Quatro

1011 Words
Tomás As garotas foram ao banheiro e eu fiquei pensando no quanto a Jade tá me cercando nos últimos dias para tentar descobrir se tô traindo ela ou não. E vendo essa situação degradante, tô vendo que talvez seja melhor acabar o nosso relacionamento, porque, para início de conversa, eu nem queria uma relação mais formal. A louca que insistiu para eu dar uma chance para nós dois, vivia me pedindo em namoro e na última vez, pediu enquanto a gente tava transando e na hora do auge do prazer, aceitei. Uma d***a! O maior erro da vida de um homem é pensar com o p*u e eu confesso que penso bastante com a cabeça de baixo, infelizmente. A Pérola é a única menina no meu grupo de amigos que nunca fiquei, porque quando ela acabou com o meu irmão foi exatamente na mesma época que inventei de colocar uma coleira no meu pescoço, então não tive chance nenhuma com aquela deusa, a dona dos meus pensamentos mais impuros e a mulher mais homenageada nas minhas punhetas noturnas. Ela pode ter todos os defeitos do mundo e ainda render uns papos errados pra mim como perguntar quantos centímetros tem o meu p*u, porém não ficaria comigo enquanto eu estiver com a Jade. Definitivamente, terminar com a minha namorada e ficar solteiro vai ser bom para os dois com toda certeza. O f**a é que não vou poder namorar a Pérola, não agora, porque tô na fase de meter em qualquer ser humano que nasceu com b****a. Isso é tão verdade que na última festa da faculdade, eu bebi além da conta e peguei um homem trans gay ou algo assim. Ainda tem gente que acha que sou homofóbico. Por favor, né? Mais apoiador do movimento LGBTQIA+ que eu, só o Alexandre Frota que come macho nos vídeos pornôs que ele protagonizou antes de virar um cidadão de bem. Resumindo, tenho que pensar no que fazer para não ficar m*l com a Jade e também não deixar a Pérola desconfortável. Eu particularmente não acredito que exista amizade de verdade entre homens e mulheres, porque, quase sempre, os dois sempre acabam um na cama do outro, a não ser que a mina seja gorda ou f**a. Não que eu tenha algo contra pessoas fora do padrão, porém, sejamos sinceros, a maioria dos caras querem uma mina mais aceitável socialmente, tipo loirinha, nariz arrebitado, magrinha e tal. Deve ser por isso que muitas mulheres são trocadas por outras mais novas quando chegam na velhice, porque o gênero masculino se importa mais com o físico do que com a personalidade. Mas voltando ao assunto, mesmo sabendo que essa amizade não vai para a frente, eu aprecio a companhia da morena a ponto de me importar o suficiente para pensar em um jeito de unir o útero ao agradável. Nada pode abalar as estruturas do relacionamento amigável que construi com a Pérola, afinal ela é a minha base quando preciso de ajuda, porém a vontade de f***r fortemente aquele corpinho desenhado por Deus já é maior que o meu ego. — Pensando em mim? - Jade surge ao meu lado e senta-se no meu colo. Se você soubesse, meu bem. Ia surtar no meio da praça de alimentação. — Cadê a Pérola? - pergunto olhando atrás. — Foi comprar absorvente para a irmã que ficou menstruada. - minha namorada circulou os braços ao redor do meu pescoço. — Ah, tá. Vamos esperar elas e vamos embora. - ela me dá um selinho e eu não deixo o beijo aprofundar. — O que foi? Não quer a sua amante veja nós dois juntos? — Ela é minha melhor amiga, Jade. É como se fosse uma irmã para mim. - minto na maior cara de p*u e o Roberto, meu segurança, se engasga com o refrigerante. Idiota. Trato bem e me retribui sendo debochado. — Por que você tá comendo na mesma mesa que o seu empregado? - sua voz sai ridiculamente esnobe. Seguro seus quadris firmemente e empurro a garota para longe das minhas coxas. — Não vejo motivos para o Roberto ficar em pé, afinal ele é um ser humano como eu e você. - bufo e me levanto ao ver a Pérola e Eva vindo na nossa direção. A minha amiga estava com a cara fechada e aparentemente nervosa. — Aconteceu alguma coisa, amor? - questiono, me aproximando dela e a garota me abraça apertado, escondendo seu rosto no meu peito e começa a chorar. — O que foi? — Um cara pegou na b***a dela. - Eva me explica, fazendo uma careta de nojo, e eu me solto da morena no mesmo instante. — Que cara? Me mostra. - tento ir atrás do filho da p**a, mas a Pérola segura o meu braço. — Só me tira daqui, por favor. - ela desata a chorar, me deixando sem chão. Meu coração apertou e eu não sabia o que fazer. Estamos no século XXI e as pessoas ainda não aprenderam a se respeitarem. Me despedi rapidamente da Jade, que ficou com maior cara de quem comeu e não gostou, e fomos para o estacionamento. Abracei a Pérola durante todo o trajeto até o automóvel e não larguei dela nem quando estávamos dentro. Odeio vê-la m*l. Ao chegarmos no prédio que ela mora, estacionamos o carro na calçada e a Eva foi abrir o portão para subirmos as escadas, pois a Pérola agora morava em um local sem tantos luxos como antes, porque foi inteligente o bastante para sair de um relacionamento tóxico sem fazer questão de nada do que o Erick tinha dado a ela. A garota tava recomeçando do zero e eu ajudava em tudo que a minha amiga permitia. Levamos todas as malas e bolsas da Eva para o apartamento e fiquei a tarde toda com as duas ajudando na organização do cantinho delas. A Pérola foi se acalmando aos poucos, o que foi um alívio para mim. — Obrigada por ter ficado para ajudar. - ela agradece, me abraçando por trás. — De nada. Amigos servem para isso. - dou de ombros. — Melhores amigos, quase irmãos. - sua correção me faz rir. — Sempre tive curiosidade de praticar i*****o. - brinco.
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