r**m com ela, pior sem ela.

1332 Words
Narrado por Edson Eu entro no quarto em que a Andréia está e dou de cara com a Tati. A Andréia já está acordada, mas, parece ainda não me reconhece. Edson: Que bom que você acordou! Oi, Tati! A Andréia olha para mim e para a Tati com expressão meio confusa. Eu me aproximo da cama, chegando mais perto dela, eu pego sua mão e ela recua um pouco tensa. Ah, como eu a queria de volta! Mas, eu não posso desistir. Eu olho para a Tati e ela franzi a testa. Edson: Como você conseguiu entrar aqui, sem autorização. Tati: Nada que cinquentinha não resolva. Andréia: Você subornou o segurança? Tati: Na verdade, foi a enfermeira e sim, queria saber como você está. Edson: Quem te contou que ela estava aqui? Tati: O aeroporto de mosquito... Andréia: Hã? Tati: O coronelito... Andréia: Quem é esse? Tati: Aquele careca, que obrigou a gente fazer serviços comunitários e depois nos ensinou auto defesa. Edson: Tati, ela não se lembra de nada disso. Tati: Ah, vai cair nessa história? A Andréia revira os olhos e tenta se levantar da cama, mas, ela se desequilibra. Antes que ela caísse no chão, eu a seguro. Nossos olhares se encontram e é como se eu tivesse ela de volta por um instante, até que... Tati: Falando nisso, você me deve cinquenta reais. Droga, Tati! A Andréia se levanta e vai para o banheiro. Eu tento convencer a Tati a nos deixar a sós. Edson: Quanto você quer para sumir daqui? Tati: Cenzinho, serve. Eu tiro uma nota de cem reais e dou para ela. Ela pega a nota de cem, coloca no sutiã e se senta no sofá. Edson: Você não vai embora? Tati: Você acha que vou vender minha amiga por cem reais? Edson: Se você não vai embora, então devolva meu dinheiro. Nesse instante a Andréia sai do banheiro. Andréia: Que dinheiro? Tati/Edson: Nada. Ela volta a deitar na cama. A porta do quarto se abre e entra o seu João, o Daniel, a Letícia e o médico. João: Olha só, vejo que ela está melhor. Não é doutor? O Médico se aproxima dela e a examina. Médico: Parece que sim, te darei alta ainda hoje, só preciso fazer mais alguns exames e receitar um medicamento e te libero. Leticia: Doutor? Não seria melhor para a paciente ficar com quem ela se lembra? Medico: Sim, seria bem melhor, mas, isso é assunto para a família resolver. João: Por enquanto, ela pode ficar lá em casa. O que? Não mesmo! Edson: Não! Ela fica comigo. João: Acho melhor, ela ficar com quem conhece. Tati: Eu concordo com o Edson. Boa Tati, eu não me arrependo de ter te dado aqueles cem reais. Daniel: Você ouviu a médica, é melhor fica com quem conhece. Tati: Eu vou ficar com ela... Nãããããooooo!!!!! Ninguém merece morar no mesmo teto que a Tati, mesmo que seja por pouco tempo. A Andréia parece não acreditar no que a Tati fala e tampa o rosto. Daniel: Acho que é a Andréia quem deveria decidir. Todos olham para a Andréia, ela levanta lentamente o rosto. Ela arregala os olhos. Tati: É lógico que ela tem que ficar com o marido e eu vou garantir que nada vai acontecer. Realmente, com a Tati lá, nada vai acontecer, ela sempre estraga o momento. Narrado por Tati Tem mosquito nesse angu. Eu não estou bem acreditando nessa perda de memória. É só ver como ela olha para o Edson, por mais que ela seja uma boa atriz, a mim ela não engana. Edson: Então, está decido, ela fica comigo. Tati: Eu também! Edson: Éééé... A Tati também! Acho que vou me divertir um pouquinho com essa história. Vamos ver se ela perdeu a memória mesmo. Narrado por Letícia Preciso avisar a Daniela, que a Andréia vai para o apartamento do Edson. No final da Tarde, depois que o médico deu alta e receitou um medicamento para ela. Eu troquei a receita, coloquei um comprimido, da qual ela aos poucos, iria perder a