Droga, me ferrei, fui pega!!!

1026 Words
Narrado por Letícia Depois de um ataque psicótico que a Andréia deu, demos um comprimido para ela dormir, não demorou muito ela pegou no sono. O pai dela me chamou para saber mais detalhes do seu estado de saúde. João: Eu queria saber se ela vai precisar tomar remédio regularmente. Leticia: É cedo para prever, mas, o médico vai receitar um comprimido para ansiedade, para que ela não tenha esses ataques. João: Minha esposa tomava esse tipo de remédio, você tem certeza que será necessário? Letícia: Sim, para que ela não tenha mais esse tipo de ataque. João: Tudo bem, nós vamos cuidar dela. Eu checo o pulso, essa garota é forte, mesmo sem lembrar-se de nada. Eu me aproximo do Edson que não sai de perto dela. O que será que ele viu nessa garota? Ela não parece ser o tipo dele. Letícia: Você não quer tomar um café e conversar um pouco. Edson: Não obrigado! Eu prefiro não sair de perto dela. Letícia: Vamos! Ela está dormindo, vai demorar um pouco para ela acordar. João: Vai meu filho! Eu fico aqui cuidando dela. Se ela acordar, eu te aviso. Letícia: Viu! Vai ficar tudo bem. Ele ainda hesita! Vejo que ele a ama de verdade. Não sei se o plano da Daniela vai funcionar. João: Aproveita e ver como sua mãe está. Edson: Tudo bem! Eu não demoro! Saímos do quarto e fomos para o refeitório do hospital. Ele pegou um cappuccino e um sanduíche natural e eu fui na coxinha e refrigerante. Sentamos numa das mesas disponíveis, mas, ele permanecia calado. Então, tentei puxar papo. Letícia: Você tem ideia do que ela poderia está fazendo no aeroporto? Tentei sonda-lo para ver se ele sabia da mensagem que ela recebeu. Ele passa a mão no rosto, sua feição se entristece. Edson: Talvez, eu tenha provocado todo esse estresse nela. Letícia: Porque você acha isso? Pelo que eu vejo, ele não faz a mínima ideia do que realmente aconteceu. Edson: Tudo o que aconteceu com a gente foi tão rápido, eu deveria ter esperado mais para nos casarmos. Tantas inda e vindas, as brigas, os ciúmes. Talvez, eu tenha que me afastar um pouco para deixa-la respirar. Caramba! Não é que está dando certo o plano da Daniela! Leticia: Você vai desistir do seu amor por ela? Edson: Se for para o bem dela... Eu só quero apenas que ela se recupere e seja feliz. Nossa! Isso sim é amor de verdade. Por que a Daniela quer tanto separa-los. Um senhor vem em nossa direção. Pedro: Filho, como estão as coisas? Edson: Ela não lembra de mim, pai. Vejo cai algumas gotas de lágrimas de seus olhos. Seu pai o abraça... Pedro: Eu sinto muito, meu filho. Letícia: Eu vou deixa-los conversando. Fiquem a vontade! Eu saio de perto, vou para o quarto da Andréia, certifico que ela está dormindo. Não tem ninguém no quarto aproveito e ligo para a Daniela. No terceiro toque, ela atende. Coloco no viva voz para poder ouvi-la melhor, porque meu celular está com defeito. Entro no banheiro para ter mais privacidade. Narrado por Andréia Meu pai e meu irmão saem do quarto, eu aproveito vou ao banheiro e cuspo o comprimido que estava na minha boca. Se eles demorassem mais tempo para sair, o comprimido iria dissolver e eu acabaria pegando no sono. Eu me deito novamente na cama, antes que alguém apareça e me pegue no flagra. Não demora muito alguém entra no quarto. Ouço a Letícia conversando com alguém no viva voz. Ela entrou no banheiro, eu me levanto e encosto na porta para tentar ouvir melhor o que ela está falando. Daniela: Espero que você esteja ligando, para me falar que já deu o fim naquela vagabunda. Vagabunda? Não sou eu que vivo dando a periquita por ai. Leticia: Dani, não será necessário. Ela perdeu definitivamente a memória. Não lembra do Edson, ela acabou de ter um ataque psicótico e está dormindo agora. Pelo menos, eu consegui enganar essa lesada da Letícia. Daniela: Não quero saber, quero ela fora de cena. Sei que o Edson não vai desistir dela, vai tentar reconquista-la e com certeza, ela vai ceder. Não tem como resistir ao charme do meu loirinho de olhos azuis. Letícia: Eu falei com o Edson, ele vai abrir mão dela. Como é que é? Letícia: Ele se sente culpado pelo que aconteceu com ela e disse que vai se afastar para deixa-la respirar um pouco. Eu não acredito que ele vai fazer isso! Eu não posso permitir. Daniela: Bom, nesse caso ela é carta fora do baralho. Ela não vai atrapalhar meus negócios. Negócios? Será que ainda está traficando? Daniela: O r**m dessa história, é que meu irmão não trabalha mais na oficina. Vou ter que arrumar outro jeito. Que vaca!!! Letícia: Tem um amigo dele, ou melhor, um ex-amigo, que é afim da Andréia e trabalha na mesma emissora que o Edson. O nome dele é Jair. Não acredito no que estou ouvindo. Letícia: Sei que ele quer ferrar com o Edson. Talvez, ele seja útil para você. Daniela: Com certeza, ele vai ser, já que é afim dessa v***a, aí. Ai que ódio! Não posso deixar que prejudiquem o Edson. Daniela: Então, não precisa executa-la, por enquanto. Por enquanto? Ela pretendia mesmo me matar? Letícia: E, quanto a mãe dela? Eu sabia! Eu sabia que não estava ficando louca, minha mãe está viva, eu preciso saber onde ela está. Espero que elas falem para onde mandaram minha mãe. Daniela: Pode deixar que eu cuido disso, não posso deixar nenhum vestígio. Quanto a você, certifique que ela não volte a se lembrar de nada. Letícia: Pode deixar, vou modificar os medicamentos para ela aos poucos perder a razão. Meu Deus! O que eu fiz para elas, para merecer isso? Preciso saber onde minha mãe está. Daniela: Essa semana eu viajo para cuidar da mãe dela. Diz aonde você mandou ela... Letícia: Para onde você mandou ela? Boa! Se também não fosse uma v***a, eu te daria um beijo. Daniela: Eu mandei para... Ouço a porta do quarto se abrindo... Droga! Me ferrei, fui pega!
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