheres quase colocaram o consultório médico abaixo quando fomos descobrir os sexos das crianças. Tudo isso porque Mikoto queria três meninas e Mebuki três meninos. Ainda bem que veio meio termo e mesmo assim minha mãe joga na cara da mãe de Sasuke até hoje que foram dois meninos e só uma menina. Sasuke abriu a porta e de um lado havia uma atiradora de facas elegante e do outro uma fazendeira cangaceira com seu berrante. Elas se olharam com superioridade e empinaram o nariz entrando no apartamento. — Meus bebês preferidos. — os olhos de Mikoto brilharam ao ver minhas crias. E não é que foi só as crianças nascerem pra mulher mudar de ideia sobre ser avó cedo. Mikoto babava nos netos e era muito ciumenta, durante o meu repouso peguei a mulher tentando roubar meus filhos de madrugada duas vezes e ela carregava até um saco preto. Falei pra Sasuke ficar de olho mas ele jurava que a mãe dele não tinha coragem de roubar meus filhos e fugir para o egito com eles. E por falar em egito a sem vergonha da Karin deu o golpe do baú no Suigetsu e fez macumba com a cueca do cara, agora eles estão casados e com um bebê a caminho passeando pelos egitos da vida. E falando de casamento o meu com Sasuke foi bem simples, mas a lua de mel meus amores, conheci as ilhas maldivas e suspeitei que Sasuke colocou o terceiro filho em mim nela. É cada uma que me aparece que as vezes acho que estou morando dentro de uma fanfic. — Tira as mãos dos meus netos sua perua rica. — minha mãe já entrou fazendo barraco jogando a chinela com prego na mão de Mikoto que tentava pegar meus filhos dos meus braços. — Os netos são meus sua cangaceira da roça, foi meu filho que fez. — Mikoto empinou o nariz fazendo pose de mulher rica. Até hoje não consegui fazer essa pose, a última vez que tentei jogar os cabelos para o lado em câmera lenta desloquei o pescoço. Quando a pessoa nasce pobre, morre com alma de pobre. — Ele só meteu o p***o, eles foram gerados na minha Sakura e nasceram da piriquita dela também. — Pois se não fosse o p***o do meu filho não teria nenhum bebê. — Como se um p***o fosse grande coisa, apesar de que o do seu filho é bem grande. As duas começaram a berrar e os bebês sorriam animados assistindo a cena. Eu olhava horrorizada para aquela pouca vergonha e Sasuke resmungava algo sobre estar com dor de cabeça pedindo para elas pararem de falar do pênis dele em público. — Pode parando com essa merda porque tem bebê pra todo mundo aqui. — gritei fazendo todo mundo calar a boca. Joguei um para Mikoto, outro para Mebuki e um em cima de Sasuke. — Estão brigando por pouca coisa, agora calem a boca e coloquem esses diabinhos para dormir. — Mas Sakura. — E não ousem me incomodar. Peguei meu notebook e fugi para o quarto batendo a porta na cara deles. Continuando, filhos são dádivas, presentes divinos, a junção de uma família, paz e tranquilidade e por favor para o bem de todos, não tentem roubar a cueca do vizinho. Fim.
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