Sem energia, sem dinheiro, sem comida em casa, Robson havia saido em busca da sua porcaria, tive esperanças que desta vez ninguém vendesse, mas ele se foi e não voltou por horas, apenas retirei o vestido ficando de calcinha e sutiã em seguida, quando os tombos na porta me assustaram. Olhei pra a sala, estando no quarto vendo os meus dois filhos dormindo no escuro, quem batia não tinha educação, ou simplesmente estava com pressa. — Já vai! — Ralhei do quarto ao ouvir pela sexta vez a batida. Com a vela acesa caminhei pela casa, usando o vestido de novo, ao abri a porta um n***o se revelou de pé nela. Correntona grossa prateada no pescoço, relogio dourado no pulso, olhou pra cima acho que procurando alguma luz. — oi. — Não era um cumprimento era uma pergunta. — mulher de Caçambinha né? — A