razão. Depois entreguei a receita ao Edson. Leticia: Certifique-se que ela tome um comprimido por dia, antes do almoço. Isso vai agravar suas alucinações. Edson: Obrigado, Letícia. Letícia: Você tem certeza, que é melhor ela ficar com você? Edson: Sim, senão eu morreria de preocupação. Letícia: Você não tinha dito que iria desistir dela, para o bem dela? Edson: Eu mudei de ideia, ninguém melhor do que eu, para ajuda-la. E seria muita hipocrisia minha, abandona-la quando ela está mais precisando. O que essa menina tem, que as outras não têm, para enfeitiça-lo desse jeito. Eu me aproximo dele com charme e toco delicadamente no seu braço. Ele é muito atraente, sem precisar fazer nenhum esforço. Que homem! Letícia: Bem, se por acaso, você ficar entediado, me procure para tomarmos alguma coisa. A porta do quarto se abre a Andréia e a Tati nos olha levantando uma sobrancelha. Ele recua e olha sério para mim. Edson: Eu agradeço o convite, mas, eu recuso, tenho certeza que nunca ficarei entediado... A Andréia olha para ele e franze a testa. Ele a abraça e ela permite. Hum! Isso não é nada bom. A Tati olha para mim e dá a língua, que abusada... Preciso ligar para Daniela. Assim que eles se distanciam, eu entro no quarto e ligo para a Daniela, vou para o banheiro para evitar que alguém nos ouça e coloco no viva-vos. Narrado por Andréia Isso só pode ser um pesadelo, eu deveria estar em lua de mel com o Edson, mas, por causa da Daniela, vou ter que aguentar a Tati por algum tempo. O mais difícil é ter que fingir para o Edson, não sei quanto tempo vou aguentar sem ter que toca-lo. Ele me deixou viciada em seu corpo, eu me sinto febril perto dele. E com a Tati lá, não tem como rolar alguma coisa... Percebo que esqueci um objeto que consegui pegar da minha mãe, antes que ela entrasse num avião. Preciso pega-lo, antes que a Leticia encontre e acabe descobrindo minha farsa. Andréia: Eu esqueci uma coisa no quarto. Edson: Quer que eu pegue para você? Andréia: Não precisa, eu pego, sei onde está. Vai ser rápido. Tati: Eu vou com você! Andréia: Não precisa, Tati. Eu vou e volto. Bem rápido! A Tati me olha desconfiada, mas, não insiste. O que é estranho... Vou para o quarto e encontro o objeto debaixo do travesseiro. Escuto um falatório no banheiro. É a Leticia conversando com a Daniela. Eu me aproximo da porta para ouvir. Daniela: Como você permitiu que ela fosse para o apartamento dele? Era para insistir com ele a deixa-la. Leticia: Foi ele quem decidiu, acho que seu pai é quem convenceu ele a mudar de ideia. É isso aí, sogrão! Daniela: Pelo menos, deu o remédio para ela? Letícia: Eu dei para o Edson, para ele ficar responsável pelo que vai acontecer com ela. Bruxa! Daniela: Ótimo! Aquele i****a vai se arrepende de nunca ter olhado para mim. Leticia: Hã? Hã? Daniela: Nada, só pensei alto. Agora ela vai voltar para ele bem rápido. Leticia: Bem, uma amiga dela a Tati, vai passar um tempo com eles. Daniela: Estou sabendo quem é essazinha aí, ela também vai ter o que merece, ela e todas as amigas dessa v***a. Droga! Agora a Tati e minhas amigas também estão correndo perigo? Leticia: Quando você vai começar o seu plano? Que plano? Daniela: Primeiro preciso ver como minha mãe está, ela não está podendo passar nervoso. Como é? Daniela: Então, por enquanto, o plano está suspenso por um tempo. Vamos ver como o medicamento reage nessa favelada. Depois, eu resolvo o que vai acontecer com a mãe dela. Droga! Preciso arrumar um jeito de saber onde minha mãe está rápido, para que eu possa ter minha vida de volta. Mas, preciso fazer isso, sem causar estresse na Margot, nunca me perdoaria se acontecesse alguma coisa com ela.
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